
Postado originalmente por
Iridium
Saudações!
E temos gente nova no enredo! Bom capítulo! Ainda vejo os errinhos de conjugação mas, aos poucos, você vai dar conta de corrigir isso. No mais, achei interessante a mudança de cenário... E a imensidão dos estragos dessa galera. Aguardo o próximo.
Abraço,
Iridium.
Opa Iri, agradeço pelo comentário. Os erros, como eu disse antes, vão ser corrigidos com o tempo. Mas espero que mesmo assim a história esteja tranquila pra ser lida.
Ainda há várias coisas a serem reveladas sobre a Irmandade Bloodway, venho idealizando-a tem algum tempo, então acredito que vai ficar bom pro pessoal que tá seguindo e lendo.

Postado originalmente por
Edge Fencer
O Nightcrawler nesse capítulo me lembrou muito o L de Death Note haha.
Muito bom o capítulo! As descrições foram ótimas (novamente) e a narração foi bem intensa. O encontro do grupo com o encapuzado já deu mostras de que eles não terão vida fácil, e esse Soulslayer também parece ser bem forte.
Achei interessante você ter escrito a maior parte do capítulo no presente, o texto ficou com uma "cara" diferente do que costumo ver; eu gostei do resultado.
Ansioso aqui pela continuação, abraço!
Agradeço pelos elogios Edge. Estou tentando manter um padrão nestes capítulos e me esforçando para que todos sejam do agrado do pessoal, já que o tipo da história é diferente do que costumo escrever, o que já torna as coisas meio desafiantes pra mim.
E creio que os próximos focarão numa narrativa no presente, pois é que a eu costumo usar.
Ah, e espero que goste deste!

Postado originalmente por
Skirt Underdome
Gostei do estilo ninja do Nightcrawler
E esses caras dos blood também me lembram muito o estilo dos vilões de Naruto
Eu mostrei o prólogo e o primeiro capítulo pra várias pessoas e a maioria falou que tá lembrando Naruto, mas que porra é essa? Não penso nesse anime em momento algum enquanto escrevo, cara
Nightcrawler tem outros truques e artimanhas, mas estilo ninja não combina muito com ele, acredite.

Postado originalmente por
Senhor das Botas
Salve meu rei.
E como já dizia o DJ Khaled, "and another one".
Pelo visto, muito enfoque em cima do Nightcrawler, ainda deixando o mistério por trás da personagem, mas agora revelando o lado mais badass da personagem.
E olha só, ao que parece, temos dois membros da Irmandade, aparentemente de alto poder e escalão, agindo no mesmo(?) momento. O de Carlin, com a Rainha, e esse agora na biblioteca de Thais. Fico curioso quanto ao desfecho, e aguardo-o ansiosamente
E aí Botas, agradeço pelo comentário. A história terá algum foco no Nightcrawler, mas sem deixar de lado a dupla de investigadores da guarnição thaiana. Com o tempo eles vão ganhando seu espaço.
Soulslayer e o outro membro de Carlin não agiram ao mesmo tempo, mas seus planos eram parecidos. E digamos que Nightcrawler os atrapalhou consideravelmente.
O desfecho da história está distante ainda, mas enquanto não chega, fique com este capítulo!
Surprise, motherfucker! 2 capítulos na mesma semana. Isso aconteceu pois eu escrevi o último no fim de semana e esse na quarta(16/11) e acabei terminando sem nem perceber, tamanha minha imersão no capítulo. Decidi postá-lo logo, pois eu particularmente gostei e sei que vocês estão ansiosos por ele.
Então, vamos ao próximo!
No capítulo anterior:
O navio de Trevor é atacado por um membro da Irmandade, que faz os soldados lutarem entre si. Trevor luta com ele enquanto os outros fogem, mas o assassino consegue fugir e alcançá-los, emboscando-os numa ponte. Nightcrawler o cerca com ele e ameaça matá-lo usando uma tática um tanto suicida, mas dá certo e eles escapam do mesmo, para irem em Thais e caírem na emboscada de outro - Mas bem mais forte do que o anterior.
Capítulo 4 – Debate na Encruzilhada
Duas almas, com determinações gigantes e ideologias diferentes. Aquele que mata e aquele que rastreia para matar. Estes são Soulslayer e Nightcrawler, frente a frente, olhando um no olho do outro, concentrados nos movimentos e falas de cada um.
Soulslayer é como o assassino anterior, com a diferença que ele tem um símbolo brilhante e desconhecido no peito, do lado direito. Ela também está presente no seu rosto, buscando representar algo sobre ele. É uma marca pequena, na região do seu olho direito.
