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Neal Caffrey
Rapaz. Uma respirada profunda pra premiar um capítulo de encerramento soberbo.
Devo dizer que imaginei que a história terminasse com Suzio e Senzo, mas, ainda assim, o final foi bastante inesperado. Apesar de Senzo não ser exatamente um dos meus personagens favoritos, ele cumpriu seu papel às raias da exaustão, e encerrou o conto por cima, afinal. Ainda não consigo acreditar que você matou Suzio, e que, com ele, escoou-se também a vida de Nightcrawler, um dos personagens mais fabulosos da seção, junto de Behogar, da @
Iridium.
Pensei em dizer que o final foi frustrante, pela morte do detetive. Pensei em dizer que o final foi bastante, pela morte do detetive. Pensei em dizer que o final foi brilhante, pela morte do detetive. Afinal, decidi dizer que o final foi
Bloodtrip, e nada mais. E, cá entre nós, isso quer dizer alguma coisa, não?
A semelhança do personagem interpretado por Suzio com o monstro de Darama deu números finais à história de maneira bastante expressa. Afinal, é isso que Nightcrawler sempre foi: um ser que rastreava durante o dia e caçava durante a noite, como bem conversamos oportunamente recentemente. Senzo, contudo, como líder, tem a sua parcela de importância: foi o adversário à altura de Suzio, e que garantiu que existisse o
good cop e o
bad cop, embora, neste momento, seja impossível dizer qual dos dois e bom e qual dos dois é ruim. Os personagens se complementam, em justa medida, e encerraram seu acerto de contas nos seus termos, então me parece que Bloodtrip cumpriu o seu papel e atendeu às expectativas inapelavelmente, por mais que ela tenha se tornado mais do que aquilo que se esperava dela quando surgiu, lá em 2016.
Menções honrosas a Bloodtrip, está eternizada na seção. Aproveito a oportunidade pra provocá-lo, Carlos: Bloodtrip merece uma continuação, ou é uma história fabulosa por si mesma? Da minha parte, é uma história fabulosa por si mesma, mas merece uma continuação, o que só nos comprova que nem sempre somente uma opção é suficiente pra responder um questionamento. Nada que a boa e velha lore seja incapaz de sustar.
Aliás, faço das minhas as palavras da Fer, não porque penso que Bloodtrip adquiriu feições sangrentas a partir dos Poços do Inferno, mas porque, de fato, você se desenvolveu como escritor e Bloodtrip te transformou no homem que é hoje. Sei que já conversamos sobre isso pessoalmente e, particularmente, entendo que a repetição exaustiva da mesma coisa pode torná-la, no longo prazo, ruim de se suportar, mas,
whatever, peco pelo excesso mas não pela falta.
Parabéns pela história. Encerrou-se nos seus termos e estou ansioso pra ver como você extrairá leite de pedra de novo concedendo-lhe uma parte dois.
Conte comigo, sempre, meu amigo.
Grande Neal Caffrey, como sempre eu agradeço muito a sua presença na história e fico realmente feliz que ela foi uma experiência e tanto para um escritor de mão tão cheia quanto a sua. Embora eu não me ache digno de tantos elogios, é sempre bom saber que meu trabalho foi mais do que satisfatório para várias pessoas. Sério, eu realmente não esperava tanto dessa história, tanto que ela superou a minha primeira, O Mundo Perdido. Creio que me ajudou a consolidar um estilo próprio, que não mais combina com minha primeira história; O que certamente me ajuda a dar sequência a Bloodtrip em breve.
Devo pedir desculpas por Nightcrawler, um personagem que você tanto gostava, ter morrido tão de repente e tão inesperadamente. A verdade é que tirá-lo de cena no final da história era meu plano desde o início, e manter esse personagem vivo por tanto tempo e por várias histórias acabaria desgastando ele, e não é algo que eu gostaria de fazer com o que provavelmente é
a minha maior criação. Se serve de consolo, Suzio pode ter morrido, mas Nightcrawler é eterno; é uma figura, uma ideia, um personagem mítico, que surge para resolver casos que ninguém mais consegue resolver. É algo que Senzo deixou claro no último capítulo: Mesmo que ele tivesse acreditado que matou Suzio, a máscara em si não foi destruída. Nightcrawler ainda vivia - e ainda viverá, pois a sequência não poderá existir sem termos menções ao mascarado.
