Boa Tarde, pessoas!!
Antes de mais nada,quero pedir desculpas quanto à demora na atualização da história... Bem, acabei de sair de uma semana de provas um tanto quanto frustrante, e só agora consegui ter tempo para respirar... E escrever.
Além disso,tenho um Blog para cuidar e um curso de desenho que consome meu fim de semana quase todo. Enfim,nada que não seja um grande empecilho.
Primeiramente, minha resposta aos que aqui comentaram ^^
Um pouco de mistério não faz mal, não acha? ^^ Bem,pelo sim ou pelo não (em realção ao Wind), vamos torcer para que o Ireas se dê bem no final!
Abração, e obrigada por comentar e acompanhar ^^
Pois é: a luta contra Morgaroth está difícil e Ireas tem toda essa problemática para resolver! Será esse um caso para a Paradox Tower? rsrsrsrsrs Brincadeira!
Beijos e obrigada por comentar e acompanhar!
Bom, a questão é que o Reino de Thais não é lá muito amado pelo mundo de Tibia -- principalmente por Liberty Bay. Nesses próximos capítulos,você entenderá o porquê de tanto problema pra acabar com o Barão Vermelho (leia-se Morgaroth).
Há um provérbio chinês citado no comecinho do filme Mulan, da Disney: "um grão de arroz pode desequilibrar uma balança; um homem pode ser a diferença entre a vitória e a derrota..."
Muito obrigada! Continue a acompanhar ^^ Se eu tiver mais tempo,passarei pra ler sua história também e dar meu parecer =D
É claro! Obrigada por ler e acompanhar! Fico feliz que tenha curtido ^^
Como sempre, uma crítica de qualidade ^^ Eu entendo o que vc quis dizer... Apesar de curtir filmes de ação,com lutas épicas ou apenas uma bela distribuição de tiros gratuitos e indiscriminados (claro, Rambo é superdemocrático, todo o mundo morre nas mãos do Stallone de uma forma tão brutal quanto ao do sujeito anterior), eu não consigo escrever a luta como eu a imagino com a perfeição que gostaria. Por não conseguir criar cenas tão cheias de carnificina, prefiro ter um detalhamento maior em outras áreas -- um pouco de Bernard Cornwell nesse aspecto, ainda que ele consiga fazer cenas de massacre beeeem detalhadas ^^
Mais uma vez, obrigada por comentar e acompanhar!
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Às ordens, querido Troll das Botas rsrsrsrsrsrsrs
Sem mais delongas, vamos ao Capítulo de hoje!
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Capítulo 23 – Atos de Guerra (Parte 4) – Gelo
A guerra parece favorecer ao Demônio... E Ireas teme perder tudo.
Era pior do que eu havia imaginado. Quando cheguei ao porto da cidade a que chamo de lar, não encontrei Sinbeard. Seu barco havia sido afundado poucas centenas de metros de Ankrahmun, e supus que ele fora morto lá mesmo. Com certeza, com toda a honra que tinha, morreu com a mesma glória de sua vida: junto a seu barco, como um capitão digno de sua reputação.
Ao descer da embarcação porto-esperanta, deparei-me com uma mulher agonizante que me era conhecida: Ralhkora.
— Ireas? — Indagou-me com uma voz sofrida, com um filete de sangue escorrendo por seus finos lábios — É você mesmo?
— Sim, minha amiga — Respondi-lhe com tristeza na voz — O que houve? Quem fez isso com você?
— Os homens de manto negro... — Disse-me a ankramana, pondo a mão sobre um corte que tinha em seu flanco — Cujas almas são tão negras quanto suas almas... Vieram a mando de sua mestra... Para fazer a vontade dela...
— E quem é ela? — Indaguei, sentindo meu coração disparar; sentia um misto de ódio e tristeza por ver minha cidade e minha melhor amiga em tais condições.
