Resultados da Enquete: Que Facção deveria Ireas Escolher?

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  • Marid (Blue Djinns)

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  • Efreet (Green Djinns)

    12 42,86%
Enquete de Múltipla Escolha.
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Tópico: A Voz do Vento

  1. #191
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
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    Minha alegria retornou a mim, pois a Iridium voltô *-*



    Bem vinda de volta! E regressou a seção com um ótimo capítulo!

    Comentário sobre o cap: Achei a saída de Ireas e o lek lagartixa meio rápida, mas acho que foi normal mesmo, pois é possível contar um caso de horas com poucas palavras. Eles mostraram força lá, não achei que conseguiriam sair com facilidade(Muito menos o Ireas, pois já sabe né ) e que sairiam com poucas feridas. Porém conseguiram sair, maldito Yami e Efreets, queria que ardessem no vampire hell... Não pera


    Achei sinistro essa aparição misteriosa de Yumi e que ela ajudava ao invés de tramar algum plano contra os nossos heróis. Mas achei também bem suspeito, pois ela até que foi meio "boazinha" demais da parte dela de ajudar o Brand e o Wind. Bem, o Wind quase fez tudo solando os braindeath, mas ele meio que foi possuido, então a yumi ficou com a parte difícil. Ah, uma coisa: acho que os nomes em inglês das criaturas, palavras juntadas, como é o caso do braindeath, que é cérebro e morte, pode ser a junção de palavras para formar um nome diferente do sentido normal que utilizamos, saindo com diversos nomes: morte cerebral, morte aos cerebros... No caso de "morte aos cérebros", seria um nome criado pelos humanos para essas criaturas, mostrando algum significado do que elas são capazes de fazer. Pois o nome de morte-cérebro fica meio estranho...


    E o que será que Brand achou no livro? Maldito fim de capítulo, fiquei raivoso quando li o "continua"




    Bom iri, continuo aguardando novos capítulos! Se quiser, posso "eliminar" alguns dos professores da sua universidade pra dar mais um tempinho pra você, se quiser...

    ~Carlos

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  2. #192
    desespero full Avatar de Iridium
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    Padrão Segundo Pergaminho, Capítulo 9

    Spoiler: Respostas aos Comentários + @Off


    Caso apareça algum outro comentário relacionado ao Capítulo 8, editarei aqui a janelinha. Bem, vamos ao próximo Capítulo!

    Sem mais delongas, o Capítulo de hoje...

    ---

    Capítulo 9 - Dois Oásis no Deserto (Parte 5)

    A curiosidade pode matar...

    (Narrado por Jovem Brand, o Terceiro)

    Por Crunor, aquele livro! Não pude acreditar em meus olhos e tampouco em minha mente quando vi o que suas letras rubras diziam para mim. Pobre Ireas, não sabe com o que está lidando! A verdade é que nem eu sei ao certo, e aquele ser que nos arrancou de nossa rota deverá ser apenas a ponta de um colossal Iceberg...

    — Então, a mãe de Ireas é...

    — Alto lá!

    Virei-me bruscamente para trás, e vi dois seres - uma mulher frágil e pequena, de corpo esguio, quadris mais finos e pouco seio, com cabelos ruivos, olhos da cor de avelãs e rostinho sardento e um Djinn azul musculoso, portando uma cimitarra ricamente adornada, a qual empunhava pronto para me matar.

    Djanni' hah! — Bradei, levantando-me devagar.

    — Sou Nah' Bob. — Apresentou-se o Marid, embainhando sua cimitarra. — O que um servo de Mal' Ouquah faz aqui? Como conseguiu entrar?

    — Isso importa? — Indaguei com uma pontada de raiva.

    — Importa, é claro! — Replicou Nah' Bob, ofendido, pronto para desembainhar a cimitarra e lutar comigo. — Lute ou morra!

    — Yumi me mandou. — Repliquei secamente para a menina, que arregalou seus olhos. — Djema, não é?

    — S-sim... — Gaguejou a menina — Nah' Bob, não faça nada... — Ela colocou a mão à frente da lâmina, freando o descomunal Marid. — Ele é amigo, não inimigo.

    — Gabel não gostará nada disso... — Resmungou Nah' Bob, deixando-me a sós com Djema. — Não mesmo.

    Eu cumprimentei-a com um aceno de cabeça de forma respeitosa. Ela retribuiu com igual aceno, e aproximou-se lentamente de mim.

    — Sou Djema, a guardiã da biblioteca de Ashta' Daramai. — Ela disse — Se Yumi te mandou, é porque é algo importante. O que te traz aqui, servo de Efreet?

    — Busco por informações acerca de uma Feiticeira... — Repliquei, mostrando-lhe o livro — ... Ao menos, era isso que eu pensava que ela era.

    A menina pegou o livro e examinou-o página por página em uma velocidade impressionante.

    — Esse livro não me é estranho... — Ela disse com um largo suspiro — É, ela ainda está entre nós... Isso é um dos Nove Tomos Pessoais de uma das arcanas mais poderosas que conheci. Ela foi nossa aliada por muito tempo, mas desapareceu há quase vinte anos...

