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Tópico: O Mundo Perdido

  1. #251
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    Padrão

    Welcome back, Carlos.

    Em caráter excepcional estou reabrindo o tópico para que a história possa prosseguir. Boa leitura a todos!

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    02:24 Katther Piller [68]: oq eu levo pra kebra teias?
    02:25 Diamond Hearth [139]: leva qqr arma
    02:25 Katther Piller [68]: q tipo de arma?
    02:25 Diamond Hearth [139]: axe...sword...club
    02:29 Katther Piller [68]: 01:29 You see a kitchen knife. comprei essa
    02:29 Katther Piller [68]: sera q presta?

  2. #252
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    Padrão Capítulo 31 - Presságio da salvação pt. IV

    Citação Postado originalmente por Elfo Ver Post
    Welcome back, Carlos.

    Em caráter excepcional estou reabrindo o tópico para que a história possa prosseguir. Boa leitura a todos!
    Valeu Elfo!




    Bem pessoal, primeiramente, boa tarde. Sei que acabei largando a história pra fazer um remake que nem continuei e que isso foi uma mancada, mas tive motivos. Um deles é que eu estava realmente ficando sem vontade de escrever, começando a perceber que eu não tava escrevendo bem e cometendo vários erros... A prova disso foi quando fiz o meu conto pro Torneio nas eliminatórias. Levei uma porrada de 6x1, fiquei nervoso e envergonhado de mim mesmo e me afastei da seção, do Word, da escrita, da literatura... Então, após um bom tempo, larguei isso e comecei a voltar a me aproximar da literatura.

    Primeiro, comecei a ler livros. Primeiro, comecei a ler Assassin's Creed - Renascença, já que estava me aproximando mais da série, que me parecia bem interessante. Depois continuei lendo, dessa vez lendo o segundo livro, Irmandade. Depois, comecei a ler Jogos Vorazes, já que ganhei a trilogia completa de dia das crianças(Meu último presente de dia das crianças ). Após terminar de ler, continuei lendo Assassin's Creed, dessa vez lendo o último livro que tem Ezio como protagonista, Revelações(Do qual me emocionei no final, mas não, não chorei), e já tinha percebido que a leitura melhorou um pouco meu modo de escrever.

    Durante esse meio tempo de leitura, fiquei escrevendo alguns textos, mas cheguei a não finalizar outros. Terminei um do qual postei aqui na seção(Andarilho, se quiserem posto o tópico aqui) e depois de uns dias, terminei o capítulo que planejava pra volta da minha história. Esperei o Torneio acabar pra voltar com ela, e assim fiz.

    Ano passado, eu ainda continuava firmemente com esta história. Eu disse que ia deixar pro dia 22 pra postar capítulo, mas... Como tinha dito, fiquei sem internet até a segunda semana de janeiro, mais ou menos. Hoje, volto com a história, sem ligar se vão ignorá-la ou não. Mas sim porque foi através dela que entrei no mundo da literatura, e é por ela que continuarei até me tornar um escritor e publicar meus trabalhos para todo mundo. Compartilhar minha imaginação, minha criatividade, meus pensamentos e opiniões, todos em livros que escreverei no futuro. E espero que vocês possam lê-los e dizer para mim o que acharam; se acharam uma merda, ruim, bom, legal, excelente... Bem, vai da opinião de vocês. xD


    Essas são minhas palavras de retorno. E não ensaiei isso nem pensei nem nada, tudo que escrevi aqui é natural, vindo da mente do nada. Enfim, é isso. Não quero estender muito. Só quero agradecer a todas as pessoas que me acompanharam durante o período que escrevi esta história. Devo uma pra vocês.




    Agora, vamos ao capítulo de retorno!



    No capítulo anterior...
    Jack, Watson, Skinner e Lokan chegam ao último andar da Torre Negra, agora num desafio de atenção, onde rochas e pedras enormes saem de buracos em alta velocidade apenas para atacar a pessoa que estiver no andar. Após correrem da primeira parte, agora estão presos na segunda parte, tendo que passar por mais rochas, pedras, espíritos de pedra e armadilhas, até chegar ao Espírito Negro, que dará-lhes a Arma Branca. Em Sensalia, o Rei Searos V usa um feitiço antigo para trazer de volta a sua antiga forma de cavaleiro para comandar suas tropas até o Acampamento de Sangue.



    Capítulo 31 – Presságio da Salvação pt. IV

    Luzes eram vistas ao longe. O chão tremia. Tudo acontecia por perto do Acampamento de Sangue, que não descansava enquanto a energia de George e seu possível pai, Banor, se mantivessem ativas. A maldição no ar parecia só aumentar, quando na verdade estava diminuindo, pois os incansáveis demônios agora pareciam finalmente cansados. Técnicas e magias de Banor jamais vistas eram usadas com força contra os Ruthless, enquanto eles usavam e abusavam de suas habilidades, aproveitando-se de cada brecha do inimigo.

    A batalha parecia não acabar. George estava muito cansado. Banor não aparentava nada. Os demônios iam perdendo força e fôlego. Os dois lados não caiam, mas sofriam com o golpe de um contra o outro. Até que, certo momento, os demônios tentam usar alguma manobra de convencer o semideus a partir.
    [Pumin] — Banor, desista. — Disse enquanto levantava-se após um lançamento da primeira espada de Banor sobre seu peito — Eu odeio fazer isso, mas acho que logo Uman possa vir, e isso com certeza causará certo impacto no mundo de Tibia. Pois, pensando bem, Uman está com todo o peso dessa humanidade nas costas, pois Fardos sofre com algum tipo de feitiço extremamente poderoso, que foi capaz de extrair sua energia boa, o forçando a trancar-se. Se Uman deixar o Tibia para vir te buscar, ninguém jamais saberá do que Zathroth será capaz de fazer...
    [Banor] — Tente convencer-me o quanto quiser, Pumin — Prepara a espada para novo golpe — Mas não me tirará daqui.
    [Pumin] — Idiota, você não pensa nos fatos? Uman deve estar procurando você no Plano Divino, e você está aqui, defendendo este guerreiro anormal a quem você chama de filho, sendo que nem as pernas da mãe dele você abriu! Parta logo antes que sua atitude medíocre de puro orgulho faça um mundo cair!
    [George] — O que você falou da minha mãe? — Vociferou George, partindo para um golpe direto com extrema força, após convocar a magia “Fúria de Sangue” para reforçar suas habilidades físicas. Pumin tenta desviar, mas George para com apenas a perna direita no chão e avança novamente sobre o demônio, saltando de lado, com a espada ainda tentando penetrar na carne do cultista possuído. Taffariel, percebendo a distração, puxa George com força extrema, enquanto duas coisas esquisitas, parecendo estacas ou alvos de treino, levantam-se do chão com lâminas próximas de sua forma prontas para dilacerar o que quer que seja. George não consegue segurar a pressão psíquica e é puxado até a demônio, e é pego por uma das estacas, que o paralisa com o que parecia ser braços na altura da metade do corpo do homem, e o ameaça com as lâminas na região do pescoço, que dividem-se como um braço. Banor ia avançar quando aquela coisa aproxima ainda mais a lâmina da garganta do homem, ameaçando cortá-la.

    [Pumin] — A raiva cega os homens — Disse, em um tom irônico — Essa é a melhor armadilha que você pode fazer para o caso deste... Er... Bom, não há muitas palavras para descrever seu filho.

    Taffariel não deixa de soltar um risinho irritante, bem agudo. Banor cerra os dentes, revoltado.

    [Pumin] — Essas, digamos... Ferramentas, são chamadas de Fatiadoras Mortais. Não há como destruí-la, assim como não há forma de se libertar delas. Bem, essa é a minha oferta. Ou você volta para o Plano Divino, ou o seu filho anormal morre.
    [Banor] — Isso é sujo demais, Pumin. Mas o que esperar de um demônio servo de outro demônio que acha que o poder é tudo?
    [Pumin] — Sujo é você vir aqui ajudar este monstro. Ele está apenas tentando ganhar tempo encima de nós para o irmão e o outro demônio que os acompanha derrubar a Torre Negra para pegar a Arma Branca. Mas não vão conseguir. Não enquanto essa maldição continuar no ar.

