Nota da Autora:
Trollei Geral.







O melhor foi o CarlosLendário crente que eu reescreveria o capítulo por questões de erros ortográficos rsrsrsrsrsrsrs
A verdade é que quis atender aos pedidos do Botas e do Gabriel, que foram justos em suas reivindicações. Eles pediram, e Morgaroth terá sua chance de trollar geral como eu fiz
E não se preocupem, pois logo Ireas retomará a falar em sua própria história. Tenham calma
Só tenho uma coisinha para dizer ao Carlos: Já era,já dei a chance hehehehehehe
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Sem mais delongas, vamos ao capítulo de hj...
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Capítulo 26 – Atos de Guerra (Parte 6): Morgaroth
Wind Walker/ Andarilho do Vento está com sérios problemas...
(Narrado por Andarilho do Vento)
Respirar doía; manter-me vivo doía. A elfa me fitava com pena e pesar. A todo momento, ela olhava para os lados, certificando-se de que seu marido estava fazendo valer seus dizeres.
Meus olhos estavam semiabertos,tamanha minha dor. Aquela elfa podia curar-me se assim desejasse... e tivesse energia o bastante. A verdade era que seu estoque de poções de energia mágica havia acabado, e ela estava parada a fim de recuperar um pouco dessa energia.
— Andarilho, por algum acaso há alguém que te espere ao final de tudo? — Ela me indagou, apreensiva — Sei que não nos conhecemos muito, e que Mandarinn pouco fala de mim, por sermos vítimas de uma bruta marginalização social, mas... — Ela me ajudou a sentar, movendo-me lentamente a fim de não ferir meus pulmões já tensos — Fiquei curiosa...
— De minha parte, considero que há uma pessoa me esperando... — Disse a elfa com ar romântico, levemente enrubescidas minhas faces — Um rapaz que vive em uma cidade eterna... — Suspirei amargamente — Infelizmente, há muito não recebo dele notícias... Quisera eu saber como ele tem passado esses dias, que tem sido infernais para mim...
— Um
rapaz? — Ela me indagou surpresa — Bem,confesso que é algo... incomum. — Ela enrubesceu e sorriu discretamente — Acho que você deve entender então como me sinto... — Ela olhou para o campo de batalha. Com sorte, tínhamos conseguido ganhar algum terreno, mas Morgaroth continuava tão forte quanto estava no começo de nossa batalha,convocando mais e mais demônios a cada instante,visando vencer-nos pelo cansaço — Sabe, conheci Mandarinn mais ou menos desse modo: em um campo de batalha. Ele me salvou a vida quando até mesmo meus conterrâneos me abandonaram. Eu era de uma família rica e meu futuro parecia tão promissor...
— E o quê houve? — Indaguei, curioso. Em seguida, acabei cuspindo mais sangue. Maldição,deveria ter ficado calado.
— Os ogros invadiram minha terra... O local onde vocês conhecem como Elvenbane... — Solaria disse com pesar — Mataram meu pai, violentaram e esquartejaram minha mãe, mataram meus amigos e meu destino teria sido mil vezes pior... Se Mandarinn não tivesse aparecido e mandado aqueles seres esverdeados nojentos para o Inferno. Eu não gostava muito dele... — Ela riu discretamente — Eu o achava arrogante, descuidado e sem modos. Depois de viver um bom tempo com ele, percebi o quanto era uma boa pessoa... E excelente partido. Contra tudo e contra todos, casamo-nos na Igreja de Thais e ficarei com ele até o fim. Até que a Morte nos separe.
Eu sorri para ela. Será que poderia dizer o mesmo de Ireas? Era verdade que conhecia muito pouco acerca de sua vida, por ele ser sempre muito discreto e reservado. Contudo, a ideia de poder passar o resto de meus dias ao lado dele me soava ideal...
— Tô precisando de uma ajuda aqui! — Gritou Brand do campo de batalha,correndo e atirando em um dos demônios que custava a cair — Jack, seu animal, onde você se meteu?!
O Paladino das bestas apareceu detrás de um cadáver de demônio junto a outros três elfos, cujas miras precisas saraivaram o demônio sem dó,convertendo-o em um porco-espinho gigante.
— Que beleza, me largando sozinho aqui! — Resmungou Brand em seu tom zombeteiro típico.
— Não reclame; de uma próxima, não lhe salvo — Respondeu Jack igualmente zombeteiro. — Cadê o Liive?
Brand indicou-o para Jack; ele estava frenético, mais possuído e forte que de costume. Sozinho,conseguira,sem dificuldade, levar dois demônios a terem uma conversinha com o Divino. Suas vestese sua pele se converteram em rubras, tamanha era a quantidade de sangue que havia derramado.
Havia algo errado nele; tal comportamento era atípico até para os padrões dele. Seu olhar,com aquele brilho rosado fantasmagórico e aquelas atitudes sinistras. Aquele sujeito poderia ser qualquer um, menos Liive do Inferno. Algo estava muito errado.
***
— Morram, humanos! — Urrava Morgaroth, que se refestelava sobre os elfos e humanos mortos que, àquela altura, chegavam às centenas — Sintam o poder de Zathroth!
A cria do Inferno sibilava enquanto partia bravos guerreiros ao meio, fazendo escorrer suas entranhas e sangue pelo chão de rocha ígnea. Eu estava muito mal para fazer algo, e Solaria não tinha forças o bastante para me curar. Só me restava esperar....
Liive posicionou-se à frente de Morgaroth: o Norsir estava se oferecendo como Bloqueio ao avanço do demônio, que riu de escárnio e desdém ante Liive que, em represária, jogou seu machado de encontro ao demônio, causando-lhe uma profunda ferida. Urrando de dor, Morgaroth recuou alguns passos, e enfim Brand e Jack puderam agir.
