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Tópico: Bloodtrip

  1. #21
    Avatar de Senhor das Botas
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    Salve meu rei.

    E como já dizia o DJ Khaled, "and another one".

    Pelo visto, muito enfoque em cima do Nightcrawler, ainda deixando o mistério por trás da personagem, mas agora revelando o lado mais badass da personagem.

    E olha só, ao que parece, temos dois membros da Irmandade, aparentemente de alto poder e escalão, agindo no mesmo(?) momento. O de Carlin, com a Rainha, e esse agora na biblioteca de Thais. Fico curioso quanto ao desfecho, e aguardo-o ansiosamente

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  2. #22
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    Padrão Capítulo 4 - Debate na Encruzilhada

    Citação Postado originalmente por Iridium Ver Post
    Saudações!

    E temos gente nova no enredo! Bom capítulo! Ainda vejo os errinhos de conjugação mas, aos poucos, você vai dar conta de corrigir isso. No mais, achei interessante a mudança de cenário... E a imensidão dos estragos dessa galera. Aguardo o próximo.


    Abraço,
    Iridium.
    Opa Iri, agradeço pelo comentário. Os erros, como eu disse antes, vão ser corrigidos com o tempo. Mas espero que mesmo assim a história esteja tranquila pra ser lida.

    Ainda há várias coisas a serem reveladas sobre a Irmandade Bloodway, venho idealizando-a tem algum tempo, então acredito que vai ficar bom pro pessoal que tá seguindo e lendo.

    Citação Postado originalmente por Edge Fencer Ver Post
    O Nightcrawler nesse capítulo me lembrou muito o L de Death Note haha.

    Muito bom o capítulo! As descrições foram ótimas (novamente) e a narração foi bem intensa. O encontro do grupo com o encapuzado já deu mostras de que eles não terão vida fácil, e esse Soulslayer também parece ser bem forte.

    Achei interessante você ter escrito a maior parte do capítulo no presente, o texto ficou com uma "cara" diferente do que costumo ver; eu gostei do resultado.

    Ansioso aqui pela continuação, abraço!
    Agradeço pelos elogios Edge. Estou tentando manter um padrão nestes capítulos e me esforçando para que todos sejam do agrado do pessoal, já que o tipo da história é diferente do que costumo escrever, o que já torna as coisas meio desafiantes pra mim.

    E creio que os próximos focarão numa narrativa no presente, pois é que a eu costumo usar.

    Ah, e espero que goste deste!

    Citação Postado originalmente por Skirt Underdome Ver Post
    Gostei do estilo ninja do Nightcrawler

    E esses caras dos blood também me lembram muito o estilo dos vilões de Naruto
    Eu mostrei o prólogo e o primeiro capítulo pra várias pessoas e a maioria falou que tá lembrando Naruto, mas que porra é essa? Não penso nesse anime em momento algum enquanto escrevo, cara

    Nightcrawler tem outros truques e artimanhas, mas estilo ninja não combina muito com ele, acredite.

    Citação Postado originalmente por Senhor das Botas Ver Post
    Salve meu rei.

    E como já dizia o DJ Khaled, "and another one".

    Pelo visto, muito enfoque em cima do Nightcrawler, ainda deixando o mistério por trás da personagem, mas agora revelando o lado mais badass da personagem.

    E olha só, ao que parece, temos dois membros da Irmandade, aparentemente de alto poder e escalão, agindo no mesmo(?) momento. O de Carlin, com a Rainha, e esse agora na biblioteca de Thais. Fico curioso quanto ao desfecho, e aguardo-o ansiosamente
    E aí Botas, agradeço pelo comentário. A história terá algum foco no Nightcrawler, mas sem deixar de lado a dupla de investigadores da guarnição thaiana. Com o tempo eles vão ganhando seu espaço.

    Soulslayer e o outro membro de Carlin não agiram ao mesmo tempo, mas seus planos eram parecidos. E digamos que Nightcrawler os atrapalhou consideravelmente.

    O desfecho da história está distante ainda, mas enquanto não chega, fique com este capítulo!






    Surprise, motherfucker! 2 capítulos na mesma semana. Isso aconteceu pois eu escrevi o último no fim de semana e esse na quarta(16/11) e acabei terminando sem nem perceber, tamanha minha imersão no capítulo. Decidi postá-lo logo, pois eu particularmente gostei e sei que vocês estão ansiosos por ele.

    Então, vamos ao próximo!


    No capítulo anterior:
    O navio de Trevor é atacado por um membro da Irmandade, que faz os soldados lutarem entre si. Trevor luta com ele enquanto os outros fogem, mas o assassino consegue fugir e alcançá-los, emboscando-os numa ponte. Nightcrawler o cerca com ele e ameaça matá-lo usando uma tática um tanto suicida, mas dá certo e eles escapam do mesmo, para irem em Thais e caírem na emboscada de outro - Mas bem mais forte do que o anterior.



    Capítulo 4 – Debate na Encruzilhada




    Duas almas, com determinações gigantes e ideologias diferentes. Aquele que mata e aquele que rastreia para matar. Estes são Soulslayer e Nightcrawler, frente a frente, olhando um no olho do outro, concentrados nos movimentos e falas de cada um.

    Soulslayer é como o assassino anterior, com a diferença que ele tem um símbolo brilhante e desconhecido no peito, do lado direito. Ela também está presente no seu rosto, buscando representar algo sobre ele. É uma marca pequena, na região do seu olho direito.

    Nightcrawler está próximo de Trevor, que se encontra logo atrás dele, à direita. Ele aperta uma de suas mãos, cobertas por luvas negras, e inicia.

    — Meu nome você já sabe. O dos rapazes aqui você não precisa saber.
    — Hmm... Protegendo pessoas que mal conhece? Isso não parece ser do seu feitio. — Disse, irônico. Sua voz é pesada, mas não muito grossa. Cada frase parece ter um pouco de peso para ser pronunciada logo após ser terminada.
    — Realmente não, mas eles serão úteis para mim. Então não posso deixá-los cair em suas mãos.

    Soulslayer parece rir um pouco.

    — Não percebeu ainda? Vocês já estão nas minhas mãos, inclusive você, Nightcrawler. Não se preocupe com o que estiver para vir, preocupe-se com o agora. Vamos conversar um pouco. Faz tanto tempo que não nos falamos... — Disse, fazendo um único risco na região da boca involuntariamente, sem usar as mãos, gerando um sorriso sombrio no próprio manequim.

    Dartaul dá um passo para trás. Está começando a ser tomado pelo medo.

    — Maldição... Eu não queria conversar com mais nenhum de vocês. Eu me lembro que uma das suas habilidades era de trazer indivíduos para o seu lado através da fala.
    — Não. Essa habilidade não é minha, e sim do Stanni’al. Já lidou com ele uma vez, não é verdade?
    — Como não esquecer daquela vez em Ankrahmun? Foi realmente divertido. Tinha ido no lugar errado, na hora errada.
    — Realmente. Uma pena que eu não estava lá. Mas algo que devo considerar Nightcrawler, você é o homem fora da Irmandade que mais conhece sobre nós. E nós não conhecemos nada sobre você. Deveria se orgulhar disso.

    O detetive cruza os braços, tomando um semblante orgulhoso.

