Resultados da Enquete: Que Facção deveria Ireas Escolher?

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Tópico: A Voz do Vento

  1. #11
    desespero full Avatar de Iridium
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    Padrão Respondendo...(2)

    Citação Postado originalmente por Senhor das Botas Ver Post
    Essa história me lembra aquelas novelas medievais, misturado é claro com um pouquinho da nossa boa e velha linguagem coloquial. A frase de Iridium à Shamber me lembra um pouco sobre Rei Arthur(Contos originais mesmo, ou "A demanda do Santo Graal".)


    Enfim, bom capítulo. Continue, começo está excelente, se continuar assim logo vai virar uma história épica por aqui.
    Obrigada *.* Prometo que farei meu melhor com a história, obrigada pelo feedback

    Citação Postado originalmente por Legendary Claus Ver Post
    Olá.

    Devo dizer que gostei demais da sua história. Ainda não lí tudo, lí até o final do capítulo dois, pois estou sem tempo agora, mas prometo que irei ler tudo.

    Gostei demais da sua história, de verdade. Você escreve muito bem, e você pegou num ponto que amo: RookGaard.

    Só não se esqueça que a Amber pode te ajudar na sua história, viu? Ela é sobrevivente dos Orcs, ela mais do que ninguém sabe a língua deles.

    Só vou citar um único ponto que ví, e achei estranho. Foi aqui:

    "- Sempre! - Respondi, com um leve sorriso. - Se não for desse modo, que graça tem a vida?"

    Até esse momento, você tava levando a história sendo contada em 3ª pessoa, e no meio de tudo você mudou pra primeira. Acho que você deveria ter terminado essa frase em terceira pessoa, e depois sim iniciado em primeira. Tente ler novamente lá, ficou meio estranho.

    Mas, só isso. Você escreve muito bem, de verdade. E concerteza seguirei e acompanharei sua história.

    @merchan: Comecei uma aqui na seção também, e vai falar bastante de RookGaard, espero que acompanhe, me ajudando e criticando também.

    Até.
    Te confesso que também não soube como faria a mudança adequadamente... Na nossa cabeça, tudo fica corretinho, sabe? Eu deveria ter escrito algo como (Narrado por Fulano)... Vou editar já já! Obrigada!

    Ah, e com toda a certeza que darei um apoio à sua história, e considerarei o que a Amber tem a dizer sobre os Orcs E também lerei sua seção,pode apostar xD

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  2. #12
    desespero full Avatar de Iridium
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    Padrão Capítulo 4

    Capítulo 4 – Gente Estranha em Terra Estranha

    O dia em que Ireas Keras desenvolveu hábitos peculiares... E salvou a vida de muitos.

    Após ter retornado à cidade, fui afligido por uma estranha doença, como meu amigo Khaftos também foi. Nossos corpos foram atacados por um tipo de fungo que deixava cicatrizes profundas e dolorosas por onde se alastravam, as quais eram difíceis de serem tratadas.

    Como Khaftos retornara à cidade muito ferido do combate com os homens-touro, ele não durou muito — a doença o levou dessa existência em menos de 3 noites, deixando-me solitário em Rookgaard. Outra vez.

    Eu sobrevivi àqueles dias de dor e sofrimento de uma forma que nem sei explicar. Lily e Hyacinth tiveram muito trabalho, pois os remédios que faziam não conseguiam eliminar completamente as colônias de fungos em meu corpo. Felizmente, no quarto dia de luta, vi-me curado. Ou perto da cura completa...

    Eu fiquei com sequelas; alguns fungos alojaram-se por baixo de minhas unhas, e a consequência disso foram rachaduras e, em seguida, queda de cada unha que tinha em minhas mãos.

    — Como me livrarei disso? — Indaguei furioso e receoso acerca de meu futuro.

    — Paciência, Keras — Disse Lily, sentando-se ao meu lado. — Felizmente, há cura... Mas o tratamento será demorado...