Ela desmaiou em meus braços. Sussurrei palavras de cura e pedi ao timoneiro Charles que levasse Ralhkora a Porto Esperança e que comunicasse às autoridades a invasão de Ankrahmun. Esses homens de manto negro... Eu tinha uma ligeira noção de quem seriam. Respirei bem fundo e posicionei-me perto da escada de acesso à Ankrahmun. Eu tinha que saber como estavam as coisas por lá.
Fechei meus olhos e desci. Quando tornei a abri-los, senti como se tivesse sido levado ao meu maior pesadelo: As lindas pirâmides de arenito estavam destroçadas; os habitantes delas em sua maioria fugiram para as cidades do Grande Continente, deixando os comerciantes para trás. Havia um cheiro de decomposição no ar que não era oriundo dos embalsamatórios da cidade, e sim dos mortos da invasão: suas expressões de horror e peles acinzentadas faziam parecer que suas almas haviam sido arrancadas de seus corpos de uma maneira horripilante.
Alguns apresentavam corpos destroçados; membros superiores separados de membros inferiores, espinhas arrancadas e postas ao lado ou sobre o corpo de seu dono; havia também aqueles cujas cabeças foram separadas do corpo e que mantinham a mesma expressão: bocas escancaradas, olhos revirados e pele cinzenta com uma marca de um ankh feita a ferro.
O sangue dessas pessoas fora usado para escrever diversas blasfêmias contra a cidade e suas crenças — especialmente a Daraman. Quando falei com Ralhkora, pensei que os Cultistas haviam invadido a cidade, mas não foram eles os autores de tal ataque às pessoas e às crenças de Ankrahmun.
— Irmandade dos Ossos... — Sussurrei em um tom sinistro.
Andei como se estivesse possuído. Minha raiva só crescia: as cartas de Wind, o sarcasmo de Liive, a destruição de Ankrahmun, a morte de Hjaern, o estado deplorável de saúde de Ralhkora e a ressureição de Morgaroth... Todos esses eventos em minha mente eram martelados incansavelmente... O que me fez lembrar, no auge de minha agonia, em que soltei um rugido de fúria como jamais havia feito, do quê me havia levado de volta à Ankrahmun.
Tothdral.
Antes eu teria corrido até aquela múmia com um sorriso nos lábios, ainda que fosse um Feiticeiro. Mas não; minha fúria voltar-se-ia contra ele. Caminhei lentamente até a Torre Serpentina com uma serenidade incompatível com meu estado de espírito.
Talvez por ser um pouco masoquista ou por ter tomado a fúria como uma amante, decidi reler uma das cartas que Wind me escrevera. De acordo com meus cálculos, apenas uma poderia ser relida naquele instante. E, comandado por minha cega ira, abri a primeira carta.
“Rapaz tolo é você, Keras. Amar-te, eu? De modo algum: quis aproveitar-me de sua ingenuidade. Qualquer um tomar-te-ia por uma mulher e você, nessa sua pressa por encontrar afeto e aprovação de algum ser nessa terra, aceitou sem pestanejar.
A verdade é que sou uma pessoa do mundo, dos prazeres que a vida me dá: se tenho a oportunidade de encontrar algo interessante em alguma relação, vejo por bem aceitar — eu vi em você um passatempo, uma diversão... Um druida tão solitário quanto rejeitado. Sem familiares, tentou depositar em mim toda sua felicidade, todo seu mundo. Tolice.
Deveria ter perguntado a Brand e os demais o que costumo fazer de minha vida. Por que diabos acha que vivo entre os bárbaros sendo um Yalahari, e eles me tratam tão bem? Não é apenas por beber, pode ter certeza...
Odeie-me se quiser; não te odiarei de volta. Na realidade, far-me-á um favor se agir desse modo: assim evitarei tornar a te ver algum dia.”