    — E por incrível que pareça, não conheço nem metade de tudo sobre vocês. Acho que vocês quem deveriam estar orgulhosos.
    — Não se ache demais. Afinal, não somos um bando de crianças brincando de polícia e ladrão, com você sendo a polícia e nós o ladrão. Há tempos você deveria saber com o que está se metendo.
    — E eu já sei, vermelhinho. Ou melhor, vermelhão. Já que você é um dos principais membros da Irmandade, não é? Há quem classifique você como o líder deles.
    — Hoho... Quem me dera. Eu particularmente gostaria de ser o líder, mas quem está acima de mim é mais próprio para a vaga.
    — Ele também deve conversar bastante contigo sobre o motivo do qual seu grupinho mata tanta gente. Bom, pelo menos eu gosto de debater com alguns detetives sobre o que leva vocês a agirem dessa maneira.

    O sorriso no manequim fica levemente menor, e desaparece.

    — Purificação. O mundo precisa compreender nossa crença e juntar-se a ela. Não é um pecado matar, não quando há um motivo forte para isso.
    — Bobagem. Isso é puro fanatismo. Além disso, matar não é um pecado, mas é errado.
    — E por que é errado, se me permite perguntar?
    — Porque sim, ora. A vida não é sua, deixe-a. E ela deixará a sua em paz.
    — Devo dizer que você está enganado. Talvez a vida seja propriedade daquele que a possui, mas a vida deste mundo não nos pertence. E vocês insistem em tomá-la. Por isso estamos terminando-as, purificando o mundo para o que virá depois.
    — Isso não faz sentido, sabe disso.
    — Não adianta tentar parecer bondoso. Não é do seu feitio também. Você não se importa com as vidas deste mundo ou com este mundo.

    Nightcrawler descruza seus braços, voltando a uma posição normal.

    — Você me conhece bem, mesmo que nunca tenhamos sido amigos de verdade.
    — Assim como eu sou capaz de destruir almas, também sou capaz de analisá-las. E eu vejo a sua, Nightcrawler. Você não se importa com ninguém. Nem com quem o segue. Aposto que está nessa por pura diversão.
    — Veja só... Bom palpite.

    Soulslayer observa as paredes e nota que o sangue começou a ficar mais lento e a se espalhar menos. Seu tempo está acabando.

    — Eu vejo também, Crawler. Um dia, você será nosso, e quando isso acontecer, o povo de Tibiasula não terá chances contra nós, isso eu garanto.
    — Hm... Acho que não, viu? Mas quem sabe. — Disse, pegando algo dentro de seu sobretudo — Porém, agora, tenho outras preocupações. Por exemplo, quero entrevistá-lo. E a minha primeira pergunta é: Você aguenta isso?

    O homem de chapéu tira uma pedra roxa, com um símbolo peculiar gravado no meio de seus dois lados. Uma runa. Já é tarde demais quando o assassino nota do que se trata essa pedra, e também é tarde para agir, uma vez que ela já está indo em direção ao chão.

    Um grande curto-circuito se espalha por toda a sala, ferindo levemente todos os presentes, mas parecendo ter um efeito pior sobre Soulslayer, que levanta as mãos em agonia frente a dor. Quando a magia passa, seu corpo abaixa-se, assim como seus braços. O sangue do teto começa a cair, assim como das paredes, para juntar-se ao assassino. Nightcrawler aproveita a chance.

    — Não teremos outra chance! Vamos! — Grita o detetive, fugindo junto do trio e descendo pelas escadas.

    Fora da biblioteca, o grupo vê-se um tanto perdido. Eles olham para todos os lados, visando um caminho para seguir, até finalmente decidirem ir em direção da guarnição, à direita.

    — Esperem! — Protesta Nightcrawler, parando Dartaul e o restante — A guarnição thaiana não nos protegerá! Não há como vencer um membro como ele usando armas normais.
    — E o que espera que a gente faça, Crawler? — Vocifera Trevor, visivelmente irritado — É sua culpa estarmos nessa situação, pois você quem quis ir atrás desse sujeito! Desde quando você vai até a cara da morte desse jeito?
    — Pois eu já o conhecia antes. As chances eram melhores.
    — Que chances? Você colocou todos nós em um profundo risco lidando com alguém como aquele cara! Não tolerarei isso tão facilmente, então você vai comigo até a guarnição!

    Nightcrawler olha para a biblioteca, e vê alguém descendo as escadas. Ele olha ao redor e, do templo, do leste e do norte, vê homens de capa preta se aproximando.

    — Ok, então você fica em Thais, avise para a guarnição sobre tudo que viu e ouviu! Eu levarei os dois investigadores para Yalahar!
    — Espera, o quê? — Indaga Borges, mostrando não ter gostado da ideia.
    — Como assim? — Balbucia Dartaul, confuso.

    Um rastro de sangue se forma atrás de Soulslayer, enquanto o mesmo se aproxima de dentro da biblioteca com algo pulsante em sua mão direita.

    — Olha, não temos tempo, certo? Vai ter que confiar em mim se quiser que as coisas funcionem.
    — Eu já perdi uma tropa inteira confiando em você e ainda quer mais? Quanto sangue pretende derramar pra chegar nos seus objetivos?
    — Não mais do que qualquer membro dessa irmandade. Acompanhe-nos, vamos ao navio!


    Trevor concorda pesadamente, e enfim, segue em frente, desembainhando sua espada enquanto anda.

    — Vou precisar de vocês em Yalahar. Não me perguntem o porquê, não temos tempo.
    — Tá. Mas é bom que tenha um lugar bom para ficarmos!

    Nightcrawler começa a correr, junto de Borges e Dartaul, com Trevor atrás. O detetive pega outra runa de dentro de seu sobretudo, agora preparado para reagir a qualquer ataque. E passando pelo depósito, os encapuzados começam a andar reunidos em direção do navio, num total de seis. Quatro deles saltam para os telhados, com adagas brancas em suas mãos, enquanto os dois restantes seguem andando com algo pulsante em suas mãos.

    Trevor olha para trás e percebe a situação, parando de correr.

    — Segurarei eles. Vocês não tem o direito de pararem de correr, ou eu os prenderei!

    Dartaul e Borges olham para trás. O mais velho dá um sorriso triste, mas não para de correr, e o mais novo observa-o com pesar, mas também não para. O trio chega às escadas para a doca, subindo-as rapidamente sem olhar para trás. Trevor observa com um olhar determinado Soulslayer e o outro assassino.

    — Stanni’al... Por que veio hoje? Não deveria estar com a rainha? — Indaga Soulslayer, olhando para o assassino ao seu lado, que tinha uma rosa pintada na capa nas costas.
    — Ordens da chefia. Nightcrawler é prioridade.
    — Não conseguiremos alcançá-lo, sabe disso, não é?
    — Claro que vamos. Minhas crias não são figurantes.

    As pessoas próximas começam a se afastar e correr, vendo a situação. Outras ficam dentro do Depósito, para observar. E Trevor, preparado para a morte, pega sua Espada de Ferro Negro, empunha-a com as duas mãos, pronto para combate.

    — Não passarão daqui.
    — É o que veremos, guarda de rua. — Caçoa Stanni’al, observando os quatro assassinos nos telhados prontos para avançar sobre o chefe de guarda.

