Muito bom!
Apesar de ter trocado o teatro de Don Maximus Meridius o Magnata de cidade kk.
(Entendo seus motivos... e sei que isso faz parte da história... hehe)
@Don Maximus Meridius
Porra Don, lhe mando o melhor Rum de todas as terras tibianas e você fica servindo Vinho em seu teatro? Onde está a Garrafa de RUM adornada de madeira escura do Caçador de Almas em cima de sua mesa!
Aguardando novos capitulos
Escreva rápido ou vais andar na prancha Ireas!
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Passando para dar continuidade aos trabalhos. A II Justas Tibianas entrou em fase de Finais, e dia 16/02 devo receber os textos da Final e Disputa de Terceiro Lugar xD
Vamos aos Comentários:
Spoiler: Respostas aos Comentários
Postado originalmente por Senhor das Botas
Bom terceiro pergaminho fefê.
Você querendo mostrar esse Ireas rabugento, puto, cheio de cicatrizes, marcas e feridas profundas de seus últimos anos foi muito bom. Claro, tentou dar uma amenizada com Lisette, com o Ireas cuidando do culto de Nurnor, Yami... Mas todos sabemos que a dualidade do lado "bom" e do lado "mau" de Ireas vai ser posto a prova. Nos resta saber como você vai fazer isso. SE for fazer isso realmente.
No mais, bom capítulo. Só fiquei em dúvida se a Sociedade das Teias é "clandestina" ou não. Parece que em Thais Ireas e seus amigos não são lá muito bem vindos, mas enfim, descobriremos isso ao decorrer da história xD.
Saudações!
Botas, obrigada pela presença! A Sociedade, de certa forma, é clandestina. Você logo verá o porquê. E gostei da sua análise... Vamos ver no que vai dar xD
Abração!
Postado originalmente por Edge Fencer
E aí! xD
Muito bom o capítulo, como de costume. Ver o Ireas nessa situação, meio indiferente a tudo e infeliz, é um pouco... Angustiante. A mágoa e o rancor de fato mudaram muito a personalidade dele; pensei que, talvez, os amigos pudessem trazer um pouco de luz pra vida do rapaz, mas parece que nem isso tá funcionando
O Yami, por tabela, também está de um jeito digno de pena. É difícil ter esperança de que esse panorama mude, já que vc adora judiar do Keras kkkkk, mas quem sabe ainda haja salvação...
O final do capítulo realmente me surpreendeu, não estava esperando que os Teshial teriam a ver com o sonho do Ireas. E ainda vieram com essa história de "calamidade"
Bom, o negócio é aguardar pela sequência e ver o que vai acontecer.
Quanto à questão de luminera, é... Eu acabei me ausentando um pouco e fiquei perdido no rumo que o rp tomou... Porém, eu não desisti de lá, tentarei voltar aos poucos
Abraço!
Saudações!
Mas vc voltou, e é isso que importa! xD
Fico muito feliz pela sua presença e os teus comentários!
Ééééé, amiguinho! Habemus Teshial! AHUEHEHAUH
Postado originalmente por Kinahked
Muito bom!
Apesar de ter trocado o teatro de Don Maximus Meridius o Magnata de cidade kk.
(Entendo seus motivos... e sei que isso faz parte da história... hehe)
@Don Maximus Meridius
Porra Don, lhe mando o melhor Rum de todas as terras tibianas e você fica servindo Vinho em seu teatro? Onde está a Garrafa de RUM adornada de madeira escura do Caçador de Almas em cima de sua mesa!
Aguardando novos capitulos
Escreva rápido ou vais andar na prancha Ireas!
Ked, eu fico MUITO FELIZ com a sua sempre constante presença!
Troquei só por dificuldades técnicas (vulgo, esquecimento) mas logo tudo se reestabelece xD
até parece que eu vou dar um rum daquela qualidade pras visitas
Don <3
Termine a sua algum dia <3 adorarei ler e acompanhar <3
Abração!
Sem mais delongas, o Capítulo de hoje!
-----
Spoiler: Bônus Musical
Para hoje, tive muita dificuldade e essa não é exatamente a música que eu queria. Caso tenham outra a recomendar, aceito sugestões
Capítulo 3 — Solidão e Acalento
Às vezes, somos prisioneiros de nós mesmos.
(Narrado por Ireas Keras)
Uma vez que tudo entre mim e Don foi estabelecido, chamei por Brand para a Sociedade das Teias Infindas; o Thaiano, agora trabalhando como mercenário para as forças do Faraó Arkhotep (sob minha recomendação), conseguira uma folga para atender ao meu chamado através do Templo de Ankrahmun, de onde gerei uma das primeiras Pontes do Sonho com a ajuda de Rahkem, Tothdral e Jack.
Havia acabado de terminar de dar as instruções aos membros da Sociedade quanto aos ritos novos de Ano-Novo, os quais foram relativamente bem-aceitos. Com um número pequenino mas crescente de refugiados vindos de Zao, a novidade pareceu descer melhor aos veteranos. Alguns Sacerdotes, mais receosos, tentaram me convencer do contrário, mas acabei por persuadi-los. Nesse meio tempo, a presença de Brand foi anunciada.