    — O que terei que fazer? — Indaguei impaciente e claramente agoniado.
    Notei que ela havia sorrido de um modo forçado, como se estivesse impedindo um riso de sair. Comecei a me intrigar... E a me irritar.

    — Diga, por favor! — Implorei frustrado — Eu não quero perder minhas mãos!

    — Bem... — Ela começou, retirando da manga direita de seu vestido um pequeno frasco com um líquido azul — Isso é Resina de Mirtilo; esse é o remédio que você deverá passar em suas unhas, todos os dias, com esse pincel aqui — ela abriu a tampinha do recipiente, revelando um fino pincel embebido na resina — eu te ensinarei a fabricá-la, pois ninguém sabe fazê-la além de mim e Hyacinth, e você não pode ficar refém de enormes estoques, pode?

    Ela tinha razão. Eu não poderia simplesmente gastar todo o meu dinheiro naquele composto; eu teria que aprender a fabricá-lo, ou poderia correr o risco de perder minhas mãos. Ela anotou as instruções em uma lista de forma detalhada, a fim de que eu não me esquecesse de nada.

    — Guarde essa lista com a sua vida — Ela me disse, solene, ao me entregar o papel — Um frasco desse tamanho tem resina o suficiente para um mês, se você não exagerar na aplicação. Como você sempre teve o costume de coletar mirtilos, não terá dificuldades em fazer essa resina...

    — Obrigado — Eu disse, pegando o frasco — Como faço para aplicar?

    — Deixe-me mostrar... — disse a farmacêutica, abrindo o frasco e retirando o pequeno pincel — Empreste-me sua mão esquerda — Obedeci, e observei a dama pintar minhas unhas como se fosse uma artista — Agora, a direita. Não se preocupe seca rápido... — Ela fez um trabalho tão primoroso nessa mão quanto fizera na outra. — Pronto — Ela disse, tampando o frasco e guardando-o em minha mochila. — Você está livre para ir... Há mais alguma missão para fazer antes de partir?

    — Na verdade... — Comecei pensativo — Vascalir pediu-me para cuidar de certo ogro xamã... Bem, depois de ter arriscado meu pescoço para derrubar o túnel criado pelos trasgos, pegar um livro de linguagem ogra da biblioteca, encontrar veneno de vespa, pegar um osso com carne de uma cripta, recolher a teia de uma aranha para lá de asquerosa... Acho que devo fazer valer meu esforço. Estou de saída, e obrigado pelo medicamento... — Na saída, murmurei para mim mesmo — Ainda que seja um tanto humilhante...

    As atividades a que me referi haviam sido feitas de forma solitária, pouco antes de ir ao Inferno dos Homens-Touro. Segundo Vascalir, o tal ogro escondia-se nas profundezas de uma fortificação ogra não muito distante do local onde encontrei as vespas.

    Antes de chegar à ponte de Dallhein, verifiquei se em minha mochila havia tudo o que precisava.

    — Comida, corda, pá... Os itens que Vascalir me deu — Disse a mim mesmo — Estão aqui. Seguindo viagem...

    Subi as escadarias e cumprimentei Dallhein como de costume. Segui viagem rapidamente — quis evitar distrações, pois queria sair de Rookgaard o quanto antes. Eu tinha muito a fazer... Muitas perguntas para responder.

    ***

    Cheguei sem dificuldades à fortificação. Entrar é que foi um pouco mais complicado, pois tive que procurar por algo que pudesse facilitar minha entrada. Felizmente, um ogro distraído foi minha saída, e usei suas roupas e couro para me disfarçar.

    Fui-me valendo dos itens dados por Vascalir na medida em que avancei pela fortificação; o osso foi perfeito para atrair uma multidão de cães famintos para perto do guarda da escadaria; o veneno foi colocado na sopa do ogro xamã, o outro guarda foi imobilizado pela teia da aranha rainha... Tudo estava certo. Não haveria erro algum. Desta vez, seria apenas eu contra esse ogro, e seria perfeito.