    Trevor olha uma última vez para trás, sorri para seus companheiros e então volta a olhar para seu desafio, fechando seus olhos, concentrando-se.

    Utito Tempo!





    Próximo: Capítulo 5 - Coragem e Fé



    Revisado novamente no dia 18/04/2018.
    Última edição por CarlosLendario; 18-04-2018 às 11:10.



    ◉ ~~ ◉ ~ Extensão ~ ◉ ~ Life Thread ~ ◉ ~ YouTube ~ ◉ ~ Bloodtrip ~ ◉ ~ Bloodoath ~ ◉ ~~ ◉

  3. #23
    Avatar de Senhor das Botas
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    SAUDAÇÕES PATRIOTA dos memes.

    Muito diálogo neste capítulo. Aos poucos, o passado da Irmandade, do Nightcrawler, e da relação de ambos sendo revelada. Dartaul e Borges só se f*dendo pelo visto; não queria ser esses dois, caceti HEUEHEHEUE.

    Fiquei curioso da relação que o Soulslayer tem com o sangue. Ao que intendi, o sangue parece possuir propriedades mágicas, seja elas inatas do material, ou criadas e controladas por alguém de fora. O próprio Soulslayer? Algum membro de fora do edifício( quem sabe até de um local distante, com o Soulslayer usando o sangue como um teleporte).

    Enfim, fato é que o Nightcrawler já deve saber desse truque do sangue, e já contra atacou com sua runa. (Seja por manjar dos truques do sangue, ou simplesmente usar o sangue como condutor de corrente elétrica xD).

    Enfim, no aguardo dos próximos capítulos, em que o Noghtcrawler deve dar uma explicação sobre o sangue... E é claro, quero saber o que ocorreu com a guarda de soldados de Thais e de Carlin que foram atrás da rainha e encontraram ela e um membro de bônus xD.


    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  4. #24
    desespero full Avatar de Iridium
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    Saudações!

    Um capítulo com mais diálogos e descrições não é de seu feitio, mas está muito bom; pelo visto, acredito que seja melhor você optar por usar o presente do indicativo em sua narrativa (nas partes descritivas). Parece que a sua escrita flui melhor; não é o usual, mas acredito que seja o mais adequado para que você elimine o problema de tensão verbal que ainda existe no seu texto.

    No mais, gostei bastante do capítulo, e a história está ficando cada vez melhor. Quero ver o que vai acontecer em seguida.


    Abraço,
    Iridium.

  5. #25
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    Padrão Capítulo 5 - Coragem e Fé

    Citação Postado originalmente por Senhor das Botas Ver Post
    SAUDAÇÕES PATRIOTA dos memes.

    Muito diálogo neste capítulo. Aos poucos, o passado da Irmandade, do Nightcrawler, e da relação de ambos sendo revelada. Dartaul e Borges só se f*dendo pelo visto; não queria ser esses dois, caceti HEUEHEHEUE.

    Fiquei curioso da relação que o Soulslayer tem com o sangue. Ao que intendi, o sangue parece possuir propriedades mágicas, seja elas inatas do material, ou criadas e controladas por alguém de fora. O próprio Soulslayer? Algum membro de fora do edifício( quem sabe até de um local distante, com o Soulslayer usando o sangue como um teleporte).

    Enfim, fato é que o Nightcrawler já deve saber desse truque do sangue, e já contra atacou com sua runa. (Seja por manjar dos truques do sangue, ou simplesmente usar o sangue como condutor de corrente elétrica xD).

    Enfim, no aguardo dos próximos capítulos, em que o Noghtcrawler deve dar uma explicação sobre o sangue... E é claro, quero saber o que ocorreu com a guarda de soldados de Thais e de Carlin que foram atrás da rainha e encontraram ela e um membro de bônus xD.
    Salve parceiro.

    Gosto bastante de ver o pessoal tentando teorizar sobre meus trabalhos, me deixa satisfeito com o que eu fiz.

    Devo dizer que algumas coisas que você disse estão certas, e outras não. Só não posso dizer quais, né, terá que ler pra saber.

    Este novo capítulo provavelmente vai criar mais dúvidas, mas espero que seja do seu agrado.

    Citação Postado originalmente por Iridium Ver Post
    Saudações!

    Um capítulo com mais diálogos e descrições não é de seu feitio, mas está muito bom; pelo visto, acredito que seja melhor você optar por usar o presente do indicativo em sua narrativa (nas partes descritivas). Parece que a sua escrita flui melhor; não é o usual, mas acredito que seja o mais adequado para que você elimine o problema de tensão verbal que ainda existe no seu texto.

    No mais, gostei bastante do capítulo, e a história está ficando cada vez melhor. Quero ver o que vai acontecer em seguida.


    Abraço,
    Iridium.
    Opa Iririri, agradeço pelo comentário.

    Estou focando na narrativa no presente para meus textos, acredito que consigo escrever melhor assim. Espero que os próximos capítulos melhorem dessa forma. btw, "não é de seu feitio" você provavelmente puxou isso dos dialogos do soulslayer, ne


    E, claro, espero que goste desse capítulo.







    No fim de semana eu pensei que não ia postar capítulo novo, se não fosse pelos comentários de @Senhor das Botas e @Iridium, isso ia ser verdade.


    Enfim, espero que gostem desse! Está um pouco maior do que o usual, mas tão bom quanto deveria ser.



    No capítulo anterior:

    Nightcrawler e Soulslayer conversam dentro da biblioteca de Thais, mas a conversa não dura muito tempo, já que o detetive tenta fugir. Enquanto foge com Dartaul e Borges, Trevor fica pra trás pra segurar os membros da Irmandade Bloodway.




    Capítulo 5 – Coragem e Fé



    Trevor raramente ficava tão determinado, tão focado. Sentia um imenso frio na barriga e algum medo no coração, mas não abandonava a espada, tampouco se dava ao luxo de deixar suas mãos tremulas.

    Uma luz fraca e azulada corre pelo seu corpo, demonstrando o efeito de sua magia, e esta mesma luz corre pela sua arma, deixando-a mais radiante; É o efeito da magia de proteção dos cavaleiros, Protector. E com ela, ele tentaria impedir os membros da Irmandade de alcançarem seus companheiros, que já se encontram dentro do navio do Capitão Urso-Azul* para partir à Yalahar. A dupla poderosa, ao lado do depósito, não demonstra nada frente ao guarda, senão desprezo. Eles consideram o chefe de guarda como um infortúnio, um inseto a ser esmagado. E é o que fariam.

    — Vão! — Grita Stanni’al, fazendo quatro encapuzados avançarem contra Trevor, diretamente dos telhados.

    Num instante, os quatro alcançam o homem, com adagas longas nas mãos; Mas ele, preparado, defende os quatro golpes, os dois do lado esquerdo com a sua espada, e os outros dois com uma adaga que estava oculta sobre a braçadeira, e a mesma possuía o mesmo tamanho das outras. O quarteto se afasta e a dupla da direita avança, e o soldado lança sua adaga contra o segundo, que desaparece numa explosão de sangue, e usa um golpe diagonal da direita para a esquerda contra o primeiro, acertando-o em cheio e cortando seu uniforme. Este recua, enquanto Trevor mantém posição, sem ir atrás.

