Resultados da Enquete: Que Facção deveria Ireas Escolher?

Votantes
28. Você não pode votar nesta enquete
  • Marid (Blue Djinns)

    17 60,71%
  • Efreet (Green Djinns)

    12 42,86%
Enquete de Múltipla Escolha.
Página 9 de 34 PrimeiroPrimeiro ... 789101119 ... ÚltimoÚltimo
Resultados 81 a 90 de 460

Tópico: A Voz do Vento

Hybrid View

Post Anterior Post Anterior   Próximo Post Próximo Post
  1. #1
    desespero full Avatar de Iridium
    Registro
    27-08-2011
    Localização
    Brasília
    Idade
    30
    Posts
    3.372
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão Segundo Pergaminho, Capítulo 11

    Spoiler: Respostas aos Comentários


    ----

    Capítulo 11 - A Cura ou a Loucura

    Como salvar uma mente tão danificada?

    (Narrado por Jovem Brand, o Terceiro)


    Mergulhei com vontade naquela leitura frenética; era a forma que eu tinha de manter afastados de mim as preocupações. Estava incerto acerca do paradeiro de Ireas e Emulov, temia pela vida de Wind e aguardava por notícias de Jack, que nos havia deixado semanas antes para resolver assuntos na Baía da Liberdade. Tanto ele quanto Icel não me deram retorno, e isso já estava me preocupando demais.

    — Brand! — Uma voz feminina me chamou.

    Ergui minha cabeça em direção ao som, e vi Djema sair da escadaria secreta com Wind em suas costas. Yumi materializou-se logo em seguida, preocupadíssima.

    — Ele está em um péssimo estado... — Disse a Djinn tristemente — Consegui acalmá-lo, mas creio que não poderei curá-lo.

    — Como?! — Indaguei, chocado. — Está dizendo que a sanidade de Wind jamais voltará?! Tem que haver algo que você possa fazer!

    — A mente é um território desconhecido para muitas pessoas, Brand. — Interveio Djema calmamente — Vamos com calma. Deve haver algo em meus arquivos que deverá...

    De repente, ouvimos um urro animalesco vindo do canto da sala — Wind despertara com uma fúria que não sabia de onde vinha. Seus olhos estavam avermelhados; sua pele estava acizentada, e ele aparentava estar mais magro, como alguém bem doente e desnutrido. Seus dentes estavam afiados e arreganhados, como um lobo que assim o faz para intimidar seu adversário.

    — Wind, tenha calma. Sou eu, Brand. — Disse calma e firmemente, buscando trazer-lhe à razão.

    Ele não quis nem me escutar; correu em minha direção, urrando como louco; ele acabou por chocar-se comigo, levando-me brutalmente ao chão. Suas mãos, apesar de mais pálidas e finas, continuavam fortes como as patas e um urso. Uma das mãos dele estava em meu pescoço, e ele tentava me sufocar. A outra mão segurava meu ombro esquerdo, impedindo-me de levantar. Ele parecia uma besta, não era o Yalahari que outrora conheci.

    Tentei erguer meu braço direito, o qual eu havia cerrado o punho, socando Wind com toda a força de que dispunha; meu soco fora eficaz, e consegui afastá-lo de mim, respirando normalmente outra vez. Fiquei de joelhos enquanto observava Wind levantar-se rapidamente e investir novamente. Franzi meu cenho e cerrei meus olhos.

    "Exori San"! — Urrei, torcendo pelo melhor.

    Ergui minha mão esquerda rapidamente e disparei uma rajada branca e dourada no formato de um ankh em direção a Wind, o qual fora atingido e momentaneamente crucificado, urrando de dor enquanto a cruz sagrada tentava tirar aquela corrupção toda de si. Fitei-o com pena, seriedade e tristeza em um único semblante.

    Ainda ajoelha, enquanto ele urrava de dor, entrelacei os dedos de minhas mãos e pus-me a rezar pelos Deuses, fortalecendo os efeitos de meu feitiço, e torcendo para ser a solução para a condição insana de Wind.

    ***

    (Narrado por Wind Walker)

    Morte. Morte. Definhar, morrer, reviver, matar... Sangue... Morte... Cérebros... Morte aos Cérebros...

    Um borrão, tudo cinza. Só via raios brancos passando eventualmente por minhas retinas.

    Ouvia vozes, vozes femininas, estranhas para mim. Mas também havia outra voz... Brand...

    A dor era lacinante; o cinza voltou, junto com o vermelho do sangue. Sangue... Cérebros... Morte... Morte!

    Urrei de dor; senti uma onda destrutiva e construtiva de energia passar por meu corpo. O cinza se estava esvaindo. A cor de sangue estava sumindo... E pensar nunca havia se tornado algo tão leve novamente...

    Morte...Cérebros... Morte aos Cérebros... Morte... Morte...

