Resultados da Enquete: Que Facção deveria Ireas Escolher?

Votantes
28. Você não pode votar nesta enquete
  • Marid (Blue Djinns)

    17 60,71%
  • Efreet (Green Djinns)

    12 42,86%
Enquete de Múltipla Escolha.
Página 1 de 34 12311 ... ÚltimoÚltimo
Resultados 1 a 10 de 460

Tópico: A Voz do Vento

Hybrid View

Post Anterior Post Anterior   Próximo Post Próximo Post
  1. #1
    desespero full Avatar de Iridium
    Registro
    27-08-2011
    Localização
    Brasília
    Idade
    30
    Posts
    3.372
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão A Voz do Vento

    A Voz Do Vento

    Uma criança, um dom, um caminho.


    (A música que deu origem a tudo...)


    - Apresentação + Prólogo (neste post)

    Primeiro Pergaminho: Quem Sou, De Onde Venho, e Tu, Quem És?

    Spoiler: Primeiro Pergaminho: Quem Sou, De Onde Venho, e Tu, Quem És? — Índice de Capítulos



    Segundo Pergaminho: Sagrada Mãe Natureza

    Spoiler: Segundo Pergaminho: Sagrada Mãe Natureza — Índice de Capítulos (Parte 01)


    Spoiler: Segundo Pergaminho: Sagrada Mãe Natureza — Índice de Capítulos (Parte 02)



    Terceiro Pergaminho: A Sociedade das Teias Infindas — Reconstrução e Retorno

    Spoiler: Terceiro Pergaminho: A Sociedade das Teias Infindas — Reconstrução e Retorno — Índice de Capítulos


    Personagens e Extras

    Spoiler: Primeiro Pergaminho


    Spoiler: Segundo Pergaminho


    Spoiler: Outros Personagens


    Spoiler: Extras


    Apresentação


    Decidi escrever esse roleplay hoje mesmo, a fim de contar a história de meu personagem, o Elder Druid Ireas Keras. Na realidade, sempre quis escrever esse tipo de narração, mas nunca consegui elaborar adequadamente o roleplay de meus personagens anteriores - coisa que talvez eu faça algum dia. Bem, se esse roleplay em algum momento não lhe agradar, simplesmente deixe de ler. Não ficarei ressentida - vivemos em um país livre,certo?

    No mais, divirtam-se lendo. Comentários e críticas (construtivas) são sempre bem-vindos aqui!

    Prólogo

    Em uma terra assolada pelo caos e destruição, vem ao mundo aquele que carrega consigo uma importante missão - salvar a Natureza da destruição promovida por aqueles que habitam a sua superfície - e salvá-los de aniquilarem suas almas a fim de cumprirem seus propósitos obscuros e gananciosos.

    Uma mulher deixa uma criança às portas do Templo de Rookgaard com uma carta,uma rosa azul... E muitas lacunas. A jornada começa verdadeiramente em Ankrahmun, buscando respostas para perguntas que Keras sempre teve - mas jamais soube formular adequadamente...
    ---------------

    Notas da Autora:

    Bem, o começo é esse... Parece um tanto confuso,mas também não posso dar a história toda de graça! Conforme a história evolui, esse Prólogo será eplicado, bem como as características básicas de Ireas - tipo físico, personalidade, et

    Publicidade:


    Jogue Tibia sem mensalidades!
    Taleon Online - Otserv apoiado pelo TibiaBR.
    https://taleon.online
    Última edição por Iridium; 14-08-2017 às 13:01. Razão: Créditos da "Janelinha": Danboy; inclusão da retrospectiva completa do Primeiro Pergaminho

  2. #2
    desespero full Avatar de Iridium
    Registro
    27-08-2011
    Localização
    Brasília
    Idade
    30
    Posts
    3.372
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão Capítulo I

    Capítulo 1 – Nos Braços da Mãe Natureza

    O dia em que nasceu Ireas Keras


    Era uma noite sombria e tempestuosa, tempo perfeito para assustar serpentes. Nunca na história de Rookgaard houve uma tormenta de tais proporções.

    O monge Cipfried, protetor dos pequeninos que chegavam à ilha, foi forçado a reforçar sua gasta toga. O frio era implacável. As crianças se acercavam do velho monge, tremendo, fungando e soluçando, temendo as repetidas trovoadas, como se o céu fosse desabar sobre suas cabeças.

    O tempo não apresentava melhora, e as crianças começavam a chorar. Em meio a tanto barulho, o monge não percebe a chegada de um estranho vulto à ilha que, assim que pousou seu largo manto negro no chão, fez cessar a trovoada. Através das sombras que encobriam o rosto do indivíduo misterioso, Cipfried visualizou o brilho dos olhos do encapuzado – um par de olhos que ele conhecia bem.

    — Você?! – Indagou o monge, surpreso — Como pôde regressar a essa ilha?

    — Poupe-me de suas perguntas, velho — Respondeu secamente o indivíduo, com uma voz feminina — Meu feitiço não durará muito...

    — Que veio fazer aqui? — Acercou-se o monge da entidade, levando algumas das crianças consigo.

    — Tenho algo para você... — Ela respondeu, entregando algo enrolado em meio a panos ensanguentados — Não posso cuidar dessa criança... Não depois das atrocidades que fiz. Ela estará a salvo aqui.