    Comecei a mexer nas alavancas. Uma a uma, fui trilhando o caminho em direção à sala daquele nefasto ser. Até então, eu nunca havia sido ameaçado por ele; contudo, ouvi histórias sobre seus atos e como os sobreviventes conseguiam chegar a Rookgaard — a maioria chegava com enormes ferimentos, fossem eles cortes ou queimaduras, arrastando-se pelo chão e implorando a Asralius que salvasse suas vidas. Os tempos em Rookgaard mudaram; essa ilha não é mais pacífica como costumava ser, e tudo graças a esse ogro...

    Depois de encontrar o Aprendiz Sheng, aprendi a não subestimar um adversário. Não sabia se os métodos de Vascalir conduzir-me-iam à vitória, mas dei uma chance a eles. Respirei bem fundo e observei a chama violeta à minha frente. Era chegada a hora... Hora de combater meu último adversário em Rookgaard. Por mim, por Khaftos e por todos os habitantes dessa amável ilha que sofreram nas mãos dessa criatura hedionda.

    — Vamos lá... — Respirei bem fundo, e fui de encontro às chamas.

    Assim que cheguei ao recinto, empunhei minha maça e preparei-me para o combate. Aquele ogro — Kraknaknork era seu nome — me encarou com escárnio e desprezo. Ele empunhou seu cajado e veio de encontro a mim.

    Procurei quebrar suas costelas; estava com tanta raiva que nem sentia o que fazia; cada golpe, cada movimento... Não me lembro de quase nada daquela luta, apenas de imagens soltas — o rosto de Kraknarknok sendo esmagado, demônios enfraquecidos caindo pelas mãos do próprio mestre, minhas feridas reabrindo... Sangue por toda a parte e uma náusea infernal.

    Quando o ogro dera seu último suspiro, corri para sua sala de tesouros, e deparei-me com alguns outros habitantes daquela ilha que, como eu, haviam tentado combater o ogro — mas falharam, e foram feitos prisioneiros.

    Falei muito pouco com eles — procurei não me apegar para que as mortes deles não viessem a partir meu coração como as de Annika e Khaftos. Eram cinco no total, que resgatei após ter pegado minhas recompensas. Eles começaram a se recuperar aos poucos, e foi o bastante para que chegássemos à cidade — inteiros e ouvindo o clamor de uma multidão de rookgaardianos exultantes e agradecidos.

    Muitos me chamaram de ‘salvador’, ‘senhor conquistador’, ‘grande guerreiro’, e assim se sucederam os apelidos. Cada um dos habitantes de Rookgaard que fizera parte do processo de meu crescimento me cumprimentou. Vascalir não conseguiu ocultar sua alegria diante da situação. Achei até engraçado — ele, que sempre prezou por ser tão frio e calculista... Talvez eu jamais entenda aquele sujeito.

    Após ter entregado a Amber os feridos, fui até o templo a pedido de Asralius e Cipfried – ao que parecia, eles tinham algo para mim.

    — Venha, meu jovem — Pediu Cipfried — É chegada a hora do adeus.

    — Nem me fale — Respondi, tentando conter as lágrimas que teimavam em descer pelo meu rosto – O que quer me dizer?

    — Há muitas coisas que ocultei de você, jovem Ireas... — Ele começou misterioso – As circunstâncias de seu nascimento... As suas origens... Antes que você saia para conhecer o mundo, é necessário que você saiba de algo...

    Antes que eu pudesse fazer mais perguntas, o velho monge entregou-me uma rosa azul e uma carta selada, destinada a mim. Minhas mãos tremiam visivelmente quando peguei os objetos. Finalmente eu teria respostas...