    Meus olhos estavam cerrados, e minha mente desenhava um cenário para mim. Havia um rio, límpido e cristalino, serpenteando uma linda clareira. Cervos, coelhos, esquilos e outras criaturas da relva caminhavam pacificamente por lá. Entre eles, reconheci Ireas na beira do lago, bebendo das águas limpas e puras daquele rio. Que visão maravilhosa...

    — Ireas... — Sussurrei de olhos cerrados, entreabrindo um sorriso em meus lábios.

    Meus olhos se abriram lentamente, e me vi de joelhos, encarando Brand, Yumi e uma outra desconhecida. Sondei o local com ares perdidos, sem saber onde estava... E nem por quanto tempo permaneci nas trevas de minha mente.

    — Onde estou? — Indaguei lentamente,

    — Ashta' Daramai — Replicou Brand, sentando-se ao meu lado — Yumi nos trouxe até aqui. Não fosse ela, teríamos morrido no Inferno Vampírico de Drefia. Foi lá que você...

    — Morte-Cérebros... — Sussurrei cabisbaixo. Disso eu me lembrava.

    — Você salvou minha vida, Walker. — Disse-me o Paladino de cabelos grisalhos — Se você não tivesse lá no Inferno Vampírico comigo, eu não estaria aqui hoje e eu sinto muito que você tenha sofrido os maiores danos.

    — Não se desculpe. Sei que faria o mesmo por mim. Somos um time — Repliquei com um sorriso leve e um pouco triste. — E Ireas, onde está? Ele está bem?!

    Um silêncio constrangedor tomou conta do recinto; meu coração aflito disparou.

    — Infelizmente, não sei... — Respondeu Brand com um largo suspiro. — Desde a tempestade de areia, desconheço seu paradeiro...

    Soquei o chão com força, urrando de tristeza e inconformidade.

    — Que droga! — Rugi, frustrado — Eu falhei em protegê-lo!

    — Acalme-se! — Falou Brand — Tenho certeza que...

    Levantei minha cabeça, e meus olhos encontraram os olhos prateados de Yumi. Aquelas marcas azuis... Ela era uma Marid! Meu sangue ferveu — eu já havia entendido.

    — Foi você! — Rugi para Yumi, levantando-me lentamente — Foi você que criou aquela armadilha e dividiu nosso grupo! Diga-me onde está Ireas ou farei de seu corpo nada além de poeira!

    Brand tomou a iniciativa de frear-me, segurando-me pelos ombros.

    — Não foi ela! — Ele protestou — Foi outro... O irmão gêmeo de Yumi... Yami, o Primeiro!

    Eu parei, com os olhos arregalados.

    — Yami é... Um Djinn? — Indaguei, surpreso.

    — Um Efreet. — Replicou Brand secamente — Foi ele que armou esse embuste... Contudo...

    Ele me mostra um livro de capa rubra.

    — ... Se ele não tivesse feito isso, jamais teríamos achado isso: um dos Nove Tomos Pessoais da mãe de Ireas.

    — Isso é... Da mãe de Ireas?! — Eu estava perplexo.

    — Sim, e ela se auto denomina Esquecimento Eterno — Informou-me Brand — Os outros oito estão espalhados pelo resto do mundo. Se encontrarmos todos...

    — ... Meu bem-querer terá suas respostas! — Concluí com um sorriso.

    — Tenham cuidado... — Advertiu-nos a bibliotecária — Esquecimento logo ficará sabendo que alguém reencontrou um de seus Tomos. A partir de hoje, creiam em mim, nenhum lugar mais será seguro.

    Brand assentiu, sério.

    — Teremos cuidado, Djema. Já enfrentamos muitos perigos, e estamos cientes de que não serão missões fáceis. Agradeço mais uma vez por sua hospitalidade, e por nos ter salvo a vida. Contudo, não poderemos permanecer aqui... Espero que entenda.

    — Infelizmente compreendo, servo de Malor... — Assentiu Djema tristemente — Algum dia, quando essa guerra cessar... Volte. — A última palavra fora dita em um triste sussurro.

    Vi Brand assentir com as faces vermelhas. Yumi bateu palmas duas vezes forte e lentamente; em frações de segundo, estávamos fora de Ashta' Daramai.

    — É uma pena... — Suspirou a moça — Creio que Ireas e Emulov estiveram aqui... sinto os rastros do gelo que aquele druida conjura no ar...

    — Ele escolheu um lado... — Disse em um tom reflexivo — Bom, agora já foi. Brand, vamos esperar por eles em Ankrahmun. Com certeza, voltarão para a cidade após encerrarem as missões em favor dos Marid.

    — Tem certeza? — Indagou Brand, sabendo de meu receio.