Ele chegou com as vestes de um guerreiro nobre de Ankrahmun: túnica branca por baixo de uma armadura resistente, escamada, leve e feita de aço e outras ligas mágicas, coberta por tinta dourada, sandálias de ouro com uma proteção mágica para os dedos e tornozelos, com um arco entalhado em madeira de palmeira, como se fosse uma versão melhorada de seu antigo Arco Micológico, com uma temática surreal. Uma verdadeira obra de Sonhos… Ou Pesadelos.
— Ireas! — Chegou o Paladino de cabelos brancos, animado, fazendo uma reverência para mim antes de vir me abraçar. — Como vai?
— Vou bem, na medida do possível. — Respondi, um pouco mais animado por vê-lo. — Sinto muito por chamá-lo em sua folga, imagino que queria passar um tempo com as suas crias.
— Que isso! — Sorri o Paladino. — Não é como se eu estivesse muito longe deles… Só não me prenda aqui pela semana que estará tudo certo!
Yami, que havia entrado na minha residência para pegar algumas coisas pareceu paralisar ao ver Brand ali sem Yumi; o Paladino, ao ver o Efreet, fez uma reverência a ele e sorriu.
— Eu consegui, Yami. — Falou Brand, para a minha surpresa. — Consegui convencer Yumi a te deixar ver seus sobrinhos.
Ao ver o rosto do Efreet se iluminar, não pude deixar de sentir uma pontada de inveja; claro, sempre torci pelo dia em que Yumi conseguiria perdoar Yami por suas más escolhas e dar a chance do gêmeo de se redimir e perder o título de “gêmeo mau”. No entanto, tal situação me fazia lembrar de uma triste verdade à qual eu estava submetido a anos.
Eu havia sido proibido de ver minha sobrinha.
— Keras, posso ter folga hoje? — Yami me perguntou com os olhos brilhando, por mais que tentasse esconder o quão exultante estava com a novidade.
— Claro… — Respondi, atordoado. — Aproveite a oportunidade. Sabe onde pegar a Ponte dos Sonhos.
Yami me fez uma reverência e, extremamente agradecido, me deu um abraço. Toda vez que ele fazia isso, eu me sentia estranho; era uma estranheza boa e ruim ao mesmo tempo. Boa por ser um contato humano necessário e que me fazia sentir melhor. Ruim por ser ou parecer íntimo até demais. O Efreet se afastou de mim com um sorriso e seguiu viagem. Fiquei uns momentos observando ele sair, ainda bem desconcertado.
— Claro. — Replicou o Paladino, abafando um riso — Você tem que parar de negar algum tipo de afeto, Ireas. Isso vai te fazer mal.
Brand continuou a rir e eu abaixei a cabeça. Eu já tinha outra pessoa, e gostava muito dela. Não havia a necessidade de colocar tudo a perder. Não agora que eu finalmente estava em um relacionamento estável, mesmo com a incerteza da vida profissional de Lisette.
*****
(Narrado por Yami, o Primeiro)
Esperei anos por isso; corri para a Ponte dos Sonhos que ligava a Sociedade a Ankrahmun como uma criança diante de um pote de doces; passei por ela de um salto, deixando a luz dos Sonhos me guiar. Apareci no Templo de Ankrahmun renovado e alegre. Cumprimentei o velho Rakhem como se fosse um velho amigo, e saí da pirâmide com um sorriso em meu rosto.
Passei pelas ruas de arenito rapidamente e fui ao norte da cidade, onde a casa de banho renovada por Ireas continuava ali a pleno funcionamento; quatro pirâmides à esquerda e lá estava ela, na porta da casa a me esperar.
Yumi Yami, minha irmã. Respirei fundo, tentando me acalmar e parecer menos retardado de tão alegre. Ela vestia um vestido longo, suas ancas pareciam mais largas e seus seios, que já eram grandes, um pouco maiores do que a última vez que eu a havia visto. Ainda assim, continuava lindíssima como sempre fora.
— Irmão. — Yumi falou à frente da porta, séria. — Você sabe porque está aqui.
— Sim… Eu sei. — Repliquei, um pouco mais sério.
— Eu não me esqueci das coisas que você fez e disse ao longo dos anos. — Continuou Yumi, cruzando os braços. — Eu não me esqueci da maldade, das mentiras, das tramas, de tudo.
Engoli em seco. Talvez Brand não tivesse sido tão convincente como ele fizera parecer.
— No entanto… — Ela pausou a própria fala com um suspiro, descruzando os braços. — Eu perdoo você.
Eu fiquei surpreso; as três palavras que mais esperei para ouvir soavam surreais aos meus ouvidos. Foi preciso o abraço dela para me trazer de volta à realidade. Retribuí o abraço, meio sem graça mas infinitamente feliz.
— Senti muita saudade de você, Yami. — Falou minha irmã com a voz trêmula e me dando um abraço apertado. — Nunca mais faça esse tipo de coisa! Ande na linha e nunca mais me dê motivos para ficar com ódio de você!
Concordei com a cabeça; nunca mais faria acordos escusos ou questionáveis. Não venderia mais minha alma por motivos totalmente bizarros sem motivo algum. Aquele Yami era passado. Eu estava renovado, e devia parte disso, senão tudo, à intervenção de Ireas Keras. Não fosse por ele, não estaria aqui agora. Senti, então, algo puxando o tecido de minha calça.
Olhei para baixo e vi três criancinhas de olhos e cabelos prateados a me olhar; a mais velha ali teria não mais de cinco anos e a mais nova, pelo menos um ano. A criança do meio, que parecia ter três anos, era a única menina.
