Resultados da Enquete: Que Facção deveria Ireas Escolher?

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Tópico: A Voz do Vento

  1. #61
    desespero full Avatar de Iridium
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    Eita, quanto comentário xD

    Citação Postado originalmente por Senhor das Botas Ver Post
    Maldita


    Logo quando eu comentei sobre o fato de quando te vejo no tópico, fico esperando você lançar, saio do tópico, volto um minuto depois pra seção e o que eu encontro? Um capítulo postado


    Enfim, ótimo capítulo. Poxa, a mãe do Ireas é o que, a prima do Ferumbras?


    Hum... Prevejo que... Sei lá, não tenho previsões


    Muito provavelmente o próximo lugar em que Ireas vai procurar a mãe vai ser em Yalahar... Acertei?
    É, a mãe do Ireas tá bem nesse caminho kkkkkkkkkkk

    Bom, não posso garantir nada; Ireas ainda tem alguns assuntos pendentes em outras cidades... Quem sabe...


    Citação Postado originalmente por CarlosLendario Ver Post
    Uou.

    Mas que ressaca essa do Ireas...

    Esse Wind parece ser confiavel. Cuidou bastante do Ireas, se não fosse ele, Ireas estaria mortinho...

    Que pena, Ireas descobrir que seu pai está morto, mas ele poderá ter alguma chance em Yalahar talvez?

    Boa sorte para ele, herdar poderes do pai é muito bom , e o que será que a mãe dele deve ser?

    Não pare de escrever viu! E boa sorte no concurso pvp!
    Todo o mundo tem alguma coisa com Yala, é impressionante kkkkkk

    A mãe dele é bem cabulosa, já deu pra perceber Bom, obrigada pelos votos, eu vou fazer o desenho ainda hj pra ver se envio logo (senão esqueço... e perder de W.O. é tenso )


    Citação Postado originalmente por Sombra de Izan Ver Post
    Nossa gostei da parte da despedida dele com os anciões, bem bacana as descrição e bem narrado os fatos, bom boa sorte no seu concurso e parabéns pela história, poderia fazer um desenho nela também, seria bem bacana.
    Obrigada *.* Bom, eu até pensei em fazer os desenhos, mas seria bem depois... Meu blog anda uma attention whore ultimamente Mas vou ver o q posso fazer. Continue a comentar por favor!



    Citação Postado originalmente por FHD Ver Post
    meus parabéns !!! ótima história!!

    e a proposito: o hidromel é a bebida mais forte que tem!!
    dexa bebado por uns 2min!!

    n acredito q ele tomou 8 doses!!!(no jogo é 10)

    ótima história! a mãe dele deve ser uma feiticeira!!
    (e do tipo q o ireas odeia)
    Po, nem lembrava hauehauheuaheaheu Acho q fiquei bêbada na rl quando fiz a Barbarian Test Quest então... Eu só lembro de clicar loucamente no balde de hidromel lá e talz... (vish bêbada detected!)

    Será? Vamos ver nos capítulos seguintes =D Obrigada por ler e comentar! Continue acompanhando por favor!

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  2. #62
    desespero full Avatar de Iridium
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    Padrão Capítulo 14

    Capítulo 14 – Os Ventos do Norte: Os Lamentos de um Xamã

    Dia em que Ireas Keras descobre mais acerca de suas origens...

    O bárbaro fez uma pausa, e bebeu um rápido gole de hidromel. Pelo andar da carruagem, percebi que o homem não me contaria coisas boas.

    — Um dia, porém, ela descobriu que estava grávida... E foi nesse momento que o relacionamento deles começou a ruir — Eirik entrelaçou os dedos das mãos e apoiou os cotovelos na mesa — Seu pai queria constituir família... E sua mãe não partilhava de mesmo sentimento. Ela era fria e distante, apesar de ter excelentes modos. Seu pai ficou muito tempo insistindo que ela desse uma chance a você, Keras, de existir. — Eu arregalei meus olhos, surpreso — Não fosse seu pai, acho que não estaria falando com você hoje.

    Ele respirou fundo, e mais lembranças vinham à sua mente.

    — Ela vivia enfurnada em um laboratório, fazendo pesquisas e mais pesquisas... Eu me lembro de que ela teve muitos desmaios durante a gravidez, e que ficava no hospital com frequência. A verdade é que ela nunca gostou daqui; e tentou fugir daqui antes de você vir ao mundo.