    A dupla da esquerda vem em seguida, com o primeiro saltando e desferindo um chute, defendido pelo homem com a região cortante da espada e cortando seu pé em seguida. Ele gira e, com este golpe giratório, acerta o segundo, que não consegue defender com a adaga e perde-a, tomando um corte no peito; Trevor continua com cortes diagonais acertando seu peito.

    Utito Tempo! — Pronuncia, sendo tomado por uma luz vermelha correndo pelo seu corpo e dando uma pequena tonalidade de mesma cor em seus olhos.

    Ele finaliza com um golpe poderoso na altura do pescoço, acertando em cheio. Entretanto, o assassino consegue dar um passo pra trás antes do golpe, arrancando sua garganta fora ao invés da cabeça, mas jorrando bastante sangue. O primeiro avança novamente, tentando acertar um golpe de baixo pra cima com sua adaga.

    Exori! — Reage Trevor, invocando várias lâminas do chão, acertando as pernas e indo da virilha acima do primeiro membro na esquerda, voltando de onde vieram e fazendo o homem se ajoelhar. Os outros membros mantém distância enquanto assistem Trevor decapitar o membro a sua frente.

    O segundo membro da direita que havia sumido aparece por trás, usando uma lâmina mais curta e rápida. Mas o soldado nota isso e reage com a mesma magia anterior, deixando-o de joelhos, mas recuando rapidamente após alguns segundos. Algumas pessoas vibram e torcem dentro do Depósito, e Stanni’al parece incomodado. Ia tentar lançar uma adaga dentro do edifício, mas foi impedido por Soulslayer.

    — Desnecessário. Até parece que não conhece nossos membros.

    O membro com a garganta rasgada traz todo o sangue de volta sem um movimento sequer e fecha a ferida em apenas alguns segundos, sem nenhum esforço. Já o decapitado faz todo o seu sangue voltar para a região acima do pescoço, tentando recuperar a cabeça perdida, mas Trevor novamente reage, puxando uma runa vermelha com símbolos de fogo negros de dentro d’um compartimento em sua armadura e por fim usando-o sobre a região onde o sangue insiste em retornar. Trevor chuta-o, observando enquanto este ia para o chão, morto.

    Soulslayer parece surpreso, enquanto Stanni’al fica assustado. Não imaginavam que ele sabia como matar um dos seus.

    — Parece que Nightcrawler te ensinou uma coisa ou outra sobre nós... — Disse Soulslayer, direcionando a palavra ao assassino do membro próximo dele.
    —Não me meteria em um combate onde não conheço chances de vitória. — Rebate Trevor, com um grande sorriso no rosto.
    — Por que está aqui lutando, então?
    — Pois existe uma chance de vencer você e seus comparsas.
    — Ela é quase inexistente.
    — Mas existe, por isso eu lutarei! Exori Hur! — Grita, lançando sua arma contra Soulslayer.

    O aparente membro da Irmandade mais poderoso segura a magia usando sangue vindo de sua mão direita. Ele segura-a como se fosse uma mão, e joga-a de volta, não alcançando Trevor e caindo no chão. Ao tentar pegar, o assassino dá alguns passos pra frente e junta as mãos abertas, em forma de prece.

    Passus Corporis – Milia Acus Coccino! — Pronuncia Soulslayer, levando suas mãos pra frente e criando na sua frente, a partir do nada, centenas de agulhas escarlates finas e pontudas, terminando lançando-as contra o soldado, que percebe tarde demais.

    Os homens de vermelho a sua esquerda e direita desapareceram. Quando pega a arma e levanta seu corpo, é quando ele nota centenas de coisas vermelhas vindo à sua direção. Só pode mostrar um rosto surpreso, logo perfurado as dezenas.


    ~*~


    O navio já havia tirado sua âncora do mar e içado velas, partindo para Yalahar, mas ainda não está distante de Thais. Nightcrawler, Dartaul e Borges estão encostados na mureta da esquerda, um tanto acabados e desanimados. O navio só estava partindo com treze pessoas nele por causa do detetive, que conseguiu convencer o capitão a partir o quanto antes.

    — Nunca fui a Yalahar... Devo dizer que estou um pouco nervoso. — Disse Dartaul, tentando puxar assunto.
    — Cala a boca, moleque! Foda-se Yalahar! Um chefe da guarda foi morto pelos mesmos caras que viemos perseguindo há anos e agora estou indo além da minha jurisdição, sem nem poder entregar para eles todas as informações que juntei! — Vocifera Borges, notavelmente irritado.
    — Fiquem tranquilos, Borges, Dartaul. Ainda não iremos pra Yalahar, o navio vai pra Carlin abastecer um pouco e trazer outras pessoas para a viagem, pois navios de fora só entram em Yalahar com vinte pessoas no mínimo.
    — Menos mal, então! Se ainda tiver alguns camaradas da guarnição lá, entregarei pra eles. Conheço a maioria, então não tem como entregar na mão do diabo.
    — Ótimo. Agora, só não fale que Trevor está morto. Uma vez ele me defendeu de mais membros enquanto eu fugia e no dia seguinte ele apareceu no meu esconderijo em Greenshore completamente inteiro. Ele foi um cavaleiro de elite no passado, e dos bons. Confie nele.
    — Ele matou mais do que seis daqueles caras juntos? — Indaga Dartaul, incrédulo.
    — Pois é. Não era parte do meu plano de fuga, mas o que importa é que sobrevivi e ele também.
    — Então ele é O Cara daqui? Vou contratar ele pra ser meu guarda-costas de meio-período, então. — Disse Borges, rindo.
    — Vou fingir que não ouvi isso. — Disse Nightcrawler, virando o rosto para o lado — E também devemos pensar nas circunstâncias. A situação que deixamos Trevor é completamente diferente da que ele me defendeu. Há dois membros muito fortes lá e eu só conheço direito o que conversei dentro da biblioteca. De qualquer forma, vocês se meteram nisso, não terão mais paz. Devem vir comigo, investigar comigo e encontrar uma solução para esse caso comigo. — Conclui, por fim, abrindo sua pasta de arquivos e folheando-a.

    Apesar dos vários sons dentro do navio, dentre o trio, só há silencio. Dartaul está cabisbaixo, enquanto Borges está distante e sério. Reações diferentes das esperadas pelo homem mascarado.

    — Mas eu sinto que vocês vão se dar bem nisso.

    O resto da viagem provavelmente seria marcado pelo silencio do trio, pelas vozes do navio e pelos sons do mar. Afinal, tinham muita coisa para pensar.


    ~*~


    O sol está se pondo no horizonte. Apesar disso, as pessoas não estavam do mesmo jeito do habitual, já que o dia não fora como os anteriores. Isso porque há dois indivíduos encapuzados na frente de uma casa a frente do Depósito de Thais, observando um homem de armadura com o corpo completamente perfurado por agulhas vermelhas e preso na parede da construção. Apesar de sua situação, ele ainda está vivo, olhando de forma distante para a dupla.

    — Ah, Alminha, que exagero. Pra que isso tudo? Agora teremos que sumir por bem mais tempo.
    — Perdão, mas não podemos deixar ele vivo. Ele conhece bem sobre nós, provavelmente ajudava a proteger o Nightcrawler.
    — Mesmo assim, você faria melhor.
    — Nem sabíamos aonde eles iriam, Stanni’al. Eu precisava matá-lo o quanto antes. Agora, vamos embora.