Nightcrawler está próximo de Trevor, que se encontra logo atrás dele, à direita. Ele aperta uma de suas mãos, cobertas por luvas negras, e inicia.
— Meu nome você já sabe. O dos rapazes aqui você não precisa saber.
— Hmm... Protegendo pessoas que mal conhece? Isso não parece ser do seu feitio. — Disse, irônico. Sua voz é pesada, mas não muito grossa. Cada frase parece ter um pouco de peso para ser pronunciada logo após ser terminada.
— Realmente não, mas eles serão úteis para mim. Então não posso deixá-los cair em suas mãos.
Soulslayer parece rir um pouco.
— Não percebeu ainda? Vocês já estão nas minhas mãos, inclusive você, Nightcrawler. Não se preocupe com o que estiver para vir, preocupe-se com o agora. Vamos conversar um pouco. Faz tanto tempo que não nos falamos... — Disse, fazendo um único risco na região da boca involuntariamente, sem usar as mãos, gerando um sorriso sombrio no próprio manequim.
Dartaul dá um passo para trás. Está começando a ser tomado pelo medo.
— Maldição... Eu não queria conversar com mais nenhum de vocês. Eu me lembro que uma das suas habilidades era de trazer indivíduos para o seu lado através da fala.
— Não. Essa habilidade não é minha, e sim do Stanni’al. Já lidou com ele uma vez, não é verdade?
— Como não esquecer daquela vez em Ankrahmun? Foi realmente divertido. Tinha ido no lugar errado, na hora errada.
— Realmente. Uma pena que eu não estava lá. Mas algo que devo considerar Nightcrawler, você é o homem fora da Irmandade que mais conhece sobre nós. E nós não conhecemos nada sobre você. Deveria se orgulhar disso.
O detetive cruza os braços, tomando um semblante orgulhoso.
— E por incrível que pareça, não conheço nem metade de tudo sobre vocês. Acho que vocês quem deveriam estar orgulhosos.
— Não se ache demais. Afinal, não somos um bando de crianças brincando de polícia e ladrão, com você sendo a polícia e nós o ladrão. Há tempos você deveria saber com o que está se metendo.
— E eu já sei, vermelhinho. Ou melhor, vermelhão. Já que você é um dos principais membros da Irmandade, não é? Há quem classifique você como o líder deles.
— Hoho... Quem me dera. Eu particularmente gostaria de ser o líder, mas quem está acima de mim é mais próprio para a vaga.
— Ele também deve conversar bastante contigo sobre o motivo do qual seu grupinho mata tanta gente. Bom, pelo menos eu gosto de debater com alguns detetives sobre o que leva vocês a agirem dessa maneira.
O sorriso no manequim fica levemente menor, e desaparece.
— Purificação. O mundo precisa compreender nossa crença e juntar-se a ela. Não é um pecado matar, não quando há um motivo forte para isso.
— Bobagem. Isso é puro fanatismo. Além disso, matar não é um pecado, mas é errado.
— E por que é errado, se me permite perguntar?
— Porque sim, ora. A vida não é sua, deixe-a. E ela deixará a sua em paz.
— Devo dizer que você está enganado. Talvez a vida seja propriedade daquele que a possui, mas a vida deste mundo não nos pertence. E vocês insistem em tomá-la. Por isso estamos terminando-as, purificando o mundo para o que virá depois.
— Isso não faz sentido, sabe disso.
— Não adianta tentar parecer bondoso. Não é do seu feitio também. Você não se importa com as vidas deste mundo ou com este mundo.
Nightcrawler descruza seus braços, voltando a uma posição normal.
— Você me conhece bem, mesmo que nunca tenhamos sido amigos de verdade.
— Assim como eu sou capaz de destruir almas, também sou capaz de analisá-las. E eu vejo a sua, Nightcrawler. Você não se importa com ninguém. Nem com quem o segue. Aposto que está nessa por pura diversão.
— Veja só... Bom palpite.
Soulslayer observa as paredes e nota que o sangue começou a ficar mais lento e a se espalhar menos. Seu tempo está acabando.
— Eu vejo também, Crawler. Um dia, você será nosso, e quando isso acontecer, o povo de Tibiasula não terá chances contra nós, isso eu garanto.
— Hm... Acho que não, viu? Mas quem sabe. — Disse, pegando algo dentro de seu sobretudo — Porém, agora, tenho outras preocupações. Por exemplo, quero entrevistá-lo. E a minha primeira pergunta é: Você aguenta isso?
O homem de chapéu tira uma pedra roxa, com um símbolo peculiar gravado no meio de seus dois lados. Uma runa. Já é tarde demais quando o assassino nota do que se trata essa pedra, e também é tarde para agir, uma vez que ela já está indo em direção ao chão.