    Um sorriso melancólico veio às faces do homem.

    — Ela teve uma discussão horrorosa com seu pai perto das tribos de Chakoyas. Sua mãe costumava pegar peixes e ervas com eles para fazer algumas poções e tentar desenvolver feitiços, e tanto trabalho fazia com que ela se descuidasse da saúde. Gestantes não deviam submeter-se a tanto esforço, ele dizia. Infelizmente, ele não sabia, mas irritar aquela mulher e tentar-lhe pôr rédeas custaria caro. — Ele bebeu outro gole de hidromel, faltando apenas um copo para acabar a bebida que comprara — Ela o levou a um local em Tyrsung, que conhecemos com Trincheira Gelada... E jogou-o lá. Quando soubemos do assassinato, tentamos prendê-la, mas ela criou um campo de força impenetrável na casa deles em Nibelor, e deu à luz a você naquele mesmo dia. Se tivéssemos a capturado, ela teria morrido por nossas mãos e você teria sido criado como um dos nossos. Quando conseguimos passar pelo campo de força, ela já não estava mais lá... Tampouco você. Concluímos que ela havia te matado também e que fugira de Svargrond para nunca mais ser vista.

    Eu fiquei horrorizado; minha mãe era, no fim das contas, uma vilã... Uma assassina, fora da lei e desalmada, tão fria quanto os ventos daquele local. Ela havia se corrompido. Sim, era uma druidisa que havia perdido sua missão primordial ao assassinar aquele que a amava. Mas por quê? Não havia sentido algum nisso...

    — Eirik, há mais alguém que saiba como era a vida deles? — Indaguei, tentando conter meu horror — Digo... Há mais xamãs aqui em Svargrond?

    — Sim, meu rapaz — Respondeu-me o bárbaro, sem bebidas — Em Nibelor, existe um homem chamado Hjaern, que substituiu seu pai após sua repentina morte. Fale com ele e sua companheira, eles poderão dar-te mais informações. Sinto muito...

    — Não sinta... — Disse a ele pondo a mão em suas costas em gesto carinhoso — Você já me deu mais peças para solucionar meu quebra-cabeça pessoal do que pode imaginar. Bem, eu agradeço por sua companhia — Levantei-me e acompanhei o homem até o local onde ele ficava de guarda. Despedi-me e segui meu caminho a Nibelor.

    Sven me havia dito que um dos donos de trenós da região estava tendo problemas com um de seus cães, que havia se perdido da matilha e estaria faminto. Subi em direção à mesma montanha onde encontrei o Grande Urso e segui para o sudoeste, onde ouvi rumores de que o cãozinho estaria por lá. Não encontrei grandes dificuldades no caminho, e logo achei o pobre animal.

    Iskan, o dono dos trenós, me havia dito que era um dos mais novos huskies de sua matilha, e que não possuía um bom senso geográfico. O coitadinho tremia e chorava do modo que apenas os canídeos sabem fazer. Sua fome era tanta que conseguia ouvir o estômago do pobrezinho roncar. Chamei-o por seu nome, e ele vagarosamente veio até mim, e dei a ele o tanto de carne que necessitava para saciar sua fome.

    Em seguida, pus uma coleira improvisada no pescoço do pequenino e guiei-o até seu dono. Iskan aprovou minha atitude, pois queria que seu mais novo amigo canino aprendesse a ater senso de orientação espacial, e eu o ajudei a fazê-lo. Sem muitas delongas, ele me deu acesso à Nibelor, e por uma dose generosa de presunto ele me levou à ilha do Xamã... A antiga residência de meu pai.

    O trenó locomovia-se rápida e majestosamente pelos campos de neve eterna; os cães corriam ao sabor das rédeas de Iskan, e eu admirava a paisagem com um sorriso. Eu via pinguins de vários tamanhos andando sob a neve, e logo vi o templo de Hjaern aparecer no horizonte. Despedi-me de Iskan e afaguei cada um dos cães, agradecendo por seus serviços. Ele me disse que, caso desejasse retornar a Svargrond, era só requisitar a Nilsor, que ele faria o trajeto de volta.