    — Agora vá, meu filho — Disse Cipfried tristemente — Vá viver sua vida; só te peço uma coisa: nunca me esqueça... E nunca se esqueça de todos os que fizeram parte dessa fase de sua vida.

    Assenti afirmativamente e segui meu caminho em direção ao prédio da Academia. Primeiro, vendi meus itens, depois fui conversar com a Oráculo...

    (Encerrada a narrativa de Keras)

    O monge observou o rapaz até a chegada dele à velha estátua da Academia. Asralius não pode deixar de notar a apreensão de seu superior.

    — O que te aflige? — Quis Asralius saber, apreensivo.

    — Ah, meu amigo... — Disse o monge, suspirando — Se você soubesse... Se você ao menos tivesse visto a mãe desse rapaz... Você entenderia.

    — Refere-se àquela tempestade? — Indagou o jovem cultista.

    — Não... — Respondeu o monge sério — Aquele ato não reflete nem um centésimo da capacidade daquela mulher... O que me assusta mais, contudo, não é o que ela é hoje, mas o que ela outrora foi... E o que temo que Ireas venha a ser...

    — Como assim? — Indagou Asralius, fascinado.

    — Sabe essa devoção toda que Ireas tem com a natureza? — Indagou o monge de forma retórica — A mãe desse menino tinha essa mesma paixão... Essa devoção... Que chegava a ser tão furiosa que a fazia cometer atos hediondos e impensados...

    — Pela natureza? — Asralius continuou seu jogo de perguntas, buscando mais informação.

    — Não... — Respondeu o monge com um sorriso triste, para a surpresa do jovem cultista — E acho que essa será uma das maiores decepções da vida desse rapaz se ele conseguir encontrá-la. Dizem as lendas que ela se tornou uma feiticeira formidável, inigualável em seu poder... Uma verdadeira força da natureza destrutiva dos humanos... Um dia, Keras a encontrará... E por Crunor espero que esse garoto não termine como ela...

    Continua...

    ----

    Nota da Autora: hoje eu coloquei uma imagem do Ireas no tópico do concurso PVP... Bem, como estou sem o link agora, basta procurarem por lá. Farei uma versão dele com o Terra Set completo para ficar bem druídico – a versão que está lá é a do Glacier Set (incompleto, pois não desenhei a Glacier Mask...)
    Última edição por Iridium; 22-07-2012 às 19:58. Razão: Trocando hífens inadequados por travessões =D

  3. #13
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    Está de parabéns, sua história é muito boa, gostei do fato de ser narrado em 1º pessoa.

    Eu achei que a mãe dele era a própria Natureza kkkkkkkkkkkkkkk, mas já vi que não, estou curioso demais em relação a isso.

    Vejo um grande futuro na sua história!

    Aguardando e acompanhando os próximos capítulos.

    Abraços!
    Leia minha história clicando na frase abaixo:

    "A História de Gallas"

  4. #14
    Avatar de Senhor das Botas
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    Adorei esse capítulo. Achei duas coisas curiosas:


    2- Nefasto? Nunca tinha ouvido essa palavra antes, depois eu pesquiso o significado.

    3- Pelo o que eu percebi, você estava desde as 18:30 "respondendo o tópico"... Quer uma dica? Escreva no World em partes(como eu e uns 90% da seção fazem).

    Enfim, de qualquer modo, ótimo capítulo. Caso esteja "entediada" da história, pode procurar o Torneio Roleplay(em busca de um desafio, o próximo Torneio só daqui um ou dois meses.)

    É isso. Até mais.


    EDIT:

    Navegando pelo tópico do concurso PvP que a Iridium mencionou, e...

    Olhem só


    Spoiler
    Última edição por Senhor das Botas; 04-07-2012 às 00:43.


    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  5. #15
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    Citação Postado originalmente por Retsun Ver Post
    Está de parabéns, sua história é muito boa, gostei do fato de ser narrado em 1º pessoa.