— Yami, esses são Seti, Ahmosamun e Osirian, seus sobrinhos. — Falou Yumi, enquanto eu parava para ver as carinhas alegres dos novos membros da minha vida. — Eles queriam muito te conhecer.
— Tio Yami! Tio Yami! — Gritavam as crianças em uníssono com suas vozes pueris, estendendo as mãozinhas gordas e pequeninas em minha direção, pedindo por atenção.
Peguei Osirian, o mais novo, no colo; o rapazinho de cabelos e olhos prateados ria e estendia as mãos para mim. Ele era bem leve até, e me abraçou o pescoço assim que eu o ajeitei em meus braços. Ahmosamun e Seti me seguiam de lá para cá enquanto eu fazia cada um deles flutuar e brincar com pequenas esferas de mana. Minha irmã, sempre atenta, observava a cena com alegria.
Era muito bom ser parte de uma família. Eu sorria como nunca antes em todos esses meus anos de existência.
****
(Narrado por Jovem Brand, o Terceiro)
— Tem certeza, Ireas?!
Eu estava pasmo com a informação dada pelo druida de cabelos azuis. Como assim os Teshial estavam voltando?! Eram uma lenda, histórias contadas às crianças mais sonhadoras… E em um estado de calamidade, então… Não eram boas novas.
— Absoluta, e Jack pode confirmar também. — Replicou o rapaz, sério — Os Filhos do Sonho estão voltando e precisam da ajuda da Sociedade; acho que era isso que Nornur queria o tempo todo para se fortalecer e promover união novamente.
— Entendo… — Falou Brand, cruzando os braços. — O que vai precisar de nós dessa vez?
— Eu não sei ao certo. — Falou Ireas, desconcertado. — Vou precisar falar com Jack cara a cara e ver o que fazer. Preciso reencontrar Tameran também… Estou receoso quanto a isso, Brand. Não sei como agir, não sei que planos fazer.
— Talvez os livros de sua mãe tenham alguma pista… — Falei, pensativo. — Digo, depois da morte dela, eles foram purificados. Talvez aqueles mais… Ilegíveis sejam, agora, legíveis. É só um chute, mas acho que vale a pena tentar.
Ireas concordou, hesitante; falar em sua mãe despertava no rapaz lembranças terríveis, as quais eu entendia muito bem. Pensar na possibilidade que a nossa maior adversária, responsável pelas mortes de Liive, Wind e tantos outros, teria a resposta para esse enigma, era agoniante para dizer o mínimo.
— Farei o que for necessário. — Falou Ireas, sério. — Irei à porção Sul da Sociedade falar com Jack… E ver o que fazer. Se puder, avise aos demais dessa situação. Precisamos nos preparar: haverá guerra.
Concordei com a cabeça, engolindo em seco; estava gostando daquele clima de paz e tinha medo do que poderia acontecer a seguir. Só de pensar que meus filhos e minha esposa poderiam estar em perigo iminente… Não queria sequer imaginar isso.
Saí dos aposentos de Ireas com o coração pesado. Vi o druida se sentar e enterrar a cabeça entre os papeis de sua mesa, indeciso, cansado e muito frustrado.
Ele já não era mais o Ireas de outrora. Assim como o mundo não era mais o que já havia sido.
E eu achando que Morgaroth foi uma das piores coisas que Tibia teve que enfrentar...
Continua...
---
Pessoal, esse capítulo saiu curto e eu não estou cem por cento satisfeita, mas espero de coração que gostem e me perdoem pela demora! Farei meu melhor para não demorar tanto do próximo e entregar um Capítulo ainda melhor!
Vejo que o clima mudou e muitas responsabilidades caíram sobre o grupo de Ireas, inclusive sobre ele mesmo. Curti esse teatro/cabaré do Don, e esse sujeito aí com nome engraçado. Acho que foi a parte mais engraçada no meio de toda essa treta, envolvendo Ireas e Jack. Se os Teshial tão voltando, porra... A merda deve estar gigantesca a um nível surreal.
Gostei também de como você ilustrou a nova realidade de Ireas, com muitas responsabilidades com a sociedade, bem como esses problemas com Thais. Estranhamente o Yami parece estar meio ciumento e incomodado com a mina do cara, além de estar mais solitário. E não ousa tentar juntar os dois, NÃO OUSA
E por fim, esse final de terceiro capítulo parece mais tenso. Não basta o druidinha estar cheio de problemas com a sociedade, ele está proibido de visitar a sobrinha dele(Imagino o porquê) e ainda precisa lidar com uma possível calamidade que pode acabar mais uma vez com esse culto a Nornur.
Enfim Iri, ótimos capítulos. Aguardo o próximo.
E NÃO OUSA FALAR QUE O NARUTO NÃO MERECE A HINATA. Naruto é o herói da Quarta Guerra Ninja e o ninja que matou o líder da Akatsuki, Pain. Se não fosse por ele, Nagato jamais reviveria todas as pessoas que morreram em Konoha naquele ataque. E ele não ignorou o "eu te amo" da Hinata, ele virou kyuubi po, ele esquece tudo que aconteceu pouco antes dele se transformar. E ele é muito lento também.
Última edição por CarlosLendario; 11-02-2017 às 18:56.