    Eu segui em direção às pedras negras, e subi uma das escadarias, dando de cara com o xamã. Sua máscara tribal não me permitia vê-lo. Contudo, ele fora bem receptivo e, ao contar que eu era o filho supostamente morto de Kaisto, ele me abraçou fortemente e me ofereceu algo para comer. Em seguida, ele contou o que sabia sobre meu pai — um rapaz que,assim como eu,em nada se parecia com os brutamontes e truculentos bárbaros; um homem de paz, dedicado a curar e proteger as pessoas da cidade. Era dedicado ao trabalho que fazia, e tinha te conseguido um temporário tratado de paz com os Chakoyas, obtendo deles peixes e várias ervas raras para medicamentos e afins. O maior sonho dele era ter um filho que pudesse continuar o trabalho da vida dele, junto à esposa que tanto amava.

    — Eu seria teu irmão mais velho, Ireas — Declarou Hjaern, comovido — Ele me havia encontrado pouco antes de sua mãe engravidar, e me criou como um filho. Ela até me tratava bem, apesar de sua frieza atípica. Ela era assim, distante e imponente; extremamente inteligente e perspicaz, nada escapava a ela. Nada. Ela me ensinara a extrair o máximo de cada ingrediente que encontrava. Para ela, não havia nada inútil, e ela descobrira um poção poderosíssima feita com o néctar das rosas azuis... Depois da morte de meu pai Kaisto e da fuga dela, que também chamo de mãe... Eu fiquei sozinho, e fui obrigado a continuar meus estudos na solidão. Até conhecer Silfind e... O resto... Bom... Você já deve ter deduzido, meu caçula — Ele disse com um sorriso triste — Posso te chamar assim, não posso?

    — É claro que pode! — Declarei, emocionado — E porque não, irmão? — Eu apertei a mão direita dele com força — Prometo que acharei nossa mãe... E pedirei explicações a ela... Mas me diga uma coisa — Minha curiosidade era muito grande acerca das habilidades dela — Que vocação era a de nossa mãe?

    — Não tenho certeza — disse Hjaern reflexivo —, mas creio que era uma druidisa, sabe? Ela tinha tanto conhecimento sobre runas, sobre a natureza, poções e medicamentos... Ela nunca falou muito sobre sua vida antes de conhecer nosso pai, e nem mesmo ele sabia ao certo.

    Eu fiquei um tempo pensativo. Pouco depois, agradeci ao meu irmão mais velho pelas informações dadas e perguntei se havia algo que ele necessitasse de mim. Ele me pediu para quebrar umas passagens usadas pelos Chakoyas, e deu-me uma picareta para fazê-lo. Desde a morte de nosso pai, o acordo de paz fora rompido e os chakoyas estavam dispostos a atacar Svargrond. Eles se multiplicavam rapidamente, e alguns deles possuíam habilidades mágicas, então não poderíamos nos levar apenas pelas aparências.

    A cada local marcado que eu quebrava, surgiam algumas dessas fofas, porém perigosas criaturas. Eles eram imunes aos poderes de gelo que eu tinha, então tive que apelar para as magias arcanas — simplesmente atirei bolas de fogo e rajadas de energia sobre eles, impedindo-os de me ferir. Quando cumpri com meu dever, falei com meu irmão novamente, e foi sua esposa Silfind que requisitou meus serviços.

    Ela queria que eu buscasse algumas formigas especiais no Porto Esperança, no mesmo continente de Ankrahmun, a fim de sabotar os planos de alguns piratas. Eu prometi que faria o que me pedira. Contudo, não o fiz de imediato, pois tinha que ir a outro lugar em busca de respostas.

    Hjaern, assim como eu,acreditava que minha mãe era uma druidisa, e que estaria viva em algum lugar... Talvez ela tivesse ido se juntar aos outros renegados e foras da lei de nossa terra, em um local que Sirio Snow conhecia bem: Baía da Liberdade. Preparei meus equipamentos e segui viagem. Talvez eu passasse em Porto Esperança para cumprir com algumas tarefas... Mas a terra dos piratas e escravos da cana me parecia o local perfeito para iniciar a fase mais agressiva de minha busca...

    Continua...

  3. #63
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
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    Capitulo interessante!


    Puxa, quem diria que a mãe de Ireas era assim, tão má...
    Não deve ter sido muito facil pra ele ouvir tudo isso do guarda. Ele já é fraco, ai ouvir isso parece porrada de Kongra

    Parece que agora já sei como começar a The Ice Islands, eu tava meio com preguiça de ler o spoil no TibiaWiki
    E o xamã de lá é irmão do Ireas? , que interessante...