    Uma pedra atravessa a multidão dentro do Depósito de Thais. A pedra em questão é uma runa com um símbolo de uma caveira no centro, indo em direção de Soulslayer. Este nota ela e se abaixa, acertando a parede logo a esquerda de Trevor e criando uma pequena explosão negra, com uma caveira representada de branco no centro.

    O membro vira-se e, apesar da multidão e da tentativa do agressor de se misturar no meio dela, ele nota que o suspeito é uma mulher. No entanto, ela desaparece, para no mesmo instante outra magia acertá-los, vinda do sul.

    — Exevo Vis Hur! — Pronuncia um homem barbado, que vem correndo a partir do sul da cidade. Outros dois homens parecidos o acompanham logo atrás, todos vestindo mantos longos.

    A magia com alcance aumentado por pouco não acerta Stanni’al, que salta para cima da casa. Souslayer permanece parado, olhando para os inimigos se aproximando.

    — São os magos de Thais, Soul! Vamos embora!
    — Tsc.

    Soulslayer e Stanni’al explodem em sangue, desaparecendo da cidade, assim como os seus outros quatro comparsas, que estavam próximos do porto. O mago do centro, com traje vermelho e barba e cabelo grandes e castanho-escuros para de correr e toma uma expressão misturada de ódio com decepção.

    — Não conseguimos pegá-los dessa vez, Muriel... — Disse o mago da direita, com traje amarelo.
    — Eles vão voltar. E estaremos preparados para quando isso acontecer. Agora, ajudem o rapaz! — Ordena Muriel, fazendo os dois magos correrem até Trevor para começar a queimar as agulhas e soltar o chefe de guarda da parede.

    As pessoas começam agora a sair do Depósito, formando uma multidão ao redor deles. A esperança de salvar o rapaz é baixa, mas não deixariam de tentar. Afinal, muita responsabilidade cairia sobre a guilda de magos de Thais se deixassem um chefe de guarda da Guarnição de Thais morrer.


    ~*~


    A escuridão domina o recinto, cujo é iluminado por alguns candelabros aqui e ali. Tanto o chão quanto as paredes são feitos de uma espécie de mármore cinza-escuro. Ali se encontram os dois membros de antes, sendo estes Soulslayer e Stanni’al, cujos estão de frente para uma mesa de escritório sem iluminação, mas com alguém atrás dela.

    — Nightcrawler agiu bem novamente. Thais não poderá mais ser frequentada por nós por um bom tempo. — Disse Soulslayer, calmo.

    Não há sequer como enxergar a figura, mas após aquela frase, o clima se torna muito mais pesado e sombrio do que antes, a iluminação se tornando mais fraca. Até mesmo respirar parece mais difícil.

    — É o suficiente. Carlin foi uma das manchas que precisávamos fazer. Não demorará muito mais para completarmos nossa tarefa. — Disse o ser nas sombras. Tem uma voz relativamente normal, porém, pesada, pertencente a um homem.
    — E quanto ao mascarado?
    — Há um rastreador em Carlin, ele acredita que o navio vai parar lá. Ele está preparado para conduzir Nightcrawler a sua primeira viagem.
    — É ótimo ouvir isso.

    O clima volta a ser como antes, com a escuridão cessando um pouco. Agora, não há ninguém atrás da mesa. O homem foi embora.

    — Vou sair, Stanni’al. Organize tudo, logo partiremos.
    — Que chatice... — Reclama Stanni’al, andando com pesar para a escuridão a sua esquerda.

    Soulslayer vai para fora do edifício, cujo tem a aparência de uma grande igreja, localizada no meio de uma pequena cidade, com edifícios também escuros. Tudo ao redor dele é sombrio, ficando mais intenso com a chuva que cai naquela tarde do dia seguinte ao caso de Thais.

    Fechando a porta do lado esquerdo do edifício, dando num beco, e olhando para o lado, ele nota uma mulher caída na sua frente. Ela tenta se levantar, olhando para Soulslayer com um olhar desamparado, porém, encantado. Via o mesmo como sua única esperança, embora o mesmo demonstrasse completa indiferença, apesar de atento a mesma, com um vestido que ia até os joelhos, cujo está esfarrapado e molhado, um rosto sujo, os cabelos curtos e negros bagunçados e sangue vindo do meio de suas pernas, que assim como os braços, estão machucadas.

    — Eu... Gostaria... De conhecer... O caminho. — Tartamudeia a moça, com uma lágrima de sangue escorrendo pelo olho direito.





    Próximo: Capítulo 6 - Estado de Vigília




    Obs: Stanni'al chamou Soulslayer de "Alminha", pois, no português, Soulslayer pode ser traduzido para "Destruidor de Almas".




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  6. #26
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    E aí, Carlos!

    Comi mosca no capítulo 4, então comentarei os dois últimos agora.

    Ambos os capítulos ficaram excelentes! Eu comentei antes que a escrita no presente soava diferente pra mim, e agora eu acho que já sei a razão disso: a narração fica mais dinâmica e imersiva, dando a impressão que a gente está vivenciando os acontecimentos no momento da leitura, e não como se fossem eventos distantes (como acontece nos textos escritos no passado). Acho que você achou o ponto certo, continue assim que está ficando ótimo xD.

    Quanto à história, rapaz, aconteceu bastante coisa hahaha. Gostei muito da batalha de palavras entre o Nightcrawler e o Soulslayer, rolou até uma discussão filosófica sobre o direito de matar ali, foi uma ótima sacada. Também gostei da descrição da batalha do Trevor contra a Irmandade, mesmo ficando a beira da morte ele lutou muito bem - espero que Muriel e os outros consigam salvá-lo. Sinto que os próximos capítulos também serão bem intensos como esses últimos.

    A história está ficando ótima, cara, sem dúvida uma das melhores que vi aqui na seção por enquanto. Aguardo ansiosamente o próximo!

    Abraço!




    Notei agora a imagem da sua assinatura, steins;gate é muito foda xD
    Son of a submariner!

  7. #27
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    Saudações!

    Caramba, muito foco de acontecimentos nesse capítulo: destaque para a magia nova (as agulhas de sangue ali foram OP XD), o surto do Borges, a Alminha e os pedaços novos da treta sobre Carlin e Thais segundo a Irmandade. Devo dizer que optar por narrar no presente te favorece mais, Carlos! Achei o capítulo mais fluido, tanto no combate quanto nos diálogos. Você está no caminho certo.

    Gostei muito do capítulo, e aguardo o próximo!


    Abraço,
    Iridium.

  8. #28
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    Padrão Capítulo 6 - Estado de Vigília

    Citação Postado originalmente por Edge Fencer Ver Post
    E aí, Carlos!

    Comi mosca no capítulo 4, então comentarei os dois últimos agora.

    Ambos os capítulos ficaram excelentes! Eu comentei antes que a escrita no presente soava diferente pra mim, e agora eu acho que já sei a razão disso: a narração fica mais dinâmica e imersiva, dando a impressão que a gente está vivenciando os acontecimentos no momento da leitura, e não como se fossem eventos distantes (como acontece nos textos escritos no passado). Acho que você achou o ponto certo, continue assim que está ficando ótimo xD.