    O monge recebeu a criança com surpresa. Ao que parecia, ela tinha acabado de vir ao mundo. Ele supôs, ainda, que não fazia muito tempo que a entidade que o interpelava havia dado à luz.

    — Mais uma coisa — Disse a entidade antes de se retirar — Quando ele estiver pronto para sair dessa ilha e conhecer esse enorme mundo, entregue esses itens a ele — A entidade entregou a Cipfried uma carta selada e uma rosa azul, e fez uma longa pausa, enquanto um vórtice se abria atrás dela — E nunca mencione quem os entregou a você. Lembre-se que você me devia, e eu decidi cobrar esse favor agora. Adeus.

    A entidade desapareceu no mesmo instante que se encerrou a tempestade. Cipfried sabia que ela havia causado aquele furor na natureza, pois os poderes daquela pessoa eram implacáveis. O monge olhou para o céu noturno, fitando as estrelas e a enorme lua nova que se projetava, majestosa, entre elas; segurando a criança, o monge olhou para o destinatário da carta selada.

    Ireas Keras — ele murmurou para o bebê em seus braços — Então esse é o seu nome, pequenino? Vamos fazer dele um nome conhecido...

    Continua...

    ------
    Nota da Autora: Está um tanto pequeno, mas é um começo. Vou continuar trabalhando e ver se posto mais capítulos, só para tirar o atraso criativo. Críticas e comentários, por favor! Estou ansiosíssima para ouvir suas opiniões!
    Última edição por Iridium; 22-07-2012 às 19:39. Razão: Trocando os hífens por travessões... =D

  3. #3
    Avatar de Death Killer
    Registro
    08-05-2012
    Posts
    602
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    boa historia, acho que vai ser boa, só n entendi algumas partes mais acho que é nubice minha, parabéns pela historia, se continuar assim vamos ter outra grande historia na seção que anda meio parada.
    As circunstâncias do nascimento de alguém são irrelevantes; é o que você faz com o dom da vida que determina quem você é. (Pokémon - O Filme).

  4. #4
    desespero full Avatar de Iridium
    Registro
    27-08-2011
    Localização
    Brasília
    Idade
    30
    Posts
    3.372
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão Capítulo 2

    Capítulo 2 – Aranhas, Cartas e Salmões

    O dia em que Ireas Keras começou a construir sua fama em Rookgaard

    Anos mais tarde...

    Por muito tempo, o monge Cipfried observou o crescimento de Ireas. Um garotinho de pele bem branca, um pouco magro, de cabelos azuis, lisos e até os ombros, sobrancelhas bem desenhadas e um rosto estranhamente feminino.

    Interessante mesmo era a atenção que ele dava à natureza... Diferentemente das outras crianças, que jogavam nas ruas seus itens mais obsoletos, Ireas tinha um senso ecológico extraordinário – o garoto juntava as roupas em várias sacolas e jogava-as no lixo ou, se o couro das roupas ainda poderia ser aproveitado de algum modo, vendia-as aos comerciantes locais interessados em tais mercadorias.

    Contudo, essa atitude não era a única que dava fama à Ireas. O monge se recorda bem das aventuras do moleque pelas terras de Rookgaard. Enquanto ele observava duas crianças praticando com suas espadas de madeira, um sorriso vem ao rosto do ancião – Ireas passara por ali, com suas armas em punho e mais recompensas.

    — Dia cheio? — Perguntou Cipfried ao menino.

    — Sempre! — Respondi, com um leve sorriso. — Se não for desse modo, que graça tem a vida?

    ***

    (Narrado por Ireas Keras)

    Meu nome é Ireas Keras. As circunstâncias de meu nascimento eu desconheço; o monge Cipfried disse-me que apareci em Rookgaard junto às demais crianças, e que minhas características fizeram-me diferente dos demais.

    Sempre pensei diferente; nunca houve um único momento em que não pensasse em zelar pela Natureza. Cipfried muitas vezes zomba de mim, dizendo ser a Natureza minha mãe. Hoje, eu respondo a ele o seguinte: a Natureza é a minha mãe e a de todos nós. Eu zelo por ela como ela zela por mim.

    Quando eu fiquei forte o bastante para pegar em armas, comecei a escutar as lendas de Rookgaard. Sempre que havia alguém mais ferido no centro da cidade ou nos alojamentos de Amber, e que parecesse mais forte que nós, as histórias começavam a vir.

    Lendas sobre armaduras guardadas nas profundezas da ilha, uma espada cercada por fogo... Decidi não mais viver do que meus ouvidos captavam. Era a minha vez de tentar minha sorte e obter algum daqueles itens para mim e melhorar minha vida em Rookgaard antes de sair de lá.

    Minha primeira aventura foi por um acaso. Depois de ter me cansado de matar tantos ratos, retornei os cadáveres deles ao Tom, que usaria dos couros deles para fabricar seus produtos.

    —... Três, quatro, cinco ratos! — Disse Tom, contente — Ah, Keras, somente você para manter meus negócios! Hoje em dia, não há mais jovens interessados em carregar essas carcaças até mim... Bem, como posso retribuir?

    — Apenas esclareça-me uma coisa — Disse ao curtidor, com um sorriso malicioso – Eu ouvi de um habitante uma lenda sobre um local nessas terras que teria uma espécie de “livro de frases” da linguagem dos ogros...