Gostei demais de ver o Yami esse capítulo kkkk, até mesmo ele pode ficar bobão de felicidade. Também, não é pra menos; imagino o quanto ele sofreu durante todos esses anos distante da irmã e sem poder encontrar os próprios sobrinhos... Complicado. Que bom que a Yumi conseguiu perdoa-lo xD
Falando em sobrinhos, que treta é essa aí do Ireas não poder ver a dele? :o Que coisa... Bom, pra mim ficou meio no ar se essa "proibição" partiu de terceiros ou se é uma forma de auto penitência do druida, talvez. Enfim, espero que não tenha acontecido nada entre eles durante esses 7 anos.
Bom, a chegada dos Teshial traz de volta o clima de tensão da história, e será interessante notar as mudanças de atitudes que os personagens provavelmente terão quando os problemas começarem a aparecer. Brand já deu mostras ali que vai lutar sempre com a cabeça na mulher e filhos, talvez isso seja determinante nas ações dele...
O capítulo foi curto mesmo, mas ficou bacana. Ainda é estranho pensar que a história tá chegando ao fim... Bom, resta pra mim aguardar ansiosamente a sequência.
Abraço!
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Estou ansioso para ver como trará a história dos Teshial. Acabei de atualizar os capítulos que não li do 2º pergaminho, aproveitei também para ver aquela retrospectiva que fez.
A sua escrita é muito rica, acho que deveria realmente fazer um livro com essa história, e apresentar a cip né, vai que eles introduzem sua história no jogo. Ou a depender de como você vai abordar os Teshial, quem sabe ele não adotam sua ideia para implementar eles no jogo ?
Enfim, tá tudo muito bom, continue assim !
We bury what we fear the most, approaching original violence, is the silence, where you hide it? 'Cause I don't recognize you anymore ---------------------------------------//------------------------------------------------------------------------------------------//--------------------
A Final e a Disputa de Terceiro Lugar da II Justas Tibianas já está no ar! A votação vai até o dia 26/02! Por favor, pessoas, deem um suporte ao pessoal! Os textos estão muito bacanas!
Vamos aos Comentários:
Spoiler: Respostas aos Comentários
Postado originalmente por CarlosLendario
Iri, ótimos capítulos.
Vejo que o clima mudou e muitas responsabilidades caíram sobre o grupo de Ireas, inclusive sobre ele mesmo. Curti esse teatro/cabaré do Don, e esse sujeito aí com nome engraçado. Acho que foi a parte mais engraçada no meio de toda essa treta, envolvendo Ireas e Jack. Se os Teshial tão voltando, porra... A merda deve estar gigantesca a um nível surreal.
Gostei também de como você ilustrou a nova realidade de Ireas, com muitas responsabilidades com a sociedade, bem como esses problemas com Thais. Estranhamente o Yami parece estar meio ciumento e incomodado com a mina do cara, além de estar mais solitário. E não ousa tentar juntar os dois, NÃO OUSA
E por fim, esse final de terceiro capítulo parece mais tenso. Não basta o druidinha estar cheio de problemas com a sociedade, ele está proibido de visitar a sobrinha dele(Imagino o porquê) e ainda precisa lidar com uma possível calamidade que pode acabar mais uma vez com esse culto a Nornur.
Enfim Iri, ótimos capítulos. Aguardo o próximo.
E NÃO OUSA FALAR QUE O NARUTO NÃO MERECE A HINATA. Naruto é o herói da Quarta Guerra Ninja e o ninja que matou o líder da Akatsuki, Pain. Se não fosse por ele, Nagato jamais reviveria todas as pessoas que morreram em Konoha naquele ataque. E ele não ignorou o "eu te amo" da Hinata, ele virou kyuubi po, ele esquece tudo que aconteceu pouco antes dele se transformar. E ele é muito lento também.
Continua sendo um personagem bosta, típico fuckboy (equivalente masculino para attwhore) que acha que, só pq sofreu, todo mundo tem que se curvar diante dele. Ele e o Sasuke são esses tipinhos (inclusive, eu acho que deveriam ter ficado juntos só pela ironia mesmo, não por eu gostar deles juntos. Só queria ver o karma atuando como deveria).
Os feitos dele como heroi de guerra não apagam o homem pequeno que ele é. Kiba merecia a Hinata muito mais, protegia ela, via-a como uma IGUAL (e não uma "segunda opção", pq me desculpa, aquela confissão da Sakura foi a coisa mais FORÇADA que eu já tinha visto dentro de todas as forçadas de barra do enredo e o esquecimento do Naruto foi uma das decisões mais MERDAS que o Kishimoto tomou. Sério.), além de ser, do jeito dele (pq né, o Kiba é bem troglodita e selvagem, não vou passar a mão na cabeça dele tmb), muito mais atencioso com ela do que o Naruto jamais foi (até o Neji passa a tratar ela melhor em um espaço de tempo menos mds).