    Banor foca sua visão em George, estático, sem mostrar um movimento sequer, possivelmente paralisado por algum veneno ou algo do tipo liberado em suas veias pela arma de Pumin. O ser divino sente imensa pena, e culpa por ter partido do plano enquanto Tibia encontrava-se numa situação desesperada numa balança. Até que surge uma ideia, e volta o olhar para Pumin, decidido.

    [Banor] — Você venceu. — Apesar de ter uma carta da manga, sentiu imenso pesar por dizer isso para seus inimigos. Sentiu-se humilhado. Mas isso fazia parte, para enganar os demônios. Não seria difícil. — Solte-o. Estou voltando.

    Ao dizer isso, suas asas se abriram e um pequeno brilho começou a surgir nelas. Pumin abriu um sorriso de orelha a orelha, satisfeito pela escolha de seu oponente. Logo, Banor começou a sair do chão, com as asas a bater lançando um pequeno vendaval. Em uma velocidade devagar, ele ia ao céu, com as espadas voltando as suas bainhas. Ele deu um sorriso para George, que não mostrou nada além de virar os olhos. Estava realmente paralisado.

    Logo, Banor alçou voo pelos céus, brilhando como uma estrela cadente. Em pouco tempo, desapareceu do céu. George sentiu o efeito do veneno sumir, e com habilidade soltou-se da arma de Pumin e correu para onde Banor tinha ido. Por que ele sairia dali sem falar nada? Um pai que desafiou os deuses anciões para vir proteger o filho partiria sem falar uma palavra? George por um momento manteve-se em pensamentos, decepcionado, mas logo ouviu os risos de Pumin.

    [Pumin] — Acabou para você, guerreiro. Diga-me em que parte da torre seus amigos estão, e tudo isso acaba.

    George manteve o olhar firme, virou-se e, com um olhar desafiador, disse:

    [George] — Isso só acaba quando eu parar de respirar. — Após terminar de falar, novas espirais surgiram em sua mão, e sua espada, que parecia ter sumido, reapareceu em suas mãos, cercada pelas espirais espirituais com pontas esféricas. Mas, o que ele pensava ter ido embora, não foi.

    Novamente um brilho poderoso surgiu do céu junto de uma pequena explosão, e rápido como um raio, algo apareceu em direção aos demônios. Logo, foi visto que aquilo avançava até Taffariel, que estava estática frente a tamanha rapidez. Logo, uma espada de lâmina longa atravessou-lhe o corpo, da região da barriga até o fim do tronco, possivelmente destroçando uma ou mais vértebras. O ar, um pouco rarefeito pela quantidade de maldição, começou a melhorar, e a noite nublada, dando destaque apenas a grande iluminação da lua, passou a mostrar uma boa melhora. Parece que o golpe fora realmente eficiente.

    Taffariel tenta se livrar da espada, que estava na mão de ninguém mais que Banor. Este virou ainda mais a espada, aprofundando a ferida. Logo, a demônio perdeu seu equilíbrio e caiu, enquanto ao mesmo tempo a espada de Banor era puxada de seu corpo. Ela cai no chão, com um enorme buraco na barriga, causado pelo ataque.

    Banor virou-se para George e apenas disse:

    [Banor] — Boa sorte. É o que pude fazer por você, e o que não tive oportunidade de fazer durante a batalha. Tente resistir um pouco mais, é importante, para que Jack e Watson consigam alcançar o final da Torre Negra. É o que lhe peço.

    George assentiu duramente, porém, determinado. Logo, Banor abriu as asas e alçou voo pelo céu nublado, porém escuro da noite. Por um instante, silêncio, às vezes interrompido pelos gemidos de dor de Taffariel, por mais que fossem baixos.

    Pumin olhou pasmo para o que havia acontecido. Logo, voltou o olhar para George, que já segurava suas armas, preparado, e apenas disse:

    [Pumin] — Somos só eu e você agora.


    Próximo: Capítulo 32 - Últimos minutos.



    Este é o capítulo do retorno! No próximo teremos a última fase da Torre Negra e a revelação do que a Academia de Edron fará para fazer o portal de acesso a Sensaton. O que será? :o

    Espero que voltem a acompanhar a história, pois tá difícil de não continuar lendo-a na parte em que está.

    ~Carlos
    Última edição por CarlosLendario; 21-12-2013 às 15:29.



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  3. #253
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    Padrão Capítulo 32 - Últimos Segundos

    Caralho, faz um ano e mais uns meses que postei o capítulo e ninguém comentou ainda...

    Mas ainda estou na esperança de terminar esse maldito livro e quem sabe deixar uma história memorável para essa seção, quem sabe.


    Bom, olá pessoas. Neste domingo, decidi retornar com a história, após tanto tempo. Estava jogando meus amados jogos da Steam que nunca joguei desde março, mas por um vacilo, perdi o meio de jogá-los. Decidi então voltar a escrever, e então, reviver essa história. Passei o dia inteiro escrevendo esse capítulo, havia começado duas páginas do Word ontem e terminei todas hoje, finalizando com nove páginas do Word. Então amiguinho, se resolver ler esse capítulo, reserve um tempo antes, prepara pipoquinha, uma boa bebida, acomode-se na cadeira, na cama, no sofá, no chão, na sua mãe, qualquer lugar. Esse capítulo é longo, mas eu garanto que ele mostra que eu consegui evoluir mais em meu exílio, e continuarei melhorando.(No entanto, estou enferrujado)


    Espero que gostem. E por favor, comentem. Vai ajudar a eu continuar essa história.

    (E claro que tive de reservar esse capítulo pra minha mensagem nº 1500 deste fórum, né? Senão, não teria graça.)


    No capítulo anterior...
    A luta entre George e Banor contra Pumin e Taffariel chegou ao ponto de envolver trapaças e ataques surpresa tão bem planejados que dois foram tirados do combate: Banor forçado a ir embora, e Taffariel sendo gravemente ferida por Banor. Agora, George precisa segurar Pumin a todo custo, para continuar dando tempo para a Arma Branca ser pega.


    Capítulo 32 – Últimos minutos.


    Torre Maldita
    Ao mesmo tempo do recomeço da luta entre George e Pumin


    Jack estava na frente, seguido por Watson e, aos tropeços, por Lokan e Skinner. Jack sentia que seu irmão corria grande perigo e que sua vida poderia ter sido ceifada naquela altura. Não ligava nem mesmo pras várias rochas saindo pelos buracos e aberturas da sala rochosa, nem pros incríveis gigantes de pedra que saiam de dentro das altíssimas rochas que quase tocavam o teto – cujo estava a 12 metros de altura dos heróis – e nem mesmo sentia o bem estar de seus amigos. Pensou nisso de relance e tirou sua besta Ironworker das costas. Sacou um dardo de dentro de uma bolsinha em seu cinto, onde guardava sua munição, e disparou para uma rocha que estava prestes a acertar a cabeça de Skinner. Escalou um gigante pulando em seu joelho e agarrando-se em seu tórax, e em seguida acertou um tiro em sua cabeça, explodindo-a em várias pedrinhas. Saltou para uma grossa estalagmite na ponta dos pés e dali acertava apenas a cabeça de quatro gigantes em seu caminho. Então saltou para uma rocha em movimento, chegou ao chão, rolou e parou um pouco com o joelho esquerdo no chão.

    Seus amigos pareciam pasmos com sua habilidade.

    [Watson] — Por que eu nunca vi você com tanta habilidade?
    [Jack] — Pois não achei necessário fazer isso. Até agora, claro. Bom, vamos mais rápido, por favor? — O respondeu, levantando-se e continuando com seu pique, desviando de pedras e atirando em outras, demonstrando habilidade com os dardos sendo sacados e colocados na besta.

