Resultados da Enquete: Que Facção deveria Ireas Escolher?

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Tópico: A Voz do Vento

  1. #51
    desespero full Avatar de Iridium
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    Padrão Respondendo...

    Citação Postado originalmente por Sombra de Izan Ver Post
    Nossa você quando comentei não tinha tantos capítulos, poxa ta de parabéns, mas acho que vou ter que começar a ler desde o começo, pois me perdi da minha marcação, já comento de novo.
    Poxa esse ligação com a natureza acho que é muito mais interligado com outros elementos raramente usado pelos escritores, acho que segue uma base parecida com a minha, é acho que sua história vai ir muito longe, vou acompanhar a medida do possível este avanço.
    Opa, obrigada aí! Fico no aguardo do seu comentário =D


    Citação Postado originalmente por Senhor das Botas Ver Post
    Po, só agora eu vi que você postou o capítulo em que Ireas comemora. Pô, ou ele é muuuuiiito fraco em relação a bebidas alcoólicas, ou o bárbaro estava mentindo dando uma bebida from hell pro Ireas


    Mas enfim, ótimo capítulo, como sempre. Você me surpreendeu nesses "Grandes Feitos", nunca vi a galera usar um recurso parecido nas histórias, único jeito de "identificar o level" mesmo é através da magias, poderes, e por aí vai...


    Cada dia surpreendendo mais. Daqui a pouco vai ultrapassar os fodões Apesar de que vai ter de RALAR bastante
    Deseje-me sorte ^^ Bem, o Ireas tem na bebida um calcanhar de Aquiles — Liive não o trollou,mas sim o próprio organismo de Ireas kkkkk que bom q vc curtiu a ideia dos grandes feitos; tenho ralado pra adaptar a questão dos níveis sem ficar esquisito e detonando a história...

    No mais, obrigada pelo comentário xD

    Citação Postado originalmente por CarlosLendario Ver Post
    Opa, to aqui de novo!

    Ficou um ótimo capitulo, me fez lembrar da primeira vez que eu fui em Folda. Fiquei mó impressionado, putz...

    Parabéns ao carinha ai. E esse Ireas sortudo! Consegue uma fotinha com duas talvez gostosas? garotas, e também nesse capitulo deu para ver que ele não está sozinho, tem muitos amigos, isso o ajudará em seu objetivo...

    Espero que ele consiga algo em Svargrond! Ele deve estar curioso pra ir pra lá, e evitar seu rosto ficar na cor de tomate de novo...

    Espero proximo capitulo, vc escreve muito mesmo...
    Se amarrou na garotas, né champs? xD Como eu disse ao Retsun, vamos ver se o homem ajuda lá em Svar

    Valeu pelo comentário, e continue a ler x)

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    Última edição por Iridium; 09-07-2012 às 23:30.

  2. #52
    desespero full Avatar de Iridium
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    Padrão Capítulo 12

    Nota da Autora: meu blog anda meio carente e preciso terminar de programar algumas postagens. Logo, pode ser que meu ritmo de escrita diminua; vamos torcer para que não diminua muito...

    ----

    Capítulo 12 – Os Ventos do Norte: Teste dos Bárbaros

    Dia em que Ireas Keras pisou em Svargrond pela primeira vez.

    — Mas já, garotinho? Tem certeza?

    Eu mordi o canto de meu lábio, hesitante; Rahkem era como Cipfried — um pai para mim. Ele e Tothdral cuidaram de mim durante minha estada em Ankrahmun, e agora eu sairia de lá por tempo indeterminado. Era um adeus, e os olhos do velhinho estavam marejados. E os meus também.

    — Tenho, meu mentor — Disse a ele, soltando um largo suspiro de pesar — É preciso. Tenho muitas questões mal resolvidas em minha vida, e acho que obterei mais peças desse quebra-cabeça louco em Svargrond. Muito obrigado por tudo.

    — Não agradeça apenas a mim, garotinho — Disse o ancião, dando-me um forte abraço — Agradeça a Tothdral também. Apesar de parecer assustadora, aquela múmia tem um coração que vale ouro. Vá lá vê-lo antes de ir.
    Assenti afirmativamente e fui à Torre Serpentina. A múmia estava entretida lendo uma coletânea sobre feitiços de transfiguração. Dessa vez, não esbarrei em nada, e cheguei perto o bastante para cutucar-lhe o ombro esquerdo.

    — Keras? — Indagou-me Tothdral, surpreso com meu silêncio — Que te traz aqui?

    — Vim me despedir — Anunciei com um sorriso triste — Estou saindo de Ankrahmun por tempo indeterminado... Viverei em Svargrond por um tempo. Vim agradecer a você por tudo o que fez por mim.

    A múmia fechou o pergaminho lentamente, e fitou-me com seu olho dourado sem dizer uma só palavra. Ele pôs a fita dourada em volta do papiro e fechou seu olho. Ao fazer isso, soltou um largo suspiro.