    Vinte anos?! — Indaguei, supreso — Quanto anos você tem?

    — Não se pergunta a uma dama a idade dela... — Respondeu-me com um sorriso e uma piscadela — Após viver tantos anos cercada por magia, um desejo bom me foi concedido por meu pai, Gabel. Mas isso não vem ao caso...

    Ela me entregou o tomo com pesar.

    — Esse é o primeiro dos Nove, e ela os espalhou por todo o nosso mundo — Explicou-me — Nesse tomo, ela ainda não havia abandonado seu nome, e é dos tempos em que ela ainda não havia abandonado seu verdadeiro nome e sua face mais bela... Hoje, só podemos nos referir a ela como Esquecimento Eterno... Há muito não podemos nomeá-la por seu nome verdadeiro... Seria uma catástrofe se um dia alguém viesse a fazê-lo de novo.

    Eu comecei a entender a gravidade da situação. Se alguém se intitula "Esquecimento Eterno", não era de se espantar que muitos a temessem. Contudo, os fatos só me confundiam mais que me esclareciam algo, e eu temia que Djema não fosse cooperar mais se eu não a informasse o real motivo de minha presença ali.

    — Djema, você soube que Esquecimento Eterno teve um filho, não soube? —Indaguei-a.

    — Puxa, você me pegou agora! — Respondeu-me levemente frustrada — Que eu saiba, não, mas isso explicaria muita coisa...

    — Como assim? — Indaguei, ávido por quaisquer informações que eu pudesse dar a Ireas.

    — Antes de desaparecer, ela não pegava mais missões desgastantes ou que exigissem grande esforço físico — Contou-me Djema — Ela passou a ficar em Ankrahmun por mais tempo antes de zarpar muito ao norte. Ao ficar em Ankrahmun, reduz-se a jornada às Fortalezas. Eu pensava que era apenas uma medida financeira, pois ela era, de longe, a mulher mais morrinha que conheci...

    — Entendo... — Repliquei — Escute, sobre os Tomos... há alguma pista acerca do paradeiro dos demais oito?

    — Leia o Tomo com atenção — Replicou Djema — , pois nele há pistas. Esquecimento adorava enigmas e adivinhas, e sempre fazia algumas comigo sempre que possível, antes de sair de Ashta' Daramai. Talvez haja a pista para um ou dois Tomos, mas isso é algo que você deverá descobrir. À propósito, você é o filho de Esquecimento?

    — Não... — Repliquei com um discreto e efêmero sorriso — O filho dela atende pelo nome de Ireas Keras, que logo estará aqui. Ele certamente se aliará a vocês, não tenho dúvidas quanto a isso.

    — É uma pena você servir Malor... — Ela disse - Você é um homem encantador, devo admitir.

    Minhas faces coraram levemente, mas não perdi a postura.

    — Sou Jovem Brand, o Terceiro — Apresentei-me — Comandante-em-chefe das tropas contrárias a Morgaroth, orgulhoso Paladino da Real Guarda Thaiana, e Thaiano desde que me entendo por pessoa.

    Curvei-me, segurando a mão esquerda de Djema para beijar-lhe os delicados dedos.

    — Há um amigo meu nos calabouços de Ashta' Daramai — Disse —, e ele precisa de socorro. Apesar de ele também ser Efreet, poderia ele ficar aqui por um tempo a fim de se recuperar?

    — Ele está com Yumi? — Indagou Djema — Se estiver, sem problemas. Suponho que você tenha subido pela escadaria secreta... Vou descer por ela e pedir a Yumi que o traga até aqui. Espere por mim.

    Assenti e sentei no assoalho, abrindo Tomo e tornando a lê-lo novamente; dessa vez, com atenção redobrada...

    ***

    (Narrado por Ireas Keras)

    Acordei no que parecia ser o hospital de Darashia, tão distinto daquele que construí para Ankrahmun. Realmente, Hammoud tinha razão - essa cidade precisava de uma reforma, mas não estava ali para isso. Não naquele momento. O Sol já se punha quando despertei.

    Meus olhos estavam semicerrados; olhei para meu entorno lentamente, e logo vi Emulov ao meu lado, com um semblante inicialmente triste, mas que logo abriu-se em um sorriso ao ver-me são e salvo.

    — Ireas! - Ele disse — É bom ver que ainda está vivo!

    — Ai, minha cabeça... — Resmunguei enquanto Emulov ajudava-me a sentar — Há quanto tempo estamos aqui?

    — Há umas duas horas, se não me engano — Replicou-me o rapaz de Zao — Os médicos agiram rápido. Estranhamente, assim que puseram as mãos em seu peito, a ferida se fechou e apareceu uma cicatriz com uma rosa azul e umas folhas e vinhas emoldurando...

    Meu primeiro instinto foi olhar para meu peito, que se encontrava cheio de ataduras; pensei em removê-las, mas não havia motivos para expor uma ferida desse modo, especialmente com a ameaça iminente de tempestades de areia.

    — Sei... — Repliquei, buscando esconder minha estranheza. — E você, como está? Está bem?