    Quanto à história, rapaz, aconteceu bastante coisa hahaha. Gostei muito da batalha de palavras entre o Nightcrawler e o Soulslayer, rolou até uma discussão filosófica sobre o direito de matar ali, foi uma ótima sacada. Também gostei da descrição da batalha do Trevor contra a Irmandade, mesmo ficando a beira da morte ele lutou muito bem - espero que Muriel e os outros consigam salvá-lo. Sinto que os próximos capítulos também serão bem intensos como esses últimos.

    A história está ficando ótima, cara, sem dúvida uma das melhores que vi aqui na seção por enquanto. Aguardo ansiosamente o próximo!

    Abraço!




    Notei agora a imagem da sua assinatura, steins;gate é muito foda xD
    Dá-lhe Edge, obrigado pelo comentário e pelos elogios. A escrita no presente parece mais fácil pra mim, então focarei melhor nela. Acredito que funciona melhor dessa forma.

    Não posso dizer se vai ficar mais intenso ou não, mas espero que fique do seu agrado mesmo assim.

    (Realmente, Steins;Gate é incrivelmente foda, é meu quinto anime preferido. Fico imaginando como o Okabe lidaria com uma situação como a que Nightcrawler lidou na biblioteca, talvez falaria que é obra da SERN xD)

    Citação Postado originalmente por Iridium Ver Post
    Saudações!

    Caramba, muito foco de acontecimentos nesse capítulo: destaque para a magia nova (as agulhas de sangue ali foram OP XD), o surto do Borges, a Alminha e os pedaços novos da treta sobre Carlin e Thais segundo a Irmandade. Devo dizer que optar por narrar no presente te favorece mais, Carlos! Achei o capítulo mais fluido, tanto no combate quanto nos diálogos. Você está no caminho certo.

    Gostei muito do capítulo, e aguardo o próximo!


    Abraço,
    Iridium.
    E aí Iri, obrigado pelo comentário e pelos elogios.

    Tem muita coisa pra rolar ainda, isso é só o começo. Garanto que a história vai ficar muito melhor futuramente.

    Espero que goste deste capítulo.






    Bem pessoal, devido as Justas, a próxima semana não contará com capítulo novo. Eu também tenho a semana inteira de recuperação escolar, então fica inviável pra mim escrever um capítulo. Pra compensar, este capítulo está maior do que o normal, com 10 páginas do Word. Então, não vai ser algo muito rápido de se ler, logo, arrume tempo para isso.


    Espero que gostem.




    No capítulo anterior:
    Trevor luta com vários membros da Irmandade, mas perde quando Soulslayer se envolve na luta. Dartaul, Borges e Nightcrawler seguem para Carlin ao invés de Yalahar. E a Irmandade Bloodway envia um rastreador para Carlin para esperar pela chegada de Nightcrawler e dos outros e descobrir o que planejam. Enquanto isso, Soulslayer também encontra uma moça, desesperada para se juntar à Irmandade.



    Capítulo 6 – Estado de Vigilia




    O porto de Carlin parecia uma reprodução mínima do inferno.

    Centenas de pessoas tentavam ao máximo entrar nos três navios distribuídos na doca e na costa próxima do porto, enchendo-o de pessoas, em sua maioria mulheres, desesperadas para fugir da cidade que fora cortada no meio do dia pra noite. As pessoas dentro do navio não podiam sentir mais do que pena daquelas pessoas, apesar de no fundo terem um desejo de não quererem que elas se juntem a sua viagem para Yalahar.

    — Deuses... O que aconteceu com essa cidade? — Disse o Capitão Bluebear, observando, com profundo pesar, as dezenas de pessoas que tentam entrar a força nos navios, caindo no mar ou sendo derrubadas e pisoteadas.
    — Parece que a cidade foi atacada. — Responde Nightcrawler, com um pouco de pena.
    — Bem, ator yalahari, não poderei parar nessa cidade, essas pessoas acabariam conosco para tentar entrar aqui e eu preciso de dinheiro. Ou melhor, a Marinha Civil Thaiana precisa de dinheiro. Manter navios não é lá tão barato assim, acredite.

    Dartaul e Borges se encontram próximos do capitão. O jovem pensa em protestar, mas o velho se adianta e o reprime com o olhar.

    — Já lhe foi ensinado, Dartaul. Não são nossos assuntos e não podemos salvar todos que vemos. Acredito ter anos de serviço o suficiente para entender isso.

    O investigador abaixa a cabeça, assentindo pesadamente.

    — Bem, o oeste da cidade ainda é parte do Golfo dos Reis, então, se puder ancorar lá e aguardar o movimento no porto diminuir, provavelmente conseguirá o que busca. — Propõe Nightcrawler, juntando as mãos em espera de uma resposta positiva.
    — Bem... Não vejo problema nisso. Desde que não venha uma horda tentando tomar meu navio, tudo bem. Vamos lá.

    O detetive sorri por de baixo da máscara, apesar de ninguém poder ver que ele está sorrindo. Entretanto, a máscara risonha no rosto já expressa bem como ele se sente.



    ~*~



    A situação na cidade não é das melhores. Além de metade dela estar isolada, e desta área estar com uma estranha aura vermelha imergindo do chão e tornando o ar ao redor levemente escarlate, as pessoas parecem inconfortáveis, desoladas, abismadas. Olhos tensos percorrem os perímetros de toda a região sul de Carlin, que está totalmente desorganizada, com casas e lojas saqueadas e lixo para todos os lados, tornando o clima nem um pouco favorável ou interessante para o trio.

    — É... Parece que a informação vazou. — Comenta Borges, observando os carlinídeos andando tensos e estranhos pra lá e pra cá.
    — Nunca vi essa cidade assim. — Disse Dartaul, vendo as pessoas com certa pena.

    Dois homens se aproximam, vindo da direção da guarnição e prisão de Carlin. Eles vão em direção do trio, um deles possui uma pasta pequena em mãos.

    — Ei, Borges, Dartaul! — Grita o homem da direita, cujo veste uma camisa vermelha e calças cinzas, assim como Dartaul e o homem da esquerda, além de ter cabelos baixos e castanhos, pele branca e olhos negros, por fim aparentando ser alguém de meia-idade. Eles se aproximam do trio como se fossem velhos amigos.
    — Ian! — Responde Dartaul, cumprimentando-o com um aperto de mão assim que seu colega fica próximo.
    — E aí, rapaz. Tenho informações novas a respeito dos responsáveis. — Disse Borges, também cumprimentando-o.
    — Bom... Nós também. Venha conosco pra guarnição, Dartaul também, e... — Disse, encarando Nightcrawler com estranheza.
    — Ah, ele? É um ator yalahari que está nos acompanhando, ele tem algumas informações também. — Explica Borges, tentando contornar o fato de que um grande detetive está ali.
    Bonjour! — Cumprimenta Nightcrawler, levantando a mão e juntando polegar e indicador, um sinal de que está tudo certo.
    — Bo... É... Ah, vamos.

    O trio se junta a dupla de investigadores para o caminho até a guarnição, enquanto conversam sobre algumas coisas.