    — Se é isso que deseja... Vá em frente — Disse a múmia sem abrir os olhos, com um tom triste — Estaremos torcendo por você... Tenha a minha bênção, garoto...

    Eu não aguentei e corri para abraçar aquela múmia. Apesar da dor que ele me infligira e de tudo o que me fizera passar, Tothdral ajudou-me a evoluir, e por isso sou-lhe eternamente grato. O astrólogo retribuiu o abraço, e senti uma triste energia emanar dele para mim. Tothdral sentiria — e muito — minha falta.

    Voltei ao depósito e peguei o que necessitaria para a jornada – víveres, três garrafas de limonada, os equipamentos que sempre tinha à mão — corda, pá e o insetinho que cuspia fogo que me fora dado por Wind — e meu alaúde. A viagem seria longa, e não queria ficar muito tempo no ócio.

    Fui até a banqueira retirar o dinheiro de que necessitaria para seguir em frente, e ela apertou firmemente minha mão esquerda entre suas delicadas mãos, e vi lágrimas saírem de seus olhos. Eu sentiria falta dessa personalidade também. Jezzara deu-me um beijo na testa e cinco pães por conta da casa. Memech deu-me suas bênçãos, e pediu que eu desse um olá para um bárbaro chamado Eirik, se tivesse oportunidade. Ahmet, por fim, deu-me um rápido abraço, ainda que a contragosto e ferindo seu orgulho de frio e não amistoso comerciante.

    Segui meu caminho para o cais, e Rahlkora deu-me um forte abraço antes de deixar-me ir ao barco. Eu adorava a companhia daquela guia quando passava por lá, e deixá-la foi um ato doloroso para mim. Contudo, eu precisava partir.
    O Capitão Sinbeard olhou-me com atenção e logo lançou a pergunta:

    — Para onde deseja navegar hoje?

    — Para Svargrond — Eu disse, entregando-lhe uma pequena sacola com as peças de ouro necessárias.

    — Bem, não costumo fazer essa rota de modo direto — Explicou-me Sinbeard, desconcertado — Contudo, posso deixá-lo em Carlin, e de lá você poderá seguir diretamente a Svargrond.

    — Nada mais justo. — Respondi com polidez — Deixo tudo em suas mãos. O senhor conhece os mares mais que eu.

    — Içar velas! — Ordenou Sinbeard, com um sorriso no rosto.

    O navio de Sinbeard era mais veloz do que os demais em que estive, e a suave mudança de clima durante a viagem tornava o trajeto mais agradável. Observei o navio afastar-se rapidamente de Ankrahmun com um sorriso melancólico, e logo as pirâmides desapareceram de meu campo visual; voltei a olhar para o mar, e logo visualizei o porto de Thais, que rapidamente sumiu de minhas vistas, pois Carlin era o objetivo.

    ***

    Logo que cheguei à cidade das Amazonas, despedi-me de Sinbeard e já falei com o capitão Seahorse, que aceitou levar-me a Svargrond sem hesitação. Ele pegou o restante das moedas e preparou o navio. Sua embarcação não era tão rápida, mas certamente era mais estável, e não dançava ao sabor das ondas ao ponto de deixar-me enjoado...

    Não demorou muito para que eu finalmente avistasse o porto de Svargrond. Certamente foi uma viagem mais agradável que aquela feita na humilde embarcação de Nielson. Assim que cheguei, fui recepcionado pela capitã Breezelda, um encanto de pessoa – para os padrões bárbaros.

    Aquela cidade era bem diferente das demais em que estive – as casa eram feitas de madeira e reforçadas com grossas peles de animais em seu interior a fim de aquecer o ambiente. As estradas eram parcialmente cobertas pela neve, e havia lindos cães de pelagem cinza e branca vagando pela cidade. Guerreiros em ostensivos casacos de pele patrulhavam a cidade, e bárbaros de torsos e coxas desnudas riam e trocavam insultos na taverna da cidade.

    Um pouco acanhado e ligeiramente intimidado, entrei no recinto. Os bárbaros sequer me notaram, mas fui interpelado pela autoridade máxima do local, o jarl Sven, o Mais Jovem. Ele era um homem louro dos olhos verdes e branco tanto quanto eu o era. A pintura em sua face era de cor azul e seus trajes evocavam a cor da pelagem dos mamutes que por ali espreitavam. A primeira coisa que fez foi encarar-me com desconfiança, e tal olhar vindo de um bárbaro um palmo mais alto que eu e bem mais musculoso certamente deixou-me desconfortável.

    — Ora essa, um forasteiro! — Disse o jarl em um tom de desprezo — A julgar pelo bronzeado, deve ser um daqueles moradores do Deserto, onde a neve não tem vez...