    — Estou... Só tenho aqui alguns arranhões... — Replicou com um sorriso, mostrando-me ataduras nos antebraços. — Bom, temos uma fortaleza a examinar... Vamos?

    Assenti e me levantei, pronto para sair daquele local. Vesti meu robe, empunhei meu cajado, pus minha mochila nas costas e, com meu livro de feitiços em mãos também, saí do quarto com Emulov.

    No caminho, decidi perguntar acerca dele. O rapaz, um pouco tímido, começou a responder minhas perguntas. Emulov não teria mais de 18 anos, e fora criado em Zao por Lagartos gigantes. Ele desconhecia seus pais biológicos, e supunha que fossem algum dos raros humanos que ali habitavam. Como eu, Emulov tinha uma série de perguntas as quais ele seria incapaz de responder. A Feitiçaria veio como um consolo para ele, como uma fonte de respostas; diferentemente de seus companheiros, que buscavam poder desenfreadamente, Emulov não parecia tão interessado nisso. Apenas queria respostas. Éramos simultanemante iguais e diferentes, dois paradoxos ambulantes...

    ***

    Chegamos perto das Fortalezas sem grandes dificuldades; a noite já caíra quando subíamos a escadaria que nos levaria a Ashta' Daramai, e os ventos que sopravam em minha nuca pareciam querer dizer algo.

    "Ireas... Ireas... Ajude..."

    Eu parei no último degrau da escadaria, olhando para trás em busca da fonte do som, já desconfiado.

    — Keras? - Indagou Emulov — Está tudo bem?

    A voz de Emulov tirou-me momentaneamente do transe, e voltei a fitá-lo.

    — Sim... — Repliquei - Está tudo bem. Vamos em frente. Decerto Brand e Wind devem estar esperando por nós pelas redondezas...

    Emulov sorriu para mim discretamente e deu-me as costas, tornando a andar. A passos lentos, porém constantes, segui-o, e as vozes no vento vieram comigo.

    "Ireas... Ireas..."

    Havia algo errado, eu podia sentir. Mas o que seria? Minha nuca já contava com os pelos bem eriçados, e sentia um frio percorrer minha espinha. Talvez fosse apenas a noite.

    Emulov bateu três vezes à porta de Ashta' Daramai, e eu reconheci a voz de Uman nos concedendo a entrada. Entramos na Fortaleza, e contamos tudo a ele.

    Entretanto, aquela sensação horrível não me abandonava. Estava preocupado com Wind, com Brand, com Jack e com Silfind, cuja gravidez, cada dia mais avançada, lembrava-me constantemente de que a hora de retornar a Svargrond estava chegando.

    Em minha cabeça, enquanto narrava a Uman tudo o que ocorrera, só uma pergunta martelava em minha cabeça: 'Efreet ou Marid: de que lado está você, Ireas Keras?' ...

    Continua...

    ---

    Aeeee \o/ Tô voltando, moçada! Tô voltando e com a corda toda!

    Mais de Ireas Keras muito em breve! Aguardem!

    Comentem, divulguem, apoiem! Sem vocês, não haveria como manter a história viva! Obrigada por tudo!
    Última edição por Iridium; 12-07-2013 às 21:03. Razão: Substituindo hifens por travessões

  3. #193
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    Esse roleplay é em minha humilde opinião o melhor; a riqueza de detalhes é impressionante, além de que todos os personagens possuem a sua própria personalidade, isso mostra o lado humano deles, o que faz o leitor mergulhar na história... e não notar que o jantar estava queimando... enfim mais um ótimo capítulo de A Voz do Vento.

  4. #194
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    Ya, Iridium.


    Muito bom saber que está realmente retornando, assim espero. Sentimos um pouco de falta de você

    Quanto ao capítulo, ótimo como sempre. Parece que Brand descobriu que a mãe do Ireas é uma Ferumbras da vida, só falta dizer que ela é Tafariel.(Se for isso e acabar quebrando o mistério da história, eu retiro de imediato) Porém continuo acreditando que ela seja uma brotherhood líder com poderes a mais sobre o que há ao redor dela, sendo assim quase como uma poderosa aberração que ganhou um filho.

    Tenho três palpites de quem ela é:

    1: Tafariel, seria original se ela fosse esse Ruthless, ele é pouco usado em histórias e tem poderes muito poderosos, como a mãe do Ireas aparenta.
    2: Fortinbrae, já bem adulta e desenvolvendo mais e mais seus poderes e se tornando famosa por todo o Tibia pelos seus poderes e atos.
    3: Devovorga, não sei se esse bicho era Fortinbrae, mas de qualquer forma, seria um bom palpite, pois esse bichano é cheio de truques e é muito forte. Mas é o menos provável para ela.


    Ou então a mãe de Ireas seja apenas uma líder brotherhood mesmo... Ela me parece isso, aparência e poderes iguais.

    E qual será a fama de Yumi no território dos djinns? Pareceu meio curioso isso, pois mesmo já sabendo que ela e Yami são meio humanos meio djinns, deve ter algo a mais por trás dela para que os djinns blues não agredissem o Brand.