    Agora vamos ver o que ele fará em Liberty Bay, fazer a Eleonore quest? Seria legal até...
    Ah, e dá uma revisão no seu capitulo, teve duas linhas que teve a virgula junta da palavra...

    Espero proximo capitulo.



    ◉ ~~ ◉ ~ Extensão ~ ◉ ~ Life Thread ~ ◉ ~ YouTube ~ ◉ ~ Bloodtrip ~ ◉ ~ Bloodoath ~ ◉ ~~ ◉

  4. #64
    desespero full Avatar de Iridium
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    Citação Postado originalmente por CarlosLendario Ver Post
    Capitulo interessante!


    Puxa, quem diria que a mãe de Ireas era assim, tão má...
    Não deve ter sido muito facil pra ele ouvir tudo isso do guarda. Ele já é fraco, ai ouvir isso parece porrada de Kongra

    Parece que agora já sei como começar a The Ice Islands, eu tava meio com preguiça de ler o spoil no TibiaWiki
    E o xamã de lá é irmão do Ireas? , que interessante...

    Agora vamos ver o que ele fará em Liberty Bay, fazer a Eleonore quest? Seria legal até...
    Ah, e dá uma revisão no seu capitulo, teve duas linhas que teve a virgula junta da palavra...

    Espero proximo capitulo.
    Bem, vamos que vamos! O Ireas agora está atirando em todas as direções, já que não tem conseguido achar mais cartas... Vamos ver no que vai dar!

    Poxa, n consegui achar as linhas problemáticas. Se possível, me poderia indicar as malditas para q eu possa corrigir? Obrigada e beijos!

  5. #65
    desespero full Avatar de Iridium
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    Padrão Capítulo 15

    Capítulo 15 — Renegados: Um Anel Para Mim

    Dia em que Ireas Keras iniciou sua busca sob o ponto de vista de uma resistência... E descobriu mais sobre o amor.

    Sempre que ouvia história sobre a Baía da Liberdade, sentia um aperto em meu coração; é dito que os antigos habitantes eram indígenas hábeis na arte de velejar pelos oceanos. Eram, também, protegidos de Bastesh, e seus solos davam de tudo o que neles era plantado, o que garantia o sustento e harmonia daquela comunidade.

    Um dia, porém, os oficiais de Thais ancoraram naquela ilha... E a paz se foi. Os oficias construíram lindas mansões para eles, e deixaram os moradores em casebres nas favelas adjacentes. A policultura foi substituída pela monocultura de canaviais destinados à indústria alcoólica, de onde os oficias extraíam sua riqueza.

    Aqueles que resistiram ou morreram ou fugiram. Os demais continuaram submetidos ao trabalho escravo e às mais variadas formas de violência que alguém seria capaz de fazer a outro ser humano. Muitos homens foram presos, enforcados ou forçados a servirem ao Exército Thaiano. Mulheres foram submetidas à prostituição, aos vícios, à violência em todas as escalas, ao abandono e à solidão.

    Não havia um cuidado sequer com a cidade, que mantinha esgoto a céu aberto, portos destruídos e lojas pouco abastecidas. Agora entendia o inferno que fora a vida de Sírio antes de ir a Rookgaard e tornar-se um feiticeiro e mestre dos mares como seus pais gostariam que fosse. A pirataria não era um crime aqui, mas sim opção de vida; a única alternativa para uma vida melhor, na visão dos escravos da ilha de Vandura.

    Assim que aportei, senti uma imensa tristeza. Não havia um sorriso sequer no rosto dos moradores daquele local. Sentia uma dificuldade de respirar por ali, não entendia bem ao certo...

    Entrei na taverna a fim de encontrar algo que pudesse me acalmar. Pedi um suco de manga e bebi vagarosamente. Senti uma mão familiar em meus ombros. Era Wind; quando o vi, quase cuspi o suco no rosto dele, tamanha minha surpresa.

    — O que houve? — Perguntou o cavaleiro, surpreso com o meu semblante triste — Posso te ajudar em alguma coisa?

    — Você sempre está por perto, não? — Indaguei de forma retórica com um sorriso leve no rosto.

    — Algo na minha mente e coração me fez pensar que você precisaria de mim hoje. — Ele me respondeu com um sorriso e sentou-se ao meu lado — Conseguiu descobrir mais sobre sua mãe?