    Ankrahmun — Eu pontuei em um tom discreto, buscando não ter problemas com aquele homem — Eu vim aqui para reclamar algo que é meu de direito: minha cidadania.

    A taverna tornou-se um sepulcro, tamanho era o espanto dos ali presentes. O silêncio foi unânime e súbito. E o jarl encarou-me com surpresa e um pouco de desdém.

    — Eu nasci aqui... — Eu anunciei, ainda que um pouco incrédulo acerca da verdade — Contudo, não tive a oportunidade de ser criado como um de vocês. Voltar no tempo não é possível, mas correr atrás do prejuízo, se é que me entendem, é algo que sei fazer bem. Quero ter a chance de ser visto como um bárbaro perante teus olhos... Senhor — Finalizei, curvando-me ao jarl.

    Ele me observou por um tempo em uma atitude reflexiva, intrigado com minha atitude. Eu não me parecia muito com os demais bárbaros, ainda que tivesse pele e olhos claros. Um sorriso malicioso surgiu nas faces daquele sujeito, e eis que ele se pronunciou:

    — Está bem, está bem; dar-lhe-ei uma chance — Ele entrelaçou os dedos e pôs as mãos à frente do rosto, de modo que apenas seus olhos ficassem descobertos em uma expressão bem sinistra. — Bom, o teste de Bárbaro Honorário consiste em três tarefas que você tem que realizar para provar a Svargrond que você sabe viver como um bárbaro. Você vem do mesmo continente da cidade de Darashia, certo? Corrija-me se estiver errado, mas é de lá que vem o melhor favo de mel dessas bandas. Preciso que me traga pelo menos um, e poderemos começar.

    Tentei disfarçar minha surpresa; não sabia que seria forçado a voltar de onde viera tão cedo, e ter que fazer o trajeto duas vezes! Já estava me virando para sair da taverna quando senti uma mão segurar-me o braço esquerdo. Uma mão bem forte.

    Virei-me para olhar o rosto do desconhecido, e identifiquei ninguém menos que Liive. Ele sorriu para mim e entregou-me um favo de mel; em seguida, aproximou-se de meu rosto e sussurrou em meu ouvido:

    — É bom te ver por aqui. Boa sorte, e bem-vindo a Svargrond.

    Meu rosto ficou levemente avermelhado, e tentei disfarçar o sentimento perante Sven, a quem entreguei o favo sem dizer uma palavra sequer.

    — Então, já está com o favo... — Comentou o jarl, com um leve desdém — Excelente. Dankwart! — Bradou Sven, virando-se para o taberneiro local — Prepare o Hidromel de Iniciação!

    Hidromel? Álcool? Essa não... Outra vez teria que enfrentar meu calcanhar de Aquiles. Que Crunor me perdoe, mas teria que romper com as tradições dos druidas outra vez... E forçar meu organismo a tolerar aquele sabor horrível novamente. Liive soltou uma discreta risada. Maldito, por que não me contou antes? Lancei um olhar raivoso, e logo tornei sério, a olhar para Sven.

    — Esteja pronto para beber até cair, se é que me entende! — Disse-me o jarl, sério — Todo bárbaro que se preze entende de bebida, e consegue aguentar até o mais forte hidromel. Beba oito doses sem cair, e me impressionará. Se falhar...

    — Não falharei — Repliquei com confiança — Observe-me.

    Liive sentou-se em um banco de madeira próximo a onde eu estava, visivelmente preocupado comigo. O cheiro do líquido dourado era muito forte e senti que iria desmaiar, e vi um sorriso maléfico brotar no rosto do jarl. Sacudi minha cabeça, buscando manter o foco, peguei o balde de hidromel... E bebi as oito doses sem cambalear. Ouvi urros alegres de meus conterrâneos, e fitei Sven de modo desafiador enquanto limpava algumas gotas de hidromel de meus lábios com o indicador de minha mão esquerda. O jarl rosnou em resposta, mas logo voltou à postura séria e desafiadora.

    — Meus parabéns — Disse-me com clara ironia, batendo vagarosas palmas — Pensa que acabou? Não! — Ele rugiu como um leão ao pronunciar o advérbio de negação — Já que você está com o pique, pegue esse item — Ele entregou-me um recipiente para hidromel esculpido em marfim, que chamavam de Chifre de Hidromel — e encha-o com hidromel. Em seguida, vá até a caverna do urso adormecido, nas cercanias da cidade e... Dê um abraço nele. Procure voltar... Vivo. — ele soltou uma risada maléfica e grave, que fez gelar minha espinha.

    Não havia percebido, mas Liive seguiu-me até a saída norte de Svargrond, que se tratava de uma escadaria ao sopé de uma montanha. O bárbaro alcançou-me rapidamente, e quase me fez tropeçar de propósito, só para ver minhas faces avermelharem muito e me irritar. Eu estava sentindo os efeitos do álcool de forma bem negativa. Maldita bebida...