    E o final ficou interessante, quem será que tá tentando se comunicar com Ireas pelo vento? Pela primeira vez vemos o título da história aparecer na própria história


    Só isso, aguardo os próximos capítulos. Até mais

    ~Carlos
    Brand sem vergonha, só de olho no corpo das minas que passam por perto dele ou falam com ele. Só ler os detalhes que ele dá da garota pra me entender rç



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  5. #195
    Avatar de Lacerdinha
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    Iridium, que bom que voltou!

    Sabe, eu já estava com saudades dos enigmas da sua história... Você escreve muito! hahah

    Agora sobre o capítulo, eu espero que o Ireas se alie aos Marids. Djelma pode ajudar na busca pelos tomos, pois além de já ter convivido com a mãe de Ireas, ela poderia auxiliá-lo para desvendar os mistérios que rondam esses tomos.

    E.. Lance logo um novo capítulo! Ás vezes eu preciso ler novamente uns 2 ou 3 capítulos anteriores quando você lança um novo. Ficar muito tempo sem ler pode me deixar escapar algum detalhe, e eu não gosto de ficar meio atordoado quando eu leio um novo capítulo, haha.

    Espero pelo próximo.

    Abraço.




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  6. #196
    Avatar de Gabriellk~
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    Falaí.


    Vim pra falar que estou voltando a ler a história. Eu acha que teria uns 4-5 capítulos desde que eu parei, mas já tem um monte! e.e
    De qualquer forma, terminei o livro um, e volto a comentar quando tiver terminado todos os capítulos, Até porque provavelmente eu vou ter que reler tudo desde o começo, esqueci várias coisas. D:
    PS: Sírio Snow é um bastardo do norte? Mas como pode ser, se ele é do sul? oO
    “The big questions are really the only ones worth considering, and colossal nerve has always been a prerequisite for such consideration”.
    - Alfred W. Crosby

    Gosta de fics tibianas? Leia a minha aqui!

  7. #197
    desespero full Avatar de Iridium
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    Padrão Segundo Pergaminho, Capítulo 10

    Saudações, pessoal!

    Há 10 dias atrás, A Voz do Vento completou 1 ANO DE EXISTÊNCIA! Isso mesmo, um ano de Ireas Keras e seus dramas e aventuras! Um ano do Roleplay do personagem mais querido por mim... (Bateu uma vontade de jogar agora, rsrsrs)


    Spoiler: Respostas aos Comentários (a janelinha ATACA NOVAMENTE!)


    Bem, sem mais delongas, o Capítulo de hoje!(ADORO ESSA FRASE!) (Até que enfim!)

    -----

    Capítulo 10 - Os Renegados: O Chamado do Mar (Parte 1)

    Pois Vandura há de tremer...

    (Narrado por Rei Jack Spider)


    Minha cabeça girava; meu corpo doía. Minha vista estava embaçada, e o ambiente fedia a peixe e rum. Senti algo me cutucar o ombro, e voltei meus olhos em sua direção.

    Havia dois homens. Um era gordo, de cabelos grisalhos, olhos azuis,roupas esfarrapadas, garrucha na cinta e espada em mãos. O outro era forte, jovem, de cabelos castanhos, olhos negros e pele branca. O último me cutucava com a lança enquanto o primeiro fumava.

    — Olha só o que o mar nos trouxe! — Disse o gordo — A escória de Thais!

    — Heh, pois deveria ter afundado com a embarcação que o trouxe... — Comentou o jovem — Quanto azar, meu caro...

    — Temos o desprazer de lhe receber no lar dos renegados, o pesadelo da patrulha thaiana, o porto da liberdade... Nargor!

    O jovem levantou-me bruscamente, e tive que forçar minhas pernas a me obedecerem. Nargor? Não podia ser! Como eu havia me desviado tanto assim de minha rota?

    — Devemos levá-lo ao chefe? — Indagou o jovem, me ignorando

    — Talvez... — Sibilou o gordo velho — Sendo ele claramente thaiano, óbvio que é um patrulheiro. Sendo assim, deveríamos deixar que o chefe decida o que... Ei!

    Patetas! Com quem pensavam estar falando Claro que eu, Jack Spider, não ficaria ali parado, esperando que outro decidisse minha sorte! Ridículo! Assim que eles começaram seu colóquio, logo pus-me a correr. Ainda que fosse um local completamente montanhoso, com cavernas e mais cavernas ao meu redor, eu abraçaria aquele desafio. Subi pelas escarpas com aqueles dois em meu encalço, rindo da distração deles.

    — Adorarei frustrar os planos de seu "chefe"! — Esnobei, sorridente — Esperem só até...

    Quando me aproximei de uma das cavernas, um braço forte me puxou e senti uma mão em meu rosto, cerrando meus lábios. A dupla de piratas desajeitados logo passou pela caverna e, imobilizado, escutei-os afastarem-se com muita, muita frustração.

    — Sshh! Fique quieto! — Disse-me a pessoa que me segurava — Vão nos descobrir!

    Dei um pisão no pé do sujeito e afastei-me quatro passadas; nisso, o homem aproximou-se de mim - era Liive. Alto, forte, ruivo, de olhos castanhos e expressão séria, era o mesmo Norsir que eu conhecera na celebração de Icel.