Fico feliz com o que você achou do final desde que seja satisfatório, e parece que foi muito mais do que isso, afinal, faltou-lhe uma opção correta para defini-lo, não? A verdade é que eu queria tentar fazer isso quando estava chegando no final, e veja só, consegui. Deixar as pessoas sem palavras com o final é, provavelmente, algo que todo escritor procura. Diria que deve ser parte das emoções que o leitor deve sentir, juntamente de raiva, ou alegria, ou tristeza, decepção, qualquer um desses. Desde que tenha impacto, tudo certo. E foi o que eu queria.
E vou te falar, Bloodtrip me ajudou bastante. Se eu não tivesse decidido dar início a essa ideia, não evoluiria. Não acharia uma característica para meu tipo de escrita. Melhor, depois do capítulo das Plataformas, eu lutei para melhorar, pois senti que acabaria jogando a história ladeira abaixo se tivesse mantido as coisas daquele jeito. E digo mais: Com a ajuda que essa história me ofereceu, é óbvio que irei dar a ela uma sequência. Ela merece, mesmo que seja fabulosa por si só.
Já estou planejando o início dela, mas muito dela já foi pensado. Até o título, que já lhe falei. E espero que seja tão boa para você como Bloodtrip foi.
Agradeço a presença de sempre mais uma vez. Sei que já falei isso várias vezes, mas sua presença é realmente importante. Não teria chegado ao final se não fosse pelos incentivos que você mandava para mim, bem como a ajuda provinda da sua história escrita genialmente.
Assim como você me homenageou, também planejo fazer o mesmo futuramente. Um incentivo para continuar por aqui após Jason Walker.

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Senhor das Botas
Bom, o comentário tardou, mas finalmente veio.
Culpe a faculdade, não me culpe
Primeiramente, reitero o que a Fefê destacou e o Neal falou: parabéns por ter completado a história! Sério, ainda acho que deviam implementar um achievement pra quem completou uma história no forum, porque orra; não te parabenizo somente pelo término da história, mas pela sua evolução, PRINCIPALMENTE na parte gramátical. Daqui pra frente é só ousadia e alegria meu amigo xD.
Por fim, em relação ao
Gran finale, não tenho muito a acrescentar que não tenha sido apontado tanto pelo Neal( principalmente) quanto pela fefê. Um dos melhores capítulos que você escreveu, sem dúvida. E embora talvez não tenhamos um grande personagem para nos "conduzir", como Nightcrawler, tenho certeza de que se você for fazer uma continuação, esse rico universo que você criou será um grande pano de fundo que pode facilmente ser aproveitado, e como lhe relatei em uma de nossas conversas, gostaria de ver o que Varmuda aprontaria xD.
No mais, parabéns Carlão. Que novas histórias e sucessos venham a recair sobre ti, e não desista, você com certeza há de se tornar( se é que não se tornou) uma grande fonte de inspiração, como é para mim por exemplo.
Interprete como quiser, rs.
PS: JURO TENTAR TERMINAR UMA HISTÓRIA.
Salve Botas, obrigado pelas congratulações, amigo. Não foi lá tão fácil chegar no final dessa história, mas consegui. E sim, devia ter um achievement mesmo, pois as pessoas precisam saber o quão difícil é conseguir terminar uma história.
Ô GRYLLO
Ainda haverá grandes mentes para acompanhar vocês na próxima história. Eu inclusive estou planejando um personagem que
supere ou chegue perto de Nightcrawler nessa continuação. Claro que será um desafio, mas isso me ajudará a manter a qualidade da história nas alturas, agora que tenho essa daqui terminada para servir de exemplo e inspiração. Espero sua presença nela.
E Varmuda manterá sua presença constante. Ela servirá para contar mais a respeito do inferno e será uma peça importante na história, mais uma vez.
Acrescento que o universo que criei aqui terá mais conteúdo ainda nessa sequência. Há coisas por vir que até mesmo espero que vocês usem em suas histórias também.
Novamente, obrigado Botas. Espero continuar sendo uma inspiração para suas histórias e que você ao menos continue a que começou. Porra, já passou da hora de ter uma história finalizada, cara. Vamos lá, você consegue.