    Os três trataram de ir mais rápido, mas as pedras os preocupavam. Pelo menos, seguindo a rapidez de Jack, eles conseguiram chegar a metade da sala. Permaneceram correndo, dessa vez com cuidado com uma estranha tremedeira surgindo de alguns cantos adiante. Estalagmites pequenas, porém afiadas, foram tomando conta do cenário, além das paredes estarem com mais buracos e aberturas ainda, mantendo a potente saraivada de rochas agora redondas até o outro lado. Até que Skinner pisou em um terreno um pouco estranho, e este estourou em várias pedras, lançando-o para o alto. Com ótima rapidez, Lokan o salvou, usando uma magia de manter o alvo levitando. Dali, o trouxe de volta ao chão. O resto parou.

    [Lokan] — Tudo bem com ti, Skinner?
    [Skinner] — Tô ótimo — Disse limpando o monte de pó de pedras acumulado em sua cota de malha com as mãos — O que diabos foi aquilo?
    [Lokan] — Campo minado. Daqui pra frente, o chão será assim, justamente para nos matar.

    Skinner olhou ironicamente para Lokan.

    [Skinner] — Aquilo não machucava nem uma criança! Dá pra explicar melhor, professor? — Indagou, brincando com o jeito sempre correto de falar de Lokan.
    [Jack] — E o que seria campo minado?

    Por um instante, Lokan se sentiu o mais inteligente daquela sala.

    [Lokan] — Bom, tibiano, campo minado vem de um tabuleiro comum de nosso mundo, de mesmo nome, onde dois jogadores jogam, sendo um o mestre e o outro o desbravador. Sem o desbravador ver, o mestre coloca pequenas pedras explosivas, que se chamam minas, em algum dos campos das 62 casas do tabuleiro. São 30 minas, o desbravador deve encontrar o caminho certo na sorte para o outro lado, movendo-se apenas uma vez por turno. O turno do mestre é quando ele revela se o desbravador chegou a uma casa com uma mina, e se ele o fizer, o desbravador perde. Vence aquele que conseguir 10 partidas ganhas.
    [Jack] — Interessante... Mas eu ainda não entendi a relação disso com nossa situação atual! Seja mais claro, o tempo está passando!

    Lokan suspirou pesadamente, triste com a situação.

    Lokan] — Quero dizer que o campo a frente está minado e que se pisarmos num lugar com uma mina, ela irá estourar como do jeito que aconteceu com Skinner. Elas podem ser muito fortes e machucar a nós, ou nos lançar diretamente pra essas estalagmites no chão. — Apontou para as muitas pedras finas e curtas, porém, mortais, pelo chão da sala.

    Agora tudo estava claro para o resto do grupo. Caminhar devagar e atentamente era o objetivo agora.

    O chão parecia prever várias formas de matar seus desafiantes. Hora tremia levemente, hora soltava uma borrifada de fumaça por um de seus buracos, assustando os visitantes. Cada passo era calculado e tenso. Seus passos arriscados e tensos iam os distanciando da metade da sala aos poucos, mas não sentiam que isso era uma coisa boa.
    Estavam a 600 metros do fim da sala, onde estava a plataforma de paralelepípedos negros, o portal composto por espirais negros, e as pedras redondas a fazer os movimentos dos espirais ao contrário. Skinner fez um passo, mas este fazia o chão tremer levemente. Recuou e seguiu para o outro lado da afiada estalagmite próxima daquele chão minado, estando ao lado de Watson. Os dois arriscaram um passo a frente, mas também estava minado, tremendo novamente. Com Jack e Lokan, foi o mesmo. O campo a frente estava todo minado.

    Skinner ia fazer um comentário sarcástico, mas o que o fez se calar foi uma estranha tremedeira de mesmo tipo atrás deles, mas um pouco diferente. As pedras no chão se remexiam, as estalagmites tremiam, o chão parecia querer desabar, ou dar lugar a outra coisa. Foi então que as estalagmites do local que tremia simplesmente quebraram e as pedras afundaram para dentro do chão rochoso sem explicação.

    Emboscada.

    Seis elementares de terra pularam do chão, levantando altas quantidades de poeira e pedregulhos, criando até mesmo uma chuva com as menores. Aqueles eram maiores que o normal, tinham olhos completamente negros e vários ornamentos de cor igual espalhavam-se por seu corpo de terra, decorado por incontáveis vinhas e cipós. Não eram elementares comuns.
    Um deles socou o distraído Skinner, o lançando para a parede a esquerda. Outro socou Lokan para bem longe, mas o local onde caiu estava livre de minas. Parecia que o assunto deles era com Jack e Watson.

    [Elemental] — Vocês chegaram longe, bem longe. Mais do que qualquer ser humano dessas terras. Meus parabéns, mas sinto ter que acabar com isso. — Disse o primeiro Elemental dos três a direita, com uma voz espectral e macabra.
    [Elemental] — Somos parte do exército de almas caídas formadas com a maldição poderosa que está no ar esta noite. Esta noite é muito especial, e cada decisão de vocês mudará o destino de Sensaton para sempre. — Disse o segundo a direita, com voz semelhante.
    [Elemental] — Por fim, nós estamos ajudando Pumin. As almas são dele, já que seus torturadores das trevas são os responsáveis por dar aquele belo tratamento infernal a todas elas. Nós, bem, estamos acompanhando a caravana. E impedindo que usem a arma desta torre para matar nosso mestre. — Disse o terceiro e último.
    — Preparem-se para morrer! — Disseram os elementares em uníssono, e em conjunto avançaram contra Jack e Watson.

    Um turbilhão de pedras formaram uma tempestade em volta de Jack, o lançando para cima, e em seguida, um grande cipó se amarrou nele e o puxou para baixo, exatamente na parte das minas, fazendo uma delas explodir sob suas costas e fazer vários fragmentos penetrarem sua pele. Watson sofreu com um poderoso murro, e em seguida amarrado por um cipó, puxado de volta e tendo a barriga aberta pelo braço do segundo Elemental a esquerda, que estava na forma de uma estalagmite de pedra. Apesar da imensa dor, Watson quebrou o braço do monstro mágico, regenerou-se rapidamente e disparou um grande projétil de fogo púrpura contra o mesmo, lançando-o longe. Skinner correu em auxilio de seus amigos, e Lokan levantava-se e usava uma série de projeteis santos para ir destruindo as minas em seu caminho. O chão estava tremendo, sem explicações, apesar de levemente. Não podia ser por causa do confronto com os monstros. Enquanto Lokan e Skinner tentavam os alcançar, o confronto ia se estendendo e os outros dois perdendo domínio de luta.

    Agora estavam a 500 metros. Skinner os alcança e tenta cravar sua espada num dos poderosos elementares, mas este é lançado para longe novamente por uma força inconsciente presente no inimigo. Lokan continuava tentando alcançar eles, sendo impedido por uma mina que este não percebeu e o lançou para mais longe. Jack decidiu guardar sua Ironworker e sacar sua Besta Gigante, puxando sua estranha alavanca para baixo e colocando um dardo gigante e azul de seu cinto, do qual este sempre recolocava o dardo pego em seu lugar. Carregou a besta e atirou na cabeça do terceiro Elemental a esquerda, que explodiu e fez seu corpo cair no chão e desaparecer em pó. Um a menos.
    Watson tomou a frente de Jack, carregou suas chamas púrpuras demoníacas, espalmou as mãos e lançou um projétil maior sob o primeiro da esquerda. A chama do projétil continuou se espalhando através dos ornamentos negros do monstro, destruindo-o por dentro e o reduzindo a pilhas de pedras marrons. Menos um.
    Watson é derrubado no chão e lançado pra cima por uma mina, enquanto o primeiro da direita acerta um golpe na Besta Gigante da mão de Jack e a lança para longe, fazendo-a se quebrar numa estalagmite, dessa forma, destruindo os dardos que usava para carregá-la. Jack fica furioso, mas não tem tempo para revidar; Levou um projétil de pedra no rosto, e em seguida um poderoso murro do segundo a esquerda, sendo lançado para longe. Watson cai próximo de Lokan.

