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Ficha Técnica
Nome: Lost Aisure
Idade: 25 anos
Gênero: Masculino
Opção Sexual: Heterossexual
Raça: Humano
Altura: 1,95
Peso: 80kg
Cidade Natal: Ragnir
Nacionalidade: Bárbaro
Vocação: Knight
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Aparência do Personagem
Costumes
Lost Aisure está sempre com uma garrafa de rum, hidromel, ou outra bebida alcoólica por perto
Quando vai caçar, ele usa sua outfit de hunter, tirando-a apenas quando está acompanhado de amigos
Aisure odeia escrever cartas, adiando fazer isto o máximo possível, ou pedindo para Kaditta fazer por ele
Atualmente ele está no ramo de mercenário, aceitando qualquer serviço (honrado ou não) que lhe pagar bem
Mesmo possuindo os famosos 'baús do tesouro', o maior tesouro de Aisure continua sendo o seu chapéu de pirata
Background
Lost Aisure apalpa os seus bolsos e arranca dele um pequeno bilhete, que já está bem amassado porque foi manuseado várias vezes ao longo de sua vida.
“Eu sinto muito.”
Cada uma dessas três simples palavras parecem pesar como mil montanhas na mente de Lost Aisure. Ele lê o bilhete novamente, mesmo já tendo decorado o seu conteúdo, e solta um longo suspiro silencioso.
A história de Lost Aisure não começa de forma ‘feliz’, e provavelmente não vai terminar assim também.
Quando tinha 5 anos, seu vilarejo foi atacado por terríveis piratas, e sua mãe foi sequestrada juntamente com várias outras mulheres para ser vendida como escrava sexual em outro continente. Foi quando a pobre mulher, desesperada e temendo pelo seu destino, implorou por um acordo com o capitão do navio, trocando a vida do seu filho no lugar de sua própria vida. O capitão prontamente aceitou, pois adicionar um homem em sua tripulação seria mais vantajoso que uma meretriz à venda. Permitiu também que ela se despedisse do menino antes de sua partida.
No entanto, sabendo que a sua decisão era egoísta e que o futuro do seu filho era incerto, ela apenas escreveu um bilhete às pressas e pediu para que entregassem a ele. Aisure foi obrigado a ver sua vila Ragnir se afastando no horizonte, enquanto os piratas bebiam e festejavam pelos os lucros que ganharam neste dia. Atualmente, ele não se lembra de onde veio, tendo apenas a lembrança que lhe foi contada mais tarde, quando ganhou maturidade para entender o pequeno bilhete que lhe foi dado.
Aisure tem Nargor como o seu lar natal, e os costumes piratas como sua cultura; beber rum e buscar tesouros agora é a sua tradição.
A primeira garrafa de Rum
Assim que ancoraram em Nargor, o capitão do navio levou Aisure até a taverna de Klaus, despejando-o ali e deixando-o sob a responsabilidade do velho.
“Um garoto deste tamanho não vai ser útil no meu barco” ele dizia. “Deixa esse pirralho crescer”. Klaus estava sentado de maneira despojada em uma velha cadeira de madeira. Em sua frente, várias garrafas de rum estavam jogadas na mesa, e o seu chapéu escondia metade do seu rosto, enquanto ele bufava ao respirar, aparentando estar bêbado. Assim que o capitão falou com ele, largando o menino em sua frente (estava puxando-o pelo braço desde que saiu do navio), Klaus levantou os olhos e encarou o pequeno por longos segundos.
- O que que eu faço com isso aí? – Klaus finalmente abre a boca, com um tom grosseiro.
- Coloca pra trabalhar pra você. Pegamos ele em terras bárbaras, o moleque vai servir por dois quando crescer. – O pirata se referia ao porte físico dos bárbaros, que são conhecidos por ter a força de dois homens de uma vez.
Klaus então solta um longo suspiro e manda o moleque se aproximar, para dar uma boa olhada nele. Aisure apenas desvia o olhar, teimoso. O capitão abre um sorriso de canto, mostrando os seus dentes escurecidos (e um destacado dente de ouro no lugar do seu dente canino esquerdo), e empurra o moleque para frente, fazendo-o tropeçar. O velho aperta os braços do menino, abre a sua boca, olha as suas orelhas... Depois da breve análise, se encosta novamente na cadeira e pega a garrafa mais próxima.
- Leva essas garrafas lá pra fora. – Ordena à Aisure, tomando um gole do Rum.
O capitão sorri para Klaus e retira o chapéu, fazendo um cumprimento com a cabeça antes de deixar o local, sem encarar o menino. Aisure hesita por alguns segundos, mas, sabendo que não tem escolha, acata a ordem do pirata e ajunta as garrafas para joga-las fora.
Aisure cresceu na taverna de Klaus e ganhou a confiança do mesmo, tendo o afeto do velho, que passou a tratá-lo como seu filho. Sempre que ele perguntava ao garoto sobre sua terra natal, o mesmo não sabia o que responder, então passou a chamá-lo de Lost.