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Sombra de Izan
Engraçado que depois de muito tempo sem entrar na seção me esbarro para acompanhar as histórias do povo, tava um dia conversando com um colega de serviço de madrugada e bateu aquela nostalgia de jogar, lembro bem que parei por conta do trabalho e pelos filhos (são dois pra quem não sabe, um casal, coisa mais linda. kkkk), ai falei poh vou lá olhar o tibia, loguei e dei uma atualizada no char, depois resolvi olhar o fórum, se naquele tempo tivesse Whats e tal e o pessoal fizesse contato viria como cada um mudou, mas voltando para a história, precisei de uns dias lendo para acompanhar e poder ta em dia, mas pena que é bem no final, os últimos três capítulos foram os que mais gostei, boa narrativa e com lutas intensas, negócio dos clones me lembrou uma quest que li em Darashia, dos Cults, The Sandking o nome do Boss, me fez associar mesmo.
Parabéns pela história e por conseguir finalizar ela, já a minha como perdi o HD do PC terei que reler e começar de novo pra acertar, mas isso fica mais para frente, seguir o exemplo do Botas kkk
Pra finalizar meu comentário, com o fim da história que venha alegrias para uns e tristezas para outros, pois se os mortos voltam eu assim DECLARO: CHEGOU O APOCALIPSE, RODEM O DVD DO THE WALKING DEAD huahuauhua
Izan Izan, é realmente incrível que você também esteja aqui para testemunhar o final da minha história. Também agradeço muito a sua presença, você é um veterano nessa seção, sempre esteve aqui desde que cheguei, assim como o Botas, e uma das coisas que eu mais queria é que aquela velha galera voltasse, e cada um tivesse sua história para todos se ajudarem com dicas e recomendações, além de curtirem o próprio conteúdo da história em si. Mas todos tem seus compromissos e suas ocupações (Você já tem dois filhos, que loucura) e isso é impossível de acontecer. Até porque o próprio Tibia já está caminhando para seu fim há muito tempo.
Espero que você retome sua história, pois irei lê-la com certeza. E agradeço por todos os elogios.
Respostas dadas, vamos para alguns esclarecimentos a respeito da história. Estava pensando se deveria fazer isso, mas acho que não faz mal, pois deixei várias coisas meio que mal respondidas, tanto que nem me lembro de todas de cabeça agora.
A começar, gostaria de falar sobre minhas inspirações para os personagens da história. Nem todos tiveram exatamente alguma inspiração, mas vamos lá.
Nightcrawler
O tão genial detetive recebeu mais inspirações que os outros. Acho que porque eu queria desenvolver um personagem interessante e marcante desde o início.
Nightcrawler, ou Suzio, foi principalmente inspirado no personagem Lelouch Lamperouge, de Code Geass.
É um dos meus personagens preferidos da ficção, por ser um gênio estratégico, inteligente, carismático e incrivelmente humano. Lelouch sempre se ferra quando está se dando bem na história, e sempre escapa por um triz. Ele também tem seus momentos de crise, e momentos onde ele pensa que é um inútil e que não pode liderar ou ser uma inspiração para os outros. É, realmente lembra alguém, não é? A verdade é que eu estive tentando muito assemelhar os dois ou ao menos fazer algo melhor do que o Lelouch, mas acredito que seja impossível. Lelouch é um personagem MUITO bem feito, não foi criado por um amador como eu, e não merece comparações. Mas se não fosse por ele, Nightcrawler jamais existiria. Acho que nem o Kira, de Death Note, que é muito semelhante ao Lelouch, se compara a ele. Além disso, tanto Light Yagami quanto Lelouch tem características semelhantes: São gênios estratégicos, muito inteligentes e carismáticos, mas ambos não possuem boas habilidades de combate.
Mas Nightcrawler carrega ambas coisas perfeitamente: É um gênio estratégico e de deduções, além de ter habilidades sobre-humanas de combate.
Quanto a Varmuda e o pacto que ela possui com Nightcrawler que lhe dá o poder da Manipulação da Alma, foi algo inspirado em outro personagem:
Cross, do jogo Brawlhalla, é um mafioso que encontrou um tesouro amaldiçoado por um demônio, mas este demônio achou Cross tão interessante que lhe ofereceu a chance de um pacto e de dar a chance de Cross usar seus poderes desde que o entretenha o suficiente.