    — Já possui seu próprio recruta, Ian? Tá ficando cada vez melhor, hein. — Comenta Borges, com um sorriso brincalhão no rosto.
    — Ah, haha. Esse é Rossi, um rapaz vindo de Edron.

    Rossi apenas sorri, não falando qualquer coisa. Ele parece ser mais velho do que Dartaul, mas sua idade não se distancia. Possui detalhes do rosto parecidos com os de Ian, a diferença entre os dois é que o jovem é mais magro.

    — Bem vindo ao time, Rossi. Pena que você teve que se meter num caso desse com tão pouca experiência.
    — Não tem problema...

    A guarnição está próxima, mas o assunto sobre a cidade se inicia.

    — Carlin está próxima de cair, Borges. Descobrimos recentemente que os responsáveis pelo ataque foi um grupo conhecido como Irmandade Bloodway. Um número relatado de seis deles mataram quatro mil pessoas, seus corpos estavam igualmente distribuídos no chão, dentro das casas e até nos esgotos. Foi surreal.
    — Quatro... Mil? — Indaga Dartaul, ficando cada vez mais assustado.
    — E não é o mais chocante. Não sabemos como eles mataram tantas pessoas, sequer quantos eram. Provavelmente é o pior caso em que nos metemos.

    O grupo fica em silêncio por alguns instantes.

    — Tem algo mais? — Questiona Borges, um tanto desanimado.
    — Sim... É um dos motivos de ter tantas pessoas tentando fugir de Carlin atualmente.
    — E qual seria?

    Ian respira fundo.

    — A rainha está morta.

    Por um instante, apenas o vento podia ser escutado. Enquanto o vento uiva, suas mentes lutam para absorver a informação que lhes fora entregue.

    — O que diabos?! Como uma informação tão sigilosa como essa foi revelada ao público, Ian? Mas que porra a guarnição tem feito? — Vocifera Borges, tomando a frente de Ian e pegando-o pelo colarinho.
    — Não fomos nós, Borges! Um homem encapuzado apareceu em cima do Depósito de Carlin com a cabeça da rainha nas mãos e jogou ela contra o chão um pouco depois das pessoas reconhecerem ela! Você precisava ter visto a reação de todos quando ele deixou a cabeça cair e ela partiu ao meio e mostrou o que tinha dentro dela... Não tinha uma gota de sangue!

    Borges fita-o irritado e chocado, sem saber o que fazer.

    — Olha, é melhor irmos para a guarnição. Não há muito mais o que fazer.
    — Não. Foda-se a guarnição, tô caindo fora. Dartaul!
    — Mas... Senhor! — Disse Dartaul, tentando segui-lo. Nightcrawler fica para trás, observando-o ir na direção sul da cidade.

    Ian e Rossi ficam pensativos, mas o mascarado parece preocupado, entretanto, com outra coisa. Como se estivesse sendo observado.

    — Restou alguma coisa da guarnição de Carlin? Todas as mulheres morreram?
    — Vinte sobreviveram e estão no hospital do sudoeste da cidade, senhor — Responde Rossi, de forma apressada.
    — Como conseguiram a informação que a comitiva que foi atrás da rainha morreu? Foi pela mão da Irmandade, certo? Como chegaram lá?
    — Trevor deixou um amuleto particular dele para a guarnição, caso ele morresse, significaria que o restante morreu também. A Irmandade deve ter acabado com todos. — Disse Rossi, menos apressado, mas com algo estranho na fala. O detetive conseguiu sentir um choque no meio de uma das palavras ditas a ele.

    Nightcrawler entendeu o que estava acontecendo.

    — Certo... Eu irei atrás daqueles dois, tentarei acalmar Borges. Obrigado por tudo. Au Revoir! — Disse Nightcrawler, afastando-se dos dois com a mão levantada em despedida.

    A dupla observa o rapaz andando rápido, estranhando seu jeito enquanto esboçam uma feição de curiosidade sobre ele.

    — Bem... Vamos indo, Rossi?
    — Sim.


    ~*~


    O trio caminha normalmente até o sul. Estão indo na direção da Loja de Magias de Carlin, mas não possuem um rumo definido. Borges está notavelmente irritado, andando à passos pesados pela rua. Nightcrawler já tinha os alcançado.

    — Olha, vamos tentar pelo menos analisar a situação de Carlin, que tal? Vamos para onde este caminho justamente está nos guiando: A Loja de Magias de Rachel e Lea. Faz muito tempo que não as visito.
    — Não to nem aí pra situação de Carlin! Eu odeio essa cidade, governada por mulheres metidas a macho, que não tem uma única gota de cerveja a não ser nos esgotos! Maldito seja o rei Xenom, broxa desgraçado que não teve culhões de manter essa cidade afeminada nas mãos dele!

    Dartaul olha espantado para o seu superior, enquanto Nightcrawler ri baixo.

    — Ainda bem que tem bem pouca gente nas ruas agora. — Comenta Nightcrawler, lembrando-se da fúria das mulheres carlinídeas ao ouvir sobre Xenom.

    Após uma caminhada de alguns minutos, o trio chega até a loja, mas ao mesmo tempo em que ele pisa nos primeiros pisos da entrada, uma sensação grande de estar sendo seguido arrepia sua espinha. Ele fica mais sério e focado.

    Aparentemente, ninguém tentou saqueá-la ainda, e ela está surpreendentemente limpa e organizada, diferente do resto da cidade. A atendente e comerciante de itens mágicos, Rachel, se encontra atrás do balcão, cercada por itens mágicos em estantes, como de costume.

    — Bem vin... Ah, mais investigadores thaianos? Eu já disse que não sei nada do que está acontecendo, tampouco Lea! — Disse Rachel, com um semblante irritado.
    — Ei, calma lá, mocinha. São investigadores, mas acompanhados por minha pessoa. — Disse Nightcrawler, tomando a frente dos dois.

    Os olhos verdes de Rachel se abrem mais ainda ao vê-lo, dando um belo contraste ao seu rosto jovial e aos seus cabelos ruivo-claros.

    — Faz tempo mesmo, não é?
    — Nightcrawler... Que pena que não posso sair daqui atrás para ir até você e... — Balbucia Rachel, ficando cabisbaixa por um instante. Dartaul e Borges tiveram impressões erradas até ela levantar o rosto de novo com um rosto totalmente diferente. De fúria. — FODER SEU ROSTO NA BASE DO SOCO! ONDE ESTÁ TUDO QUE VOCÊ ME DEVE, HEIN, FILHO DA PUTA?

    Os dois investigadores arregalam os olhos e dão alguns passos para trás. Nightcrawler coloca as mãos nos bolsos procurando algo, mas não encontra nada. Ele então levanta os braços e torce o pescoço para o lado.

    — Meu Deus... O que você quer aqui?
    — Perdão, minha bela Rachel, mas eu irei para Yalahar em breve e voltarei com tudo que devo. Felizmente o porquinho de lá está gordo.
    — Não me chame assim! — Urra Rachel, socando o balcão e fazendo-o tremer.

    Nightcrawler engole em seco.

    — Eu irei falar com a Lea... Sim? Se me der licença... — Disse o detetive, caminhando a passos cuidadosos, com os investigadores acompanhando ele devagar enquanto a comerciante fuzila-os com o olhar.