    — Liive?! — Indaguei, supreso — Não te vejo desde...

    — Morgaroth, talvez — Replicou-me frio à sua maneira — Bem, não importa. Deve estar se perguntando o que houve comigo...

    — Isso também. — Repliquei sem jeito — Estou vendo que passaremos um bom tempo aqui... Gostaria de saber o que aconteceu contigo... E por que está aqui também.

    Ele assentiu e sentou no assoalho de pedra, acendendo uma tocha para iluminar o local.

    — Pois bem... — Começou Liive — É até irônico... Visto que me lembro de pouca coisa...

    — Como assim? — Indaguei, intrigado.

    O Norsir coçou a cabeça levemente frustrado. Ele franzia o cenho, buscando lembrar-se de algo, ao passo que eu o analisava, buscando entendê-lo.

    — Bem, lembro-me do assalto da Irmandade dos Ossos à Svargrond... — Disse-me de forma soturna — Lembro-me que não queria participar do assalto a Morgaroth... Não que não goste de uma batalha, mas não concordo com intervenções barbáricas em briga de usurpadores... Se é que me entende. Bom, não vem ao caso.— Seu semblante tornou-se sério e compenetrado — Jack, preste muita atenção no que te falarei agora, pois é de extrema importância.

    — Prossiga. — Meu coração já estava extremamente disparado.

    — Não fui até Morgaroth por vontade própria... — Confessou Liive — Fui mandado por outrem.

    — Sven?! — Indaguei.

    — Não ele! - Replicou o Norsir, frustrado, antes de fazer uma pausa — Preciso perguntar algo, antes de falar-lhe tudo.

    — Pergunte, pergunte... — Consenti, impaciente. Quanta demora!

    — Como estão Ireas e Wind? — Indagou secamente — E você sabe o que quero dizer...

    Eu arregalei meus olhos. Como não compreender Agora, tudo fazia um pouco mais de sentido.

    — Foi você o autor das cartas?! — Indaguei de forma retórica e furiosa — Como pode?!

    — Não fui eu. — Replicou Liive - Foi... A pessoa que se apossou de meu corpo nesses meses que se passaram... Nesses tempos de agonia.

    — E quem seria?! — Eu precisava daquela informação - Responda!

    Esquecimento Eterno - Falou o ruivo em um tom igualmente solene e assustador — É o nome dela. É só do que me lembro. Nos dias que se passaram, era como se eu fosse mero espectador das ações que ela executava em posse de meu corpo. Era como se eu fosse... Um espírito errante.

    — Quem será essa? — Indaguei, reflexivo.

    — Não sei ao certo, mas deve ter alguma relação com Ireas. — Falou Liive. — De qualquer modo, estou aqui buscando minha redenção.

    — Como assim? — Indaguei, levantando-me.

    — Achei que você fosse melhor informado... — Zombou Liive com um sorriso de canto — Não está sabendo? As paredes aqui tem ouvidos, e os piratas tem sede de vingança... E liberdade.

    — Continuo entendendo nada... — Respondi, frustrado.

    — Simples... — Riu Liive. — Eles começaram, finalmente. O Chamado do Mar começou; francamente, nunca achei que uma corja de rufiões maltrapilhos e arrogantes juntar-se-ia para varrer os senhores das Casas-Grandes de Vandura...

    — Uma... Revolução? — Concluí, surpreso.

    — Isso mesmo... — Assentiu Liive — E há uma pessoa que conhecemos no comando dela. Sei que você é de Thais, jack, e teria todos os motivos para discordar desse plano... Contudo... — Sorriu-me melindrosamente — Admita que seria uma batalha de proporções épicas.

    Eu conhecia aquele olhar. Aquele sim era Liive — um bárbaro que se alimentava das batalhas, da adrenalina que pulsava forte em suas veias repletas do sangue do Norte. Nunca concordei com a escravidão em Vandura... E queria ser um herói também. Quem não quer seu dia de glórias

    — Concordo com você. — Repliquei com um sorriso. — Leve-me até os líderes do movimento. Rei Jack Spider juntar-se-á à Resistência!

    "Renegados" — Corrigiu Liive — Eles se intitulam Renegados. E confesso que quero uma redenção nessa batalha também. — Cerrou os dentes e franziu o cenho, levemente irritado — Pois ninguém manipula Liive. Ninguém mesmo.

    Por algum motivo, voltei meus olhos ao fundo da caverna, onde vi um ponto azul bem brilhante. Caminhei lentamente em direção ao objeto, que era uma esfera de cristal, a qual parecia ter grande poder.

    — Mas o que...?

    Vi a imagem de Ireas refletida nela! Como era possível

    — Ireas?! — Chamei — Ireas! — Não obtive resposta, infelizmente.

    — Jack! — Gritou Liive — Você vem ou não?

    Peguei a esfera e coloquei-a em minha mochila, voltando a me encontrar com Liive. Juntos, saímos da caverna e seguimos adiante Nargor adentro. Perguntava-me o que aquela esfera poderia fazer...