    — Ah! — Exclamou Tom, exultante — Refere-se ao Tesouro do Capitão Iglues? Pois bem, Keras, você anda com os ouvidos bem atentos, como sempre! Essa história não é lenda, mas sim realidade! Só um instante – ele se interrompeu ao ver um novo cliente chegando. Atendeu-o rapidamente e logo se voltou para Keras – Onde estávamos?

    — Conte-me o que sabe... — Pedi, entrelaçando minhas mãos à frente de meu rosto.

    — Certamente – Respondeu-me o curtidor — Iglues veio há muitos séculos atrás. Era um marinheiro cheio de sonhos e ambições, que queria fazer um enorme porto aqui nessa amável ilhota. O único problema eram os ogros que aqui habitavam... — Ele fez uma pausa enquanto costurava um par de botas perto de mim — Sabe, não havia muralhas aqui antes, e isso fazia com que os ogros pudessem transitar livremente pelas cidades. Aquela porção separada de nós pela ponte outrora foi domínio dessas repugnantes criaturas...

    — E como esse capitão contornou esse contratempo? — Indaguei com um sorriso discreto.

    — Bem, Iglues não era tonto — Tom continuou, finalizando seu trabalho e iniciando um par de calças —, e logo encontrou uma saída. Ele decidiu então anotar as conversas que os ogros tinham entre si. Como sair do navio não era possível, ele passou a viver da pesca e das anotações que conseguia fazer. Ele conseguiu juntar material o bastante para conversar — e negociar — com os ogros a sua estada na ilha. Infelizmente, quando ele estava para iniciar a construção do porto, ele foi emboscado e morto, e suas anotações foram escondidas em algum local dessa ilha, para que nenhum outro humano pudesse falar com os ogros novamente.

    — Interessante... — eu disse, tamborilando os dedos no balcão — Então, há realmente um ‘livro de frases’ para a língua deles...

    Carta de frases — O curtidor me corrigiu com um sorriso.

    — Que será item meu agora. — Respondi, saindo da loja — Até mais tarde.

    ***

    Não foi muito difícil achar o local – uma enorme torre decrépita decorada com finas teias. Ouvi um grito rouco abaixo de meus pés, vindo da entrada do subsolo da torre. Com minha maça de ferro em mãos, esmaguei as aranhas próximas a mim, e pulei no buraco, em direção à escuridão.

    Acendi uma tocha, e o grito se repetiu. Desta vez, mais alto. Meu coração acelerou, e respirar tornou-se mais difícil – havia algo venenoso no ar. Para piorar, mais aranhas surgiram para me atacar.

    Esmaguei uma a uma na medida em que conseguia avançar pela caverna. O ar tornava-se mais denso e difícil de respirar. De fato havia veneno no ar. Desci mais um andar, e encontrei o autor do grito, desfalecido, mas vivo.

    Era um pouco mais baixo que eu, com cabelos louros como o ouro, tez morena e braços ligeiramente mais fortes que os meus. Ele carregava algumas lanças consigo e um escudo reforçado. Dei a ele uma de minhas poções de cura, e foi o suficiente para que ele viesse a reagir.

    — Seu nome? — Indaguei, ajudando-o a se levantar.

    Khaftos — Respondeu o rapaz, fraco – E o seu?

    Ireas Keras — Respondi, com um leve sorriso — Que sorte que te achei a tempo, não? Acha que consegue aguentar a viagem até onde o tesouro poderia estar?

    — Veio pelo tesouro também? — Indagou Khaftos, surpreso — Achei que ninguém mais havia prestado atenção no que disse aquele cidadão...

    — Pelo visto, você não está sozinho. — Respondi com uma leve malícia — Vamos fazer o seguinte... — Eu mostrei a ele uma lista em branco — Eu sei que há somente uma Carta de Frases no tesouro, e que somos dois. Um de nós fica com o original e o outro fica com a cópia, certo? Temos um acordo?

    — Sim. — Khaftos respondeu animado — Vamos à luta então.

    Assim, nos embrenhamos na escuridão, em meios aos gases venenosos, às aranhas e aos mortos vivos, e conseguimos chegar à sala do tesouro, onde obtemos salmões d um dos baús e a Carta de Frases do outro.

    — Fique com a Carta — declarou Khaftos, solene — Você merece.

    — Não. — Retruquei calmamente — Eu posso ficar com a cópia. Você estava aqui antes, é justo que você fique com a original. Vamos voltar.

    Khaftos repousou um pouco na sala de tesouros, visando recuperar sua energia. Subimos juntos e combatemos de igual para igual; retornando à cidade, deitamo-nos, cada qual em uma cama, no alojamento de Amber, e mais uma vez ouvimos outra história — desta vez, sobre tesouros guardados por minotauros e ursos...

    Continua...

    ----
    Nota da Autora: Nossa! Esse ficou bem maior que o capítulo anterior... Bem, espero que vocês estejam gostando dessa história tanto quanto eu estou adorando escrevê-la... Khaftos não é um personagem real, pois pouco me lembro de minha época de Rookgaard (só lembro-me das quests porque anotei em uma listinha)...
    Última edição por Iridium; 22-07-2012 às 19:45. Razão: Trocando hífens por travessões =D

  5. #5
    Avatar de Senhor das Botas
    Registro
    14-02-2011
    Posts
    2.320
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    Cara, história épica!