    Apenas 300 metros. Os elementares simultaneamente saltam de onde estavam e chegam aonde os heróis tentavam se levantar e se recuperar. Determinado, Watson gera uma poderosa lâmina flamejante, enorme e intimidadora, afastando alguns dos elementares. Lokan levanta-se e conjura uma enorme cruz dourada de sua mão, e a soca com a mesma, em direção dos elementares. Ela acerta o segundo da esquerda e o reduz a pó. Menos um.

    [Elemental] — Ótimos golpes. Vocês são habilidosos e fortes. Mas não conhecem essa torre melhor do que nós.

    Então, simplesmente várias colinas subiram do chão em vários lados e se abriram, gerando gigantes de pedra, com grandes rochas em suas mãos já prontas para serem lançadas.

    [Lokan] — Muito bem, Skinner, fique ao meu lado para me ajudar a eliminar esses gigantes. Vocês devem lidar com os espectros. Isso vai acabar.

    Jack assentiu e a dupla sensatana ficou de frente para o caminho para a plataforma, e a dupla tibiana de frente pros elementares espectrais. Watson avançou com a lâmina e usou ela para cortar o braço do terceiro a direita, que também ia na direção deles. Jack pegou sua Ironworker novamente, a carregou e disparou contra o primeiro da direita. O tiro refletiu, e Jack decidiu ser mais direto e agressivo.

    [Jack] — Utito Tempo San! Exori Gran Con! Exori Con!

    Várias vezes pronunciou essas palavras, a fim de derrubar um dos elementares. Mudou a trajetória dos tiros para o segundo da direita, enquanto o terceiro era tombado pela ágil lâmina de Watson. O feiticeiro bateu o pé no chão e uma longa fila de espinhos de fogo púrpuro avançou contra o segundo, abrindo-o quase ao meio, e em seu coração, Jack conjurou uma Grande Lança Etéril, e assim o explodiu em vários pedaços. Só mais um. Enquanto isso, três dos sete gigantes de pedra caiam, e então Skinner e Lokan avançavam, com cuidado para não estourar nenhuma mina, enquanto a dupla tibiana os seguia.

    200 metros. O último Elemental era bem mais forte que os demais, e este decidiu aumentar seu tamanho e força. Um novo tornado cercou Jack e o levantou pra cima, para que então o Elemental pudesse acertar um poderoso soco com sua mão gigante, compondo quase todo o diâmetro do corpo do paladino. Watson saltou em sua direção e socou a região de sua barriga, e seu segundo soco tremeu o Elemental. Este deu um tapa no homem, como se ele fosse uma mosca insistente. Jack permanecia no chão, tentando se recuperar.

    [Elemental] — Fraco. Seu irmão é bem mais forte que você. Ou talvez não, graças a este poder crescendo dentro de você.
    [Jack] — Está falando do quê? — Perguntou, enquanto tentava se levantar.
    [Elemental] — Do seu poder, claro. Você é uma falha de Banor. Você é um daqueles que aquele ceifador, dos portões de Devovorga, busca todos os dias para levar ao seu lar, e assim, puni-lo como uma barata tendo suas patas retiradas.
    [Jack] — Não sei do que está falando. — Enquanto isso, um novo gigante caia sob o poder da estranha magia de Lokan, que conjurava uma enorme cruz. Jack sentia um estranho ódio subindo pelo seu corpo, fazendo ele se por de pé.
    [Elemental] — Saberá na hora certa. Quando você ver o seu irmão morto lá fora.

    Jack empalideceu. Sentia que a luta foi um atraso. Lembrou-se do sentimento do irmão caído. De repente, saiu em disparada, atrás do portal negro e da plataforma. Usava as minas para ganhar impulso pra frente. Pulava dos cantos de cada estalagmite para pisar numa mina e ir mais alto. No seu impulso, destruiu o último gigante de pedra de pé o derrubando no chão. Outra mina o levou até mais próximo da plataforma.

    100 metros. Watson levantou-se, viu Jack e rapidamente se teletransportou para o mais próximo dele e levou seus companheiros consigo. O Elemental, furioso, disparou de onde estava, almejando pegar Jack como se fosse a sua própria vida. O paladino já estava muito próximo da plataforma, era inevitável, ele chegaria lá. O Elemental tentava de tudo: Abrir buracos, lançar rochas de todos os lados, fazer redemoinhos de pedras, criar rajadas de vento, mas nenhuma funcionava. Então, Jack chegou até a plataforma, mas seus amigos foram todos empurrados para trás, e enquanto isso ocorria, três pilares de rocha se levantaram, sendo o local onde os três pararam, e onde foram amarrados com cipós apertados. O monstro de pedra finalmente conseguiu fazer ele parar.

    [Elemental] — Não tão rápido. Sugiro que saia imediatamente daí, antes que eu resolva dar um jeito nos seus amigos.

    Jack abriu um sorriso irônico, olhou descontraído para os amigos presos, e depois para o Elemental, surpreendido com a atitude do homem.

    [Jack] — Convenhamos, espectro, você é tão arcaico quanto as pedras que você usa para proteger seu corpo. E nada criativo, também.

    Watson também sorriu e com uma força psíquica de seu corpo, destruiu os pilares e levou seus amigos a plataforma. Pasmo, o monstro de pedra não sabia como lidar com aquilo, e enquanto pensava em algo, o feiticeiro concentrou-se em seu peito e o destruiu, e por fim, destruiu todo o resto do corpo com uma explosão púrpura, o reduzindo a cinzas. Estava acabado.

    Jack suspirou, Skinner gritou e comemorou a vitória sob os desafios, e os outros fizeram o mesmo.

    [Skinner] — Eu sabia, sabia que íamos conseguir! — Disse abraçando o amigo Lokan e ainda gritando.
    [Jack] — É claro, desafios fáceis! — Com essa fala, todos eles começaram a rir. No entanto, lembraram dos companheiros mortos, e pararam de rir. Jack decidiu tomar a partida sobre o pensamento dos demais. — Que os deuses os tenham. Eles lutaram muito por nós, nos protegeram, foram honestos e fieis. Guerreiros de honra.

    Todos assentiram, um tanto abalados pela lembrança.
    Jack se aproximou devagar do portal, enquanto todos observavam os movimentos um tanto agitados daquele portal. Com medo, Jack decidiu tomar partido deste.

    [Lokan] — Jack, você é o líder de nosso grupo, o portal quer que você vá.
    [Jack] — Foi o que eu pensei. — Disse, com algum receio dele.

    Ao entrar no meio do espiral, ele foi ficando mais agitado e as pedras o circundando. Mas algo estava errado. Tudo tremia, e a sala do desafio estava agora lidando com um verdadeiro terremoto, bastante barulhento. De repente, rochas e estalagmites despencavam do teto, e o mesmo ameaçava cair inteiro e se despedaçar junto do solo, que também fazia o mesmo. Uma das pedras redondas que circundavam o portal voou na direção de Skinner, e essa desviou-se para fora da plataforma, e o parou próximo da mesma. Os pés do trio na plataforma se firmaram e o cavaleiro do grupo ficou parado sob o julgamento da pedra, que se transformou no Nightstalker mais forte, anteriormente derrotado.

    [Nightstalker] — Criativo o bastante, aberração?

    Jack sentia um grande ódio misturado de desespero. Mas nenhum superava o de Lokan, que via seu amigo sob grande perigo.

    [Lokan] — O QUE VOCÊ QUER? LARGUE-O! — Berrou, tentando se livrar do firmamento da plataforma.
    [Nightstalker] — Minha missão falhou. Preciso de algo para compensar ela, para que minha existência não seja destruída. Sinto muito, mas é uma questão de sobrevivência. E este aqui não tem o direito se meter no novo destino deste mundo. — Aos poucos, toda a sala ia se despedaçando e soltando pedaços colossais de rocha do teto e do solo, e tudo despencava e tornava o terremoto pior, e os barulhos fortíssimos serem insuportáveis.

    Todo o solo atrás de Skinner e do espectro caia. Skinner percebeu aquilo e seu olhar era do mais profundo medo e desespero. Lágrimas corriam de seu rosto e de Lokan, e a amizade dos dois desabava e se destruía aos poucos, assim como aquele solo. O nightstalker sorriu, e o pedaço de chão onde estavam caiu, e os levou. E o terremoto ganhou um novo barulho poderoso, triste e profundo: O grito de Lokan ao ver seu amigo sendo levado.