    Eu o olhei com os olhos levemente marejados; ele percebeu que eu não escutara boas novas, e logo me abraçou. Eu não consegui conter as lágrimas, que rolaram por meu rosto sem que eu quisesse. Chorei sem soluçar, buscando em Wind um refúgio. Eu não conseguia acreditar que minha mãe pudesse ter sido tão má, e que Hjaern teria carregado todo aquele fardo consigo...

    — Tenha calma, Ireas... — Sussurrou Wind em meus ouvidos, afagando meus cabelos — Você vai encontrar as respostas para todas essas dúvidas, pode ter certeza...

    Como poderia estar tão certo? Como Wind conseguia ter tanta calma, tanta paz de espírito e tanta segurança? Eu não conseguia entender essa forma de agir, tão incomum a um cavaleiro. A verdade é que todas as vocações estavam corrompidas — o dinheiro falava mais alto que seus papéis na sociedade. Cavaleiros não mais defendiam; paladinos não mais lutavam em nome de nossos deuses, e há muito druidas e feiticeiros haviam rompido relações diplomáticas. Ainda assim Wind conseguia mostrar que havia uma esperança.

    — Você está sempre por perto quando preciso... — Repeti com a voz embargada pela tristeza e lágrimas.

    — Sempre — Disse o ruivo, sorrindo — Considere-me seu anjo da guarda. — Ele pediu ao taverneiro que trouxesse mais bebidas para nós: rum para ele e uma limonada para mim. Em seguida, ele tirou algumas guloseimas de sua mochila — Vai um manjar? Isso te anima...

    Eu peguei o docinho e pus-me a comer. Wind perguntou-me sobre minha viagem e o que faria na Baía. Disse a ele um pouco da verdade — estava lá para procurar mais pistas de minha mãe, mas não comentei sobre o fato de Hjaern ser meu irmão e nem das suspeitas que tinha de ser minha mãe uma druidisa corrompida.

    — Olha, ouvi dizer que Eleonore Silverhand perdeu seu anel e está oferecendo uma recompensa — Disse Wind de forma sugestiva — Acho que você pode começar por aí...

    Eu terminei de comer o docinho e pedi informações a Wind acerca da residência de Eleonore. Depois disso, pus as moedas equivalentes ao preço da limonada nas mãos de Wind, despedi-me dele e segui meu caminho.

    A mansão do governador era uma obra-prima da arquitetura thaiana. Era um casarão – castelo feito em mármore, calcário e arenito. Havia vários entalhes ao longo da elaborada fachada, bem como fontes de mármore branco e um jardim indescritível. Procurei não ser visto pelo governador rapidamente subi as escadarias do andar térreo da casa.

    Eleonore era uma moça de cabelos negros, pele alva e olho do mais belo azul. Era olhos mais claros que os meus, e eram um pouco grandes. Tinha cílios longos e trajava um vestido preto e branco com uma ampla saia, usava luvas, um largo chapéu branco e tinha um semblante triste.

    — Posso ajudar? — Disse-lhe do modo mais cordial que podia.

    — Eu perdi meu anel! — Ela me disse com tristeza — Uma arara entrou aqui e voou sobre minha caixa de joias, levando meu anel para além das montanhas da fortaleza...

    — Trarei o anel de volta sem demora! — Disse-lhe com um sorriso.

    Ela retribuiu o sorriso rapidamente, e logo voltou a estar triste. Eu me apressei para subir pela fortaleza localizada no coração do maior acidente geográfico de Vandura. Fiquei impressionado com toda a estrutura que havia lá — campos de treinamento, saídas de emergência e esconderijos acessíveis no caso de invasão pirata.

    O que mais me entristeceu, contudo, foi ver o montante de escravos e outros nativos forçados ao alistamento e treinamento regular. Eu segui em frente até achar uma estrutura na montanha por onde pudesse subir.

    “Exani Hur; Up!” — Conjurei um feitiço de levitação que me conduziu ao andar seguinte da montanha. Em meu caminho, encontrei alguns centípedes que preferi deixar vivos; eles pertenciam àquele lugar e não havia sentido em matá-los. Subi uma escadaria e deparei-me com uma tarântula.

    Era uma aranha relativamente grande, peluda e rápida, cuja picada causou-me bolhas e muita dor. Não tive escolha senão congelá-la, a fim de refrear seus ataques. Após um tempo, consegui transformar aquele ser em uma estátua de gelo, e segui meu caminho até o local onde estaria a arara.