    Teve um EXCELENTE, usa termos de quem lê muito, dá bastante importância a descrição... E olha que inovação, primeira pessoa! Acho que só vi 2 histórias épicas por aqui narradas em primeira pessoa...3, se você continuar.

    Uma pergunta: cabelos azuis? É assim mesmo?Sei lá, normalmente entidades ramdons tem filhos humanos com características especiais meio ocultas... Vai saber.

    Enfim, bem vindo a seção. Continue, eu pelo menos achei sua história excelente.


    Só vi um erro ortográfico aí, depois edito falando qual é.




    Publicidade:


    Jogue Tibia sem mensalidades!
    Taleon Online - Otserv apoiado pelo TibiaBR.
    https://taleon.online
    Última edição por Senhor das Botas; 02-07-2012 às 18:28.


    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  6. #6
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
    Registro
    23-03-2012
    Localização
    São Paulo
    Posts
    2.376
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    Olha só, temos mais uma historia nova no forum...


    Uma ótima historia, parabéns! Gostei dela, já tem alguns misterios, como essa mãe misteriosa...

    Gostei também pelo fato de ser em primeira pessoa. Parece que tem poucas dessa aqui...

    Curti muito, espero que você continue escrevendo. Estou acompanhando, com certeza.



    ◉ ~~ ◉ ~ Extensão ~ ◉ ~ Life Thread ~ ◉ ~ YouTube ~ ◉ ~ Bloodtrip ~ ◉ ~ Bloodoath ~ ◉ ~~ ◉

  7. #7
    desespero full Avatar de Iridium
    Registro
    27-08-2011
    Localização
    Brasília
    Idade
    30
    Posts
    3.372
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão Respondendo...

    Citação Postado originalmente por Senhor das Botas Ver Post
    Cara, história épica!


    Teve um EXCELENTE, usa termos de quem lê muito, dá bastante importância a descrição... E olha que inovação, primeira pessoa! Acho que só vi 2 histórias épicas por aqui narradas em primeira pessoa...3, se você continuar.

    Uma pergunta: cabelos azuis? É assim mesmo?Sei lá, normalmente entidades ramdons tem filhos humanos com características especiais meio ocultas... Vai saber.

    Enfim, bem vindo a seção. Continue, eu pelo menos achei sua história excelente.


    Só vi um erro ortográfico aí, depois edito falando qual é.

    É inspiração de mundo anime, fazer o quê.... kkkkkk

    Obrigada pelo feedback, e eu vou continuar sim, com toda a certeza!


    Citação Postado originalmente por CarlosLendario Ver Post
    Olha só, temos mais uma historia nova no forum...


    Uma ótima historia, parabéns! Gostei dela, já tem alguns misterios, como essa mãe misteriosa...

    Gostei também pelo fato de ser em primeira pessoa. Parece que tem poucas dessa aqui...

    Curti muito, espero que você continue escrevendo. Estou acompanhando, com certeza.
    Hj eu vou postar um novo capítulo... Obrigada pelo feedback e continue a acompanhar por favor!

  8. #8
    desespero full Avatar de Iridium
    Registro
    27-08-2011
    Localização
    Brasília
    Idade
    30
    Posts
    3.372
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão Capítulo 12

    Nota da Autora: meu blog anda meio carente e preciso terminar de programar algumas postagens. Logo, pode ser que meu ritmo de escrita diminua; vamos torcer para que não diminua muito...

    ----

    Capítulo 12 – Os Ventos do Norte: Teste dos Bárbaros

    Dia em que Ireas Keras pisou em Svargrond pela primeira vez.

    — Mas já, garotinho? Tem certeza?

    Eu mordi o canto de meu lábio, hesitante; Rahkem era como Cipfried — um pai para mim. Ele e Tothdral cuidaram de mim durante minha estada em Ankrahmun, e agora eu sairia de lá por tempo indeterminado. Era um adeus, e os olhos do velhinho estavam marejados. E os meus também.

    — Tenho, meu mentor — Disse a ele, soltando um largo suspiro de pesar — É preciso. Tenho muitas questões mal resolvidas em minha vida, e acho que obterei mais peças desse quebra-cabeça louco em Svargrond. Muito obrigado por tudo.

    — Não agradeça apenas a mim, garotinho — Disse o ancião, dando-me um forte abraço — Agradeça a Tothdral também. Apesar de parecer assustadora, aquela múmia tem um coração que vale ouro. Vá lá vê-lo antes de ir.
    Assenti afirmativamente e fui à Torre Serpentina. A múmia estava entretida lendo uma coletânea sobre feitiços de transfiguração. Dessa vez, não esbarrei em nada, e cheguei perto o bastante para cutucar-lhe o ombro esquerdo.

    — Keras? — Indagou-me Tothdral, surpreso com meu silêncio — Que te traz aqui?

    — Vim me despedir — Anunciei com um sorriso triste — Estou saindo de Ankrahmun por tempo indeterminado... Viverei em Svargrond por um tempo. Vim agradecer a você por tudo o que fez por mim.

    A múmia fechou o pergaminho lentamente, e fitou-me com seu olho dourado sem dizer uma só palavra. Ele pôs a fita dourada em volta do papiro e fechou seu olho. Ao fazer isso, soltou um largo suspiro.