    Eles sobem as escadas para o próximo andar, chegando até a pequena biblioteca de Lea, onde a mulher se encontra sentada numa cadeira em frente a uma mesa redonda de madeira. Ela lê um livro de tamanho mediano, enquanto toma um chá em uma xícara branca.

    — Boa tarde, Le...
    — Cale-se, Nightcrawler. Estou farta de seus tumultos. — Interrompe Lea, com uma voz firme e direta.

    A maga de meia-idade coloca o livro sobre a mesa e levanta-se, mostrando um belo vestido preto, uma echarpe vermelha em seus braços, sapatos vermelhos e cabelo e olhos castanho-claros. Seu olhar é imponente, seu corpo belo e seus seios muito fartos.

    — Oh? Quando ficou tão grossa, Lea? Será que a intensa dor nas costas de ter que carregar esses peitos deixou você mais irritada com a vida?

    Lea cerra os punhos, tentando esconder sua raiva.

    — Bem — Pigarreia levemente — Você trouxe investigadores thaianos. Acho que deve ser a quinta vez que eles aparecem aqui só hoje.
    — Acredito que eles estejam atraídos por algo particular seu, imagino.

    A sobrancelha direita da moça começa a tremer.

    — Não tenho nada que atraia thaianos sedentos por poder. Na verdade, me incomoda muito ter tantos homens de uma nação rival nos ajudando. Mas o antigo pacto Carli-Thaiano não pode ser descumprido, é uma das coisas que nos mantém longe de uma guerra.
    — Bem, tenho que concordar. Enfim, estes são Dartaul e Borges, investigadores que estão me aju... Acompanhando.
    — Ajudando, né? Eu sei que quis falar isso. — Disse Borges, olhando-o de forma torta.
    — Também tenho certeza disso, pois ele é orgulhoso demais pra dizer que precisa de ajuda. — Disse Lea, rindo disfarçadamente.
    — Meu orgulho tem a mesma proporção que seus seios, moça.

    O sorriso dela desaparece. O olhar de Lea já é furioso e caçador.

    — O que você quer aqui, Crawler?
    — Ah, como estava de passagem em Carlin, quis visitá-la, claro. Ver se ainda está bela, inteligente, ambiciosa, solteira...
    — Pra você, não.
    — Está insinuando que agora tem a aparência de uma bruxa velha e derrubada, então?
    — Não, é... Quer dizer... — Disse Lea, enrolada e tensa, tentando se explicar. — Diabo! Saia da minha biblioteca agora! Não quero ver você nem pintado de ouro aqui, e se vier eu lhe derreto e te transformo num monte de merda empilhada!
    — Que falta de classe. Tudo bem,eu irei, mas tire seus peitos da frente primeiro.

    Seus olhos se enchem de pura fúria. Ela respira devagar e fortemente, e quando ela expira pela terceira vez, suas mãos se enchem de fogo.

    — Deixe-me ajudá-lo a sair, então. — Disse Lea, com uma voz pesada e furiosa.
    — Corram.

    Nightcrawler abre caminho pela dupla e dá um salto até a escada, e quando Dartaul e Borges percebem, ela já está encoberta pelo inicio de uma explosão e ela está indo em direção deles. Eles começam a correr também, indo até a escada e descendo-a em alta velocidade. O fogo da explosão alcança a escada e espalha-se até uma parede próxima, fazendo-os continuar correndo.

    — Pare aí mesmo, Nightcrawler! Acha que vai sair daqui tão facilmente após irritar Lea?
    — Realmente, não será fácil... — Disse ele, olhando para trás e vendo Lea descendo com fogo nos olhos e nos braços. Literalmente.

    O trio dá alguns passos para trás enquanto olham para a maga furiosa com o detetive.

    — Obrigado, mascarado idiota. Irei morrer justamente por causa da sua boca grande. — Disse Borges, assustado.

    Lea cria círculos num espaço a frente de seu peito usando seus braços, este espaço contendo uma grande esfera com várias pequenas explosões ao redor de sua estrutura. A magia é exclusiva dela, provavelmente seu efeito pode ser controlado por ela.

    — É... Fudeu. — Comenta Borges, com um olhar aterrorizado, mas de aceitação.
    — Concordo. Exori Max Flam! — Pronuncia Lea, lançando a esfera de fogo com uma aparência semelhante a do sol contra o trio.

    Nightcrawler empurra os dois e se joga no chão, com a magia não o pegando por muito pouco. A esfera se choca com algo na entrada da loja, mas que não é visível, explodindo ao contato e lançando um grandioso resto de explosão para trás, durando pelo menos seis segundos. Quando aquilo passou, Lea pensa ter atingido um pilar da loja ou algo do tipo, mas não há nenhum fora da loja.

    É então que um corpo cai no chão, completamente chamuscado.

    — Ah, não... — Tartamudeia Lea, acreditando ter atingido alguma pessoa inocente.

    O trio corre até ele. Rachel pula o balcão para saber a situação do sujeito, levando consigo duas runas azuis de regeneração. Ao alcançá-lo, Nightcrawler pega o corpo pelo capuz que usa, levantando-o. Lea e Dartaul iam protestar quando ouvem um som metálico; Uma agulha enorme e vermelha cai no chão, junto de outras seis caindo junto, vindo da mão esquerda do individuo.

    A maga e a comerciante fitam chocadas vendo o corpo. Ele possui um uniforme vermelho, agora escuro devido ao efeito da magia, as partes visíveis de seu corpo – Ou melhor, da sua cobertura de manequim – estão negras e com pedaços caindo, revelando uma pele branca, mas com muitas áreas queimadas.

    Borges retira a cobertura do rosto à força e revela um rosto; Era Rossi.

    — Um membro rastreador. Notei isso quando ele falou sobre a Irmandade e sua fala tremeu levemente. Todos os membros desse tipo disfarçados não conseguem falar sobre seu grupo sem algum efeito acontecer neles.
    — Impressionante... — Comenta Lea, observando diversos detalhes do corpo queimado do homem — Impressionante que ele tenha resistido a minha magia sem virar pó. Parecia um pilar de tão forte.
    — Deve ser a cobertura de manequim... — Disse Dartaul, observando a mão queimada dele.

    Lea olha com grande estranheza para o corpo, e então para Nightcrawler.

    — Explique-se.
    — A única explicação que posso dar é que já estão atrás de nós.

    O corpo do homem se transforma em cinzas instantaneamente, caindo no chão.







    Próximo: Capítulo 7 - Seguidos
    Última edição por CarlosLendario; 14-12-2016 às 17:48.



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  9. #29
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    Saudações!

    Um capítulo cômico, mas ainda pesado como esperado; de fato, a narrativa está mais fluida e, depois de tudo que me ocorreu hj, eu realmente precisava dar umas risadas. Fui um bom capítulo e eu aguardo o próximo.


    Abraço,
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  10. #30
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    E aí!

    Cara, muito boa a forma como você intercalou humor, mistério e violência nesse capítulo. Ficou realmente bem criativo e interessante de se ler, parabéns.

    Fiquei imaginando a cena da cabeça da Rainha sendo jogada no meio do povão; eu não deveria, mas ri um pouco pensando na reação das pessoas

    Estarei esperando pelo próximo capítulo, e desejo boa sorte nas Justas xD.

    Abraço!

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