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Postei :B
Udshuadhsuadhsau, mais um capítulo excelente!
Você escreve bem demaaais, tem palavras que eu só entendo pelo contexto, parabéns querida. ;]
É muito criativo essa parada de "Grandes Feitos", quando você mencionou isso em outro capítulo eu não cheguei a elogiar mas não vou deixar passar dessa vez, hehe. ^^
É uma pena que não tem aquele ritmo bolado! *-* Aguardando pelo próximo capítulo...
Abraços!
Leia minha história clicando na frase abaixo:
"A História de Gallas"
Ah, comentários... Como eu os amo!
É, titio Hjaern morreu e a matança está apenas começando! Continue a acompanhar nosso jovem Druida que só se lasca hehehehehe
Obrigada pelo apoio! Deseje-me sorte!
Perdoe-me: minha vista estava cansada. Corrigi esse erro Crasso no post no qual temporariamente te travesti. Me desculpe xD
Obrigada! Continue a comentar e acompanhar,por favor ^^
Estou ansiosa por isso. Obrigada por ler e comentar ^^ Seu feedback é muito importante para mim, bem como os demais que aqui se apresentam =D
Muito obrigada *.* Sério, isso significa demais para mim. Bom , o ritmo bolado não vai voltar tão cedo,mas não custa tentar... Obrigada por ler e comentar ^^
Sem mais delongas, ao Capítulo:
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Capítulo 22 – Atos de Guerra (Parte 3) – Deserto
Quando Ireas retorna à terra do Contemplador dos Astros... E seu coração é posto à prova.
(Narrado por Ireas Keras)
Ainda relutante, segui Liive até a taverna. Sven nos observava com um semblante desconfiado, como se Liive também fosse ameaça para ele. Dankwart mostrou-se indiferente: tais demonstrações eram comuns para ele; era um taverneiro que já vira de tudo.
Liive, estranhamente, não pedira hidromel para acompanhar o seu relato; em vez disso, pediu dois copos de chá: um para ele e o outro, evidentemente, para mim. Sentamo-nos em partes opostas da mesa: eu queria uma distância segura do bárbaro caso algo desse errado, e fiz com que ficássemos diretamente sob as vistas de Sven.
— Então, o que quer me contar? — Indaguei com naturalidade.
— Várias coisas — Disse o bárbaro com um sorriso estranho — Bom, começando pela razão de não ter ido à Força Expedicionária... — Seus olhos apresentavam um estranho brilho rosado — Simplesmente não quis. Ora, Thais e Carlin já mandaram suas tropas principais, e não vejo motivo algum em ajudar...
Eu fingi concordar com o que ele dizia. Eu sabia, lá no fundo de meu coração, que ele estava mentindo. Havia algo errado com Liive, e não residia apenas no fato de não estar bebendo como de costume.
— A segunda coisa... — Disse ele com um tom que eu não soube dizer se era de sarcasmo, desprezo, cinismo ou a junção de todos — É em relação ao Andarilho, seu amigo... Ou deveria dizer inimigo?
Eu arregalei meus olhos em um misto de fúria e surpresa. Até aquele momento, Liive não estava ciente de meu relacionamento afetivo recém-iniciado com Wind. Na realidade, somente Jack — por ter uma forte intuição — sabia da verdade. Nem mesmo Brand sabia; eu tive certo resguardo quanto a esse assunto, e as acusações de Liive me causaram uma pontada de incômodo.
— Que quer dizer? — Indaguei tentando disfarçar a forma como me sentia insultado e buscando arrancar mais informações de Liive.
O bárbaro virou-se de lado e ficou me encarando com apenas um dos olhos com o brilho de arrepiar.
— Quero dizer que você está dando muita confiança a quem não merece — Ele disse com um tom bem cínico — Veja bem: assim como me convocaram para a guerra, outros também foram: estes, por sua vez, ainda mais fortes que eu ou o Andarilho. E ele aceitou ir, sendo que poderia ficar. — Ele me fitou com mais insistência, e senti como se minha alma estivesse sendo tirada de meu corpo — Não acha essa atitude, no mínimo, suspeita?