Devo dizer que Cross e Nightcrawler não são muito semelhantes. O detetive não pode ser definido exatamente como alguém bom ou ruim, mas Cross é essencialmente ruim. Ele toma o comando da máfia usando seus poderes e aterroriza o submundo da Nova York dos anos 50 com seu comando duro mas eficiente, e é um homem ganancioso em busca de poder. Nightcrawler também queria poder com esse pacto, mas não para correr atrás de mais poder, e sim para dar sentido a morte dos seus amigos e, mais tarde, para matar Senzo. A diferença principal entre o pacto dos dois é que Varmuda não quer ser entretida. Seu objetivo é outro.
bobo é quem acha que nightcrawler realmente vai parar de aparecer a essa altura kjjjjjjkkkkjkjjk
No jogo, Cross usa esse ataque, que é de onde tirei o design para a Manipulação da Alma em modo de combate:
Mais uma coisa: Sobre o nome do Nightcrawler, ele foi inspirado numa criatura da The Hive,
Crawler, com diferenças no nome. A criatura que aparece em Darashia é justamente um Crawler, só que diferente, pois este consegue escavar em altíssima velocidade o chão, sem se cansar, ao ponto de atravessar o chão abaixo do oceano para chegar em Darashia, buscando humanos. Ela faz isso regularmente, levando quatro ou seis anos para repetir o ato. Quando ela chegou em Darashia pela primeira vez, ela olhou nos olhos de muitas pessoas que ficaram assustadas com sua presença, e voltou para o solo, sem retornar novamente. E seis anos depois, ela voltou novamente, devorando cada pessoa que viu em Darashia naquele dia. Ela repete esse ciclo, sempre devorando aqueles que vê quando passa por lá.
Suzio foi uma das pessoas que virou um alvo, mas como ele foi para Ankrahmun pouco depois de encontrar a criatura, ele nunca foi morto por ela. Por isso ele tomou o nome da criatura, que nunca mais foi vista em Darashia desde então.
Dartaul
O garoto do grupo, não o mais jovem em idade, mas o mais jovem na mentalidade - até certo ponto da história -, teve suas inspirações também. Embora eu tenha criado ele sem querer, planejando em descartá-lo logo no terceiro capítulo (Era pra ele ser morto por aquele Sangue que atacou o esquadrão do Trevor), ele se tornou alguém importante para a história, como uma oposição de Nightcrawler, para mostrar que o detetive nem sempre está certo.
A personalidade de Dartaul começou a mudar e tomar mais forma assim que conheci Shu Ouma, de Guilty Crown.
Sinceramente, Shu é um bosta no começo do anime, um personagem do tipo que já vi inúmeras vezes, mais um caso de protagonista genérico reciclado que tantos animes apostam. Mas mordi minha língua a partir de um ponto da história, pois ele começa a mudar; primeiro, ele vira um arrogante pau no cu, e depois, se torna uma inspiração, aprende com seus erros e se esforça em melhorar e ser mais do que uma simples arma para os outros. Shu tem a habilidade de dar forma a alma das pessoas, transformando em objetos com utilidades diversas.
Na história, um vírus está matando boa parte da humanidade, e seu poder serve para contra-atacar esse vírus e anulá-lo, mas isso é algo que ele só consegue fazer creio que no final da história, não me lembro muito bem. Mas Shu foi uma boa inspiração para que eu conseguisse fazer Dartaul se tornar mais notável na história.
Existe mais uma inspiração para Dartaul também:
Ireas Keras, daqui da seção de Roleplaying, personagem criado pela grande @
Iridium, também me ajudou a desenvolver Dartaul. Ireas tem um crescimento admirável durante toda a sua história, que tive o prazer de acompanhar desde o seu início. Assim como Shu, Ireas era imaturo no começo e não tomava as melhores decisões, e se deixava levar pelos seus sentimentos facilmente, algo que ele aprendeu a controlar conforme foi passando o tempo e conforme foi amadurecendo. O Ireas adulto é um personagem que eu gosto bastante e será inspiração para personagens futuros também, pois a sequência de Bloodtrip vai contar com muitos personagens interessantes. E Ireas me ajudará a tornar eles "reais", digamos assim.
Borges
O gordão bocudo que funcionou como um pai para Dartaul também foi um personagem criado meio que sem planejamento, mas que se tornou melhor do que eu esperava. Ele também teve uma inspiração.
Olhem esse cara. Não parece IGUAL ao Borges? Pois é, pois quando comecei a desenvolver o personagem, me lembrei de Huang, de Darker than Black. O maluco também é boca suja (Não tanto quanto Borges) e também tem muitas experiências de vida e conselhos para dar aos personagens, principalmente ao protagonista Hei. Ele é o cara que informa casos que Hei precisa resolver, e na história, onde também existe gente que fez acordos com demônios (Sendo chamados literalmente de Contratantes), ele é fundamental para que ela siga seu rumo.