    — Tenha cuidado, Ireas — Disse-me o bárbaro, com um sorriso — Não se trata de um urso qualquer: ele tem o dobro do tamanho e da força de um urso normal... Uma dica! Use com sabedoria o Chifre de Hidromel... Acredite, será muito útil. — Ele deu um tapinha em minhas costas e deixou-me ao pé da escadaria. Eu estava ainda muito zonzo da bebida.

    Respirei fundo e subi dos dois andares de escadarias até chegar ao final da saída sul de Svargrond. Havia lebres e cervos andando pela planície gelada, bem como ursos polares e lobos glaciais vagavam pela alva paisagem. Dei mais passos adiante, e procurei evitar matanças desnecessárias. Tinha que encontrar o tal urso que Sven queria que eu abraçasse.

    O efeito do álcool já estava começando a diminuir, e eu senti meu rosto abrir um discreto sorriso. Aqueles ventos frios faziam-me um bem danado, e eu sentia que toda aquela maresia e cambaleio iam-se com eles. Poucos passos ao norte escutei um grunhido assustador. O urso não estava muito longe.
    Respirei fundo e segui em direção à gruta. Realmente, Liive não exagerara quanto à descrição do animal. Ele era de fato enorme; muito maior que um urso comum. Suas patas eram maiores e mais musculosas, e as garras, mais grossas e afiadas. Ele estava deitado no chão de neve, com a cabeça descoberta... E os olhos vermelhos fitando-me como se eu fosse sua próxima refeição.

    O urso preparou para avançar, e eu me vi acuado entre as paredes da pequena caverna, que mal tinha espaço para o ursão. Lembrei-me do Chifre que Sven me dera, e pensei rapidamente em algo.

    A besta se aproximou rapidamente, disposta a quebrar-me o corpo com sua enorme pata. Joguei o conteúdo do objeto no rosto do animal que, inebriado com o cheiro e impossibilitado de enxergar temporariamente, foi ao chão em um estado de torpor que eu sabia que não duraria muito. Aproximei-me do animal e passei meus braços ao redor de seu pescoço, abraçando-o. Fiz um afago em sua cabeça e voltei a Svargrond.

    ***

    — Cadê o novato? — Grunhiu Sven, com tom de triunfo — Na certa, fugiu...

    — Pois eu estou bem aqui. Inteiro e mais vivo impossível! — Repliquei a ele do mesmo modo que fazia com Ahmet.

    O jarl virou-se em minha direção, surpreso e contrariado. Eu voltara quase do mesmo modo que saíra — Exceto por uma cicatriz na minha bochecha direita, que fora causada pela patada do urso.

    — Bem, parece que essas terras já te deram as boas-vindas — Ele disse, apontando para minha ferida recente — Você provou que merece o último teste... Vamos ver como se sai. — Ele sorriu maleficamente, e sua expressão assustava-me mais que a Tothdral quando me olhava e dizia suas sábias palavras — Naquela mesma montanha onde você foi há, mais ao nordeste, um mamute. Derrube-o sem matá-lo, e provará para mim e para esses homens que você merece o título de bárbaro honorário.

    Eu aceitei o desafio, mas perguntei a mim mesmo: como? Então, vi um homem comprar mais hidromel com Dankwart e tive outra ideia — usaria o hidromel a meu favor. Comprei três doses e saí do local, sendo observado por Sven até desaparecer de suas vistas.

    ***

    No caminho, fui surpreendido por alguns mamutes, que queriam meu sangue. A história desses seres em Svargrond é complicada: é dito que eles foram revividos magicamente e, graças ao clima propício, prosperaram aqui. Contudo, tornaram-se seres extremamente violentos e temidos, o que fez com que os moradores de Hrodmir estabelecessem uma cidade ao sopé da montanha que levava aos mamutes. Quando os oficiais de Carlin chegaram, colonizaram a área e fizeram da parte selvagem de Hrodmir um local a ser muito temido e proibido. E os bárbaros que se recusaram a seguir a rainha Eloise continuaram em seus conjuntos habitacionais, ameaçados pelo frio e pelos mamutes.

    Os mamutes vieram até mim, e quase fui esmagado um conjunto de vezes. Eu não queria feri-los, por isso, usei uma de minhas magias de terra, visando prender os animais em meus vimes e não deixar que avançassem.

    “Exori Tera” — pronunciei, estalando o dedo médio de minha mão direita em meu polegar, fazendo surgir cipós, raízes e vimes da neve imaculada, prendendo os três mamutes. Eu só os soltaria quando terminasse meus afazeres por lá. — “Utani Hur” — Aproveitei o pique para dar-me mais velocidade. Queria terminar logo aquela sessão de tortura...

    Fui me aproximando do local que Sven mencionara, e vi o mamute estático lá, só me esperando. Usei mais um Exori Tera para paralisar o último mamute e fui cumprir com minha missão.