    — Não há o que se fazer — Repliquei, sério — Por mais que eu esteja aflito, por mais que meu coração esteja em descompasso e que não saibamos por onde começar a busca... Eu esperarei. Depois de Ireas ter feito isso por mim enquanto enfrentávamos Morgaroth, é justo que eu faça isso agora...

    Saímos de Ashta' Daramai e partimos em direção a Ankrahmun. Tínhamos uma nova missão agora. Apenas Oito Tomos nos separavam da mãe de Ireas...

    Continua...

    ----

    E a Saga tá tomando um rumo novo!

    Opinem, comentem! Seus pareceres são muito bem-vindos!

    Saudações,
    Iridium

    Publicidade:


    Jogue Tibia sem mensalidades!
    Taleon Online - Otserv apoiado pelo TibiaBR.
    https://taleon.online
    Última edição por Iridium; 20-07-2013 às 08:59.

  2. #2
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
    Registro
    23-03-2012
    Localização
    São Paulo
    Posts
    2.376
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    Fala aí, iri. Mals aí não ter comentado antes, sacumé... Problemas


    Gostei dos dois capítulos, fiquei feliz pelo Ireas ter escolhido o lado Marid, os carinhas são gentis e compram mais coisas, se não me engano. E são o lado correto da força.

    Já este novo capítulo foi até meio tenso, não sabia que braindeaths eram capazes de tal estrago, Wind se ferrou legal com eles, só faltava virar um tipo de... Yalahargun.(Entendedores entenderão) Mas por sorte ele se livrou da maldição dos braindeaths, que foi muuuito esquisito. "Morte morte cérebro". Wtf ._.

    O novo rumo que a história tá tomando tá ficando beeem bacana! Espero que chegue logo na parte decisiva onde acham todos os Tomos e batalham com a mãe capeta do Ireas. Aliás, anteriormente você tinha me dito que meu personagem Mesaros cairia bem na sua história, então pensei em um momento bom pra ele aparecer. Podemos nos falar por face mesmo pra ver isso melhor.

    Só isso Iri, aguardo próximo capítulo.

    ~Carlos



    ◉ ~~ ◉ ~ Extensão ~ ◉ ~ Life Thread ~ ◉ ~ YouTube ~ ◉ ~ Bloodtrip ~ ◉ ~ Bloodoath ~ ◉ ~~ ◉

  3. #3
    Avatar de Valeth
    Registro
    18-04-2013
    Posts
    82
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    o Carlos disse tudo, eu até fico sem saber o que comentar

    então passo mesmo para agradecer por vc estar escrevendo A Voz do Vento, sempre com ótimos capítulos e um "continua..." que deixa aquela vontade de ler mais... bom, é isso aê

  4. #4
    desespero full Avatar de Iridium
    Registro
    27-08-2011
    Localização
    Brasília
    Idade
    30
    Posts
    3.372
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão Segundo Pergaminho, Capítulo 12

    Saudações, pessoal!

    Pois é, acho q dei uma empolgada esses dias... Tanto que estou postando capítulo novo hoje!

    O Segundo pergaminho já tomando seus rumos, Ireas e seus amigos achando seus caminhos... Muitas surpresas, mas ainda há muito a se percorrer!

    Mas antes, vamos responder aos Comentários! E a Janela ataca novamente...!

    Spoiler: Respostas aos Leitores

    ----

    Capítulo 12 - Dois Oásis no Deserto: Por Ashta' Daramai, a Casa de Darama! (Parte 1)

    O lado foi escolhido...


    (Narrado por Ireas Keras)

    Aceitamos a missão que Bo' Ques nos havia confiado, e chegamos à Darashia ao cair da noite. O motivo de não termos ido por Ankrahmun deu-se pelo fato do desaparecimento do barco e de seu "capitão".

    — Ainda não consigo crer... — Resmunguei, raivoso.

    — Em quê? — Indagou Emulov.

    — Em Yami! — Respondi. — Não consigo crer que ele seja um Djinn, e que esteja à serviço de minha mãe!

    — As aparências enganam... — Respondeu-me o Zaoano serenamente — Agora, ao menos sabemos que sua mãe pode exercer influência em criaturas tão poderosas quanto Djinns.

    — E quanto antes conseguirmos as peças desse louco quebra-cabeças... — Continuei, reflexivo. — Mais rápido terei respostas... E um pouco de paz.

    Emulov assentiu afirmativamente, e seguimos para o palácio de Kazzan, onde encontramos Chemar Ibn Kalith, o responsável por transportar indivíduos de Darashia a outras localidades via...

    — Carpete voador?! — Indaguei, incrédulo.

    O homem riu para mim — e eu posso jurar que Emulov fizera o mesmo.

    — Sim, sim! — Respondeu Chemar — Sou um dos pilotos de carpete licenciados de nosso mundo! — Ele fez uma reverência para mim e Emulov — Por algumas peças de ouro, posso levá-los a determinadas localidades. Infelizmente, nem todas as cidades contam com nossos prestigiados serviços...