    A ferida doía, e eu começava a cambalear — nunca veneno algum me havia feito mal; isso era estranho. Eu encontrei a bela ave de penas vermelhas no topo de um salgueiro, com o anel em seu ninho. Peguei meu rastelo e fiz o possível para não ferir a ave. Quando ergui o equipamento de madeira, a ave saiu de seu ninho e voou até meu ombro, deixando o anel em meu bolso usando uma de suas patas. Em seguida, saiu voando para algum outro local.

    Com um sorriso, soltei meu rastelo e voltei à mansão dos Silverhand.

    ***

    — Meu anel! — Exclamou a garota, exultante — Muito obrigada! Puxa, você é um rapaz muito corajoso... — Seu semblante tornou-se melancólico outra vez — Recorda-me de Ray...

    Ray? — Indaguei com estranheza. Ela apertou fortemente minhas mãos entre as dela.

    — Por favor, me ajude! — Ela pediu com lágrimas nos olhos — Eu não suporto mais essa vida, como se eu fosse um passarinho ornamental, condenado a cantar em uma jaula sem poder voar! — As lágrimas rolaram pelas faces bem cuidadas da moça — Há um homem que amo mais que tudo nessa vida, mas meu pai jamais o aceitaria... Preciso que você me ajude a fugir... Para que eu possa estar com esse homem... Raymond Striker. Por favor, por favor, eu te imploro, me ajude! Você deve ter alguém que ama, não é? Alguém por quem você sacrificaria tudo, e iria até os confins do mundo só para proteger ou ver feliz, não é? Não importa a raça — seja elfo, anão ou yalahari, é a pessoa por quem vale a pena lutar... E ter um local para voltar. Você tem um amor, não tem Keras?

    Eu fiquei estático; eu não sabia responder àquela pergunta. Eu não sabia ao certo o que era o amor, eu nunca havia experimentado aquilo... Bom, se pensar por um lado, talvez tivesse alguém por quem valesse à pena lutar...

    — Eu te ajudarei, Eleonore — Respondi, disfarçando o rubor de minhas faces — O que você precisa que eu faça?

    Primeiramente, a filha do governador pediu-me para entregar certa quantia de dinheiro à druidisa local Charlotte, dizendo a ela uma senha secreta. Tendo feito isso, eu poderia falar com o capitão Waverider da resistência de Sabrehaven, onde estava o homem que Eleonore dizia amar.

    — Você será recompensado por isso, Keras — Disse-me a moça —; não se trata apenas do dinheiro... Mas do amor. Lembre-se disso: o amor move montanhas e dá forças nos momentos mais difíceis. Em uma batalha, sempre se lembre da pessoa que ama... E do quanto que você gostaria de estar perto dela.

    Ela me deu um beijo em minhas faces e pediu que eu desse lembranças a Raymond, de quem sentia tanta falta quanto afeição. Agradeci os bons votos e fui falar com Waverider...

    Continua...




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  6. #66
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    Otimos capitulos, como sempre.


    Estou no cel, por isso nao estranhe erros.

    Sexta eu dou uma comewntada melhor, esse post foi so pra mostrar que acompanho sua historis beeem de longe, quando posso


    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  7. #67
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    Nossa gostei desses dois últimos capítulos, bem bacana a assessão nessas novas terras, fazendo favores para ganhar recompensar e descobrindo novos sentimentos, esses quesitos que as autoras ganham muito mais do que os autores, já que a visão é diferente, gostei mesmo e ta de parabéns.

  8. #68
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    Citação Postado originalmente por Senhor das Botas Ver Post
    Otimos capitulos, como sempre.


    Estou no cel, por isso nao estranhe erros.

    Sexta eu dou uma comewntada melhor, esse post foi so pra mostrar que acompanho sua historis beeem de longe, quando posso
    De boa! Fico no aguardo do seu comentário

    Citação Postado originalmente por Sombra de Izan Ver Post
    Nossa gostei desses dois últimos capítulos, bem bacana a assessão nessas novas terras, fazendo favores para ganhar recompensar e descobrindo novos sentimentos, esses quesitos que as autoras ganham muito mais do que os autores, já que a visão é diferente, gostei mesmo e ta de parabéns.
    Poxa, muito obrigada! Continue a comentar e ler sempre! Fico feliz que você esteja gostando =D

  9. #69
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    Padrão Capítulo 16

    Capítulo 16 – Os Renegados: O Amor de um Libertário

    Dia em que Ireas Keras agiu como um cupido pela primeira vez em sua vida.