    Por Crunor, que bicho enorme! Ele dava dois e mim e mais um palmo em comprimento e, no mínimo, um cinco de mim em largura! Diferentemente de seus companheiros de espécie, ele não pareceu importar-se com a minha presença ali. Seus olhos vermelhos fitavam-me com indiferença, e aproximei-me cuidadosamente do animal.

    Olhei para as doses de hidromel que estavam em minhas mãos. Havia um ditado que dizia que a bebida faz as pessoas fazerem o que elas já queriam fazer, porém não o fizeram antes por falta de coragem. Sempre achei ridícula a ideia de que o álcool pudesse trazer coragem a alguém. Bom, segundo os bárbaros é isso o que o hidromel faz. Então, contra a minha vontade, ingeri as três doses, uma a uma, e preparei-me para derrubar o animal. Meu estômago revirava, e eu sentia uma vontade enorme de vomitar. Respirei fundo, e pulei na cabeça do mamute, derrubando-o de uma vez só.

    Ainda cambaleante, verifiquei se não havia matado o animal. Felizmente, ele ainda estava respirando, e estava bem, apesar do que eu lhe causara. Totalmente embriagado, segui meu caminho de volta a Svargrond. Eu não havia me esquecido dos mamutes presos, e soltei-os com o estalar de dedos de minha mão direita quando estava a uma distância segura deles.

    ***

    Decerto tropecei nas escadarias, pois, ao chegar à taverna, havia um corte em minha testa, que sangrava. E eu, de tão anestesiado, nem percebi.

    — Então... — Disse o jarl, engolindo seu orgulho — Você conseguiu. Fez tudo o que lhe pedi, e voltou inteiro... E bêbado como um de nós. — A taverna inteira rugiu de alegria ao ouvir essa última frase de Sven — Então, é com muita honra que te dou o título de Bárbaro Honorário de Svargrond. Seja bem-vindo ao seu lar, Keras.

    Os bárbaros ali presentes interromperam sua bebedeira para me saudar do modo mais cordial que conheciam. Uns tapinhas nas costas ali, uns esfregões de punhos em minha cabeça acolá, e saí completamente desorientado da taverna. O rebuliço em meu estômago continuava e, ao isolar-me em um canto da cidade, desmaiei.

    Continua...

  3. #53
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
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    Viish...

    Eu já pensava que ele ia desmaiar na, sei lá, quarta dose pelo jeito que ele reagiu ao hidromel no capitulo anterior, mas ele é bem resistente e confiante! Parabéns ao magrela...

    E vejamos bem, Sven não é lá muito legal. Assim como os barbaros de lá
    E só pensei "Tome" "Tome" "Tome" nos desafios, pois o Sven achava que o Ireas não passava, e se ferrou direitinho. As aparencias não enganam mesmo!


    Não encontrei nenhum erro, quanto a historia. Triste que seu ritmo de escrever irá diminuir, mas não desista pois sua historia tem futuro! Eu ainda quero ver o que esse robô druida irá fazer em seus proximos desafios...

    E essa quest me lembrou também da primeira vez que fiz o teste de barbaro honorario. Mas não continuei as missões, pois não achei o npc que leva a outra ilha...
    Parabéns ao seu capitulo. Aguardo o proximo ansiosamente.























    E quanto as garotas, é obvio! Quem não se interessa? Já que aquilo me fez lembrar de uma vez na quinta serie que umas garotas da oitava serie me cercaram me elogiando de fofinho...

    Tenho memoria boa viu u.u



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  4. #54
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    Citação Postado originalmente por CarlosLendario Ver Post
    Viish...

    Eu já pensava que ele ia desmaiar na, sei lá, quarta dose pelo jeito que ele reagiu ao hidromel no capitulo anterior, mas ele é bem resistente e confiante! Parabéns ao magrela...

    E vejamos bem, Sven não é lá muito legal. Assim como os barbaros de lá
    E só pensei "Tome" "Tome" "Tome" nos desafios, pois o Sven achava que o Ireas não passava, e se ferrou direitinho. As aparencias não enganam mesmo!


    Não encontrei nenhum erro, quanto a historia. Triste que seu ritmo de escrever irá diminuir, mas não desista pois sua historia tem futuro! Eu ainda quero ver o que esse robô druida irá fazer em seus proximos desafios...

    E essa quest me lembrou também da primeira vez que fiz o teste de barbaro honorario. Mas não continuei as missões, pois não achei o npc que leva a outra ilha...
    Parabéns ao seu capitulo. Aguardo o proximo ansiosamente.
    Eu ri demais enquanto escrevia esse capítulo, só de imaginar a cara de tacho do Sven... Bem, o próximo capítulo sai hoje, e sem demora! Bjos!