    — Entendo... — Repliquei cordialmente — E de quanto precisa para nos levar a Kazordoon?

    — Serão 80 peças de ouro para cada um! — Disse Chemar com um sorriso — E então, têm o dinheiro ou não?

    Com um sorriso ladino, joguei duas pequenas bolsas de couro para o sujeito, contendo a quantia certa para levar a mim e meu amigo Emulov até a cidade dos Anões.

    — Pois bem! — Concluiu Chemar ao terminar de contar as moedas. — Sentem-se e aguentem firme! A viagem será mais rápida do que poderão imaginar!

    Assentimos e nos sentamos atrás de Chemar. O homem sentou-se em uma postura meditativa e sussurrou o que eu pensei ser os nomes de Daraman*. Após uns minutos, o tapete começou a tremular levemente e levitou cerca de dez palmos do chão. O objeto recuou para trás e logo obteve rápido impulso para frente, e saímos pela janela mar afora.

    Os ventos sopravam ruidosamente em nossos rostos e cabelos; de cima do tapete, eu podia ver o mar em toda sua glória, com o sol a refletir nas ondas da mais bela forma possível. Eu deixei um sorriso vir às minhas faces — por momentos como aqueles valia a pena sorrir. Valia a pena lutar.

    Logo vimos Tibia, ou o Continente Principal; o tapete acelerou ainda mais, e passamos pelos verdejantes pântanos perto de Venore e além, até chegarmos à montanha conhecida como O Grande Velho, lar de Kazordoon, a terra dos Anões.

    Tão logo quanto a montanha apareceu no horizonte, o tapete atingiu sua máxima velocidade e fomos montanha acima, ladeando as paredes de rocha maciça. Logo chegamos ao topo, onde havia um lindo lago. Assim que chegamos, fomos recepcionados por uma mulher branca, de ruivos cabelos e olhos negros como o ébano. O tapete desacelerou completamente, pairando no ar para então aterrisar suavemente.

    — Sejam bem vindos à Kazordoon! — Disse a moça com uma voz aveludada — Chamo-me Gewen, e sou a senhora dos Carpetes por essas bandas! — Essa última frase fora direcionada a Chemar, para quem ela piscou com um semblante malandro.

    — Só você mesmo... — Disse Chemar, revirando os olhos e sorrindo enquanto ajudava a mim e Emulov com nossos pertences — Bem, estão entregues! Obrigado pela preferência, e espero servi-los em breve! Gewen, cuide bem deles!

    Quando vi, senti apenas um vento em minhas costas — Chemar havia saído de cena. Logo Gewen atraiu nossa atenção, e mostrou-nos o caminho em direção à Kazordoon...

    ***

    Dos campos de trigo que haviam em um parte da montanha abaixo de onde estávamos, entramos em uma pequena torre, a qual nos guiou para dentro de Kazordoon. Havia estátuas de anões com belas armas por todas as partes; as paredes eram feitas de largos tijolos de basalto, os quais ostentavam lindas gemas azuis e vermelhas neles incrustados.

    Tubos metálicos com lava e metal derretido circulavam pelos corredores de basalto e marfim, deixando o interior da cidade relativamente quente. Naquele dia, Kazordoon estava com um pouco mais de movimento, contando com humanos e anões andando de um lado para o outro de forma frenética. Decerto era um dia especial naquela cidade.

    A taverna estava lotada; exploradores de todas as localidades se reuniram ali para beber, cantar, dançar até cair. Emulov recuou uns dois passos e fitou-me com um semblante preocupado e receoso.

    — O que há? — Indaguei.

    — Não gosto de multidões... — Falou o rapaz, encabulado. — De onde venho... Não há muitos... como nós.

    — Entendo... — Repliquei, compreensivo — Ainda assim, temos uma missão a cumprir. E não se preocupe, estou aqui...

    Ele assentiu, ainda envergonhado e me seguiu, de cabeça baixa. O caminho para o balcão estava estranhamente desempedido — os demais presentes estavam muito ocupados com seus momentos de alegria.

    Aproximei-me do balcão, certo de que estava no local correto. Havia um atendende de costas, loiro, limpando uns copos de estanho, enquanto um outro, de cabelos castanhos-claros, atendia os demais clientes.

    — Com licença, onde posso encontrar a Anã que atende por Maryza?

    O primeiro atendente virou-se em minha dieção, e logo constatei que era uma mulher. Uma linda anã de olhos azuis como o dia e cabelos louros como o trigo.

    — Na falta de outra melhor, eu atendo por esse nome. — sua voz era bem feminina para um ser do porte que ela apresentava. — Em que posso ajudá-los?