Eu menti; consegui reler aquela carta umas duas vezes antes de chegar até a escadaria que levaria aos aposentos de Tothdral. Minha vontade era chorar e seguir rapidamente para Goroma e trucidar aquele Cavaleiro que se aproveitara de meus sentimentos e me partira o coração. Mas eu não procederia desse modo. Não. Ele não sofreria se eu assim fizesse. Não seria tão piedoso. Desci as escadarias fingindo naturalidade.
A múmia estava com seu irmão Ishebad, que estava bastante debilitado. Por um instante, hesitei. Era como se estivesse vendo Silfind no lugar da múmia agonizante. Fechei meus olhos, torcendo para que ela estivesse bem. No entanto, rapidamente minha ira retornou, e atraí a atenção da múmia com meu típico modus operandi: derrubei um objeto frágil no chão. Desta vez, um recipiente de fluido embalsamatório.
— Keras? — Indagou-me a múmia do olho dourado — Que te traz aqui? Não pensei que te veria tão cedo...
— O que houve durante minha ausência? — Indaguei fingindo estar sereno.
— A Irmandade... Invadiu — Disse-me a múmia com um tom triste que fazia sua voz grave soar de um modo estranho — Nunca vi homens e mulheres tão sedentos de sangue como vi nessas últimas semanas. Era como a Morte tivesse se multiplicado em vários Ceifadores Sinistros que invadiram nossas casas, destroçaram homens e mulheres, muitas das quais foram violentadas e humilhadas de várias formas, reduziram nossas casas a pó... Enfim, temos muito a fazer... Muito a reconstruir e muitas dores para tentar sanar...
Ishebad estava muito fraco; a múmia de olho prateado tentou se levantar, sob os olhares de censura de Tothdral, que o amparou sob seus ombros.
— Quando você estava aqui... — Começou o Grão-Vizir — a cidade parecia tão mais bela e exuberante, bem como segura. Sei que você parece ser um peixe pequeno em meio a esse oceano de heróis, mas... Quando você partiu... Sentimos nosso mundo se entristecer e tornar-se menos seguro...
De repente, a ira sumiu. Aquela gente confiava em mim! Eu não era apenas um cidadão qualquer, que havia adotado a cidade como um lar; a recíproca era verdadeira... Quem dera se eu tivesse apenas sorrido e dito palavras que fossem tranquilizar aqueles dois seculares irmãos e comprometer-me a cuidar daquela cidade. Contudo, meu egoísmo fora meu imperador: eu havia voltado mais cedo a Ankrahmun apenas para falar com Tothdral sobre as cartas em minha posse. E era isso o que iria fazer. Meu semblante voltara à escuridão de meu lado mais perverso que, até então, eu não conhecia.
— Eu agradeço por fazerem de mim tão alto juízo de valor — Disse com frieza
— No entanto, voltei até aqui para falar com seu irmão, Ishebad. Assim que eu terminar, farei jus aos seus pensamentos de minha pessoa: cuidarei de Ankrahmun, ajudando em sua reforma — Fiz uma pausa e sussurrei para mim mesmo —... E na minha também.
A múmia de olho dourado assentiu e pôs o irmão novamente para dormir. Em seguida, levou-me a um local mais reservado, onde pudéssemos conversar.
— Sinto uma ira enorme em seu semblante. — Disse-me sem rodeios — O que há com você?
— Você sabe muito bem. — Respondi-lhe de forma áspera, entregando-lhe o maço de cartas — Quanto tempo faz que ele passou por aqui?
A múmia fitou as cartas em suas mãos por um tempo até voltar seu olho dourado até meus olhos lentamente. Por fim, decidiu falar.
— Cedo ou tarde, sabia que isso aconteceria — Disse-me com sua voz grave e cheia de majestade — O remetente esteve aqui pouco antes da eclosão dessa guerra contra Morgaroth... — Ele me devolveu as cartas — Não estou ciente do conteúdo dessas cartas, porém suas expressões me dão uma ideia precisa do que há nelas. — A múmia piscou lentamente — A vida dá voltas, Keras. Você ainda é jovem e inexperiente, aprenda isso. Sua vida antes se resumia a uma ilha com uma cidadela fortificada e uma abadia para a qual podia correr e ser afagado pelos padres que te criaram... As pessoas mudam. Não mentirei para você: não será a última vez que isso ocorrerá em sua vida.