Porra, quando o Neji ESPANCOU a Hinata bem lá no começo da Saga Clássica (vei, q episódio FODA), o Kiba foi o PRIMEIRO a ir atrás dela e chamar a sensei pra salvar a menina. A vitória do Naruto sobre o Kiba naquele teste, btw, foi uma das PIORES DECISÕES DE ROTEIRO que eu já vi (mais tosco que isso, só o Shiryu ganhando do Máscara da Morte praticamente pelado na frente do Sekishiki). Assim como o Seiya, Naruto é sempre salvo pelo protagonismo (apesar de ser menos forçado que o primeiro, já que a Kyuubi serve como a "justificativa conveniente"). Não tenho como defender. Sorry. Heroi de guerra ou não, isso não muda o fato de que o Naruto, para mim, não é homem o suficiente para a Hinata, nunca foi e jamais será, mesmo sendo o canon (Kishimoto toma péssimas decisões, assim como o Kurumada, mas ambos fizeram obras que agradaram a uma massa por serem aquilo que fãs médios esperam. O que é uma pena, pois poderiam ter sido INFINITAMENTE MELHOR LAPIDADAS nas mãos de outras pessoas).
Pronto, falei.
#Topic:
Apesar dessa nossa discordância em outro assunto, agradeço imensamente a sua presença. A questão da sobrinha eu já dei uma dica no último capítulo do Pergaminho passado. Acho que deve bater mais ou menos com o que você pensa sobre os motivos. Agradeço os toques, e espero que goste desse capítulo também.
Abração.
Postado originalmente por Edge Fencer
E aí!
Gostei demais de ver o Yami esse capítulo kkkk, até mesmo ele pode ficar bobão de felicidade. Também, não é pra menos; imagino o quanto ele sofreu durante todos esses anos distante da irmã e sem poder encontrar os próprios sobrinhos... Complicado. Que bom que a Yumi conseguiu perdoa-lo xD
Falando em sobrinhos, que treta é essa aí do Ireas não poder ver a dele? :o Que coisa... Bom, pra mim ficou meio no ar se essa "proibição" partiu de terceiros ou se é uma forma de auto penitência do druida, talvez. Enfim, espero que não tenha acontecido nada entre eles durante esses 7 anos.
Bom, a chegada dos Teshial traz de volta o clima de tensão da história, e será interessante notar as mudanças de atitudes que os personagens provavelmente terão quando os problemas começarem a aparecer. Brand já deu mostras ali que vai lutar sempre com a cabeça na mulher e filhos, talvez isso seja determinante nas ações dele...
O capítulo foi curto mesmo, mas ficou bacana. Ainda é estranho pensar que a história tá chegando ao fim... Bom, resta pra mim aguardar ansiosamente a sequência.
Abraço!
Faaala, Edge!
Obrigada pela presença e os comentários, e que bom que gostou! A treta do Ireas em termos de poder ver ou não a Skadi vai ser abordada no próximo capítulo. Vamos ver o que você acha dele. E eu espero que goste desse!
Acredite, pra mim também é ESTRANHÉRRIMO a história estar chegando ao fim. Demorou, mas tá chegando.
Abração!
Postado originalmente por Kinahked
Como sempre, ótimo!
No Aguardo do próximo
@Off
(Não deixe a treta morrer...)
Yaaaaay!
Valeeeeu Ked! Obrigada pela presença constante! Espero que goste desse capítulo também!
Abração!
Postado originalmente por Motion Flamekeeper
Estou ansioso para ver como trará a história dos Teshial. Acabei de atualizar os capítulos que não li do 2º pergaminho, aproveitei também para ver aquela retrospectiva que fez.
A sua escrita é muito rica, acho que deveria realmente fazer um livro com essa história, e apresentar a cip né, vai que eles introduzem sua história no jogo. Ou a depender de como você vai abordar os Teshial, quem sabe ele não adotam sua ideia para implementar eles no jogo ?
Enfim, tá tudo muito bom, continue assim !
Motion <3
Muito obrigada pelo comentário *-*
Foda seria traduzir tudo pro alemão praqueles putos lerem HAUEHUHUEHUEHUHUAEHUHEUAH
Espero que gosto desse e outros Capítulos, já que os Teshial terão um papel mais que importante nessa finalização!
Abração!
Sem mais delongas, o Capítulo de Hoje!
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Spoiler: Bônus Musical
Com muita dificuldade, escolhi a música para o Capítulo da vez:
Capítulo 4 — Minha Musa do Mar (ou Maravilha e Piedade)
Sempre há uma luz no fim do túnel.
(Narrado por Ireas Keras)
A porção Sul da Sociedade das Teias Infindas, que englobava habitantes da Baía da Liberdade, Porto Esperança, Kazordoon e suas respectivas Pontes dos Sonhos, parecia um mundo completamente diferente. A diversidade cultural apresentada era bem maior do que a minha porção, e isso se refletia nas raças que lá habitavam. Se no Norte tinham os Lagartos, no Sul havia os anões e os pequenos e serelepes Dworcs, sendo que duas representantes dessa última logo vieram me abordar.
— Norte Vento! — Diziam elas com suas vozinhas agudas, com um sorriso pueril e assustador ao mesmo tempo. — Norte Vento! Beijinho!
— Claro, claro! — Eu ri, encantado com aquelas criaturinhas verdes, ajoelhando para que ficasse mais próximo delas.
Elas me abraçaram com seus bracinhos pequenos e fortes, dando-me beijinhos desajeitados e falando frases alegres em língua Orc. Elas, então, começaram a dançar ao meu redor, como se estivessem me abençoando — ou coisa do tipo.
— Pelo visto, a Auli’i e a Nani gostaram muito de você!
Olhei para frente; era Jack quem falava, e eu abri um sorriso. As pequenas Dworcs se afastaram de mim e correram para outros cantos da Sociedade das Teias Infindas.