Huang tinha uma filha que eu me lembre, mas assim como Borges, ele não tem o melhor dos passados.
Aika
Aika é uma personagem bem importante pra história, então é natural que ela tenha inspirações também.
Pra começar:
É... Todo mundo da minha idade já curtiu Naruto um dia.
ainda curto btw
A Hinata não é exatamente uma personagem marcante em Naruto. Ela é bonita, fofa e tal, e sempre esteve atrás do Naruto, usando-o como inspiração para evoluir e se tornar uma Hyuuga de respeito, mas... É só isso. Hinata não tem grandes aspirações e não tem grandes feitos, e é colocada de lado a história quase inteira, e o fudido do autor da história até mesmo esqueceu da declaração bonita de amor da Hinata durante a saga Pain, pois depois daquilo, Naruto só foi lembrar do amor que ela sentia por ele dois anos depois, em um filme. E eles ainda geram a chatice astronômica do Boruto. É de foder.
Mas ainda assim, essa personalidade da Hinata me ajudou a criar a da Aika. Há diferenças entre elas, porém: Aika é mais determinada e menos tímida nos momentos certos, e soube se virar num momento crítico de sua vida onde foi obrigada a viver com os Baixos Lagartos de Chor (Ainda irei contar essa parte da história dela) e mais tarde com os rebeldes fugitivos da Ordem dos Espíritos Brilhantes em Svargrond. Então, ela não depende de ninguém, mesmo que as vezes ela pareça não ser alguém forte e independente e lembre muito aquelas garotas saídas de um anime.
Daí que vem a segunda inspiração: minha ex-namorada, que não sei se chegou a ver o final da história, mas que também me ajudou a chegar nesse final. Ela literalmente parecia ser alguém que saiu de um anime (Eu não tô zoando, ela sempre me lembrava a Hinata), alguém que me ajudou a esculpir a Aika, que quando surgiu na história, ainda estava um pouco crua, e muito parecida com a forma que eu estava pensando em dar para ela quando tive a ideia de Bloodtrip pela primeira vez. Mas ambas versões eram semelhantes.
Zoe
Essa personagem, muito pura para o mundo tibiano, e para o nosso mundo também, foi uma personagem que eu me senti culpado em matá-la, mas cuja culpa não foi tão pesada, já que ela retornou não tanto tempo depois. Ela é quase um espelho de outra personagem, a Irisviel von Einzbern, de Fate/Zero.
Bem parecidas, não é? Ambas albinas, ambas normalmente se vestindo de branco. Zoe, que não viveu no mundo tibiano por muito tempo, esteve sempre reclusa dentro de um grande castelo por culpa da Ordem dos Espíritos Brilhantes. Irisviel também, de certa forma: Ela ficou 10 anos dentro de um castelo, mas a diferença é que ela é um homúnculo, um humano artificial, e ela nasceu sem sentimentos. Ela aprendeu a ter sentimentos graças ao protagonista, Kiritsugu, tornando-se uma coisa adorável, francamente. Zoe também é uma coisa adorável, mas ela não é só fofura como também uma personagem franca e honesta, que ainda se esforça em aprender sobre os sentimentos dos outros.
Senzo
Eu ia quase dizer que ele não teve inspirações, mas o visual dele teve:
Os vampiros lordes de Vengoth foram uma boa inspiração pro Senzo, que tem um pouco da personalidade de todos eles. Mas ele em si é um experimento também, algo que acabou dando certo. Um personagem do zero, sem grandes inspirações.
Inclusive, ele tem histórias com os vampiros e criaturas de Vengoth, e espero um dia poder retratá-las.
Alayen
O mago espadachim não foi exatamente inspirado em um personagem em específico, mas o nome dele vem de um personagem que gosto bastante de Mount & Blade: Warband, de nome homônimo. Entretanto, eles não são muito parecidos; enquanto Alayen de Bloodtrip teve uma vida tranquila com seus pais e parentes, e pôde ir para Rookgaard normalmente para treinar, e então surgir como um Sorcerer mais tarde, sendo treinado na sequência por Lea, o Alayen do jogo é um pouco sofrido.