    — Se é isso que deseja... Vá em frente — Disse a múmia sem abrir os olhos, com um tom triste — Estaremos torcendo por você... Tenha a minha bênção, garoto...

    Eu não aguentei e corri para abraçar aquela múmia. Apesar da dor que ele me infligira e de tudo o que me fizera passar, Tothdral ajudou-me a evoluir, e por isso sou-lhe eternamente grato. O astrólogo retribuiu o abraço, e senti uma triste energia emanar dele para mim. Tothdral sentiria — e muito — minha falta.

    Voltei ao depósito e peguei o que necessitaria para a jornada – víveres, três garrafas de limonada, os equipamentos que sempre tinha à mão — corda, pá e o insetinho que cuspia fogo que me fora dado por Wind — e meu alaúde. A viagem seria longa, e não queria ficar muito tempo no ócio.

    Fui até a banqueira retirar o dinheiro de que necessitaria para seguir em frente, e ela apertou firmemente minha mão esquerda entre suas delicadas mãos, e vi lágrimas saírem de seus olhos. Eu sentiria falta dessa personalidade também. Jezzara deu-me um beijo na testa e cinco pães por conta da casa. Memech deu-me suas bênçãos, e pediu que eu desse um olá para um bárbaro chamado Eirik, se tivesse oportunidade. Ahmet, por fim, deu-me um rápido abraço, ainda que a contragosto e ferindo seu orgulho de frio e não amistoso comerciante.

    Segui meu caminho para o cais, e Rahlkora deu-me um forte abraço antes de deixar-me ir ao barco. Eu adorava a companhia daquela guia quando passava por lá, e deixá-la foi um ato doloroso para mim. Contudo, eu precisava partir.
    O Capitão Sinbeard olhou-me com atenção e logo lançou a pergunta:

    — Para onde deseja navegar hoje?

    — Para Svargrond — Eu disse, entregando-lhe uma pequena sacola com as peças de ouro necessárias.

    — Bem, não costumo fazer essa rota de modo direto — Explicou-me Sinbeard, desconcertado — Contudo, posso deixá-lo em Carlin, e de lá você poderá seguir diretamente a Svargrond.

    — Nada mais justo. — Respondi com polidez — Deixo tudo em suas mãos. O senhor conhece os mares mais que eu.

    — Içar velas! — Ordenou Sinbeard, com um sorriso no rosto.

    O navio de Sinbeard era mais veloz do que os demais em que estive, e a suave mudança de clima durante a viagem tornava o trajeto mais agradável. Observei o navio afastar-se rapidamente de Ankrahmun com um sorriso melancólico, e logo as pirâmides desapareceram de meu campo visual; voltei a olhar para o mar, e logo visualizei o porto de Thais, que rapidamente sumiu de minhas vistas, pois Carlin era o objetivo.

    ***

    Logo que cheguei à cidade das Amazonas, despedi-me de Sinbeard e já falei com o capitão Seahorse, que aceitou levar-me a Svargrond sem hesitação. Ele pegou o restante das moedas e preparou o navio. Sua embarcação não era tão rápida, mas certamente era mais estável, e não dançava ao sabor das ondas ao ponto de deixar-me enjoado...

    Não demorou muito para que eu finalmente avistasse o porto de Svargrond. Certamente foi uma viagem mais agradável que aquela feita na humilde embarcação de Nielson. Assim que cheguei, fui recepcionado pela capitã Breezelda, um encanto de pessoa – para os padrões bárbaros.

    Aquela cidade era bem diferente das demais em que estive – as casa eram feitas de madeira e reforçadas com grossas peles de animais em seu interior a fim de aquecer o ambiente. As estradas eram parcialmente cobertas pela neve, e havia lindos cães de pelagem cinza e branca vagando pela cidade. Guerreiros em ostensivos casacos de pele patrulhavam a cidade, e bárbaros de torsos e coxas desnudas riam e trocavam insultos na taverna da cidade.

    Um pouco acanhado e ligeiramente intimidado, entrei no recinto. Os bárbaros sequer me notaram, mas fui interpelado pela autoridade máxima do local, o jarl Sven, o Mais Jovem. Ele era um homem louro dos olhos verdes e branco tanto quanto eu o era. A pintura em sua face era de cor azul e seus trajes evocavam a cor da pelagem dos mamutes que por ali espreitavam. A primeira coisa que fez foi encarar-me com desconfiança, e tal olhar vindo de um bárbaro um palmo mais alto que eu e bem mais musculoso certamente deixou-me desconfortável.

    — Ora essa, um forasteiro! — Disse o jarl em um tom de desprezo — A julgar pelo bronzeado, deve ser um daqueles moradores do Deserto, onde a neve não tem vez...

    Ankrahmun — Eu pontuei em um tom discreto, buscando não ter problemas com aquele homem — Eu vim aqui para reclamar algo que é meu de direito: minha cidadania.

    A taverna tornou-se um sepulcro, tamanho era o espanto dos ali presentes. O silêncio foi unânime e súbito. E o jarl encarou-me com surpresa e um pouco de desdém.

    — Eu nasci aqui... — Eu anunciei, ainda que um pouco incrédulo acerca da verdade — Contudo, não tive a oportunidade de ser criado como um de vocês. Voltar no tempo não é possível, mas correr atrás do prejuízo, se é que me entendem, é algo que sei fazer bem. Quero ter a chance de ser visto como um bárbaro perante teus olhos... Senhor — Finalizei, curvando-me ao jarl.