— Seja bem-vindo ao Sul! — Falou o Thaiano de olhos verdes, com o sorriso e os braços abertos para mim. — Espero que tenha feito boa viagem!
Eu me levantei e fui de encontro ao seu abraço, com um sorriso mais confortável.
— Obrigado, meu irmão. — Falei, após me afastar um pouco para tocar-lhe os ombros. — Infelizmente, não tenho um motivo tão feliz para estar aqui. Temos uma situação a resolver.
O sorriso de Jack diminuiu um pouco, sendo substituído por um olhar confuso e intrigado. Eu inspirei e expirei devagar, e a ficha caiu para ele. Nos separamos e, lado a lado, caminhamos para a sua residência. Naquela altura, os demais residentes já haviam voltado aos seus afazeres enquanto nós conversávamos.
— É sobre o sonho, não é?— Falou o Thaiano, apreensivo.
— Sim. — Repliquei. — Sobre Tameran… O que vamos fazer, Jack?
Jack fitou o horizonte, pensativo.
— Não sei, Ireas… — Suspirou o Thaiano, frustrado. — Só sei que precisamos agir logo.
Concordei com a cabeça. Juntos, entramos na residência de Jack, que parecia muito com os casebres da Baía da Liberdade. No entanto, seu interior lembrava algumas casas mais simples de Thais, fazendo, assim, um bom paralelo com a vida de Jack como um todo.
Enquanto nos ajeitávamos no aposento, algumas memórias vinham à minha mente. Com Yami ausente, pela primeira vez em muitos anos, pude voltar a um período em meu passado que não costumava regressar. Um tempo em que eu achava ter desistido de algum sentimento positivo na vida.
****
Quatro anos antes...
Eu tinha vinte e três anos incompletos; a morte de Wind ainda me consumia as forças e razões para viver, e Yami ainda me vigiava com maior frequência, dado que minha tentativa de suicídio ainda se mostrava recente o suficiente para a preocupação ser de todo justificável.
Estávamos em Carlin a fim de construir uma nova Ponte dos Sonhos; Lea, ainda abalada com a morte da mulher que um dia amara, concordara, relutante, em apresentar minhas vontades à rainha. Relutante, me arrumei da melhor forma que podia, com as ataduras cobrindo vistosamente meu olho ferido.
Para conseguir uma audiência com a Rainha, a data mais viável naquele estranho Mês das Flores* nublado e de poucos dias claros coincidia com o Baile de Crunor, celebrando as colheitas e o renascimento da natureza após o inverno. Naquele dia em particular, estava tentando mostrar o melhor de mim, enquanto Yami tentava, de todos os modos, dissuadir-me daquele plano todo.
— Você não precisa fazer tudo igual à sua avó. — Falava o Efreet, com uma preocupação que não era típica dele. — Você não precisa reconstruir a parte Carliana da sociedade.
— Eu preciso sim, Yami! — Protestei, já irritado com as tentativas do Djinn de mudar meus planos. — Eu ao menos devo isso a Lea!
— Keras, olha o tanto de esforço que você está fazendo! — Reclamou Yami, inconformado. — Não há nenhuma justificativa para isso. Lea era amante de sua mãe, não a sua! E Carlin… Como fica a rebelião de Svargrond? Afinal de contas, de que lado você realmente está?! Não deveria se importar mais com o que você deve a Hjaern e Liive do que qualquer outra coisa?!
— Vá se catar, Yami! — Vociferei, já irritado. — Não cabe a você decidir o que eu faço da Sociedade!
— Vá se foder, então! — Vociferou o Djinn de volta, para a minha surpresa. — Depois não diga que não lhe avisei!
Yami resmungou alguma coisa em sua língua nativa e saiu de perto de mim, irritado; suspirei e terminei de me ajeitar, descendo para o salão. Assim vinham sendo nossos dias; nossas desavenças eram tão repentinas quanto nossos momentos de sincronia. Um não compreendia o outro por completo. Fosse pelo fato de que eu ora estava de luto, ora estava tentando virar a página. Talvez, todo aquele comportamento acabasse por confundir o Djinn de Darashia, deixando-o frustrado, incapaz de me ajudar.
Abri a porta de meu recinto e saí da casa em que estava. Ajeitei o chapéu em minha cabeça e segui a pé para o castelo da cidade, onde residia a Rainha, que aguardava convidados para seu baile. Quando cheguei, o local estava lotado de nobres e outros não tão nobres assim, com máscaras e roupas alinhadas, preparando-se para alguma dança, provavelmente.
Engoli em seco. Eu não fazia a menor ideia do que fazer, e muitos começavam a me olhar torto, percebendo minha ascendência Norsir. Comecei sentir um calafrio percorrer minha espinha; mesmo sério e resoluto, eu podia sentir aquelas pessoas escrutinando minha alma através de meu único olho, procurando por qualquer coisa que indicasse minha esperada incivilidade.
Respirei fundo enquanto passava em meio àquela multidão. Yami estava na ponta oposta a mim, e parecia enturmar-se com muito mais facilidade; suspirei com frustração ao perceber que provavelmente precisaria dos dons sociais dele para sair inteiro daquela situação.
“Que hora de merda para ficar puto com ele.”. Pensei, frustrado.
A música logo invadiu os salões; a Rainha, acompanhada de formosas damas de companhia, desceu das escadarias com porte exemplar. Foi como se o mundo a desse passagem, visto que até mesmo a comitiva vinda de Thais prendeu a respiração diante de tanta majestade.