Ele é filho de um nobre de um reino inspirado nos reinos eslavos, o Reino Vaegir, e foi escolhido como herdeiro desde o nascimento. Teve uma boa vida até sua mãe morrer quando era jovem, e seu pai se casar com outra mulher. Sua madrasta não gostava dele e queria que, ao invés de Alayen, o filho dela herdasse as terras, e um dia acabou envenenando um dos cães da família e botando a culpa nele. Alayen tentou argumentar com seu pai que fora a sua nova esposa que fez aquilo, mas ele descreve que seu pai estava encantado pela mulher, recusando-se a acreditar que ela teria feito tal coisa, e mandando o pobre Alayen para fora de sua casa. Desde então, ele foi obrigado a viver como um mercenário, tendo que lidar com a vida dura de um mundo medieval.
Alayen Rias, de Bloodtrip, nasceu numa boa família, bem abastada, convivendo com bons amigos desde criança e aprendendo a manipular magia desde os 7 anos. Ele é um prodígio, e um dos únicos capazes de usar espadas como catalisadores de feitiços, sendo capaz de cobri-las de fogo e gelo como bem desejar. Claro que não existe uma parada assim em Tibia (Ao invés disso tem encantamentos, imbuimentos e etc) mas quis adicionar isso como algo exclusivo de um personagem, para que não seja exatamente algo do jogo, para não trai-lo totalmente e dar a impressão que ainda estamos lidando com uma história passada no mundo de Tibia.
Mas o que eu diria que há de semelhante entre os dois é a personalidade. Alayen Rias é um pouco mais brincalhão que o nobre do jogo, mas também tem um coração bondoso e nobre, e costuma ser gentil com mulheres, nem sempre sabendo lidar muito bem com elas (Incluindo Lea e Rachel, que já fizeram ele passar por maus bocados) assim como o seu homônimo. Eu posso dizer que ele ainda irá aparecer na próxima história, só não posso dizer que será parte do nosso novo time principal.
Mais umas coisas antes de fechar esse Extras:
No final do capítulo 7, Borges pergunta pro Nightcrawler se ele é humano, e ele responde que não. Foi na época que escrevi esse capítulo que tive a ideia da Manipulação da Alma, e daí dei a ideia do Nightcrawler começar a se negar como alguém humano ou bom simplesmente por causa do seu pacto com Varmuda. Algo que ajudou o personagem a ficar mais interessante.
Originalmente, Bloodtrip seria uma história focada na Irmandade do Caminho de Sangue, na perspectiva de Senzo como Soulslayer, e não teria os poderes que tem atualmente. Mas eu mudei tudo isso e acabei criando a história atual. Nightcrawler ainda existiria, e estaria sempre atrás de Soulslayer para capturá-lo junto da sua Irmandade, e a história ainda seria em Yalahar. Não teriamos Dartaul, Borges, Alayen, Trevor, Lea e Rachel, e Miraya que ia assumir o nome de Aika. Ela seria o sentido que Soulslayer perseguiu em toda a sua vida, e seria uma história mais para refletir a respeito do "sentido da vida" do que de assassinatos e essas coisas. Mas não achei uma boa ideia, então a mudei inteiramente.
Durante a história inteira, nenhum Sangue falou que "matou" alguém.
No capítulo 2, fiz referência ao L de Death Note, pois inicialmente ele era uma das minhas inspirações para o personagem. Mas Lelouch me pareceu mais semelhante do que ele.
Yalahar possuir tecnologias melhores que as do resto de Tibia é referência a "Biblioteca de Yalahar" um local um tanto quanto inacessível lá na cidade, onde dizem ter uma grande quantidade de conhecimento exclusivo apenas para aqueles que estão no topo da sociedade da cidade dourada. É dito que esse conhecimento foi passado adiante de maneira tão genial que nem mesmo os contrabandistas conseguiam entender como que aqueles artigos modernos de Yalahar funcionavam, então não tentavam levar pra fora do reino pois apenas teriam prejuízo.
Provavelmente já disse antes e vocês já sabem, mas vou confirmar: O Mundo Perdido, minha primeira história, e Bloodtrip, se passam no mesmo universo, no mesmo Tibia. Enquanto George está treinando e começando a explorar o mundo, Nightcrawler e companhia estão no rastro da Irmandade. Se terá crossover? Acredito que não. Veremos.
Estou revisando os capítulos iniciais, o primeiro já foi revisado.
A próxima história se chamará "Bloodoath" e passará por Thais, Oramond e Carlin.
Acho que ainda poderei atualizar esse post no futuro com mais coisas. Aguardem. E espero que tenham gostado de todas as informações! Ou ao menos lido tudo
Bloodoath chegará ainda esse ano.
(Atualizado dia 04/04/2018)