    ***

    (Narrado por Ireas Keras)

    — Ireas, você está bem? Algo errado?

    Era a voz de Emulov trazendo-me de volta de meu transe. Aquela voz... Era... Não, não poderia ser. O rapaz de olhos bicolores me fitava com preocupação enquanto estávamos diante de Uman. Sacudi minha cabeça levemente, determinado.

    Djanni 'hah. — Saudei Uman, que sorriu para mim.

    — Vejo que já fez sua escolha. — Disse o Djinn, cruzando os braços.

    — Sim. Tanto eu quanto Emulov.

    — Sabia que voltaria para nós. — Disse Uman, alegre — Um de seus amigos está aqui. O rapaz de cabelos grisalhos...

    — Brand?! — Indaguei, surpreso.

    — Sabemos o porquê de sua escolha, Keras — Disse Uman com um olhar sério — E você está certo: temos o que você procura, mas apenas a primeira parte de sua jornada. O restante, você deverá descobrir. Ainda quer se juntar a nós, Marids? Você jura defender a causa Marid com sua vida, jurando fidelidade a Gabel, o único e verdadeiro senhor da Raça Djinn?

    — Mais do que nunca. — Disse, decidido como jamais estive em minha vida.

    — E você, Emulov Suv? — Indagou Uman, ainda de braços cruzados — Jura manter-se atado ao seu juramento de fidelidade eterna a Gabel e aos Marids, com a bênção de Daraman?

    — Com toda a certeza. — Replicou o Feiticeiro de olhos bicolores.

    Uman sorriu como uma criança, feliz por ouvir de nós a resposta afirmativa.

    — Muito bem. — Disse o Djinn — Abram a primeira porta à direita de vocês: ela os levará a Fa' hradin, que lhes dará a primeira missão. Lembro a vocês que nossa fidelidade não lhes será dada de graça. Cumpram as missões e o passe-livre por essa Fortaleza lhes será dado. Do contrário... Bem, não creio que preciso explicar...

    Assentimos, subindo as escadarias que levavam ao andar seguinte. Era um aposento octogonal enorme, com várias paredes recortando-o e dividindo vários cômodos. Dos dois maiores — a cozinha e a varanda —, o primeiro nos era de maior interesse.

    Fomos até a cozinha, onde estava um djinn azul de avental sujo, faca na mão direita e um livro em sua mão esquerda. Ele parecia resmungar coisas em um idioma que eu não compreendia. Vi Emulov aproximar-se do djinn de forma tímida.

    D-djanni' hah... — Disse o rapaz.

    — Oh! — Disse o Djinn, saindo de seu transe, deixando a faca cair no chão aos pés de Emulov, assutando-o levemente — Desculpe, não os ouvi entrar... — Ouvi-o resmungar para si — Ah, esse maldito livro! Já cozinhei todas essas receitas... Preciso de algo novo... Ah, aquela pilantrinha da Maryza deve ter algo novo para mim...

    Ele então volta seus olhos para nós, com um sorriso simpático no rosto.

    — Vocês podem me ser bem úteis! — Disse-nos — Ah, meu nome é Bo' Ques; sou o Cozinheiro Real da Fortaleza. Bem, como vocês podem ver, eu estou passando por uma crise... Poderiam ir até Kazordoon e pegar um livro de receitas com uma anã chamada Maryza? Se vocês fizerem tudo direitinho, posso falar com Fa' hradin a respeito de vocês...

    Continua...

    ----

    Aeee, gente!!! Tô de volta!

    Bem, como vocês podem ver... Ireas tem um lado na Guerra Djinn! A todos que votaram, muitíssimo obrigada! Quem me conhece, sabe... Ireas é Marid in-game, não teria jeito... Amei DEMAIS os djinns azuis... Não haveria como largá-los!

    Bem, demorei UM SÉCULO para postar, mas não se preocupem — mês que vem, tenho 3 semanas de descanso da faculdade, o que significará mais tempo (e Capítulos) para A Voz do Vento!

    Comentem! Feedback é sempre bem-vindo e muito apreciado!

    Abraço,
    Iridium
    Última edição por Iridium; 12-07-2013 às 20:45.

  8. #198
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    foi essa história que me deixou empolgado para voltar a jogar tibia após alguns meses retired, vc sabe como adequar as missões do jogo a sua história da melhor maneira possível, além de elaborar um enredo incrível, sobre o capítulo de hoje gostei do Ireas ter se juntado aos Marids, gosto mais deles, e também achei legal Liive ter voltado a participar ativamente da história (como um cara legal), não vejo a hora de ler mais sobre os renegados, é isso aí vlw.

  9. #199
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    Padrão Segundo Pergaminho, Capítulo 11

    Spoiler: Respostas aos Comentários


    ----

    Capítulo 11 - A Cura ou a Loucura

    Como salvar uma mente tão danificada?

    (Narrado por Jovem Brand, o Terceiro)


    Mergulhei com vontade naquela leitura frenética; era a forma que eu tinha de manter afastados de mim as preocupações. Estava incerto acerca do paradeiro de Ireas e Emulov, temia pela vida de Wind e aguardava por notícias de Jack, que nos havia deixado semanas antes para resolver assuntos na Baía da Liberdade. Tanto ele quanto Icel não me deram retorno, e isso já estava me preocupando demais.