    E da tormenta e destruição do andar, um grandioso clarão surgia das profundezas do grande abismo que se abriu na sala. Podia-se ver aquela luz se aproximando e seu poder chegando. Uma energia nunca antes vista estava naquela sala, e o trio, aprofundado num enorme misto de sentimentos, parou para ver a aproximação daquilo que não sabiam que era. Mas só Jack entendeu do que se tratava.

    A Arma Branca estava vindo.



    Tibia
    19 de Maio de 500, 14:22
    Edron


    A sala de reuniões de Daniel Steelsoul nunca esteve tão agitada quanto agora. De um lado, caçadores do norte de Edron, discutindo a perda de seus lideres, e cobrando compensações; Do outro, lideres e importantes membros da cúpula do governo de Edron e Thais, rebatendo as cobranças dos caçadores. Até que Daniel chegou na sala, acompanhado do regente dos caçadores e de Wyrdin. Sua chegada calou a sala. Cada um sentou em seus respectivos e reservados lugares e então, Daniel começou.

    [Daniel] — Caçadores, thaianos, edronianos, entendo suas frustrações e perdas, mas pelo amor dos deuses, coloquem nas suas cacholas que essa não é a hora de cobrar coisas e reparar prejuízos, pelo menos ainda não. Então, por favor, ouçam o regente.
    [Steve] — Meu nome é Steve, e agora quero que me ouçam, e de bico calado. — Disse, com bastante seriedade, exalando um semblante estressado. — Perdemos Ferumbras e Spectulus naquela missão falha que levou companheiros importantes e perdemos recursos. Felizmente, foi descoberto que o portal de Yalahar pode voltar a ser usado, mas precisamos de uma fonte de energia. Do mesmo tipo que Ferumbras usava.
    [Elth] — Impossível. Os carvalhos brancos que alimentavam o portal de Spectulus foram destruídos, precisamos de outra coisa.
    [Steve] — Sim, Sr. Óbvio. Feche a matraca, todos sabem disso — Atacou Steve, fazendo o homem se calar. — Agora, após uma profunda pesquisa da qual levei a madrugada inteira fazendo, finalmente descobri o que alimenta esses dois portais, e o que alimentou o primeiro portal que fora feito pelo próprio Ferumbras. É a energia arcana sombria que Ferumbras estava desenvolvendo. E só ele sabe fazer isso, e mais ninguém. Mas, felizmente, encontrei um modo de burlar isso e usar arcanismo bruto, mas não será fácil. Isso nos levará a Plains of Havoc.

    Todos da sala ficaram tensos. Elth resolveu quebrar o silencio.

    [Elth] — E o que seria, Sr. Pesquisa?
    [Steve] — Não é o que, é quem. Precisamos ir para Plains of Havoc para libertar Fortinbrae, a filha de Ferumbras.






    Próximo capítulo: Capítulo 33 - A Queda





    E este foi o fucking capítulo do retorno dessa história que é do caralho mesmo!

    Comentem o que acharam, falem o que quiserem, se repararam evolução ou algo assim. Ah, esse capítulo conta com algumas revelações; O que achou delas? Comente!

    Até o próximo.
    Última edição por CarlosLendario; 07-04-2015 às 20:51.



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  4. #254
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    Carlos, Saudações!

    Como prometido, eis meu comentário. Antes de mais nada, perdoe a demora; só agora que consegui um tempinho para sentar e ler seu capítulo com calma.

    Primeiro de tudo, acho que a sua escrita evoluiu comparado aos capítulos anteriores. Você está voltando a escrever o seu melhor de novo, e isso é muito bom. Sua descrição das cenas está boa, dinâmica o bastante para uma luta. Não vou dizer que precisaria ter detalhado mais pois entendi a intenção de alto dinamismo das cenas. Contudo, para as próximas cenas fora de combate, gostaria que você desse uma "respirada" e descrevesse, com mais calma, os detalhes dela.

    Em termos de enredo, eu precisarei reler sua história para comentar com propriedade. Está bem avançado, gostei dos personagens e quero ver o que vem a seguir. com o próximo capítulo intitulado "Queda", tenho boas expectativas quanto a ele! Nos próximos capítulos, conforme releio, comentarei com mais detalhes. Espero que continue a escrever e, se Crunor lhe permitir, termine essa história com um desfecho digno dela, seja ele feliz ou triste.

    Abraço,
    Iridium

  5. #255
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    Padrão Capítulo 33 - A Queda.

    Citação Postado originalmente por Iridium Ver Post
    Carlos, Saudações!

    Como prometido, eis meu comentário. Antes de mais nada, perdoe a demora; só agora que consegui um tempinho para sentar e ler seu capítulo com calma.

    Primeiro de tudo, acho que a sua escrita evoluiu comparado aos capítulos anteriores. Você está voltando a escrever o seu melhor de novo, e isso é muito bom. Sua descrição das cenas está boa, dinâmica o bastante para uma luta. Não vou dizer que precisaria ter detalhado mais pois entendi a intenção de alto dinamismo das cenas. Contudo, para as próximas cenas fora de combate, gostaria que você desse uma "respirada" e descrevesse, com mais calma, os detalhes dela.

    Em termos de enredo, eu precisarei reler sua história para comentar com propriedade. Está bem avançado, gostei dos personagens e quero ver o que vem a seguir. com o próximo capítulo intitulado "Queda", tenho boas expectativas quanto a ele! Nos próximos capítulos, conforme releio, comentarei com mais detalhes. Espero que continue a escrever e, se Crunor lhe permitir, termine essa história com um desfecho digno dela, seja ele feliz ou triste.

    Abraço,
    Iridium

    Valeu pelo comentário iri-riri, salvou esse tópico deserto que nunca mais teve comentários. Isso que dá levar um livro tão pra frente...

    Fico feliz de saber que a minha escrita realmente evoluiu, me inspira a escrever mais e mais. E entendi seu ponto, nas próximas vezes eu cuido para evitar isso.

    Espero que goste desse capítulo, que talvez esteja bem melhor que o anterior.





    E aqui está o capítulo, povo. O tamanho tá praticamente igual o anterior, mas novamente, dá pra ler rapidamente sem você perceber. Escrevi ele com minha playlist de metal, logo, deu uma boa inspirada.(Uma das maiores surras desse capítulo foi escrita ao som de Holy Wars, do Megadeth)

    Espero que gostem.



    No capítulo anterior:
    Jack e companhia estão na última parte do último desafio da Torre Negra. Dedicados, alcançaram o outro lado passando por saraivadas de pedras voadoras e pelos Nightstalkers transformados em elementares de terra gigantes. No final, o mais poderoso deles conseguiu pegar um deles, sendo este Skinner, e o levar com ele para a morte. Com isso, a Arma Branca é libertada e está vindo para ajudar os heróis.




    Capítulo 33 – A Queda.


    Sensaton
    Acampamento de Sangue, 02:46


    Todas as casas do local se encontravam em ruínas. Até mesmo o templo de Pumin já tinha vários pedaços faltando, aberturas e rachaduras. A batalha entre George e Pumin estava mais mortal do que antes. Pareciam dois deuses lutando com ferocidade e selvageria, como se a humanidade tivesse os abandonado.

    Após a possível corrente número 88 de Pumin ter sido quebrada pela força de George, a terra levantava-se e tremia com a força equivalente a da luta dos dois. Nenhum deles fizeram aquilo. Então, o guerreiro olhou para sua direita e viu o que parecia uma grande fonte de luz bastante branca saindo de dentro da Torre Negra. Abriu um sorriso que a muito tempo não fazia, enquanto o senhor do desespero via a emoção que compunha seu poder o trair e o dominar.

    [George] — Valeu, caras. — Dizia para si mesmo, como se eles pudessem ouvi-lo em seu momento de felicidade e alivio.
    [Pumin] — Não, não, NÃO! Impossível! Não... — Enquanto era envolvido pelo desespero, ele ajoelhava-se e colocava as mãos na cabeça, vendo-se sem saída. De alguma forma, ele sabia o que a Arma Branca sabia fazer.