    Eu achei que a mãe dele era a própria Natureza kkkkkkkkkkkkkkk, mas já vi que não, estou curioso demais em relação a isso.

    Vejo um grande futuro na sua história!

    Aguardando e acompanhando os próximos capítulos.

    Abraços!
    Obrigada pelo suporte e continue a ler por favor! Outro capítulo já está saindo!


    Citação Postado originalmente por Senhor das Botas Ver Post
    Adorei esse capítulo. Achei duas coisas curiosas:


    2- Nefasto? Nunca tinha ouvido essa palavra antes, depois eu pesquiso o significado.

    3- Pelo o que eu percebi, você estava desde as 18:30 "respondendo o tópico"... Quer uma dica? Escreva no World em partes(como eu e uns 90% da seção fazem).

    Enfim, de qualquer modo, ótimo capítulo. Caso esteja "entediada" da história, pode procurar o Torneio Roleplay(em busca de um desafio, o próximo Torneio só daqui um ou dois meses.)

    É isso. Até mais.


    EDIT:

    Navegando pelo tópico do concurso PvP que a Iridium mencionou, e...

    Olhem só


    Spoiler
    Bem é nisso que dá ficar caçando no Cemetery Quarter + Runar ao mesmo tempo que escrevi a história... ^^ Eu acho que darei as caras no Torneio sim, mas não muito ativamente, pois estarei em aula de novo... E precisarei me esforçar mais pra conseguir um notaço no Vestibular xD~

    Vish, spoilei bonito no PvP contest... Agora já foi =P




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  6. #16
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    Olá. Como prometido, lí seus novos capítulos.

    E devo dizer que... Gostei demais!

    Gosto do seu jeito de escrever, o que torna sua história muito agradável de se ler. Mesmo que faça capítulos grandes, sua narrativa é boa e interessante. Muito prazeroso mesmo ler uma história assim.

    Só vi um errinho bobo no capítulo 3, que me chamou muito a atenção:

    Aquele traidor, com mil diabos! Eu sabia que ele estava tramando algo! Ele havia abrido uma sala cheia de minotauros – ele só havia nos seguido para obter mais lucro. Mais dinheiro tinto de sangue.
    Esse abrido meio que doeu... O correto seria aberto.

    Mas isso é erro bobo, todos cometem.

    Sua história está ótima. Fico triste por acabar o cenário de RookGaard, mas, sei que fará muito bem em Mainland também.

    Estarei sempre por aqui.
    Visitem minhas histórias:

    Roleplaying → Em nome da Honra
    Literatura → Visões

  7. #17
    desespero full Avatar de Iridium
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    Padrão Capítulo 5

    Capítulo 5 – Tempestade de Areia

    Nota: A partir de agora, os capítulos serão sempre narrados em primeira pessoa – ou seja, por Ireas Keras – sendo alterados apenas com aviso (narrado por Fulano, por exemplo).

    ----

    Dia em que Ireas Keras definiu seu destino e conheceu a cidade de sua vida – Ankrahmun

    — Hora de partir... — Eu disse, soltando um largo suspiro — Ilha do Destino, aí vou eu!

    A enorme estátua de pedra a quem chamávamos de Oráculo era extremamente majestosa — era a figura de uma linda e imponente mulher. Cipfried dizia que essa estátua simplesmente aparecera em Rookgaard, sem explicações; a única razão para sua existência era levar os jovens rookgaardianos ao Grande Continente a fim de que eles traçassem o plano de suas vidas...

    Agora era minha vez de me juntar aos aventureiros de quem tanto ouvira falar... Era tempo de encontrar respostas às minhas perguntas — talvez, encontrar minha mãe. Antes de falar com o Oráculo, abri a carta selada:

    “Ireas Keras, Ankrahmun.

    Se você estiver lendo essa carta, saiba que estou muito impressionada. Você conseguiu ir muito longe, mas terá que trilhar um caminho muito maior se quiser me encontrar algum dia. Poucos são aqueles que conseguem sair de Rookgaard preparados para o que irão encontrar pela frente.