    Ele me observou por um tempo em uma atitude reflexiva, intrigado com minha atitude. Eu não me parecia muito com os demais bárbaros, ainda que tivesse pele e olhos claros. Um sorriso malicioso surgiu nas faces daquele sujeito, e eis que ele se pronunciou:

    — Está bem, está bem; dar-lhe-ei uma chance — Ele entrelaçou os dedos e pôs as mãos à frente do rosto, de modo que apenas seus olhos ficassem descobertos em uma expressão bem sinistra. — Bom, o teste de Bárbaro Honorário consiste em três tarefas que você tem que realizar para provar a Svargrond que você sabe viver como um bárbaro. Você vem do mesmo continente da cidade de Darashia, certo? Corrija-me se estiver errado, mas é de lá que vem o melhor favo de mel dessas bandas. Preciso que me traga pelo menos um, e poderemos começar.

    Tentei disfarçar minha surpresa; não sabia que seria forçado a voltar de onde viera tão cedo, e ter que fazer o trajeto duas vezes! Já estava me virando para sair da taverna quando senti uma mão segurar-me o braço esquerdo. Uma mão bem forte.

    Virei-me para olhar o rosto do desconhecido, e identifiquei ninguém menos que Liive. Ele sorriu para mim e entregou-me um favo de mel; em seguida, aproximou-se de meu rosto e sussurrou em meu ouvido:

    — É bom te ver por aqui. Boa sorte, e bem-vindo a Svargrond.

    Meu rosto ficou levemente avermelhado, e tentei disfarçar o sentimento perante Sven, a quem entreguei o favo sem dizer uma palavra sequer.

    — Então, já está com o favo... — Comentou o jarl, com um leve desdém — Excelente. Dankwart! — Bradou Sven, virando-se para o taberneiro local — Prepare o Hidromel de Iniciação!

    Hidromel? Álcool? Essa não... Outra vez teria que enfrentar meu calcanhar de Aquiles. Que Crunor me perdoe, mas teria que romper com as tradições dos druidas outra vez... E forçar meu organismo a tolerar aquele sabor horrível novamente. Liive soltou uma discreta risada. Maldito, por que não me contou antes? Lancei um olhar raivoso, e logo tornei sério, a olhar para Sven.

    — Esteja pronto para beber até cair, se é que me entende! — Disse-me o jarl, sério — Todo bárbaro que se preze entende de bebida, e consegue aguentar até o mais forte hidromel. Beba oito doses sem cair, e me impressionará. Se falhar...

    — Não falharei — Repliquei com confiança — Observe-me.

    Liive sentou-se em um banco de madeira próximo a onde eu estava, visivelmente preocupado comigo. O cheiro do líquido dourado era muito forte e senti que iria desmaiar, e vi um sorriso maléfico brotar no rosto do jarl. Sacudi minha cabeça, buscando manter o foco, peguei o balde de hidromel... E bebi as oito doses sem cambalear. Ouvi urros alegres de meus conterrâneos, e fitei Sven de modo desafiador enquanto limpava algumas gotas de hidromel de meus lábios com o indicador de minha mão esquerda. O jarl rosnou em resposta, mas logo voltou à postura séria e desafiadora.

    — Meus parabéns — Disse-me com clara ironia, batendo vagarosas palmas — Pensa que acabou? Não! — Ele rugiu como um leão ao pronunciar o advérbio de negação — Já que você está com o pique, pegue esse item — Ele entregou-me um recipiente para hidromel esculpido em marfim, que chamavam de Chifre de Hidromel — e encha-o com hidromel. Em seguida, vá até a caverna do urso adormecido, nas cercanias da cidade e... Dê um abraço nele. Procure voltar... Vivo. — ele soltou uma risada maléfica e grave, que fez gelar minha espinha.

    Não havia percebido, mas Liive seguiu-me até a saída norte de Svargrond, que se tratava de uma escadaria ao sopé de uma montanha. O bárbaro alcançou-me rapidamente, e quase me fez tropeçar de propósito, só para ver minhas faces avermelharem muito e me irritar. Eu estava sentindo os efeitos do álcool de forma bem negativa. Maldita bebida...

    — Tenha cuidado, Ireas — Disse-me o bárbaro, com um sorriso — Não se trata de um urso qualquer: ele tem o dobro do tamanho e da força de um urso normal... Uma dica! Use com sabedoria o Chifre de Hidromel... Acredite, será muito útil. — Ele deu um tapinha em minhas costas e deixou-me ao pé da escadaria. Eu estava ainda muito zonzo da bebida.

    Respirei fundo e subi dos dois andares de escadarias até chegar ao final da saída sul de Svargrond. Havia lebres e cervos andando pela planície gelada, bem como ursos polares e lobos glaciais vagavam pela alva paisagem. Dei mais passos adiante, e procurei evitar matanças desnecessárias. Tinha que encontrar o tal urso que Sven queria que eu abraçasse.