Ele se aproximou de mim; lágrimas saíam de meu rosto e eu me recusava a limpá-las.
— Rahkem me pediu para entregar isso a você — Era um broche de um pequeno ankh dourado, que a múmia prendeu em meu robe — Não sei se já foi ao Templo hoje; caso não tenha ido, dar-lhe-ei as más notícias: o Ancião está morto. A Irmandade o levou para o outro mundo. Agora, eu assumirei as funções de Líder de Guilda de Druidas e Feiticeiros. Queria poder ter boas notícias, Keras, mas não as tenho. Só te peço uma coisa: não nos abandone. Cuide dessa cidade que você diz tanto amar. Não o faça por mim se não desejar; faça por você mesmo. Por sua consciência.
Eu fitei o olho dourado daquela múmia; seu semblante transbordava tristeza. E eu o entendia perfeitamente. Olhei para a porta que levava a Ishebad.
— Quanto tempo resta para seu irmão? — Indaguei compadecido.
— Não muito — Respondeu-me Tothdral — acho que ele não passará dessa noite. Não sei se esse fato me dói... Estamos há tanto tempo juntos que esperar até o fim de meus dias será como olhar os minutos passarem em um relógio: não demorará muito para que me junte a meu irmão.
Abri minhas mãos e as coloquei uma ao lado da outra, e soprei entre elas, criando uma flor de lótus.
— Se Darama o levar, que ele vá em paz. E com a minha gratidão por tudo o que vocês me fizeram — Disse à múmia ao entregar o artefato de gelo — Se eu pudesse, ficaria em Ankrahmun como Grão-Vizir. Contudo, meu irmão está morto, e prometi pela honra dele que assumiria seu legado como Xamã de Nibelor quando conseguisse resolver tudo o que tenho a resolver. — Pus minhas mãos sobre os ombros da múmia — Não se preocupe: acharei alguém adequado para assumir esse dever.
A múmia assentiu e deixou-me partir, voltando a seu irmão. Eu não consegui conter minha tristeza; queria ver Ishebad mais uma vez, nem que fosse a última.
— “Utevo Res Ina: Scarab” — Pronunciei o encantamento que me converteu em um pequeno escaravelho de casca de vários tons azulados. Aproximei-me da porta sem ser percebido por Tothdral. Creio que estavam chorando.
— É isso, irmãozinho — Disse o Grão-Vizir — Está acabado. Fiquei velho, sem saber combater. Já fui o melhor Druida que já existiu aqui em Ankrahmun... Antes de Rahkem, eu era o melhor...
— Você ainda é o melhor! — Disse Tothdral com sofrimento — Eu vi como você manipulou os cactos que conjurou: seu poder levou dezenas daqueles Ceifadores para o além-mundo! Não desista... Não me abandone...
— Estou cansado, caçula — Disse Ishebad com uma voz bem fraca — Há cinco séculos que prolongamos nossas vidas: havíamos falecido jovens quando aqueles Gênios nos encontraram, lembra?
— Como esquecer? — Indagou Tothdral aos soluços — Você me salvou ao custo de sua vida. Quando te embalsamamos, pus em você o feitiço que te traria à vida novamente e jurei te vingar... — Ele deu uma leve risada — Não consegui cumprir minha promessa...
— Enquanto Keras estiver presente, eu estarei vivo em sua memória, meu irmão — Ishebad estava em seus últimos momentos — Quanto ao próximo Grão-Vizir... Seja bonzinho com ele... E cuide bem de Keras; cuide dele como se fosse nosso irmão mais novo... Te vejo no além-mundo, meu querido irmão...