    — Viemos aqui a pedido de um ser... — Comecei, sério — Você deve estar familiarizada com o nome... — Aproximei-me dela para sussurrar — Bo' Ques.

    A anã arregalou os olhos, surpresa.

    — Há muito não ouvia notícias dele... — Falou Maryza, surpresa — De que precisam?

    — De seu livro de Receitas mais bem conceituado. — Disse Emulov, com um sorriso gentil — Digamos que ele esteja sofrendo de um... Bloqueio culinário.

    Bloqueio... — Falou Maryza, reflexiva — Sei... — Ela soltou um largo suspiro, e logo nos fitou com um sorriso — Pois bem, eu tenho a cura para esse bloqueio. Contudo, ela não virá de graça: me deem 500 peças de ouro pelo livro, e ele será de vocês para dá-lo a Bo' Ques.

    — Quinhentas peças... — Refleti — Bem, parece ser um preço justo...

    Abri minha mochila dourada, e dela tirei mais uma sacolinha de couro — dessa vez, era maior que a que atirei a Chemar. A moça simplesmente colocou a sacola em uma de suas mãos e aferiu a massa manualmente. Ao término do rápido processo, entregou-nos um grande livro de capa verde desbotada, com um garfo e uma faca bordados nele.

    — Façam bom uso! — Disse Maryza com um sorriso — E eu espero que Bo' Ques goste. Mandem a ele minhas lembranças!

    Assentimos afirmativamente e saímos da taverna.

    — E agora, que faremos? — Perguntou Emulov — Deve estar um pouco tarde... Sei que vai soar abusivo, mas gostaria de repousar...

    Ele começa a tossir de leve; decerto não tinha saúde boa. Eu nem pensei duas vezes, e fui procurar um local para repousarmos. De repente, o meu Broche Ornamentado começa a brilhar — e minha desconfiança logo vem à tona.

    — Mas o que diabos...?!

    No centro do amuleto, bem na grande ametista, aparece a imagem... De Jack! Como aquilo era possível Que feitiçaria era aquela

    — Ireas! — Gritou Jack — Graças a Banor consegui te contatar! Tentei falar com você a uns dias atrás, mas não obtive resposta! Como está?!

    — Estou bem — Repliquei — E Emulov também. Infelizmente, não tenho notícias de Brand... Ou Wind... Há dias. E você, onde está Espero que Yami não lhe tenha feito algum mal...

    — Bem, digamos que ele aprontou uma! — Disse Jack, um pouco ofegante — Ele me jogou para fora de minha rota. Agora, estou em Nargor, onde vou ajudar uma pessoa...

    — Com o quê?! — Indaguei, preocupado, sabendo que ele estava em terras perigosas.

    — Sírio Snow precisará de toda a ajuda do mundo nesse momento. — Replicou o paladino com seu típico sorriso — Infelizmente, não posso entrar em detalhes agora, ele pediu para que eu mantivesse tudo em sigilo.

    — Ah, por Crunor! — Bradei. — Somos amigos, caramba! Você pode falar!

    — Ainda não é o momento. — Falou Jack, estranhamente sério. — Mas logo você saberá... Agora, tem algo que eu preciso te dizer, Ireas...

    — Que seria...?

    — Bom, eu encontrei Liive por essas bandas — Falou o paladino, abrindo um sorriso. —, e ele é inocente da questão das cartas. Não foi ele quem as escreveu.

    — As cartas... — Balbuciei, lembrando-me daqueles momentos funestos, em que acusei erroneamente o homem que tanto amava.

    — Bem, essa é a má notícia que tenho pra hoje... — Falou Jack em um suspiro. — Quem escreveu essas cartas... Chama-se Esquecimento Eterno. Esse nome lhe é familiar?

    Meus olhos se arregalaram, meu coração disparou... E meu sangue ferveu. Cerrei meu punho livre com força, e rangi meus dentes.

    — Vadia miserável... — Falei por entre os dentes — Se conheço?! Infelizmente, essa maldita é... Minha mãe.

    — Ah, por Uman... — Disse Jack, surpreso — Parece que os problemas não param de aumentar... Infelizmente, tenho que ir, Keras. Mas não se preocupe! Em breve estarei de volta para ajudá-lo a encontrar Esquecimento Eterno! Deseje-me sorte!

    Antes que eu pudesse responder, a imagem de Jack some em meio a uma neblina que se formou dentro da ametista. Eu estava com ódio e raiva crescendo dentro de mim.

    — Então, é isso o que quer?! — Rugi — Então, Esquecimento Eterno, é isso que terá! Se estamos em guerra, que seja! Não terei piedade de você, e jamais descansarei enquanto não te encontrar... Viva ou morta!

    Continua...

  5. #5
    desespero full Avatar de Iridium
    Registro
    27-08-2011
    Localização
    Brasília
    Idade
    30
    Posts
    3.372
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão Segundo Pergaminho, Capítulo 13

    Saudações, povão!