    O efeito do álcool já estava começando a diminuir, e eu senti meu rosto abrir um discreto sorriso. Aqueles ventos frios faziam-me um bem danado, e eu sentia que toda aquela maresia e cambaleio iam-se com eles. Poucos passos ao norte escutei um grunhido assustador. O urso não estava muito longe.
    Respirei fundo e segui em direção à gruta. Realmente, Liive não exagerara quanto à descrição do animal. Ele era de fato enorme; muito maior que um urso comum. Suas patas eram maiores e mais musculosas, e as garras, mais grossas e afiadas. Ele estava deitado no chão de neve, com a cabeça descoberta... E os olhos vermelhos fitando-me como se eu fosse sua próxima refeição.

    O urso preparou para avançar, e eu me vi acuado entre as paredes da pequena caverna, que mal tinha espaço para o ursão. Lembrei-me do Chifre que Sven me dera, e pensei rapidamente em algo.

    A besta se aproximou rapidamente, disposta a quebrar-me o corpo com sua enorme pata. Joguei o conteúdo do objeto no rosto do animal que, inebriado com o cheiro e impossibilitado de enxergar temporariamente, foi ao chão em um estado de torpor que eu sabia que não duraria muito. Aproximei-me do animal e passei meus braços ao redor de seu pescoço, abraçando-o. Fiz um afago em sua cabeça e voltei a Svargrond.

    ***

    — Cadê o novato? — Grunhiu Sven, com tom de triunfo — Na certa, fugiu...

    — Pois eu estou bem aqui. Inteiro e mais vivo impossível! — Repliquei a ele do mesmo modo que fazia com Ahmet.

    O jarl virou-se em minha direção, surpreso e contrariado. Eu voltara quase do mesmo modo que saíra — Exceto por uma cicatriz na minha bochecha direita, que fora causada pela patada do urso.

    — Bem, parece que essas terras já te deram as boas-vindas — Ele disse, apontando para minha ferida recente — Você provou que merece o último teste... Vamos ver como se sai. — Ele sorriu maleficamente, e sua expressão assustava-me mais que a Tothdral quando me olhava e dizia suas sábias palavras — Naquela mesma montanha onde você foi há, mais ao nordeste, um mamute. Derrube-o sem matá-lo, e provará para mim e para esses homens que você merece o título de bárbaro honorário.

    Eu aceitei o desafio, mas perguntei a mim mesmo: como? Então, vi um homem comprar mais hidromel com Dankwart e tive outra ideia — usaria o hidromel a meu favor. Comprei três doses e saí do local, sendo observado por Sven até desaparecer de suas vistas.

    ***

    No caminho, fui surpreendido por alguns mamutes, que queriam meu sangue. A história desses seres em Svargrond é complicada: é dito que eles foram revividos magicamente e, graças ao clima propício, prosperaram aqui. Contudo, tornaram-se seres extremamente violentos e temidos, o que fez com que os moradores de Hrodmir estabelecessem uma cidade ao sopé da montanha que levava aos mamutes. Quando os oficiais de Carlin chegaram, colonizaram a área e fizeram da parte selvagem de Hrodmir um local a ser muito temido e proibido. E os bárbaros que se recusaram a seguir a rainha Eloise continuaram em seus conjuntos habitacionais, ameaçados pelo frio e pelos mamutes.

    Os mamutes vieram até mim, e quase fui esmagado um conjunto de vezes. Eu não queria feri-los, por isso, usei uma de minhas magias de terra, visando prender os animais em meus vimes e não deixar que avançassem.

    “Exori Tera” — pronunciei, estalando o dedo médio de minha mão direita em meu polegar, fazendo surgir cipós, raízes e vimes da neve imaculada, prendendo os três mamutes. Eu só os soltaria quando terminasse meus afazeres por lá. — “Utani Hur” — Aproveitei o pique para dar-me mais velocidade. Queria terminar logo aquela sessão de tortura...

    Fui me aproximando do local que Sven mencionara, e vi o mamute estático lá, só me esperando. Usei mais um Exori Tera para paralisar o último mamute e fui cumprir com minha missão.

    Por Crunor, que bicho enorme! Ele dava dois e mim e mais um palmo em comprimento e, no mínimo, um cinco de mim em largura! Diferentemente de seus companheiros de espécie, ele não pareceu importar-se com a minha presença ali. Seus olhos vermelhos fitavam-me com indiferença, e aproximei-me cuidadosamente do animal.

    Olhei para as doses de hidromel que estavam em minhas mãos. Havia um ditado que dizia que a bebida faz as pessoas fazerem o que elas já queriam fazer, porém não o fizeram antes por falta de coragem. Sempre achei ridícula a ideia de que o álcool pudesse trazer coragem a alguém. Bom, segundo os bárbaros é isso o que o hidromel faz. Então, contra a minha vontade, ingeri as três doses, uma a uma, e preparei-me para derrubar o animal. Meu estômago revirava, e eu sentia uma vontade enorme de vomitar. Respirei fundo, e pulei na cabeça do mamute, derrubando-o de uma vez só.

    Ainda cambaleante, verifiquei se não havia matado o animal. Felizmente, ele ainda estava respirando, e estava bem, apesar do que eu lhe causara. Totalmente embriagado, segui meu caminho de volta a Svargrond. Eu não havia me esquecido dos mamutes presos, e soltei-os com o estalar de dedos de minha mão direita quando estava a uma distância segura deles.

    ***

    Decerto tropecei nas escadarias, pois, ao chegar à taverna, havia um corte em minha testa, que sangrava. E eu, de tão anestesiado, nem percebi.