—
“Exevo Gran Mas San”! — Entoaram os Paladinos, clamando pela proteção divina de nosso senhor Banor a fim de repelir a criatura para a escuridão de onde viera.
Morgaroth soltou um rugido de dor: as luzes o cegaram e tontearam momentaneamente. E nós aproveitamos muito bem a raríssima oportunidade.
Liive foi de encontro à criatura com uma violência espetacular. Quando Morgaroth tentava dar-lhe um safanão,ele o segurava e fincava machadinhas em suas mãos, causando problemas ao servo de Zathroth.
Jack juntou um grupo de elfos caçadores e os ajudou a ajustar as bestas no mira perfeita,e, ao seu sinal, dispararam um sem-número de virotes, que atingiam não só Morgaroth, mas os outros demônios que porventura ele chamava para brigar.
Brand atirou várias lanças contra o corpo dos servos de Morgaroth, que pereciam ante seu ataque, combinado ao de outros humanos. Coube a Mandarinn comandar as Classes Mágicas para encerrar o trabalho dos Paladinos e curar os feridos para garantir forças para a próxima rodada.
Houve um momento no qual Mandarinn distanciou-se dos demais para auxiliar a mim e à sua esposa. O Feiticeiro trazia algumas poções consigo, parte de seu arsenal renovado graças aos suprimentos que havíamos trazido conosco. Ele trocou um rápido olhar afetuoso com sua esposa e logo deu-me atenção.
— Entre mortos e feridos, como está você Wind? — Indagou-me Mandarinn, preocupado.
— Ai... — Cuspi mais sangue — Tirando as costelas quebradas e a cicatriz em meu abdome, estou perfeitamente bem...
O Feiticeiro entregou à sua esposa uma poção energética fortíssima, que a fez recobrar o vigor rapidamente, o que a possibilitou recitar a magia que me curaria e possibilitaria minha entrada no combate.
— Tá na hora do pau! — Disse revigorado — Vamos! — Com minha espada em punho, fui em direção a Morgaroth. O demônio já mostrava sinais de cansaço, pois via-se sozinho, sem suas crias para lhe defender. Liive já havia perdido a conta das machadinhas que introduzira no corpo do demônio, que mais parecia um queijo suíço ante todos os ferimentos que apresentava seu corpo forte.
Apesar disso, ele ainda se mantinha duro na queda, desviando de Liive a todo momento, invocando incêndios descomunais que ceifaram as vidas de muitos anões e elfos que porventura estiveram em seu caminho. Liive manteve-se vivo graças às poções que consumira e aos Druidas que vieram em seu socorro.
— Protejam Liive! — Ordenava um dos Druidas, que parecia ser o líder — Protejam um dos últimos Cavaleiros que nos restou!
Senti um sorriso maléfico brotar em meu rosto: rá, Liive poderia até ter sido um dos poucos Cavaleiros que ainda respirava, mas não era o únicp: eu havia de provar meu valor, e foi o que fiz.
Quando Liive estava para fincar outra machadinha, corri até o antebraço esquerdo de Morgaroth, agarrei-o firmemente e finquei minha espada no braço musculoso, rompendo-lhe a carne, os nervos e os ossos, infligindo-lhe uma dor indescritível, que o fez urrar, rugir e grunhir em uma altura descomunal, fazendo tremer o teto do ducto vulcânico. Eu roubei a cena com prazer, por adorar ver a irritação nas faces do Norsir ensanguentado.
— Ora, ora, ora! — Disse Liive com ironia, buscando imitar meu feito — Um Cavaleiro carente!
— Só estou cumprindo meu dever! — Respondi com igual ironia, fincando minha espada no ombro da criatura, que tentou acertar-me com seu outro braço, projetando Liive de encontro à parede.
Os dez Druidas que restaram voltaram suas atenções à minha pessoa, pois me encontrava de cara com Morgaroth. Liive estava preso na cratera que fora aberta com o impacto de seu corpo contra a parede. Meu primeiro ato foi cortar o braço quebrado de Morgaroth, levando-o a voltar à sua câmara.
Os Druidas me mantinham curado e com vigor o bastante para enfrentar a fera. Logo chegaram Brand, Jack e seus elfos, disparando projéteis contra o demônio, que já se encontrava bem mais débil.
— Venham até mim, irmãos de guerra! — Urrou Morgaroth invocando meia dúzia de demônios — Venham e lutem por Zathroth! Causem mais destruição em seu nome!
—
“Exevo Gran Mas Vis!” — Enfim os feiticeiros puderam fazer-se úteis ao clamarem pela Fúria dos Céus.
Os relâmpagos açoitaram os demônios sem dó, eliminando-os quase que instantaneamente. Seus urros e quedas faziam aquele local todo tremer, e eu comecei a temer que o ducto não aguentasse o combate.
Cada vez mais fraco, Morgaroth via-se sem opções. Em um desses momentos de dúvida que atacaram a criatura, consegui abrir-lhe um corte momumental em suas pernas, atormentando-o ainda mais. Brand e Jack continuavam a atirar, visando derrubar aquela monstruosidade. Liive, furioso, já estava retornando ao campo de batalha.
O bárbarou pulou sobre os corpos dos demônios e correu em minha direção com fúria tal que pensei que me mataria ali mesmo. Contudo, ele simplesmente decidiu ajudar-me em minha tarefa hérculea. Juntos, bloqueamos o avanço do já debilitado Morgaroth. Em breve, ele estaria morto.
Continua...