    Citação Postado originalmente por CarlosLendario Ver Post
    E quanto as garotas, é obvio! Quem não se interessa? Já que aquilo me fez lembrar de uma vez na quinta serie que umas garotas da oitava serie me cercaram me elogiando de fofinho...

    Tenho memoria boa viu u.u
    *.* Que gracinha =P

  5. #55
    Avatar de Senhor das Botas
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    Ótimo capítulo. É, pelo jeito o Ireas vai começar a "The Ice islands quest"...



    Dúvido que ele passe ele helheim . Eu tentei com um paladino level 40 mais uma amigo level 60. Quando descemos juntos pro quarto andar tomamos HS


    Me surpreendi ele aguentar 8 doses...


    Ótimo capítulo. Bom, o ritmo vai diminuir, mas tudo bem, você já me fez ficar no seu tópico vendo que você estava nele apenas na esperança de você postar ...


    Apesar de que em 2 você postou




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    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  6. #56
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    Padrão Capítulo 13

    Capítulo 13 – Os Ventos do Norte: Quebrando o Gelo

    Dia em que Ireas Keras descobriu a verdade sobre seu pai, e um pouco mais acerca dele próprio.

    Não me lembro do que aconteceu a seguir; só me lembro de tudo ter ficado escuro, de ouvir vozes indistintas, de alguns solavancos... E de acordar na casa de Wind.

    — Até quando a gente vai continuar se encontrando dessa forma? — Ele me indagou com um sorriso — Está surpreso? Não sabia que eu tinha esse título também, não é? — Referia-se ao Bárbaro Honorário. Pegou um tecido umedecido e passou em minha testa — Nossa esse corte foi feio, não? A bebida realmente te faz mal... Não deveria ter deixado Liive dar-lhe hidromel...

    — Não foi culpa de Liive — Respondi-lhe com uma voz rouca e sofrida — mas culpa de Sven... Maldito teste... — fechei meus olhos com força em sinal de dor: o corte em minha testa ardia bastante, e eu estava muito fraco para me curar.

    — É a queda foi feia... — Constatou Wind, terminando de limpar o corte — Você não sentiu dor nenhuma?

    — Não — Respondi-lhe um pouco fraco — Eu estava tão dopado pelo álcool que nem percebi... A última coisa de que me lembro... — Eu fiz um esforço para continuar falando; minha garganta doía demais — Foi de ter saído da taverna. Depois disso, há uma escuridão total e me sinto como se tivesse sido teleportado para sua casa.

    O ruivo riu de meu resumo acerca dos fatos. Eu tentei me sentar, e tive que receber a ajuda dele para fazê-lo; ele pôs seu braço esquerdo em minhas costas e levantou-me devagar, para que eu não passasse mal. Em seguida, ele passou um medicamento em minha testa e cobriu o ferimento com um tecido aderente feito de papiro, que se camuflou em minha pele, e repetiu o procedimento com o ferimento em minha bochecha.

    — Novo em folha — ele me disse, com um sorriso — Ireas, o que você veio fazer aqui?

    — Bem... — Comecei desconcertado e um pouco fraco — Eu descobri recentemente que nasci aqui. — Ele arregalou os olhos, surpreso — Contudo, por capricho do destino, não fui criado aqui... E adicionei outra pessoa à minha lista de procurados: meu pai. Talvez ele ainda esteja vivo. E, se estiver, talvez tenha respostas acerca de minha mãe.

    — Tomara que você os encontre, Ireas — Ele me disse, esperançoso. — No entanto, não faça mais nada hoje; descanse. Você está muito fraco, e não quero que você dê de cara com o Liive de novo... — Ele pronunciou essa última sentença com certo rancor.

    — Por quê? — Indaguei, surpreso — Vocês não são amigos?

    — Sim, somos — Ele respondeu, de costas para mim enquanto pegava algo para comermos — Mas se tem uma coisa que Liive não sabe ser é comedido. Como todo bárbaro de carteirinha, ele sabe entregar-se facilmente aos prazeres da vida, mas falha na dosagem. Temo que, se ele continuar a se aproximar de você como o tem feito... — Ele pegou a travessa que continha várias iguarias de diferentes localidades, mas algumas me eram familiares por tê-las comido em Darashia ou Ankrahmun — Ele pode te prejudicar. É só avaliar essa questão do teste dos bárbaros e da celebração de Icel.

    Eu concordei com a cabeça. Liive era um cara legal, mas ele me assustava de vez em quando, aparecendo do mais absoluto nada, sempre com uma dica, com um conselho... Poderia até ser um exagero de Wind, mas todo cuidado era pouco, isso que ele me queria dizer. Peguei um dos manjares de fruta-do-dragão que havia na seleção de Wind e pus-me a comer, enquanto ele me enchia de perguntas.