— Ele fez a escolha dele: lutar por sua terra e pelo mundo como o conhece — Dei de ombros, mostrando indiferença; em minha mente, sentia orgulho de defender a quem amava com tanta diplomacia — E você fez a sua.
— É mesmo? — Seu tom mudou para o puro sarcasmo — Que diria, então, se lesse as cartas que tenho em mãos? — Sem mudar a posição de seu corpo, ele me entregou o conjunto de papeis atrelados entre si por uma fita dourada — Conheço-o bem para dizer que você está sendo manipulado. Não se engane.
Eu me recusei a acreditar, e meneei minha cabeça de modo negativo.
— Se não acredita em mim, pergunte a Tothdral — Ele disse com escárnio — Foi o Contemplador de Astros em pessoa, ou melhor, em ataduras que me entregou essa mercadoria... Como queria avisar-te de minhas suspeitas, não me contive e li as cartas. Todas elas. — Ele foi saindo da taverna — Aproveite o chá... E me agradeça depois.
Se meu olhar tivesse poder, com certeza Liive teria virado um bloco de gelo. Eu fiquei olhando para as cartas por um bom tempo: deveria ou não abri-las? Ouvi passos em minha direção; era Sven.
— Há algo errado com ele... — Disse-me o senhor dos bárbaros — Não é apenas você que pensa desse modo. Vá em frente: leia as cartas, e veja se estamos errados. Não é só o Triângulo do Terror que está ameaçando nosso mundo... Há algo pior que esses três à solta, posso sentir isso.
Pela primeira vez em minha vida, estava de acordo com Sven. Eu assenti afirmativamente e fui para um local que me era familiar: a casa de Wind.
Estava do mesmo modo como me lembrava: armaduras e outras peças de guerra bem-organizadas, mapas e outros papeis dispostos em gavetas dos vários criados-mudos que tinha. Tranquei a porta para certificar-me que Liive não entraria na casa, e retirei a fita amarela do maço de cartas. Em seguida, abri a primeira e iniciei minha leitura.
Maldição.
***
(Narrado por Andarilho do Vento)
Abri o bilhete com o cuidado de um arqueólogo que traz ao mundo sua mais nova descoberta que fora ocultada pela terra por tanto tempo.
“Andarilho do Vento, Baía da Liberdade
Você não sabe o aperto que sinto agora; meu coração parece estar prestes a explodir de ansiedade: tudo isso é culpa sua. Quisera eu ter te acordado naquela manhã em que você iria partir para despedir-me de forma adequada, desejar-te boa sorte e torcer para que voltasse em segurança...
Eu queria ser mais forte, ter feito mais por essa terra a fim de estar ao seu lado... Certamente você sente minha falta tanto quanto sinto a sua. Não sei descrever essa dor que me aflige e custa a ir embora. Acho que é saudade, não é?
Tudo o que posso dizer é que torço para que você volte são e salvo, que Morgaroth seja morto — pelas suas mãos, de preferência — e que te amo, e meu coração lhe pertence. Que Crunor esteja com você em batalha, pois estou com você em espírito.
Com amor,
Ireas Keras.”
Eu senti um grande alívio ao ler aquela carta. Quisera eu poder responder tão rápido, mas o campo de batalha me chamava. Guardei a carta em meu bolso, e fui chamado aos berros por Brand para sair do acampamento rapidamente. Havíamos ganhado mais terreno ao termos eliminado três demônios; contudo, outros dez vieram até nos, e o contingente demoníaco tendia a aumentar. Estávamos perto de nos encontrar com Morgaroth.
Mandarinn comandava os poucos feiticeiros que haviam restado. Não havia um grande estoque de Avalanches em nosso exército, uma runa de gelo mais que eficiente e fabricada por um número restrito de Druidas. Se eu soubesse dessa falta mais cedo, teria requisitado a Ireas que fabricasse algumas, pois seu número de Grandes Feitos o permitia fazê-las.