    Pois é, minha empolgação tem crescido em proporção direta ao meu tempo livre! Enquanto o Torneio não começa, usarei minha história como aquecimento, bem como a Disputa que travarei com meu caro colega Gabriellk~!

    Bem, os comentários referentes ao Capítulo anterior serão adicionados a esse Capítulo mais tarde (assim que vierem rsrsrs).

    Sem mais delongas...

    Já sabem — Ao Capítulo de Hoje!

    ---

    Capítulo 13 - Os Renegados: O Chamado do Mar (Parte 2)


    ... Contra os grilhões da Escravidão...

    (Narrado por Rei Jack Spider)


    Finalmente consegui contatar Ireas e contar tudo o que estava acontecendo (ou quase)! Foi um alívio enorme para mim ouvir a voz do rapaz e saber que estava tudo bem. Agora, eu e Liive poderemos nos concentrar no que está ocorrendo aqui em Vandura. Nos últimos dias, o número de foras-da-lei aumentou bastante por aqui, e logo tive que arranjar formas de me misturar à multidão. Troquei os brocados e seda de Thais por vestes mais rudes e pesadas, típicas de piratas. o caso de Liive, a troca jamais se fez necessária, visto que bárbaros são bem-aceitos por aqui.

    Começamos a ser treinados na arte da espada, da garrucha e da navegação. Aprendi a atender a cada comando específico dos velhos lobos-do-mar que ali estavam; desde a subir as velas até comandar os lemes, aprendi tudo — e Liive também. Com o tempo, começamos a nos enturmar com aquele pessoal, e percebi que eles não eram de todo má gente, como sempre nos era dito em Thais — em sua maioria, eram pessoas de origem humilde e sofrida, que tiveram que recorrer à pirataria como forma de se libertar dos grilhões da escravidão que lhes fora imposta no dia em que o colonizador pisara ali. Eu agora compreendia seus motivos e angústias, e de uma coisa eu tinha total certeza:

    Eu queria fazer parte daquilo. Queria ser parte daquela revolução, e dizer um basta a todo o abuso, toda discriminação, todo sofrimento que havia na Baía da Liberdade. Queria fazer de Vandura um lugar livre.

    ***

    Estávamos todos reunidos no centro de Nargor, com Sírio de pé em um barril, ao centro da roda que formamos de antemão. O rapaz estava se preparando
    para falar, e juro que nunca ouvi um discurso tão bom em minha vida.

    — Senhores! — Começou o Feiticeiro — Por anos, a nossa terra vive presa a grilhões tão antigos quanto os casebres em que fomos forçados a viver. Por
    anos, fomos condenados a trocar nossas almas e nosso corpo por ninharias! Há séculos nossa existência foi desvalorizada, e nosso sangue e suor tornaram-se coisas de pouco valor. Em verdade, meus companheiros, vos digo...

    Ele desembainhou um sabre de cor rubra e fincou em um globo terrestre à frente dele, com a face mais decidida do mundo.

    — A partir do dia de hoje, não viveremos mais à sombra! Não seremos mais o alcatrão desses riquinhos degenerados e corrompidos! Não estaremos mais jogados à nossa própria sorte, feridos e acuados! Não! A partir de hoj, senhores, provaremos que somos maiores e mais fortes do que eles pensam que somos! Se somos o alcatrão, então queimaremos à força de nossa combustão, destruindo tudo o que esses degenerados construíram, manchando nossa terra com o sangue, o caos e a corrupção. A partir de hoje, o que se verá nos navios que saírem de Nargor não serão mais pessoas maltrapilhas e desamparadas! Serão homens, mulheres e crianças livres, que lutam para defender a liberdade! Quando o Chamado for finalizado, a Revolução há de acontecer, e nós nos vingaremos por todos esses anos de abuso e escravidão! As marcas do chicote serão apenas uma mera lembrança... Se morrermos, morreremos com honra, morreremos por nossa liberdade!

    Vi o rosto de Liive se iluminar; ele entendia perfeitamente aquele sentimento. Senti algo mudar dentro de mim. Mais do que nunca, queria ser parte de tudo
    aquilo, queria lutar contra aquele sistema com o qual não concordava. E os urros, cada vez mais crescentes, atrás de mim aumentavam o meu nível de certeza. Eu estava mais determinado do que nunca — acredito que esse evento me empolgou mais que minha luta contra Morgaroth. O tom de voz de Sírio ficou ainda mais firme, majestoso, grave e incisivo.

    — Lembrem-se desse dia, senhores, pois a Revolução, o Levante, o nosso tão esperado Verão, começa hoje! Hoje, senhores, a era Thaiana há de acabar... E a era dos Vanduranos há de começar! Comam e descansem como reis hoje, senhores, pois amanhã não haverá descanso! Para a nossa luta, deveremos estar o mais bem preparados possível!