    — Olha, sei que você não costuma falar sobre sua vida — Começou Wind, sentado na beirada da cama em que me colocara — Mas eu gostaria de saber mais sobre você... Essa questão de sua mãe, de sua infância... Poderia contar-me mais? Prometo que não conto a mais ninguém.

    Eu já havia terminado de comer o pequeno doce, e fitava Wind no fundo de seus olhos, com certa seriedade. Será que deveria dizer a ele a verdade sobre mim? Sobre meu passado? Deveria trazer à tona todas aquelas memórias? Era verdade que Wind cuidara de mim quando lera uma das cartas de minha mãe, mas não sabia se deveria fazê-lo.

    Peguei mais um manjar e, antes de levá-lo à boca, comecei a falar:

    — Você me deu hospedagem e cuidados, e já não é a primeira vez que você faz isso. É justo que eu fale. — Fiz uma pausa, com o docinho em mãos — Minha mãe eu desconheço; tudo o que sei sobre ela vem de cartas que recebi de pessoas que a conheceram, junto com rosas azuis. O que sei é que ela deu-me à luz aqui em Svargrond, e que me deixou em Rookgaard poucos momentos após meu nascimento...

    Eu fiz uma pausa e comi o docinho que estava em minhas mãos e comecei a sorrir sarcasticamente. Wind estava se corroendo de curiosidade, e eu estava gostando de me aproveitar dessa sensação dele. Peguei algo salgado para comer e, antes de novamente me alimentar, tornei a falar.

    — Minha infância... Não foi tão tranquila... — Respondi com um ar melancólico — Eu conheci poucas pessoas em Rookgaard, e passei por muitas dificuldades. Apesar de ter ficado bem famoso por lá... Essa fama me custou caro.

    — Esses teus amigos de Rook — Disse Wind, querendo interagir com as informações — Você ainda mantém contato com eles?

    — Não — Respondi com um semblante sombrio —, pois estão todos mortos. Alguns morreram no Inferno dos Minotauros... E o outro — Disse com tristeza, lembrando-me de Khaftos e Annika, principalmente de Khaftos — Sucumbiu à doença que hoje aflige minhas unhas. — Pus a comida ao meu lado e peguei o pote de resina — Essa doença que eu tenho hoje sob controle quase me matou; trata-se de um fungo que se alastra com rapidez e subjuga a vítima, causando-lhe feridas profundas e em todo o corpo. Era uma forma bem sofrida de morrer, e vi meu melhor amigo ser levado por essa doença.

    Eu ergui minha mão esquerda e apliquei a resina com a mão direita, unha a unha.

    — Vim a Ankrahmun atrás de respostas — Eu disse, sem desviar minha atenção do que fazia —, pois minha mãe habitara a cidade antes. Ao que parece, ela já teve relações amigáveis com Muhad... E Rahkem e Tothdral pareciam saber algo acerca de seu passado, mas recusaram-se a falar — Troquei as mãos — Eu quero descobrir, primeiramente, por que ela não me criou; depois, descobrir como conhecera meu pai e o que foi feito dele, já que não há nada sobre ele nas cartas que tenho em minha posse... Ainda assim, acredito que seja algum desses bárbaros por aqui...

    Eu parei de súbito. Memech havia me pedido um favor! Virei-me para observar Wind, e vi que ele continuava esperando mais informações.

    — Você conhece um homem chamado Eirik e que habita essa cidade? — Indaguei sério, fechando o pote de resina e pegando a comida que deixara ao meu lado.

    — Conheço... — Ele perguntar-me-ia o porquê quando me impediu de levantar da cama — Opa, opa, opa! Alto lá! Do jeito que você está você não sai, fui claro?

    O tom calmo, porém imperativo do cavaleiro ruivo fez-me recuar e ficar sentado na cama.

    — Se eu melhorar, me mostra onde ele está? — Pedi, retraído.

    — Claro! — Respondeu Wind, sorridente. — Quero te ajudar nessa busca! Somos amigos, não somos?

    — Claro... — Respondi gaguejando. Eu me senti sonolento, e logo me pus a dormir. Wind ficou acordado por mais tempo, me observando...

    ***

    Quando acordei, Wind já não estava mais lá. Ele tinha ido para Yalahar a negócios, ma deixou as coordenadas de onde poderia encontrar Eirik. De certo modo, ele cumpriu sua palavra. Peguei minhas coisas e saí em busca do habitante da cidade dos bárbaros.

    Alguns passos para o sul foram o bastante para dar de cara com o guarda da cidade. Ele exercia a mesma função que as irmãs Bonecrusher de Carlin. Ele trajava roupas de pele grossa, que aumentavam a área de seu corpo, bem como um capuz de pelo de lobo para proteger-lhe contra o frio. Carregava uma lança tridente em uma das mãos. Eu me aproximei dele, e saudei-o.

    — Saudações, rapaz. Louvado seja o jarl Sven! — Ele bradou em um tom altivo — Posso ajudar-lhe em algo?