    Ao mesmo tempo, a maldição demoníaca desaparecia e o exército de almas que ia em direção a Sensalia desapareceu. O céu se limpava e a lua não parecia mais tão cinzenta, e as estrelas pareciam mais reluzentes. Enfim, a torre cedia para dar espaço ao que parecia uma figura gigante, do qual George não fazia ideia do que se tratava. Pelo nome, parecia uma espécie de arma bélica, mas não era isso. E ele acreditava já ter visto aquilo.

    A Torre Negra explodiu e centenas de pedaços negros de sua estrutura iam longe, enquanto uma luz poderosa e forte tomava seu lugar. De repente, o seu poder parecia ter diminuído, mas apenas na visão de George, pois dali ele percebeu que era uma sombra, era Pumin se transformando.

    Uma série de espirais e projéteis de ponta amarela e cauda negra o envolvia e voavam em sua volta. Pumin levantava-se e seu rosto era o primeiro a se alterar: Os olhos ganhavam mais profundidade e ficavam maiores, com um amarelo forte. A pele em volta deles tornava-se negra, e da testa, dois pontos negros em cada lado davam espaço para chifres amarelados, com partes negras, o nariz parecia afundar para dentro do rosto e a boca tomava uma tonalidade mais escura ainda. E então, as espirais o envolveram por completo, não permitindo ser visto novamente.

    George decidiu correr até a luz, mas a sombra o impedia de sair de seu alcance. Ele caiu no campo das trevas do demônio, e não tinha como sair. Sua preocupação parecia dar mais poder a Pumin, que crescia junto das trevas que o envolviam. Antes que ele resolvesse drenar os poderes do guerreiro, um clarão espalhou-se nos campos em volta do campo de luz e a sombra de Pumin falhou por um tempo, permitindo com que George saísse. Dali, sua energia cresceu de novo, e ele voltou a ter uma alta aura elétrica e azulada o envolvendo, mas dessa vez, ela se espalhava nele sem ele perceber. Sua armadura vermelha tornava-se azul, sua túnica por baixo dessa tornava-se branca e ela ia cobrindo o resto de seus braços. Seu cabelo ficava branco, suas calças igualmente, e suas botas e caneleiras juntamente.

    Quando George percebeu, ele já estava completamente alterado, e sentindo a energia crescer mais ainda dentro dele.

    [George] — Caramba...! Acho que já dá pra parar, né, Banor?

    Sua mensagem para seu interior, cujo era Banor, não respondeu. Algo diferente estava acontecendo, e não era ele que estava fazendo aquilo.

    A transformação de Pumin crescia para pelo menos 8 metros de altura. E ele voltava a se revelar: Seus braços saíram de dentro do conjunto de espirais, em seguida as pernas, o busto e os chifres. Finalmente ele saiu de dentro de lá, tomando dez metros de altura, o corpo cheio de texturas negras e cinzentas, além dos vários ornamentos amarelos em seu corpo. Pumin em sua real forma.

    [George] — Calma ai, filhote! Se não sabe brincar, pede pra sair!
    [Pumin] — Sempre brincando com tudo, não é mesmo, George? — Sua voz era mais macabra e grossa do que antes, parecia até mais forte — Mas tanto faz, eu não me importo. É um grande oponente, mas não tem ideia do que tem ali, mortal. Então, saia da minha frente!
    [George] — Passe, não estou no meio das suas pernas. Se bem que dá pra ficar, né?

    Pumin resmungou frente as piadas do guerreiro e começa a correr em grande velocidade em direção a tal luz que ainda não queria tomar forma. Percebendo que seus entes queridos provavelmente estavam ali, George usou sua misteriosa energia nova para se teleportar e parar na frente da face do demônio, no ar, parando-o e fazendo ele recuar alguns passos. Furioso, direcionou-lhe um tapa como se ele fosse uma mosca insistente, mas George parou o golpe apenas com a sua mão direita. Olhou para o seu feito e riu.

    [George] — Hah, seja quem me deu essa forcinha, estou muito agradecido. Agora, alguém aqui vai apanhar de verdade.
    [Pumin] — O único que vai levar algum golpe será você.
    [George] — Você que acha. Tem muito mais de onde surgiu isso.

    George afastou a mão do arquidemônio e o fez recuar mais passos. Fechou os olhos e as mãos, se concentrou e abaixou a cabeça. Com toda a sua dedicação, fez sua energia azulada desaparecer dele e deixar apenas uma aura azulada. Esta aura tomava uma cor branca a cada pequena contorcida de George. E por fim, esta tornou-se totalmente branca e ia crescendo e crescendo, enquanto os braços do guerreiro iam se juntando ao seu peito. Até que a força de George soltou-se e ele era tomado por uma grande aura elétrica branca e brilhante, e da pálpebra de seus olhos, desenhava-se uma espada semelhante a principal de Banor. Quando este abriu-os, estavam completamente brancos. Em seguida, uma luz o envolveu e uma explosão ocorreu.

    Pumin caiu no chão pelo impacto da explosão ao redor de sua área. E quando a luz desapareceu, surgia um guerreiro dos céus em seu estágio final de poder. George estava muito mais poderoso e poderia acabar com qualquer coisa em seu caminho. Como um semideus.

    [George] — Um passarinho me disse que você andou falando mal da minha mãe pelas minhas costas. Vou dar um jeitinho em você, quem sabe assim, sua ousadia e moral vão pra baixo, tão baixo que vai aparecer no portão do lugar de onde você surgiu, como uma criança pedindo pra mamãe cuidar dela!

    Pumin estava finalmente tomado pelo desespero, pois sentia que poderia ser derrotado rapidamente pelo ser. Este olhou para trás e viu Taffariel inconsciente e com muito sangue em volta de seu corpo. Levantou-se, espalmou as mãos e lançou um raio amarelado na direção dela. Em segundos, sua ferida curava-se e cicatrizava, sua pele deixava de ser pálida para ter sua tonalidade natural de volta, os cabelos em forma normal levantavam-se e novamente tinham o penteado de uma Fúria. Esta então desaparece e, em segundos, reaparece ao lado de Pumin como o mesmo arquidemônio de antes.

    [Pumin] — Rápida e eficiente, como sempre.
    [Taffariel] — Claro, gatinho. E convenhamos, sou menos dramática em minha transformação do que você.
    [Pumin] — Gosto de mostrar poder.

    Viraram-se para contemplar George ainda se admirando. Ele ainda estava como antes daquela transformação, mas sua espada estava maior e em suas costas. Taffariel sentiu medo, mas não o demonstrava.

    [Taffariel] — Então, o guerreiro anormal se tornou o guerreiro dos céus que Urgith dizia?
    [Pumin] — Graças a Arma Branca. — Apontou para a fonte de luz ainda inerte e sem forma não muito distante, e ai que Taffariel demonstrou preocupação e medo. — Desculpe, mas este desgraçado me ocupou demais. Enquanto ela se apronta, vamos dar um jeitinho no guerreiro.

    George os ouviu e virou-se para eles, o olhar determinado e sedento por batalha.

    [George] — Vocês nunca irão me derrotar, e nem aquela luz que não tenho ideia do que é. Mas, felizmente para mim, e infelizmente para vocês... Eu consigo controlá-la. — Disse, e em seguida se virou para a direção da luz, e fez a luz se dissipar como se ele conseguisse afastar a fumaça.

    O que estava ali era um possível humano muito branco, com tonalidades um pouco azuladas, uma tonalidade branca mais escurecida. Era uma mulher, de cabelos longos e possuindo duas mechas dos longos cabelos mais brancas que o resto. Com corpo bonito e definido, e uma altura igual a dos arquidemônios, estava com os braços juntos ao peito e pernas juntadas. Foi então que ela abriu os olhos claros e os braços foram para os lados. Em seus ombros, estavam figuras humanas, não podendo ser vistas com precisão devido a claridade, porém, pareciam ser quem George imaginava. Pequenas luzes saíram do peito a partir do movimento do espírito, e dali, ela avançou em direção de Pumin e Taffariel, que tomaram posição de batalha. George desembainhou sua espada. Hora da batalha.