Um grande curto-circuito se espalha por toda a sala, ferindo levemente todos os presentes, mas parecendo ter um efeito pior sobre Soulslayer, que levanta as mãos em agonia frente a dor. Quando a magia passa, seu corpo abaixa-se, assim como seus braços. O sangue do teto começa a cair, assim como das paredes, para juntar-se ao assassino. Nightcrawler aproveita a chance.
— Não teremos outra chance! Vamos! — Grita o detetive, fugindo junto do trio e descendo pelas escadas.
Fora da biblioteca, o grupo vê-se um tanto perdido. Eles olham para todos os lados, visando um caminho para seguir, até finalmente decidirem ir em direção da guarnição, à direita.
— Esperem! — Protesta Nightcrawler, parando Dartaul e o restante — A guarnição thaiana não nos protegerá! Não há como vencer um membro como ele usando armas normais.
— E o que espera que a gente faça, Crawler? — Vocifera Trevor, visivelmente irritado — É sua culpa estarmos nessa situação, pois você quem quis ir atrás desse sujeito! Desde quando você vai até a cara da morte desse jeito?
— Pois eu já o conhecia antes. As chances eram melhores.
— Que chances? Você colocou todos nós em um profundo risco lidando com alguém como aquele cara! Não tolerarei isso tão facilmente, então você vai comigo até a guarnição!
Nightcrawler olha para a biblioteca, e vê alguém descendo as escadas. Ele olha ao redor e, do templo, do leste e do norte, vê homens de capa preta se aproximando.
— Ok, então você fica em Thais, avise para a guarnição sobre tudo que viu e ouviu! Eu levarei os dois investigadores para Yalahar!
— Espera, o quê? — Indaga Borges, mostrando não ter gostado da ideia.
— Como assim? — Balbucia Dartaul, confuso.
Um rastro de sangue se forma atrás de Soulslayer, enquanto o mesmo se aproxima de dentro da biblioteca com algo pulsante em sua mão direita.
— Olha, não temos tempo, certo? Vai ter que confiar em mim se quiser que as coisas funcionem.
— Eu já perdi uma tropa inteira confiando em você e ainda quer mais? Quanto sangue pretende derramar pra chegar nos seus objetivos?
— Não mais do que qualquer membro dessa irmandade. Acompanhe-nos, vamos ao navio!
Trevor concorda pesadamente, e enfim, segue em frente, desembainhando sua espada enquanto anda.
— Vou precisar de vocês em Yalahar. Não me perguntem o porquê, não temos tempo.
— Tá. Mas é bom que tenha um lugar bom para ficarmos!
Nightcrawler começa a correr, junto de Borges e Dartaul, com Trevor atrás. O detetive pega outra runa de dentro de seu sobretudo, agora preparado para reagir a qualquer ataque. E passando pelo depósito, os encapuzados começam a andar reunidos em direção do navio, num total de seis. Quatro deles saltam para os telhados, com adagas brancas em suas mãos, enquanto os dois restantes seguem andando com algo pulsante em suas mãos.
Trevor olha para trás e percebe a situação, parando de correr.
— Segurarei eles. Vocês não tem o direito de pararem de correr, ou eu os prenderei!
Dartaul e Borges olham para trás. O mais velho dá um sorriso triste, mas não para de correr, e o mais novo observa-o com pesar, mas também não para. O trio chega às escadas para a doca, subindo-as rapidamente sem olhar para trás. Trevor observa com um olhar determinado Soulslayer e o outro assassino.
— Stanni’al... Por que veio hoje? Não deveria estar com a rainha? — Indaga Soulslayer, olhando para o assassino ao seu lado, que tinha uma rosa pintada na capa nas costas.
— Ordens da chefia. Nightcrawler é prioridade.
— Não conseguiremos alcançá-lo, sabe disso, não é?
— Claro que vamos. Minhas crias não são figurantes.
As pessoas próximas começam a se afastar e correr, vendo a situação. Outras ficam dentro do Depósito, para observar. E Trevor, preparado para a morte, pega sua Espada de Ferro Negro, empunha-a com as duas mãos, pronto para combate.
— Não passarão daqui.
— É o que veremos, guarda de rua. — Caçoa Stanni’al, observando os quatro assassinos nos telhados prontos para avançar sobre o chefe de guarda.
Trevor olha uma última vez para trás, sorri para seus companheiros e então volta a olhar para seu desafio, fechando seus olhos, concentrando-se.
— Utito Tempo!
Próximo: Capítulo 5 - Coragem e Fé
Revisado novamente no dia 18/04/2018.