    Waverider cobrou-me algumas moedas de ouro para me levar à Sabrehaven, o reduto rebelde de nativos indignados de Vandura, que não mais queriam ver suas terras colonizadas por estrangeiros metidos a civilizados.

    Era uma ilha protegida por uma enorme cadeia de montanhas, que parecia impedir que os navios ali atracados fossem vistos pelas patrulhas thaianas. Eu ri um pouco daquela situação — certamente deveria ser constrangedor para o Rei Tibianus estar diante de uma situação como essa, crendo que tudo está sob controle em sua colônia nas proximidades de Tiquanda.

    O belicoso capitão rapidamente retornou à Baía da Liberdade, e eu segui para o acampamento na selva tropical. Havia sapos de várias cores e formas saltando pela macia relva, bem como algumas borboletas multicolores. A vegetação era abundante e bem tratada — sinal de que os habitantes sabiam retribuir à Mãe Natureza aquilo que ela lhes dava sem nada cobrar.

    O capitão da resistência Raymond Striker não foi difícil de encontrar; ele estava em uma sala cheia de equipamentos de marinheiros — mapas, bússolas, coordenadas, cartas... Mas nenhum registro sequer de Eleonore; nem um desenho, nem uma carta. Nada. E lá vieram meus maus pressentimentos...

    Tentei de todas as maneiras o lembrar de Eleonore e do amor que a garota nutria por ele; tudo em vão. No entanto, ele falou-me de uma sereia pela qual estava morrendo de amores não correspondidos — Marina. Talvez ele estivesse sob o efeito de algum feitiço; caso eu o libertasse, ele recordar-se-ia de Eleonore e juntos poderiam planejar sua vida...

    Eu me sentei um uma pedra nas proximidades da casa de Raymond, pensando no que faria a seguir. Dissipar um feitiço não seria tarefa fácil, e eu precisaria barganhar com a sereia se quisesse libertar o pobrezinho. Agora entendo porque não amo — é um sentimento tolo e manipulável. Um revolucionário impedido de continuar graças aos poderes de uma criatura do mar... Tolices, tolices.

    Continuei a pensar enquanto aplicava a resina em minhas mãos. O primeiro frasco estava quase no fim e logo teria que abrir outro. Após terminar essa tarefa, fui procurar pela sereia. Os membros da resistência local me haviam dito que Marina habitava algum local da costa norte de Sabrehaven, e que bastaria apenas que eu seguisse em frente até encontrar enormes tartarugas marinhas.

    Marina era estonteante; cabelos loiros como o trigo, com largos anéis que cobriam seus seios desnudos. Seus olhos eram azuis como safiras e atraentes como a espuma do mar, como se fossem dragar os mais incautos às profundezas do mar. Seus dentes eram brancos como pérolas imaculadas e sua cauda era verde como as escamas de dragões, porém eram perfeitas, delicadas e exibiam um lindo brilho de arco-íris quando a luz batia de uma determinada forma no corpo da sereia. Depois de vê-la, não me surpreendi pelo fato de Raymond ter caído de amores por ela.

    Aproximei-me dela da forma mais sutil a fim de não assustá-la. Ao ver-me, ela arregalou os olhos em sinal de surpresa, e eu guardei minhas armas, mostrando que não estava ali para machucá-la.

    — Que milagre! — Disse a moça, fazendo um sinal com a mão esquerda para que me aproximasse mais — Enfim, um homem que eu possa dizer que é belo! O que te traz aqui, meu lindo e galante...

    Druida — Respondi-lhe tentando não ficar muito encabulado.

    — Ah, um amante da Natureza, das belas criaturas que Crunor criou; as únicas coisas que chegam aos meus pés... — Ela disse com uma risadinha de contento ao final de sua fala.

    — Vim falar acerca de Raymond Striker — Eu disse sério — Peço-lhe que tire o feitiço que nele pôs... Há uma moça que o espera em Vandura... E vim até essa terra em nome dela, como um mensageiro.

    Ela soltou uma risada de escárnio e sarcasmo que gelou minha alma de uma forma que jamais pensei que seria possível.

    — Só por cima de meu belo cadáver! — Disse a garota em disfarçada fúria — Se você conseguir me provar que há homem melhor que Raymond por essas bandas... — Ela se aproximou de meu rosto, e senti meu coração disparar — Talvez eu reconsidere...