    — Brand! — Uma voz feminina me chamou.

    Ergui minha cabeça em direção ao som, e vi Djema sair da escadaria secreta com Wind em suas costas. Yumi materializou-se logo em seguida, preocupadíssima.

    — Ele está em um péssimo estado... — Disse a Djinn tristemente — Consegui acalmá-lo, mas creio que não poderei curá-lo.

    — Como?! — Indaguei, chocado. — Está dizendo que a sanidade de Wind jamais voltará?! Tem que haver algo que você possa fazer!

    — A mente é um território desconhecido para muitas pessoas, Brand. — Interveio Djema calmamente — Vamos com calma. Deve haver algo em meus arquivos que deverá...

    De repente, ouvimos um urro animalesco vindo do canto da sala — Wind despertara com uma fúria que não sabia de onde vinha. Seus olhos estavam avermelhados; sua pele estava acizentada, e ele aparentava estar mais magro, como alguém bem doente e desnutrido. Seus dentes estavam afiados e arreganhados, como um lobo que assim o faz para intimidar seu adversário.

    — Wind, tenha calma. Sou eu, Brand. — Disse calma e firmemente, buscando trazer-lhe à razão.

    Ele não quis nem me escutar; correu em minha direção, urrando como louco; ele acabou por chocar-se comigo, levando-me brutalmente ao chão. Suas mãos, apesar de mais pálidas e finas, continuavam fortes como as patas e um urso. Uma das mãos dele estava em meu pescoço, e ele tentava me sufocar. A outra mão segurava meu ombro esquerdo, impedindo-me de levantar. Ele parecia uma besta, não era o Yalahari que outrora conheci.

    Tentei erguer meu braço direito, o qual eu havia cerrado o punho, socando Wind com toda a força de que dispunha; meu soco fora eficaz, e consegui afastá-lo de mim, respirando normalmente outra vez. Fiquei de joelhos enquanto observava Wind levantar-se rapidamente e investir novamente. Franzi meu cenho e cerrei meus olhos.

    "Exori San"! — Urrei, torcendo pelo melhor.

    Ergui minha mão esquerda rapidamente e disparei uma rajada branca e dourada no formato de um ankh em direção a Wind, o qual fora atingido e momentaneamente crucificado, urrando de dor enquanto a cruz sagrada tentava tirar aquela corrupção toda de si. Fitei-o com pena, seriedade e tristeza em um único semblante.

    Ainda ajoelha, enquanto ele urrava de dor, entrelacei os dedos de minhas mãos e pus-me a rezar pelos Deuses, fortalecendo os efeitos de meu feitiço, e torcendo para ser a solução para a condição insana de Wind.

    ***

    (Narrado por Wind Walker)

    Morte. Morte. Definhar, morrer, reviver, matar... Sangue... Morte... Cérebros... Morte aos Cérebros...

    Um borrão, tudo cinza. Só via raios brancos passando eventualmente por minhas retinas.

    Ouvia vozes, vozes femininas, estranhas para mim. Mas também havia outra voz... Brand...

    A dor era lacinante; o cinza voltou, junto com o vermelho do sangue. Sangue... Cérebros... Morte... Morte!

    Urrei de dor; senti uma onda destrutiva e construtiva de energia passar por meu corpo. O cinza se estava esvaindo. A cor de sangue estava sumindo... E pensar nunca havia se tornado algo tão leve novamente...

    Morte...Cérebros... Morte aos Cérebros... Morte... Morte...

    Meus olhos estavam cerrados, e minha mente desenhava um cenário para mim. Havia um rio, límpido e cristalino, serpenteando uma linda clareira. Cervos, coelhos, esquilos e outras criaturas da relva caminhavam pacificamente por lá. Entre eles, reconheci Ireas na beira do lago, bebendo das águas limpas e puras daquele rio. Que visão maravilhosa...

    — Ireas... — Sussurrei de olhos cerrados, entreabrindo um sorriso em meus lábios.

    Meus olhos se abriram lentamente, e me vi de joelhos, encarando Brand, Yumi e uma outra desconhecida. Sondei o local com ares perdidos, sem saber onde estava... E nem por quanto tempo permaneci nas trevas de minha mente.

    — Onde estou? — Indaguei lentamente,

    — Ashta' Daramai — Replicou Brand, sentando-se ao meu lado — Yumi nos trouxe até aqui. Não fosse ela, teríamos morrido no Inferno Vampírico de Drefia. Foi lá que você...

    — Morte-Cérebros... — Sussurrei cabisbaixo. Disso eu me lembrava.

    — Você salvou minha vida, Walker. — Disse-me o Paladino de cabelos grisalhos — Se você não tivesse lá no Inferno Vampírico comigo, eu não estaria aqui hoje e eu sinto muito que você tenha sofrido os maiores danos.