O decanato se aproximou incendiando todo o túnel. Brand e outros paladinos tentaram impedir seu avanço, mas eles estavam estranhamente mais fortes, e cinco paladinos foram levados pelas forças de Zathroth.
O Mestre Feiticeiro já estava nos seus últimos momentos, pois sua energia mágica estava quase no fim. Não fosse por Pingagua, o teríamos perdido.
Embrenhei-me na batalha com a fúria de um dragão, e fui capaz de eliminar dois deles com minha própria força. Em seguida, eu, Jack e Brand nos unimos e criamos uma arapuca de poder divino que matou mais cinco deles. Os outros dois restantes foram eliminados pelas duas dezenas de feiticeiros armados de Avalanches: era o último batalhão dessa vocação que tínhamos, e não receberíamos reforços em menos de cinco dias. Teríamos que sobreviver até lá.
Não montamos acampamento, pois teríamos mais problemas dali em diante. Os poucos Druidas que restaram usaram suas forças para curar os demais. Alguns desses senhores do gelo pereceram por escolher salvar a vida de outro em detrimento da sua própria. Perdemos mais dez naquela noite.
Ver Druidas morrerem era algo comum em minha vida, por ser uma classe mais frágil e menos adepta das lutas e grandes caçadas. Contudo, após começar minha relação com Ireas, isso passou a me perturbar. Cada Druida que era enterrado me fazia pensar: e se fosse Ireas em seu lugar?
Eu balançava minha cabeça negativa e fortemente visando afastar tais pensamentos, mas eles continuavam a surgir em minha mente, e logo Icel percebeu meu incômodo.
— Descanse, amigo — Disse ele pondo a mão em meu ombro — Amanhã teremos um dia cheio.
De repente, ouvimos um coro de rugidos.
— Bem, moças — Disse Brand em seu tom mais brincalhão — Se continuarmos a tricotar aqui, não teremos um amanhã para preencher com a caça aos demônios! À luta!
***
(Narrado por Ireas Keras)
Minha viagem de volta à Ankrahmun fora péssima. Tudo o que li... Tudo o que fui obrigado a digerir foi demais para mim. Apesar de não querer acreditar, deixei um bilhete na casa de Wind para que, quando ele chegasse, soubesse de minha opinião sobre o que deixara para mim naquelas cartas.
O navio estava se aproximando rápido de Ankrahmun, que parecia muito diferente de quando estive lá pela última vez: estava enegrecida e morta, como se a peste a tivesse afligido.
O que houve durante minha ausência?
Continua...
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Iridium Extensão Tour
Opa... esse capítulo chegou bem rápido em?
Poxa, deixou um suspense no finalzinho ai em, e também, quero saber o que tem naquela carta! :@
Conseguiu me deixar curioso! D:
Será Wind um canalha mesmo ou vai rolar um triângulo amoroso ai? hehe
Não é por nada não mas eu acho que tá faltando um pouco de mulher na história, não sei...
Bom... aguardando pelo próximo capítulo! (:
Abraços!
Leia minha história clicando na frase abaixo:
"A História de Gallas"
Opa! To de volta!
Desculpe não ter comentado no ultimo cap. Meu celular tem o costume de não carregar direito.
Quanto aos dois, que batalhas emocionantes! Porém, coitado dos druidas. Vocação bem fragil mesmo. A luta para derrotar Morgaroth está cada vez mais perto... Ai sim heim!
Acho que a mãe do Ireas possuiu Liive, pois ele ta agindo duma forma estranha. Imagino que seja a mãe do Ireas mesmo. vai saber.
E o misterio das cartas e de Ankrahmun... Chuto que Ankrahmun foi invadida pela propria mãe do Ireas!
Será?
Enfim, não demore com o proximo cap! Esse saiu pequeno e com muito misterio! Vamos lá!![]()
Gostei do seu capítulo, e concordo com o CarlosLendário...