    Afastei-me dela antes que pudesse me beijar; não queria ficar sob o mesmo transe e esquecer-me de minha missão. Voltei a Sabrehaven, pensativo. Como eu faria para encontrar alguém mais atraente para Marina, se eu claramente a rejeitei? Nunca me considerei muito bonito, eis a razão de ter estranhado a atitude da moça. No entanto, precisarei fazer algo que nunca fiz em minha vida: ser Cupido.

    Como nunca tive muitos amigos em Rookgaard, não cheguei a ser “casamenteiro” de nenhuma sorte. E, sendo que não sei absolutamente nada sobre o amor, creio que estou com problemas. Muitos problemas.
    Eis então que um lamento vindo da cadeia montanhosa a sudoeste do acampamento me chama a atenção. Era um som grave e imponente ao mesmo tempo em que era suave como o vento que soprava em meu rosto. Intrigado, decidi subir a cadeia e ver o que havia lá.

    ***

    Subida interminável, cheia de partes íngremes e infestadas de aranhas, tigres e outros animais de várias sortes. O lamento ficava mais ruidoso na medida em que subia. Por fim, cheguei a um local na cadeia montanhosa que mais se parecia com a casa de algum servente de alta estima de um sultão. Quando entrei na estrutura de marfim e mármore branco, descobri que havia um enorme Gênio Azul lá. Suas feições tristes me comoviam, e faziam o sentimento de medo desaparecer. Seu nome era Ocelus.

    — Eu observo aquela linda criatura há mais tempo que consigo me lembrar... — Ele disse, com a voz melancólica — Sempre quis ter uma chance, mas sou muito introvertido... Minha estatura e minha cor sempre foram meus maiores receios... Poderia tentar conseguir-me um encontro? — Implorou o melancólico gênio, fitando-me com seus olhos negros com um brilho de esperança.

    — Farei meu melhor — Repliquei, com um sorriso discreto de satisfação. Tinha a solução; o que eu precisava era tornar aquele gênio atraente para aquela sereia arrogante...

    Saí da casa de Ocelus e logo me deparei com uma figura conhecida, que fez minhas faces enrubescerem e meu coração disparar: Wind.

    — O que faz aqui? — Disse surpreso e sem conseguir ocultar o sorriso.

    — Você vai precisar — Ele me entregou um pergaminho fechado com algumas inscrições élficas — Boa sorte com sua missão, Cupido.

    Antes que eu pudesse dizer algo, ele simplesmente pulou do pilar rochoso de onde aparecera, chegara ao chão sem ferimento algum e seguiu seu caminho. Ele desapareceu das minhas vistas tão rapidamente quanto surgira. Com o pergaminho em mãos, desci rapidamente das montanhas e voltei até Marina.

    ***

    — O quê?! — Ela me perguntou, enfurecida — Jamais eu sairia com aquele pele-azul! Ele não chega nem aos pés de Raymond... Tem certeza que você não quer? — Ela se aproximou de mim novamente, disposta a me beijar — Só um beijo...

    Eu comecei a suar frio, e não conseguia me mexer. E a sereia continuava a se aproximar. Então, eu olhei para o pergaminho que Wind me trouxera e, antes que a sereia pudesse colar seus lábios de encontro aos meus, eu recitei o poema. Certamente, só foi possível fazer tal ação falando a língua dos Djinns graças a Wind, que deve ter falado com Ocelus antes de sair da montanha.

    A sereia ficou estática por uns segundos. Depois, veio a histeria: ela queria ver Ocelus mais que tudo, e retirou a maldição de Raymond Striker. Eu passei na residência de Ocelus para dar-lhe as boas novas, e ele me agradeceu vigorosamente. Eu o deixei se preparando para a noite que vinha, e procurei um refúgio para mim. Amor... Amor... Que loucura!

    Esse sentimento faz até um Gênio virar um rato, faz uma sereia entrar em histeria e traz alguns felizes infortúnios a um casal de jovens. Acho que é um sentimento que te faz passar por provações. Eu não sei, ainda parece muito tolo para mim...

    Continua...

    ---

    Nota da Autora: Hoje eu mandei a sinopse da minha história pro Zath. Vamos ver se ele curte...

  10. #70
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    Nossa, vc tem grandes chances de ganhar um troféu por ter uma boa História aki no fórum...

    Outro capitulo que me impressiona...

    Cara queria ter 5% do seu português

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