    O som era ensurdecedor, e logo me vi gritando junto com a multidão; Liive já estava delirando, bebendo e brigando como um lunático, e rindo, rindo na medida em que desafiava vários à quedras-de-braço e brigas sem armas. Eu não estava no pique de lutar — queria conversar com Sírio.

    — Fico feliz que tenha escolhido o lado certo. — Disse-me o pirata Feiticeiro — Está pronto? As consequências poderão se piores para você... — Ele se referia à minha origem.

    — Não me preocupo com títulos ou posses... — Respondi sorridente — Preocupo-me com a justiça; eu nasci com um vida boa e, infelizmente, às custas das vidas de vocês. Para mim, é justo que eu lute por essa causa. Todos nascemos livres, e não pode ser o dinheiro o mediador da liberdade.

    — Só ouvi verdades! — Replicou Sírio com um sorriso — Agora, me conte, meu amigo. Como vai Ireas? Ainda busca pela mãe dele?

    — Ele está relativamente bem... — Respondi, com um sorriso de canto — Passou por muitos altos e baixos desde sua saída, mas agora está bem. E sim... Ele está atrás da mãe dele ainda, e parece ter obtido mais pistas.

    — Excelente! — Sírio respondeu de forma exultante. — Espero que Yami esteja sendo capaz de ajudar!

    Nessa hora, eu travei. Como dizer a ele que Yami, um rapaz que ele conhecia a anos, não era quem ele pensava ser? Como dizer a ele o que havia ocorrido nesse meio tempo? Como falar das coisas que Yami havia feito?

    — Bem, de certo modo, ele está... — Menti. — Bom, vou descansar...

    — Espere! — Deteve-me o Feiticeiro. — Tenho algo para você. Siga-me, por favor.

    Fitei-o por alguns instantes, surpreso. O que Sírio teria para mim?

    ***

    — Oh, por Banor! Que belezura!

    Era o navio mais lindo que já havia visto. Seu casco era todo feito em bétume, o que dava a ele uma cor bem clara, a despeito do alcatrão e outros materiais envernizantes nele colocado. As velas eram alvas e limpas, e o navio contava com três mastros. Era uma obra de arte, com convés duplo e uma ampla sala para o capitão.

    — Esse é o Oásis de Darama! — Apresentou-me Sírio à embarcação. — Tendo em vista a sua habilidade e a de Liive ao mar, quero que cada um de vocês lidere um barco. Esse é o seu, e o de Liive, logo o apresentarei. Você contará com uma excelente tripulação, bem como os melhores canhões de que disponho. Só o que eu peço em troca é uma coisa pequena...

    — Que seria...? — Comecei a indagação, curioso.

    — Sua garantia de que voltará vivo dessa. — Falou o rapaz solenemente — Sua garantia de que estrá conosco quando formos reconstruir a Baía da Liberdade... Quero sua ajuda, Jack, e a de Liive também, para reerguer Vandura, para fazê-la ressurgir das cinzas. Que me diz? Temos um acordo?

    — Você nem precisava me perguntar — Meus níveis de certeza e decisão eram máximos — Pode contar comigo para tudo, Capitão!

    — Seja então bem-vindo ao mundo da pirataria... Capitão Rei Jack Spider, senhor do Oásis de Darama!

    Eu comecei a rir alegre e orgulhosamente. Agora sim, eu estava pronto para dar o meu melhor no que dizia respeito à defender os direitos de quaisquer homens, fossem eles de Thais, Vandura ou quaisquer outras localidades. Eu estava pronto para defender a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade!

    Continua...

    ---

    Nota da Autora: Alguns trechos do discurso do Sírio foram baseados em um poema que eu li no 1o Ano do Ensino Médio, intitulado "Eu sou Carvão, Patrão" ("Eu sou teu alcatrão, patrão/ Hei de arder no fogo de minha combustão/ Eu sou carvão, patrão!") e um pouco de Revolução Francesa pra apimentar o caldeirão!

    Comentem, divulguem, opinem!

    Saudações, e até a próxima,
    Iridium




    Publicidade:


    Jogue Tibia sem mensalidades!
    Taleon Online - Otserv apoiado pelo TibiaBR.
    https://taleon.online
    Última edição por Iridium; 29-07-2013 às 20:19.

  6. #6
    Avatar de Valeth
    Registro
    18-04-2013
    Posts
    82
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    Fiquei uns dias sem visitar o fórum e hoje vi que tinha mais 2 capítulos de A Voz do Vento. Kazordoon é uma das cidades que eu mais gosto do tibia, talvez por ser baseada no universo de tolkien, e é sempre bom ler algo sobre ela, agora que o Ireas sabe quem é o verdadeiro autor das cartas ele tem mais um motivo para não gostar da mãe, e já pode considerar o Liive como um amigo denovo.