    O ser chegou desferindo um poderoso soco em Taffariel e lançando um raio de luz em Pumin, jogando os dois para longe. George veio até o ombro direito dela e viu sentados Jack, Watson e Lokan, com expressão surpresa frente a tudo que estava acontecendo e com George. O guerreiro sorriu para o irmão e voou em direção de Pumin, feliz pelo irmão estar bem. Ele também sorriu enquanto via George se distanciando.

    Pumin se levantou e recebeu três murros no rosto, e sua espada desceu na cabeça do demônio e levou-o ao chão. O trouxe de volta para sua direção, o acertou com uma espadada no meio de seu rosto e deu-lhe um chute na mesma região, cujo foi tão forte que transformou a ferida num rombo jorrando sangue aos montes e o levando ao seu próprio templo e destruindo-o, e consequentemente, matando os cultistas que oravam a Pumin e o davam força. Agora, o demônio não estava mais tão forte, mas pelo menos ele não estava sofrendo tanto quanto Taffariel.

    O espírito levantou Taffariel, desferiu vários socos em sua barriga, a lançou no chão, chutou seu rosto, a levantou de novo e drenou sua energia vital para ela, fazendo a demônio gritar de dor. Lançou a no alto, e dali, direcionou outro golpe feito da energia drenada diretamente no peito da arquidemônio e criou uma explosão no céu. Trouxe-a de volta para o chão, mas antes dela o alcançar, o espírito acertou um poderoso soco em seu rosto, tirando alguns dentes de sua boca e a lançando para longe.

    A humilhação dos dois arquidemônios entre os mais poderosos do inferno ia piorar. Antes de Taffariel chegar ao chão, a espírito puxou-a de volta e sua face veio diretamente para a mão aberta dela. Uma luz crescente surgiu dali e queimava o rosto da arquidemônio, fazendo ela se contorcer e tentar se libertar daquilo, sem sucesso. Ao final daquilo, o rosto de Taffariel estava deformado e cheio de feridas e sangrando. Veio então um soco em seu queixo, lançando-a ao alto.

    [Lokan] — Nunca em minha vida eu teria a oportunidade de ver um demônio com este nível de poder ser humilhada de maneira tão cruel. Sinceramente, isso é um espetáculo.
    [Watson] — Um espetáculo bem difícil de conseguir alcançar e ver.

    Jack estava calado e sério, observando a luta. Não acreditava que George estava tão forte, e como conseguiu ficar daquele jeito. Estava preocupado com o rumo que ele estava tomando, além do péssimo pressentimento que dominava sua mente.

    A mulher deu espaço para que Taffariel caísse diretamente no chão. Foi então que sua energia começou a fraquejar e ela a diminuir de tamanho. Ficou estática no chão, ainda na forma de arquidemônio, porém, menor. Então, correu em direção da retomada da luta entre George e Pumin para auxiliar o guerreiro dos céus, mas quem precisava de ajuda ali era Pumin.

    Ele era igualmente humilhado. Levantado várias vezes pela força psíquica de George recém adquirida, além dos vários raios brancos vindos de suas mãos abrindo aberturas na armadura do arquidemônio, além de feridas. Golpes de luz, espadadas, golpes físicos, nunca em sua vida recebeu tanto dano. Quando a Arma Branca chegou, ela o levantou para que George, com as mãos carregadas em vários pequenos feixes de luz, preparava-se para algo que já havia feito com um demônio antes. Então ele avançou e, em velocidade desconhecida, desferia murros na barriga de Pumin; Eram tantos que sua armadura não podia aguentar. Ela simplesmente o traiu: Ela se abriu no meio e caiu dele pelos braços. Os murros continuaram, até que estes abriram a barriga da criatura, fazendo ela urrar de dor e suplicar várias vezes para que parasse.

    Ele parou, mas para fazer pior. Então, George tirou sua espada de suas costas, levitou um pouco mais alto, direcionou sua espada na direção do peito de Pumin, e avançou. A estocada abriu seu peito e foi fundo, mas não conseguiu acertar seu coração.

    [Pumin] — Poupe-me! Não compreende que o verdadeiro perigo está por vir? Urgith virá e você sentirá a mesma dor que estou sentido neste momento!
    [George] — Como se eu me importasse com a sua dor. Há! Faz-me rir! — Com um sorriso no rosto, George concentrou-se para desferir um golpe pior, mas que ceifaria a vida de Pumin de uma vez por todas. Então, pensou na sua magia preferida para matar demônios, e a soltou: — Exori Gran Ico!

    A espada cresceu para um grandioso tamanho e atravessou o coração do arquidemônio junto do seu corpo, e a lâmina apareceu no outro lado de seu corpo, abrindo sua carne facilmente e jorrando sangue negro pelos lados abertos. Quando a magia desapareceu, George tirou do corpo do demônio a espada, que de repente estava limpa. Colocou-a nas costas e permitiu que a espírito o libertasse. O corpo de Pumin desabou no chão e começou a se desfazer num liquido laranja.

    Lokan começou a bater palmas. Jack e Watson estavam boquiabertos e chocados. Perguntavam-se de onde George tirou tanto poder e como era capaz de derrotar um demônio com aquele poder tão fácil.

    Mas não acabou. George tinha dentro de si uma personalidade fria, que se revelava agora. Ele virou-se para a Arma Branca, que o fitava com seus olhos brancos e brilhantes.

    [George] — Deixe eles no chão e acabe com Taffariel. De uma forma que ela nunca mais seja recuperada. Tire-a da existência.

    O espírito assentiu e sumiu. Jack, Watson e Lokan estavam no chão, um pouco pertos da entrada do acampamento, e dali viram o ser brilhante reaparecer de frente para Taffariel, no chão. Ela levantou a demônio com força psíquica, e a mesma acordou na hora de ver sua morte. Os olhos da espírito focaram nos olhos da demônio e Taffariel começou a arder por dentro. Ela começou a berrar, tremendo o chão e forçando o trio a tapar os ouvidos. Os berros ficaram mais agudos, e a boca donde eles vinha tinha uma luz branca, e seus olhos rosados brilhavam com a luz branca. De seus ornamentos, a luz branca dominava-os, e todo o corpo da criatura estava clareado, em combustão brilhante. George observava, e não parecia mais o mesmo; Vendo o sofrimento da arquidemônio, ele abriu um sorriso maligno. Dali, ele viu a vida e a alma de Taffariel queimar dentro de seu corpo e deixar de existir.

    Os berros cessaram. A poderosa luz começou a diminuir, e a boca e os olhos da demônio se fecharam. A criatura explodiu em pequenas joias rosas que caíram no chão e se desfizeram. George voltou ao chão e seu poder cessou, sua armadura voltou a ser vermelha, seu cabelo voltou a ser ruivo, sua túnica voltou a ser preta, mas sua espada não deixou de ter a nova forma. A Arma Branca virou-se para George, e pareceu abrir um sorriso. Então, o guerreiro a reconheceu: Era o mesmo espírito de Veneraten, livre de seu firmamento. Talvez a protetora de Sensaton. George começou a receber vozes em sua cabeça, vindas dela.

    [Arma Branca] — Meu nome é Heralia, e sou a guardiã deste mundo, além de Lezario. Sou agradecida a seu irmão e seus amigos por ter me libertado de minha prisão, vocês nunca terão sensação parecida com a que senti todo este tempo presa. Não posso levá-los de volta para Tibia, mas tenho certeza que encontrarão seu caminho de volta para casa. Em meu coração, eu acredito nisso.

    A mensagem pareceu ter ido para Jack e companhia também. George também sorriu, e em seu pensamento, disse que Heralia era livre para partir. E do espírito, veio um grande clarão, e em seguida, ela sumiu.

    Jack viu George de volta ao normal, sem aura, sem nada. Correu em sua direção junto de Watson e Lokan, todos felizes. George via-os e os aguardava.