Eu logo passei pela multidão de olhos reprovadores para reverenciar a rainha; independente de minhas opiniões acerca de Carlin e Svargrond, ela não deixava de ser uma governante digna, e merecia ser tratada como tal. Eu a reverenciei como reverenciaria Sven; ela me estendeu a delicada mão como o faria a qualquer súdito mais educado. Beijei as pontas dos dedos como havia aprendido em Rookgaard, já que essa era a educação esperada.
Eloise sinalizou para as damas de companhia saírem; agora, eu tinha toda a atenção da Rainha.
— Majestade. — Comecei, educado, tentando controlar meu nervosismo. — Sou Ireas Keras, da Sociedade das Almas Infindas.
— Saudações, nobre Keras. — Falou Eloise, levemente interessada. — Fico feliz que tenha vindo à minha corte. Seu nome é novo para mim, apesar de seu sobrenome não sê-lo. O que gostaria?
— Gostaria de pedir salvo-conduto, senhora. — Falei, incerto das palavras que realmente queria dizer. — Sou o representante da porção norte da Sociedade das Teias Infindas….
Calei-me diante do olhar da moça; um misto de espanto, descrença e, grosso modo, temor estavam misturados nos olhos azuis e penetrantes da rainha.
— Então… O culto a Nornur está ressurgindo… — Falou a Rainha, tentando digerir as informações que, implicitamente, sentiu que recebera em minha curta sentença. — E você quer… Salvo-conduto?
— Sim… — Repliquei, um pouco mais confiante. — Somos apenas sacerdotes, Majestade. Não buscamos guerra, não buscamos conflito. Queremos paz, ou ajudar a manter a paz. Nornur era um patrono secundário para Elfos, e era ligado, em parte, ao druidismo; gostaríamos de manter viva essa parte ancestral que Carlin também possui. Quer queira ou não, os costumes dos Elfos moldaram esse Reino como ele é hoje: e Vossa Majestade abraçou isso sem nem pestanejar.
Eloise ficou um tempo parada a me olhar; a música começou a soar no recinto, convidando os demais ao centro do salão e à dança. Eloise olhou de soslaio para a esquerda rapidamente antes de voltar seu olhar implacável para mim.
— Há verdade no que você fala, Ireas Keras. — Replicou Eloise, cautelosa. — Mas preciso de maiores provas de sua amizade antes de poder dar algum sinal de aprovação.
A rainha me reverenciou rapidamente; a reverência, feita de maneira um pouco mais despojada, sem o levantamento das largas dobras da saia usada por ela, e com o corpo completamente à minha frente, indicavam que ela estava me pedindo uma dança. Desajeitado, eu a reverenciei de volta, aceitando o pedido.
— Há coisas… Que gostaria que você investigasse para mim. — Continuou a Rainha, oferecendo-me sua mão, à qual peguei delicadamente. — Ao que parece, os Thaianos insistem em se meter em todos os negócios do mundo…
Ela começou a erguer a mão de palma aberta, e deixei meus dedos acompanharem o movimento, enquanto andávamos em um círculo ao redor do eixo que havíamos criado com as mãos. Eloise era um pouco mais baixa que eu, mas seu porte a fazia parecer muito mais imponente. A despeito dos seios grandes e das ancas largas, ela movia-se com muita graça e leveza, como se seu corpo nada pesasse.
— E, como de praxe, estão querendo me destituir do poder. — A Rainha comentou; arregalei os olhos, surpreso. — Temo, caro Ireas, que destruirão tudo aquilo que lutei tanto para construir: uma nação para mulheres livres e druidas como guias. Homens tem seu espaço entre nós, não se engane: por isso mesmo nunca intervi em Svargrond ativamente, por mais que não seja isso que digam sobre mim.
Concordei com a cabeça; trocamos as mãos e o eixo de rotação, acelerando um pouco o passado.
— Preciso saber o que eles tramam, Keras… — Falou a Rainha, olhando-me fixamente. — Eu sei dos planos de Sven. Sei que querem a separação e, acredite, estou disposta a cedê-la. Mas… Eu preciso de uma garantia antes quanto ao meu Reino.
Eu estava perplexo; nada passava despercebido de Eloise! Engoli em seco. Ela sabia da rebelião esse tempo todo. A rainha de Carlin fixou seus olhos azuis em mim novamente, resoluta.
— Preciso dos teus serviços como espião, sr. Keras. — Falou a mulher, com um sorriso melindroso. — Descubra o que o Bureau Thaiano de Investigação** poderia ter contra mim e você terá seu salvo-conduto. Lembre-se que você deve manter a discrição e deixar-me a par de cada passo da agência. Fui clara?
Concordei com a cabeça, aceitando a exigência da rainha; fizemos a reverência um para o outro, indicando ser a hora da troca de pares. Quando comecei a me direcionar à próxima parceira, percebi os olhares fixos de uma mulher que não estava ali antes, e que agora estava.
Seus olhos castanhos escuros pareciam destacados em sua pele bronzeada com pequenas sardas douradas adornando suas bochechas e seu nariz; seus lábios estavam pintados de carmim. Seus cabelos castanho-avermelhados estavam soltos, sendo levemente ondulados na maior parte de seu comprimento, com cachos formados nas pontas, chegando até metade de suas costas. Trajava um vestido azul escuro mais simples que o das demais presentes, mas que lhe caía perfeitamente bem. Ela não usava joias, tampouco precisava. Seus sapatos eram botas de couro, modestas em detalhes mas muito bem-feitas.