Ishebad fechou seus olhos e eu não ouvi mais nada senão os lamentos de Tothdral. O Contemplador de Estrelas deve ter chorado mais lágrimas que Bastesh chorara para salgar os oceanos de nosso mundo. Eu saí correndo o mais rápido que minhas patinhas de escaravelho permitiram. Quando voltei à minha forma normal, encolhi-me em um canto e comecei a chorar. Sentia-me a pior das criações de Banor, forçando Tothdral a cuidar de minhas questões pessoais em detrimento das dele.
Talvez Wind tivesse razão; sou um ser ingênuo e ignorante no que diz respeito à vida. E se eu não sentisse nada do que julgava sentir por ele? Será que tudo não passou de um mero experimento para mim?
Apesar da destruição, Jezzara deu-me um local para dormir. Amanhã eu começaria meu trabalho em Ankrahmun; não procuraria fazer Grandes Feitos por uns tempos. No momento, meu lar precisa de mim, e Tothdral também.
***
(Narrado por Andarilho do Vento)
Brand, Jack e Pingagua foram comemorar o dia de hoje com um grupo de dez moças e outros rapazes. Conseguimos manter os demônios afastados e ganhamos mais terreno. Ainda assim, não me consigo alegrar...
Brand disse que muitas cidades se recusam a nos dar apoio, especialmente a Baía da Liberdade, que concentra a maior parte de nossas tropas. Ao que parece, um levante começou a ocorrer por lá, e a Coroa não parece estar interessada em nossa luta, mas em conter o movimento separatista em Vandura.
Porto Esperança continua a fornecer tropas e recursos, mas eles já estão se esgotando pela falta de mão-de-obra que venha a obtê-los para nós. Minha terra natal, Yalahar, se absteve da questão, e Farmine não quer ajudar de modo algum.
Brand me disse que tropas de Ab’dendriel e Kazordoon chegarão a Goroma pela manhã com soldados e outros recursos, como munições e alimentos. Não temos ainda notícias de Darashia ou Ankrahmun, sendo a última a cidade em que Ireas vive...
Queria ter notícias dele; desde o bilhete de Brand, ele não mandou mais nada. Não veio uma carta sequer para mim. Será que ele me esqueceu? Não, duvido bastante... Deve estar muito ocupado procurando pela mãe... Provavelmente já deve tê-la encontrado. Eu torço para que tudo dê certo para ele no final... Tomara que tudo dê certo para nós...
Olhei para o grande pavilhão onde meus amigos se refestelavam em suas mais ocultas fantasias; eu sentia falta desse tipo de festim, onde eu costumava acordar no dia seguinte sem me lembrar de minhas maiores loucuras: tudo o que conseguia lembrar vinha de Brand e Jack que, obviamente, me sacaneavam com tudo o que fizera.
Só Mandarinn ficou de fora; ainda estava muito fraco, e esperava por notícias da esposa, que era nativa de Ab’dendriel e que traria uma legião de Druidas para nos ajudar. Decidi escrever um bilhete direcionado a Ireas; caso eu não conseguisse sair vivo, gostaria que ele estivesse ciente de meus sentimentos e que, independentemente do que viesse a ocorrer, eu estaria sempre com ele.
Continua...
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Nota da Autora: Bem, vamos aos Gentílicos! Sim, é importante saber como se referir aos habitantes de cada cidade sem ter que ficar repetindo "o habitante de tal lugar". Economia de letras é o quê há!
Parte 1 dos gentílicos (só não postarei todos agora porquê ficará gigantesco... No próximo capítulo eu posto os demais):
Ankramano (a): Nativo de Ankrahmun;
Darashiano (a): Nativo de Darashia;
Dendriano (a): Nativo não-elfo de Ab'dendriel;
Carliano (a): Nativo de Carlin
Thaiano (a): Nativo de Thais
Venoriano (a): Nativo de Venore
Porto-esperanto (a): Nativo de Porto Esperança (Port Hope)
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