O menino foi se tornando um adolescente forte e, ao completar 16 anos, o mesmo capitão que o trouxe à Nargor veio buscá-lo na taverna. Aisure arrumou suas coisas e foi com o pirata sem pestanejar. Estar naquele navio novamente lhe trouxe más lembranças, mas ele preferiu desviar-se delas e se concentrar no que estava por vir. Após uma longa jornada saqueando cidades, encontraram um navio mercante em alto mar e o derribaram também.
Foi quando ele encontrou uma pequena elfa escondida em um dos barris que haviam roubado, e decidiu ajudá-la, temendo pela vida dela. A ingenuidade da garota muito enfureceu-o, mas a coragem da mesma também despertou sua curiosidade. Aisure ajudou-a à chegar ao seu destino, em Edron, levando-a para um dos botes do navio enquanto todos os piratas dormiam.
Depois disto, o rapaz continuou a crescer em navios com bandeiras negras, vivendo entre eles e sendo um deles, até se tornar um temível e respeitável pirata. Finalmente, decidiu sair de Nargor para seguir sua vida em terra firme, ganhando suas moedas de ouro como mercenário, até se encontrar com a mesma elfa da outra vez: seus destinos se enrolaram e se tornaram um só, e todas as suas aventuras deste dia em diante deixaram de ser solitárias.
A queda do capitão
Aisure estava observando pela sua luneta algo que ninguém jamais acreditaria, e que se tornaria uma história de pirata caso sobrevivessem para contar. Do meio da densa neblina, no meio da tempestade em alto mar, um grande navio fantasma se aproximava. Suas bandeiras eram rasgadas e navegavam contra o vento, como se a física não fosse aplicada a eles. A estrutura do navio era toda quebrada e fantasmagórica, com seu casco cheio de buracos enormes e vazios, que inexplicavelmente, suas madeiras velhas nunca se cediam, mantendo a aparência ainda mais aterrorizante e cadavérica.
Enquanto se aproximavam, ele pôde ver pela sua lente que os tripulantes eram nada menos que esqueletos, que trajavam roupas de pirata e desembainhavam suas espadas afiadas, prontos para atacar. Os homens que estavam no mesmo navio que Lost corriam desesperados para os seus postos, desenrolando as velas enquanto o vento não soprava a favor deles. Quando o navio fantasma estava próximo o suficiente, não tiveram outra opção a não ser lutar. Em meio aos gritos do capitão, os piratas miraram os canhões em direção ao navio fantasma, preparados para atirar contra eles quando a ordem fosse dada. Assim que começaram à alvejar o navio, se estremeceram pelo resultado inesperado de seus ataques.
As bolas de canhões atravessavam o navio fantasma e danificavam-no, mas isto não os atrasava; o navio continuava navegando em direção a eles. Mesmo parecendo ser uma ilusão, a presença daqueles piratas mortos era tão real quanto as suas espadas. O capitão estava visivelmente assustado, e a sua tripulação tentava esconder o pânico que era denunciado em seus olhos. Aisure se viu obrigado a reagir, gritando aos homens que se mantessem juntos o tempo todo, e seguissem com o plano improvisado que ele havia pensado. Não parecia ser prudente, mas era a única alternativa que ele havia encontrado. O capitão acenou em silêncio para que seguissem com as ordens de Aisure e desembainharam suas espadas.
Em meio aos gritos de guerra, se ajuntaram no convés para lutar pelas suas vidas. Quando estavam próximos o suficiente, os piratas começaram a jogar seus barris de bebida para cima acertando o navio que agora navegava lado a lado com eles. Os piratas-mortos pulavam do navio para atacar a tripulação que estava com Aisure. Lost os aconselhou a atingir sempre o pescoço, e esmagar com os pés os crânios que caíssem. Atingi-los no peito ou na barriga era inútil, porque não tinham órgãos ou músculos que pudessem ser feridos. Mas o osso do pescoço era mais fácil de quebrar, e se concentravam apenas nele enquanto lutavam com tudo o que tinham.
Organizaram-se de maneira que, apenas a linha de frente lutasse com espadas, enquanto outros piratas continuavam a jogar os barris, e depois miravam seus canhões de pólvora em direção ao navio fantasma. Se bolas de canhões não eram o suficiente para afundar aquela casca fantasmagórica, reduziriam-na a cinzas então, queimando-a até sua ultima tábua de madeira. Assim que começaram a atirar, as explosões nasceram no navio inimigo, chamando a atenção dos piratas-fantasmas.
A distração que durou apenas alguns segundos foi suficiente para que vários homens de Aisure pudessem acertar os pescoços deles, derrubando seus crânios ocos, esmagando-os com as botas encardidas. Por causa do álcool, cada bola de canhão provocava uma grande explosão, e aos poucos o navio foi finalmente se desfazendo, queimando lentamente, juntamente com o restante dos piratas-esqueletos.
Quando o pesadelo acabou, a neblina foi se dispersando aos poucos, e o sol deu suas caras novamente. Todos os tripulantes sobreviventes do navio aplaudiram o pirata Lost, e o capitão lhe presenteou com o seu próprio chapéu, prometendo jamais se esquecer do que aconteceu neste dia. Ancoraram em Nargor festejando a vitória, e beberam até desmaiar na taverna de Klaus, felizes por terem sobrevivido à uma ‘lenda’ do mar.
Spoiler: Referências
[MAIS HISTÓRIAS DE PIRATA: EM BREVE]
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