    Não sei quais são seus objetivos, meu filho... Mas, se você deseja começar bem sua jornada, aconselho que você construa sua carreira nessa cidade a que enderecei a carta – trata-se de um local místico no meio do deserto... Talvez você goste.

    Sua Mãe.”


    Com mil diabos, por que ela não me deu o nome?! Realmente, é uma pessoa misteriosa... Ao menos ela me deixou um ponto de partida — Ankrahmun.

    Eu já havia ouvido muitas histórias sobre essa cidade — várias pirâmides, lendas de faraós revoltos e um culto eterno aos mortos —, e confesso que a acho interessante... Mas a falta de ambientes verdejantes me deixava receoso em ir até ela. Ainda assim, decidi que daria uma chance àquele local.

    Fui falar com a estatueta. Ela me perguntou se eu estava preparado para enfrentar meu destino de ar adeus à Rookgaard... Dar adeus à minha infância e ao mundo que conhecia. Eu respirei fundo e respondi o “sim” mais orgulhoso de minha vida. Respondi por mim, Annika, Khaftos e todos aqueles que não puderam chegar até onde cheguei.

    A Ilha do Destino era um local bem amável. Encontrei muitos outros protótipos de guerreiros, tão confiantes e esperançosos quanto eu. Quando cheguei ao centro da cidade, fiquei um tanto desnorteado – que vocação escolher?

    Todas soavam muito boas, pois sempre fui uma pessoa dedicada — ser um Cavaleiro e ter força o bastante para proteger àqueles que mais me importam... Ou ser um Paladino e usar a distância e a luz do dia como armas, bem como minha velocidade como o perfeito escudo... A única vocação que eu já sabia que não seria era Feiticeiro, pois me soava quase repulsivo: pessoas que não enxergam nada além de poder e destruição, com corações negros como o ébano e almas similares ao vazio. Não, definitivamente não seria um deles, esses destruidores da Mãe Natureza...

    Então, uma das cabanas da cidade me atraiu a atenção — era ricamente decorada com elementos da Mãe Natureza, e estava muito vazia. De certo, os outros habitantes temporários daquele local não sentiam vontade em ser a vocação que aquele local representava.

    Senti o vento me empurrar em direção àquela residência; o gelo pendurado em móbile tintilava docemente, e senti meu rosto abrir um grande sorriso — era naquele local onde estava meu coração.

    Vi então um fascinante homem aproximar-se de mim. Ele usava roupas com pelagem de urso pardo. Seus olhos eram castanhos como o carvalho e seus cabelos negros como o ébano. Sua pele era da cor da canela, e ele era esguio e dois palmos mais alta que eu. Eu senti lágrimas descerem pelo meu rosto – eu poderia jurar que era uma versão adulta de Khaftos à minha frente.

    — Bom dia — Disse o homem, com um sorriso — Seja bem-vindo ao meu humilde reduto, feito com o que a Mãe Natureza me forneceu. Meu nome é Yandur, e sou o representante dos Druidas nessa humilde ilha.

    Druidas? — Indaguei, fascinado.

    — Sim, — Respondeu-me Yandur, sinalizando para que me sentasse e pegasse uma xícara de chá — somos a vocação dos amantes da Natureza. Somos uma classe mágica que se utiliza da força que a nossa grande Mãe nos dá — ou seja, somos capazes de manipular o gelo — ele criou, em sua mão esquerda, uma esfera de água, que rapidamente congelou — e a terra, mais especificamente as plantas — sem mover um músculo, ele rompeu a esfera e fez surgir um lindo broto de seus estilhaços — Representamos a ligação dos humanos com a Natureza, com Crunor. Nossa sabedoria vem dos carvalhos, e nossa paciência com as outras vocações é tão resistente quanto o gelo eterno de Svargrond.