O recorte das mangas deixavam seus ombros expostos, e o corpete de mesma cor do vestido deixava sua silhueta ainda mais bem desenhada, evidenciando seus seios grandes e o colo bronzeado. Engoli em seco na medida em que a assustadoramente encantadora moça se aproximava de mim com um sorriso melindroso.
— Suas pernas estão aí de enfeite ou você as usa para dançar? — Falou a mulher, com um forte acento do Sul. Fez uma reverência para mim, mantendo o sorriso. — Sou conhecida como Amante Pirata… Mas, para você, meu nome é Lisette. Prazer, Norsir.
— I...Ireas Keras. Só tenho esse nome. — Retribuí a reverência, completamente sem jeito, com um risinho desengonçado.
A música começou a ficar alta novamente, e a mesma corte que fiz com a rainha, repeti com a mulher cujo nome agora sabia; por Nornur, como saiu mais natural! Era como se… O destino trouxesse aquela mulher que certamente não era Carliana para que eu me sentisse menos estranho.
Naqueles próximos segundos que se seguiram, parecia haver somente eu e ela ali… E mais nada nem ninguém importavam.
****
Tempo atual.
— Ireas? Ireas!
Jack trouxe-me de volta à realidade com um estalar de dedos. Ele me fitava no fundo dos olhos, preocupado e ansioso. Meneei a cabeça para retornar à realidade.
— Ufa! — Falou o Thaiano, suspirando. — Achei que você estivesse mal ou algo do tipo.
— Estava apenas… Pensando. — Repliquei, enfadado por voltar à realidade. — Você dizia?
— Precisamos de uma forma para Tameran nos reencontrar. — Falou Jack. — Precisamos de mais informações sobre a situação dos Teshial e como poderemos ajudá-los.
— Concordo… — Falei, sério. — E eu tenho uma ideia.
— Qual? — Indagou Jack, surpreso.
Nesses poucos segundos após meu retorno à realidade, um pensamento rápido passou em minha mente. Uma solução eficaz, mas amarga. Solução essa que faria com que eu tivesse que engolir meu orgulho… Ou forçar alguém a fazê-lo após anos de maus-tratos.
— Tameran é um espírito, ou ao menos é um ser etéreo. — Comecei a explicar, incomodado com a minha própria ideia. — O lugar mais espiritual que eu conheço, Jack, é Nibelor. Está na hora de eu fazer uma visita a Hrodmir.
Continua….
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Glossário:
(*): Como Tibia não usa uma nomenclatura própria de meses do calendário, mas não adota os nomes convencionais, esse mês seria o equivalente a Junho, que seria o fim de Primavera, onde as Dríades aparecem e tudo floresce. (**): Tradução livre para 'Thaian Bureau of Investigation' (TBI)
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Agora saiu mais comprido e satisfatório xD
Espero que gostem, pessoas! Até o próximo capítulo, aguardo os comentários de vcs!
Parece que os sete anos foram sofridos para Ireas, a julgar pelo jeito que ele estava. Esses desentendimentos com Yami são bem complicados também, parece que faz muito tempo que os dois estão distantes, ainda mais depois dessa passagem em Carlin onde ele virou um espião e conheceu Lisette.
E agora ele vai voltar pra Svargrond... Eu já tinha imaginado que a criação do culto e a ponte em Carlin foram os motivos pro Ireas ser proibido de ver sua sobrinha, e parece que eu estava certo. Prevejo treta foda lá.
E caralho, tu fez um textão sobre o Naruto sendo que eu nem tava levando a sério podemos resumir as coisas que o Naruto fez como protagonismo, Kishimoto errou muito com o anime, trouxe vários furos e nem trabalhou direito na história. Depois da saga Pain tudo ficou uma maluquice do caralho, megazord de chakra, morto-vivo comendo cu de geral, uns jutsu doidos, bijuus virando amiguinhas do protagonista e nada do Naruto dar atenção pra Hinata. Apesar de tudo, gosto dos dois juntos e jamais imaginei Kiba e Hinata juntos. Mas não ache um absurdo, tem gente que shippa Sasuke e Hinata. Sim, isso mesmo que você leu. Tem fanart pra caralho disso, inclusive.
Btw tu dá mó valor pro Kiba, eu queria que ele tivesse morrido no lugar do Neji. Convenhamos, a morte dele foi MUITO forçada, ele podia ter feito um Kaiton(Aquela rotação de chakra) e protegido todo mundo, mas naaaao vamo matar o melhor hyuuga de todos e um dos melhores personagens disparados do anime que poderia derrotar até o Sasuke pra dar um destaque exagerado pro Naruto e pro Sasuke, chegando ao ponto até do Naruto ressuscitar o Gai depois daquela luta com o Madara(Se o Madara não estivesse com a Juubi dentro dele, eu tenho CERTEZA que ele tinha rodado). Kishimoto não é um bom autor e cagou muito no anime, Shippuden destroçou todo o espírito ninja do Clássico e muita gente concorda com isso.
Enfim... Chega de Naruto senão o tópico vira um local de discussão sobre Naruto
Aquele momento que você abre o Fórum e tem ep. novo em "A Voz do Vento"
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