Só achei estranho a falta de suprimentos. Sei lá, encontrar com o Morgaroth, seus demônios e tudo mais... Se fosse eu o general que comandasse o ataque à ele, requisitario no mínimo a falência do Reino
Só eu achei estranho onde o Ireas entra nisso tudo? Sei lá, a menos que ele use alguma pedra de poder(daquelas do evento da Devovorga), dúvido muito que ele ajude em algo.
Nossa esses pressentimentos que são como uma intuição sobre as clarevidências da vida, mas assim realmente eles precisavam de mais druidas para guerra, mas sempre dos dois lados que se perdem, parece que quando o fim está próximo é que as coisas boas estão começando, achei massa as descrições das eventualidades das batalhas, to acompanhando hein.
Hail, Iridium!
Comecei a ler sua história faz uns 2 dias, e tô gostando muito. Ela contêm bastante emoção, muito enredo e além disso, é uma historia totalmente tibiana!
Keep writing, ok?
8D
E Também dê uma passadinha nas outras histórias de vez em quando, como na do Izan, ou na do Danboy, ou na minha, etc...![]()
[L.T] Khyronn (RP) & Panor Amix (ED) [L.T]
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21:52 Daix Trevax [208]: ultima vez que eu fui na igreja o padre tento me exorcisa << wtf
Beware: Wall of Text!
Antes de tudo, começo ressaltando que tudo que digo é obviamente a minha opinião e por isso mesmo pode diferir muito do que outros leitores pensam.
Olha, depois que terminei de ler sua história por completo, eu fiquei matutando uns tempos aqui comigo mesmo. Como eu já havia dito em outro comentário, os primeiros me pareceram meio "genéricos". Mas ao ver a obra como um todo eu percebi a beleza da sua história.
Sim, porque se tem uma palavra pra descrever essa história, pra mim essa palavra é "bonita".
Tudo, as descrições, as palavras usadas durante a narrativa, os sentimentos dos personagens (aliás, um ponto fortíssimo da história, comentarei mais abaixo), tudo se junta para formar um belo conto. Os últimos capítulos apresentam um nível de escrita difícil de se encontrar por aqui. Não que não hajam alguns errinhos aqui e ali, ou algumas passagens que soaram estranhas pra mim, mas no geral o nível é muito bom.
Sabe, eu nunca procurei descrições épicas de ações e guerras durante essa história, ou narrativas de aventuras que duram capítulos inteiros (não que elas não existam ou não possam existir!). Pra mim não é aí que está o ponto forte dela. Esse ponto forte é justamente os personagens e suas interações entre si. Isso pra mim é o que distingue de fato essa história de outras atualmente ativas na seção.
Não sei se tem a ver com o fato de você ser mulher, mas você tem facilidade em incluir e trabalhar coisas como romance e amor. Normalmente, não são elementos facilmente encontráveis por aqui em história escritas por "autores".
Eu mesmo, na maioria das vezes, passo longe desses temas em minhas histórias, justamente por medo de criar situações e personagens artificiais (isso sempre foi um problema meu, hoje menor, mas ainda existente por vezes). Todos temos muito a evoluir nesse campo, mas sua história, na minha opinião obviamente, é a que melhor explorou temas assim desde que voltei a frequentar a sessão. O fato da história abordar homossexualismo é apenas a cereja do bolo.
No entanto, talvez por você ser uma autora e não um autor, eu senti que algumas passagens, que deveriam soar mais impactantes e chocantes, acabam por não terem bem o efeito esperado, por apresentarem descrições muito brandas, suaves, "femininas". Entende? Sua história não tem muitos casos assim, felizmente, mas é um problema comum para algumas autoras do gênero. Vide J. K. Rowling e Harry Potter, por exemplo. Tem várias passagens que exemplificam o que eu estou tentando falar.
Fora isso, não tenho mais muitas críticas a fazer por enquanto. Sua história é uma das melhores da sessão atualmente. Espero que a conclua algum dia, demore o tempo que for preciso.
Até!
“The big questions are really the only ones worth considering, and colossal nerve has always been a prerequisite for such consideration”.
- Alfred W. Crosby
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