    Eu observava aquele sujeito com um fascínio infantil; com certeza, ele sabia que eu desejava ser como ele... Um Druida. Um amante e protetor da Natureza — aquilo que nasci para ser.

    — Qual seu nome, rapaz? — Indagou-me Yandur, com um sorriso.

    — Ireas Keras — respondi, saindo de meu transe momentâneo.

    — Você gostaria de se juntar aos Druidas em sua missão? — Ele me indagou, sério — Vejo em você algo que não via em muitos que escolheram essa vocação: paixão genuína. Você realmente nasceu para cumprir os desígnios da grande Mãe, e não posso deixar que você vá embora e desperdice seu talento. Então, que me diz?

    — Como recusar? — Indaguei com um sorriso melindroso — Yandur... — Eu disse, levantando-me e estufando o peito — Sim, eu quero ser um Druida!

    — Que assim seja! — Declarou Yandur, solene — Bem-vindo ao mundo dos Druidas, Keras. — Ele apontou para uma escadaria que levava ao subsolo da cabana — Lá dentro você encontrará os itens que precisa para iniciar sua jornada. — Quando eu estava descendo as escadas, ele assoviou para atrair minha atenção — Dê-nos orgulho, rapaz!

    Assenti afirmativamente e desci ao porão. Encontrei uma espécie de “Museu Druida”, com vários itens relacionados à essa vocação — armaduras, elmos, sapatos, livros de feitiços, ervas medicinais, livros de botânica... Cheguei até os baús que guardavam os itens aos quais Yandur ser referira.

    Um a um, eu fui abrindo. Encontrei um robe vermelho e um chapéu de mesma cor, bem como um livro de feitiços de capa roxa e um cajado — meu primeiro cajado — com uma cobra enrolada nele. Chama essa arma mágica de Cajado da Mordida de Cobra e é o primeiro cajado utilizado por qualquer druida. Recebi também uma poção que recuperava minha força mágica. Com tudo pronto, subi e dei de cara com Yandur novamente.

    — Esqueci-me de uma coisa, perdoe-me por isso — Ele disse, impedindo minha saída — Não lhe ensinei sua primeira magia: Utevo Lux — Ele pôs a mão esquerda em minha cabeça ao proferir o encantamento – Essa magia é para iluminação: você pode respirar aliviado, pois não terá mais que gastar dinheiro com tochas. Verifique em seu livro de feitiços os detalhes dessa magia. Pode ir agora, e boa sorte!

    Eu saí com uma felicidade indescritível. Com tudo acertado, fui até a única embarcação da ilha a fim de ter uma palavrinha com o Capitão Kurt.

    — Ora, vejam só, outro jovem aventureiro! — Exclamou o Capitão — Está preparado? Tudo certo — mochila, armadura, elmo, calças e armas? Suponho que sim. Que cidade você deseja ter como moradia, garoto? Carlin, Thais, Venore, Ab’dendriel, que são as do Grande Continente, ou as requintadas Edron, Svargrond, Yalahar, Darashia ou Ankrahmun?

    — Leve-me a Ankrahmun — Disse com um sorriso.

    — Ankrahmun, a cidade dos faraós, onde os mortos são deuses? — Indagou Kurt, confirmando — Que seja. Icem as velas!

    A viagem foi muito boa. A brisa marítima ajudou a acalmar meus nervos; era simplesmente muita coisa para entender, tanto para descobrir, aprender... Eu tinha um longo caminho a percorrer — muito a viver...

    ***

    Assim que cheguei, falei com a guia da cidade, chamada Ralhkora; uma moça loura de traços arábicos, morena e gentil. Ela logo marcou meu mapa com as localidades principais de Ankrahmun e me desejou uma excelente estada na cidade.