    — Sim, — Eu disse amistoso — Conhece um homem chamado Memech?
    O bárbaro ficou estático, fitando-me com surpresa.

    — Eu não acredito! — ele disse surpreso — É o filho de Kaisto! Eu achei que você tivesse morrido ao nascer!

    — Quê? — Indaguei com surpresa. Jamais passaria por minha cabeça que Memech sabia de algo sobre mim... Tampouco esse tal Eirik. Quanta sorte.

    — Seja bem-vindo ao local onde você nasceu! — Eirik deu-me um forte abraço com os olhos marejados — Quisera teu pai pudesse te ver agora... Ele ficaria tão feliz de saber que o filho está são e salvo...

    Eu olhei àquele homem com um misto de espanto e decepção. Espanto por ele conhecer meu pai, e me revelar que ele era um bárbaro, o que fazia de minha cidadania validada não só por um teste, mas pelo sangue também. A decepção já me era esperada, mas ainda assim trouxe-me uma grande tristeza: meu pai já havia morrido, e minha mãe não contara a ninguém sobre meu nascimento, fazendo com que acreditassem que eu havia morrido ao chegar a esse mundo.

    Convidei Eirik a fazer uma pequena pausa em seu turno, levando-o à taverna de Dankwart. Apesar de odiar álcool com minha vida, eu sabia que esse seria o consolo para o homem, já que trouxe a ele más lembranças. Ademais, o álcool faria com que ele me desse mais informações. E eu precisava de um ambiente que pudesse disfarçar as lágrimas que saíam de meu rosto.

    Pedi a Dankwart alguns copos de seu melhor hidromel para Eirik, e leite para mim. A última coisa que queria era ficar embriagado e esquecer o que Eirik viria a me dizer. Sentamos em uma das mesas mais isoladas da taverna, onde nenhum outro bárbaro pudesse ouvir nossa conversa.

    — Kaisto era um xamã de Nibelor — Começou Eirik, muito comovido —, e nunca havia conhecido o amor. Sua mãe foi a primeira mulher que o agradou de cara, sabe? Amor à primeira vista... Ela também pertencia àqueles que possuem o dom da magia, e ela se interessou muito no trabalho de seu pai... — Ele bebeu um grande gole de hidromel, e percebi que sua voz começava a vacilar — Era uma mulher sedutora e cheia de artimanhas, que rapidamente conquistou seu pai. Por um tempo, foram muito felizes juntos, e nós de Svargrond não implicávamos com a forasteira. Nem mesmo o pai de Sven, que era o jarl na época.

    Eu arregalei meus olhos. Minha mãe tinha alguma espécie de imunidade diplomática por aqui, e meu pai era um xamã?! Então, foi dele que herdei meu amor pela Natureza?

    Continua...

    ----

    Nota da Autora: Não vou para de escrever, não, minha gente! A todos que leem, obrigada pelo apoio e continuem lendo.

    Gente, eu to participando do Concurso PvP de Arte, e vou fazer o desenho pra mandar lá pro jurado! Desejem-me sorte!
    Última edição por Iridium; 11-07-2012 às 19:58.

  7. #57
    Avatar de Senhor das Botas
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    Maldita


    Logo quando eu comentei sobre o fato de quando te vejo no tópico, fico esperando você lançar, saio do tópico, volto um minuto depois pra seção e o que eu encontro? Um capítulo postado


    Enfim, ótimo capítulo. Poxa, a mãe do Ireas é o que, a prima do Ferumbras?


    Hum... Prevejo que... Sei lá, não tenho previsões


    Muito provavelmente o próximo lugar em que Ireas vai procurar a mãe vai ser em Yalahar... Acertei?


    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  8. #58
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
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    Uou.

    Mas que ressaca essa do Ireas...

    Esse Wind parece ser confiavel. Cuidou bastante do Ireas, se não fosse ele, Ireas estaria mortinho...

    Que pena, Ireas descobrir que seu pai está morto, mas ele poderá ter alguma chance em Yalahar talvez?

    Boa sorte para ele, herdar poderes do pai é muito bom , e o que será que a mãe dele deve ser?

    Não pare de escrever viu! E boa sorte no concurso pvp!



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  9. #59
    Avatar de Sombra de Izan
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    Nossa gostei da parte da despedida dele com os anciões, bem bacana as descrição e bem narrado os fatos, bom boa sorte no seu concurso e parabéns pela história, poderia fazer um desenho nela também, seria bem bacana.

  10. #60

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    meus parabéns !!! ótima história!!

    e a proposito: o hidromel é a bebida mais forte que tem!!
    dexa bebado por uns 2min!!

    n acredito q ele tomou 8 doses!!!(no jogo é 10)

    ótima história! a mãe dele deve ser uma feiticeira!!
    (e do tipo q o ireas odeia)

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