    — Então... — Disse o jarl, engolindo seu orgulho — Você conseguiu. Fez tudo o que lhe pedi, e voltou inteiro... E bêbado como um de nós. — A taverna inteira rugiu de alegria ao ouvir essa última frase de Sven — Então, é com muita honra que te dou o título de Bárbaro Honorário de Svargrond. Seja bem-vindo ao seu lar, Keras.

    Os bárbaros ali presentes interromperam sua bebedeira para me saudar do modo mais cordial que conheciam. Uns tapinhas nas costas ali, uns esfregões de punhos em minha cabeça acolá, e saí completamente desorientado da taverna. O rebuliço em meu estômago continuava e, ao isolar-me em um canto da cidade, desmaiei.

    Continua...

  9. #9
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
    Registro
    23-03-2012
    Localização
    São Paulo
    Posts
    2.376
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    Viish...

    Eu já pensava que ele ia desmaiar na, sei lá, quarta dose pelo jeito que ele reagiu ao hidromel no capitulo anterior, mas ele é bem resistente e confiante! Parabéns ao magrela...

    E vejamos bem, Sven não é lá muito legal. Assim como os barbaros de lá
    E só pensei "Tome" "Tome" "Tome" nos desafios, pois o Sven achava que o Ireas não passava, e se ferrou direitinho. As aparencias não enganam mesmo!


    Não encontrei nenhum erro, quanto a historia. Triste que seu ritmo de escrever irá diminuir, mas não desista pois sua historia tem futuro! Eu ainda quero ver o que esse robô druida irá fazer em seus proximos desafios...

    E essa quest me lembrou também da primeira vez que fiz o teste de barbaro honorario. Mas não continuei as missões, pois não achei o npc que leva a outra ilha...
    Parabéns ao seu capitulo. Aguardo o proximo ansiosamente.























    E quanto as garotas, é obvio! Quem não se interessa? Já que aquilo me fez lembrar de uma vez na quinta serie que umas garotas da oitava serie me cercaram me elogiando de fofinho...

    Tenho memoria boa viu u.u



    ◉ ~~ ◉ ~ Extensão ~ ◉ ~ Life Thread ~ ◉ ~ YouTube ~ ◉ ~ Bloodtrip ~ ◉ ~ Bloodoath ~ ◉ ~~ ◉

  10. #10
    desespero full Avatar de Iridium
    Registro
    27-08-2011
    Localização
    Brasília
    Idade
    30
    Posts
    3.372
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão Respondendo...

    Citação Postado originalmente por CarlosLendario Ver Post
    Viish...

    Eu já pensava que ele ia desmaiar na, sei lá, quarta dose pelo jeito que ele reagiu ao hidromel no capitulo anterior, mas ele é bem resistente e confiante! Parabéns ao magrela...

    E vejamos bem, Sven não é lá muito legal. Assim como os barbaros de lá
    E só pensei "Tome" "Tome" "Tome" nos desafios, pois o Sven achava que o Ireas não passava, e se ferrou direitinho. As aparencias não enganam mesmo!


    Não encontrei nenhum erro, quanto a historia. Triste que seu ritmo de escrever irá diminuir, mas não desista pois sua historia tem futuro! Eu ainda quero ver o que esse robô druida irá fazer em seus proximos desafios...

    E essa quest me lembrou também da primeira vez que fiz o teste de barbaro honorario. Mas não continuei as missões, pois não achei o npc que leva a outra ilha...
    Parabéns ao seu capitulo. Aguardo o proximo ansiosamente.
    Eu ri demais enquanto escrevia esse capítulo, só de imaginar a cara de tacho do Sven... Bem, o próximo capítulo sai hoje, e sem demora! Bjos!


    Citação Postado originalmente por CarlosLendario Ver Post
    E quanto as garotas, é obvio! Quem não se interessa? Já que aquilo me fez lembrar de uma vez na quinta serie que umas garotas da oitava serie me cercaram me elogiando de fofinho...

    Tenho memoria boa viu u.u
    *.* Que gracinha =P

    Publicidade:


    Jogue Tibia sem mensalidades!
    Taleon Online - Otserv apoiado pelo TibiaBR.
    https://taleon.online



Tópicos Similares

  1. [Música] Adele e Florence devolvendo a VOZ à música pop feminina?
    Por Dark Mitu no fórum Fora do Tibia - Off Topic
    Respostas: 22
    Último Post: 26-07-2012, 00:57
  2. Sero x Mano Mendigo (2º Torneio Roleplay - Semifinais)
    Por Lacerdinha no fórum Roleplaying
    Respostas: 16
    Último Post: 12-06-2012, 01:33
  3. voz ao ler
    Por Elton Ayon no fórum Fora do Tibia - Off Topic
    Respostas: 24
    Último Post: 07-06-2012, 16:57
  4. Tecnologia | Reconhecimento de voz do Galaxy SIII
    Por GrYllO no fórum Fora do Tibia - Off Topic
    Respostas: 2
    Último Post: 04-05-2012, 05:22
  5. A Storia de Maggotick (yes! we are back)
    Por endless nameless no fórum Roleplaying
    Respostas: 5
    Último Post: 18-10-2004, 13:23

Permissões de Postagem

  • Você não pode iniciar novos tópicos
  • Você não pode enviar respostas
  • Você não pode enviar anexos
  • Você não pode editar suas mensagens
  •