    Santo Crunor, que cidade linda! As ruas de arenito eram ainda mais belas do que outrora eu ouvi falar; as pirâmides eram eternamente majestosas, bem cuidadas e conservadas pela população. Os comerciantes locais pareciam bem amigáveis e apesar da comida ser cara — por ser escassa —, era de excelente qualidade.

    Comprei alguns alimentos e aluguei um local para dormir à noite. Dizem que as noites no deserto podem ser tão rigorosas quanto os dias, portanto não quis dar chance ao azar de adoecer. Deitei-me e dormi, sonhando com o dia seguinte e com as aventuras que estariam por vir...

    Continua...
    Última edição por Iridium; 22-07-2012 às 20:09.

  8. #18
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    Que capítulo ótimo, você tem muito talento parabéns...

    Escreves tão bem que algumas palavras só consigo entender pelo contexto, você realmente, é bom no que faz!

    Próximo capítulo sai ainda hoje? *-*

    Aguardando, hehe.

    Abraços!
    Leia minha história clicando na frase abaixo:

    "A História de Gallas"

  9. #19
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    Opa... Que ritmo de postagem rápido, heim?

    Só achei uma coisa estranha nesse capítulo... A falta de sentimento no personagem principal. Ele não sabia nem que tinha uma mãe, recebe uma carta dela, e ao ler só se indaga sobre o nome?...

    Não sei, o misto de sentimentos só em saber que recebeu uma carta de sua mãe - que ele nem sabia que ainda tinha, ou que já tivera - já seria o suficiente pra por qualquer um no chão, ainda mais após ler a carta dela, sem emoção alguma. Achei falta de emoção em ambos.

    Nela até entendo, pois virou uma feiticeira do mal e tals, mas nele? Resumindo, é isso, acho que você explorou pouco o sentimento humano e deixou o personagem parecendo um robô.

    Do restante, ótimo capítulo.
    Visitem minhas histórias:

    Roleplaying → Em nome da Honra
    Literatura → Visões

  10. #20
    desespero full Avatar de Iridium
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    Padrão Respondendo =)

    Citação Postado originalmente por Retsun Ver Post
    Que capítulo ótimo, você tem muito talento parabéns...

    Escreves tão bem que algumas palavras só consigo entender pelo contexto, você realmente, é bom no que faz!

    Próximo capítulo sai ainda hoje? *-*

    Aguardando, hehe.

    Abraços!
    Obrigada! Bem, vou tentar postar pelo menos 1 hoje... Se eu conseguir - e meu blog n pedir mta atenção - eu posto 2 =D


    Citação Postado originalmente por Legendary Claus Ver Post
    Opa... Que ritmo de postagem rápido, heim?

    Só achei uma coisa estranha nesse capítulo... A falta de sentimento no personagem principal. Ele não sabia nem que tinha uma mãe, recebe uma carta dela, e ao ler só se indaga sobre o nome?...

    Não sei, o misto de sentimentos só em saber que recebeu uma carta de sua mãe - que ele nem sabia que ainda tinha, ou que já tivera - já seria o suficiente pra por qualquer um no chão, ainda mais após ler a carta dela, sem emoção alguma. Achei falta de emoção em ambos.

    Nela até entendo, pois virou uma feiticeira do mal e tals, mas nele? Resumindo, é isso, acho que você explorou pouco o sentimento humano e deixou o personagem parecendo um robô.

    Do restante, ótimo capítulo.
    Bem, tenho q aproveitar as férias pra manter esse pique, senão já era kkkk

    Bem, a razão pela qual não explorei mto os sentimentos de Ireas nessa parte foi justamente pelas sequelas que ele ainda tem da traição de Shambler - e um pouco do que fez após combater Kraknarknok - aquele esquema de "não se apegar a nada"...

    A verdade é que ele costuma guardar tudo para si, e ele tem uma outra forma de demonstrar seus sentimentos... Espere os próximos capítulos q vc entenderá melhor =D

    Abraços, e obrigada por ler!

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