    — Não se desculpe. Sei que faria o mesmo por mim. Somos um time — Repliquei com um sorriso leve e um pouco triste. — E Ireas, onde está? Ele está bem?!

    Um silêncio constrangedor tomou conta do recinto; meu coração aflito disparou.

    — Infelizmente, não sei... — Respondeu Brand com um largo suspiro. — Desde a tempestade de areia, desconheço seu paradeiro...

    Soquei o chão com força, urrando de tristeza e inconformidade.

    — Que droga! — Rugi, frustrado — Eu falhei em protegê-lo!

    — Acalme-se! — Falou Brand — Tenho certeza que...

    Levantei minha cabeça, e meus olhos encontraram os olhos prateados de Yumi. Aquelas marcas azuis... Ela era uma Marid! Meu sangue ferveu — eu já havia entendido.

    — Foi você! — Rugi para Yumi, levantando-me lentamente — Foi você que criou aquela armadilha e dividiu nosso grupo! Diga-me onde está Ireas ou farei de seu corpo nada além de poeira!

    Brand tomou a iniciativa de frear-me, segurando-me pelos ombros.

    — Não foi ela! — Ele protestou — Foi outro... O irmão gêmeo de Yumi... Yami, o Primeiro!

    Eu parei, com os olhos arregalados.

    — Yami é... Um Djinn? — Indaguei, surpreso.

    — Um Efreet. — Replicou Brand secamente — Foi ele que armou esse embuste... Contudo...

    Ele me mostra um livro de capa rubra.

    — ... Se ele não tivesse feito isso, jamais teríamos achado isso: um dos Nove Tomos Pessoais da mãe de Ireas.

    — Isso é... Da mãe de Ireas?! — Eu estava perplexo.

    — Sim, e ela se auto denomina Esquecimento Eterno — Informou-me Brand — Os outros oito estão espalhados pelo resto do mundo. Se encontrarmos todos...

    — ... Meu bem-querer terá suas respostas! — Concluí com um sorriso.

    — Tenham cuidado... — Advertiu-nos a bibliotecária — Esquecimento logo ficará sabendo que alguém reencontrou um de seus Tomos. A partir de hoje, creiam em mim, nenhum lugar mais será seguro.

    Brand assentiu, sério.

    — Teremos cuidado, Djema. Já enfrentamos muitos perigos, e estamos cientes de que não serão missões fáceis. Agradeço mais uma vez por sua hospitalidade, e por nos ter salvo a vida. Contudo, não poderemos permanecer aqui... Espero que entenda.

    — Infelizmente compreendo, servo de Malor... — Assentiu Djema tristemente — Algum dia, quando essa guerra cessar... Volte. — A última palavra fora dita em um triste sussurro.

    Vi Brand assentir com as faces vermelhas. Yumi bateu palmas duas vezes forte e lentamente; em frações de segundo, estávamos fora de Ashta' Daramai.

    — É uma pena... — Suspirou a moça — Creio que Ireas e Emulov estiveram aqui... sinto os rastros do gelo que aquele druida conjura no ar...

    — Ele escolheu um lado... — Disse em um tom reflexivo — Bom, agora já foi. Brand, vamos esperar por eles em Ankrahmun. Com certeza, voltarão para a cidade após encerrarem as missões em favor dos Marid.

    — Tem certeza? — Indagou Brand, sabendo de meu receio.

    — Não há o que se fazer — Repliquei, sério — Por mais que eu esteja aflito, por mais que meu coração esteja em descompasso e que não saibamos por onde começar a busca... Eu esperarei. Depois de Ireas ter feito isso por mim enquanto enfrentávamos Morgaroth, é justo que eu faça isso agora...

    Saímos de Ashta' Daramai e partimos em direção a Ankrahmun. Tínhamos uma nova missão agora. Apenas Oito Tomos nos separavam da mãe de Ireas...

    Continua...

    ----

    E a Saga tá tomando um rumo novo!

    Opinem, comentem! Seus pareceres são muito bem-vindos!

    Saudações,
    Iridium
    Última edição por Iridium; 20-07-2013 às 08:59.

  10. #200
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    Fala aí, iri. Mals aí não ter comentado antes, sacumé... Problemas


    Gostei dos dois capítulos, fiquei feliz pelo Ireas ter escolhido o lado Marid, os carinhas são gentis e compram mais coisas, se não me engano. E são o lado correto da força.

    Já este novo capítulo foi até meio tenso, não sabia que braindeaths eram capazes de tal estrago, Wind se ferrou legal com eles, só faltava virar um tipo de... Yalahargun.(Entendedores entenderão) Mas por sorte ele se livrou da maldição dos braindeaths, que foi muuuito esquisito. "Morte morte cérebro". Wtf ._.

    O novo rumo que a história tá tomando tá ficando beeem bacana! Espero que chegue logo na parte decisiva onde acham todos os Tomos e batalham com a mãe capeta do Ireas. Aliás, anteriormente você tinha me dito que meu personagem Mesaros cairia bem na sua história, então pensei em um momento bom pra ele aparecer. Podemos nos falar por face mesmo pra ver isso melhor.

    Só isso Iri, aguardo próximo capítulo.

    ~Carlos

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