    Mas o capítulo 13 que chamou minha atenção, bem legal o discurso e a maneira com que você adaptou uns trechos do poema, essa revolução de vandura promete ser empolgante, mais uma vez ótimos capítulos, obrigado por escrever e até mais.

  7. #7
    Avatar de Mano Mendigo
    Registro
    24-04-2011
    Posts
    1.094
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    Well, estou no capítulo 4 (quando o pessoal tá de luto pelas mortes na missão no mino) e estou gostando bastante...

    Uma única coisa que me incomodou é o fato do texto ser tão corrido, os fatos acontecerem tão rápido, que alguns personagens ficam com um carisma muito forçado, as características não muito definidas (vide o vilão que esqueci o nome)...

    De resto está bem legal, as falas e as descrições estão bacanas, de pouco em pouco vou tocando seu texto que é gigante.

    Abraços!

  8. #8
    Avatar de Lacerdinha
    Registro
    18-11-2010
    Posts
    1.093
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    Iridium, você recompensa cada minuto de leitura com a graciosidade do seu texto, incrível.

    Além de você fazer todo um esquema especial para a história, você mistura a linguagem coloquial e costumes de cada personagem e a escrita culta, palavras refinadas e aquele ar de livro de verdade. O resultado dessa misturança toda é uma história muito leve e gostosa de ler.

    Outro ponto que eu gosto bastante quando leio sua história são as alusões e referências a outros fatos que, geralmente, passam em branco para outros escritores. No último capítulo por exemplo, quando bati o olho em Liberdade, Igualdade e a Fraternidade já me veio à mente o lema francês, o que foi confirmado no final. Muito bom!

    Enfim... se eu continuar a elogiar (o que deveria) vou passar a impressão de paga-pau, então, vamos às críticas, rsrs. Acredito que com o seu atual ritmo de escrita você deixa passar alguns erros bobos... por exemplo terminações de palavras, falta de pontuação ou espaçamento. Nada que uma corrida de olhos pelos capítulos não resolva.

    Então, acredito que é isso. Até mais!

  9. #9
    Avatar de Valeth
    Registro
    18-04-2013
    Posts
    82
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    Mais um capítulo, e mais demonstrações de poder da mãe do Ireas, a batalha contra a mãe dele promete ser melhor do que a luta do pessoal contra o morgaroth, afinal essa Esquecimento causa uma tempestade de raios onde aparece, e agora ela resolve "sequestrar" o filho durante o sono... no mais, a quest dos djinns (agora está chegando na parte mais interessante) contada por você me faz prestar mais atenção ao rpg, que muitas vezes por pressa em conseguir a recompensa eu não presto tanta atenção durante o jogo, então é isso, valeu.

  10. #10

    Registro
    24-01-2010
    Idade
    35
    Posts
    429
    Conquistas / PrêmiosAtividadeCurtidas / Tagging InfoPersonagem - TibiaPersonagem - TibiaME
    Peso da Avaliação
    0

    Padrão

    São 250 gp cada viagem.

    Capitulo massa, curti principalmente a fúria de Ireas com a pobre Aranha! kkkkkk

    Bom, sua escrita continua impecável, porém não entendi o porque que a mãe do Ireas iria atacá-lo, já que durante toda a história ela enviava a ele pistas, sobre sua verdadeira face e como a encontrar, ao restante vai ser no minimo curioso a invasão de Ireas na fortaleza dos Green Djinn!

    Publicidade:


    Jogue Tibia sem mensalidades!
    Taleon Online - Otserv apoiado pelo TibiaBR.
    https://taleon.online



Tópicos Similares

  1. [Música] Adele e Florence devolvendo a VOZ à música pop feminina?
    Por Dark Mitu no fórum Fora do Tibia - Off Topic
    Respostas: 22
    Último Post: 26-07-2012, 00:57
  2. Sero x Mano Mendigo (2º Torneio Roleplay - Semifinais)
    Por Lacerdinha no fórum Roleplaying
    Respostas: 16
    Último Post: 12-06-2012, 01:33
  3. voz ao ler
    Por Elton Ayon no fórum Fora do Tibia - Off Topic
    Respostas: 24
    Último Post: 07-06-2012, 16:57
  4. Tecnologia | Reconhecimento de voz do Galaxy SIII
    Por GrYllO no fórum Fora do Tibia - Off Topic
    Respostas: 2
    Último Post: 04-05-2012, 05:22
  5. A Storia de Maggotick (yes! we are back)
    Por endless nameless no fórum Roleplaying
    Respostas: 5
    Último Post: 18-10-2004, 13:23

Permissões de Postagem

  • Você não pode iniciar novos tópicos
  • Você não pode enviar respostas
  • Você não pode enviar anexos
  • Você não pode editar suas mensagens
  •