    Então que algo começou a acontecer atrás dele. Um conjunto de sombras começou a se juntar diretamente de onde estaria os restos de Pumin, e o sangue laranja juntou-se ao conjunto, e deu forma ao receptáculo do senhor do desespero. Então, Jack viu o que parecia ser os últimos momentos de seu irmão. Pumin levantou a mão esquerda, que tinha um símbolo estranho com coloração roxa, e ele tocou as costas de George com esta mão, fazendo-o agoniar, levando parte do corpo pra frente e mantendo cabeça e pernas no mesmo lugar. Suas veias podiam ser vistas com uma coloração brilhante e roxa por alguns momentos.

    [Jack] — GEORGE! — Berrou de onde estava, e lançou magias e mais magias de velocidade para alcançá-lo, mas ele parecia estar no horizonte de tão longe.

    Então, o brilho em suas veias e sua agonia em silêncio cessaram e ele caiu no chão como uma estátua, sem qualquer movimento. Pumin sorriu e desapareceu em sombras.

    Quando Jack chegou no irmão, segundos depois, ele chorava e sentia um enorme vazio, que parecida o estocar várias e várias vezes por dentro. Ele virou George, que parecia um boneco, e em seus olhos o mesmo símbolo se apresentava. Lokan e Watson ficaram um pouco mais longe dos dois, e o mago se ajoelhou com um olhar triste, enquanto o sacerdote levou a mão a boca, chocado com o que acabou de ver. O grito de Jack que veio em seguida deixou o acampamento tão sombrio e triste quanto antes fora.

    Mais alguma coisa começou a acontecer ali. Jack estava começando a pegar fogo. Este fogo crescia mais e mais e subia como um tornado, rápido e mortal, explodindo em seguida e tornando-se uma chama semelhante a chama acima de um fósforo, movimentada e estranhamente mortal.

    Ele não podia aguentar mais. Finalmente, Jack abraçou o seu lado de Guerreiro dos Céus Caído.






    Próximo capítulo: Capítulo 34 - O Caído.



    Avaliem e comentem caras, me ajuda bastante. Críticas construtivas são bem vindas.




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    Última edição por CarlosLendario; 29-04-2015 às 16:09.



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  6. #256
    Avatar de Danboy
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    Qual foi? George morreu?

    Ainda tenho muitos capítulo pra me atualizar, mas já li esse último! O enredo está bom, mas acho que ainda dá pra melhorar a escrita!

    Não sei quantas vezes você revisa os capítulos antes de mandar, mas o ideal é reler varias vezes cada parágrafo pra ter certeza de que ele além de estar claro e correto, foi escrito da melhor maneira possível. Se quiser, no próximo capítulo me manda os primeiros parágrafos por MP antes de postar que eu tento te dar alguns exemplos!

    Agora go go escrever o próximo capítulo com o Jack como guerreiro dos céus caído!
    Gosta de Roleplay?
    Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.

    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)

  7. #257
    desespero full Avatar de Iridium
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    Saudações, Carlos!

    Oloco rapaz que treta malegna!

    Carlos, gostei bastante da narrativa, parabéns! Deu uma melhorada, mas ainda tem uns pequeninos erros ou outros. Passo pra comentar aqui não só pra incentivar como ver a história continuar!

    Gogogog próximo capítulo quando possível xD

    Abraço,
    Iridium

  8. #258
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    Padrão Capítulo 34 - O Caído

    Citação Postado originalmente por Danboy Ver Post
    Qual foi? George morreu?

    Ainda tenho muitos capítulo pra me atualizar, mas já li esse último! O enredo está bom, mas acho que ainda dá pra melhorar a escrita!

    Não sei quantas vezes você revisa os capítulos antes de mandar, mas o ideal é reler varias vezes cada parágrafo pra ter certeza de que ele além de estar claro e correto, foi escrito da melhor maneira possível. Se quiser, no próximo capítulo me manda os primeiros parágrafos por MP antes de postar que eu tento te dar alguns exemplos!

    Agora go go escrever o próximo capítulo com o Jack como guerreiro dos céus caído!
    Depois de anos(Literalmente), Dantio retorna a esse lugar desértico.

    Muito obrigado, bro. Como eu disse, to um pouco enferrujado ainda, creio que mais tempo escrevendo e a narrativa/escrita deve ficar melhor. E eu agradeço muito ao seu apoio cara, de verdade. Se eu tiver dúvidas, eu mando, pode deixar.

    E o George não morreu, a explicação vai vir nos próximos capítulos! Portanto, fique com este!

    Citação Postado originalmente por Iridium Ver Post
    Saudações, Carlos!

    Oloco rapaz que treta malegna!

    Carlos, gostei bastante da narrativa, parabéns! Deu uma melhorada, mas ainda tem uns pequeninos erros ou outros. Passo pra comentar aqui não só pra incentivar como ver a história continuar!

    Gogogog próximo capítulo quando possível xD

    Abraço,
    Iridium
    Salute, Iri. Põe maligna na treta desse último capítulo, puta merda

    Obrigado pelos elogios. Estou me esforçando pra tirar o ferrugem da narrativa, e quero sempre melhorar. Espero que isto esteja explicito nos próximos capítulos, que talvez você os lerá, já que está acompanhando a história.

    Fique com o próximo!





    Bom galera, eu planejava que este fosse o ultimo por uns tempos, onde eu tentaria reconstruir minha escrita com outros contos tibianos, se tudo tivesse corrido como a dois anos atrás. Já que parei e voltei agora, acho melhor continuar escrevendo e não deixar ninguém aflito pelo próximo capítulo.

    Este também é o capítulo em comemoração aos 3 anos dessa história. Continuo ela hoje em dia simplesmente pois eu quero muito terminá-la, também por ter sido o meu ponto de partida para me tornar um escritor, e sou profundamente grato a todos que me ajudaram até esse ponto. Eu irei continuar a história até onde der, sempre.

    Bom, este é o capítulo foderoso de 3 anos. Fiquem com ele.



    No capítulo anterior...

    A luta entre George e Pumin dá uma trégua quando a Arma Branca é finalmente libertada e revelada. A força da Arma dissipou toda a Maldição dispersa no ar, enfraqueceu os Ruthless Seven, tirou Sensalia do perigo e deu muito mais força para George, que conseguiu se transformar num guerreiro do céu no nível final. Ele e a Arma Branca massacraram e humilharam os dois arquidemônios, assim como os mataram. Mas, ao que parece, Pumin fugiu no ultimo segundo antes de ser morto, tendo tempo suficiente para conseguir um poderoso Selo Petrificante, e assim, deixou George inconsciente para sempre. Jack achou que ele estava morto, e seu poder oculto explodiu dentro de si, revelando um guerreiro dos céus caído bem poderoso.




    Capítulo 34 – O Caído.


    Acampamento de Sangue, 03:07





    Nada parecia mais doloroso para Watson do que tudo aquilo. Ver George sem nenhum movimento no chão, de olhos bem abertos e estáticos, como se a vida tivesse partido de seu corpo para sempre, entretanto, ainda estava vivo; Juntamente, Jack estava como uma espécie de infernalista ou algo parecido, de costas para o corpo de George e mirando seu olhar para a entrada do acampamento. Ele não era mais o mesmo: Sua armadura de Mestre Paladino verde agora tem diversas tonalidades de vermelho, além de uma chama movendo-se em seu centro, e suas Calças Yalahari, antes personalizadas de verde e marrom, se encontravam com a mesma gama de cores avermelhadas. Os olhos de Jack se encontravam na cor das chamas, queimando como se sua alma inteira estivesse em combustão. E uma chama gigantesca, com o formato de uma impotente ponta de fogo sobre a ponta dum fósforo, o cercava. Ela protegia George, e erguia-se a 11 metros de altura.

    Lokan estava tentando achar formas de se aproximar de Jack, mas suas tentativas eram repelidas por bombas de fogo lançadas pelo mesmo. Watson também havia tentado, mas era a mesma atitude.

    [Lokan] — Isso não é possível. Ele está inconsciente, mas ainda assim ataca tudo que se move perto dele, até os próprios amigos. Paladinos tibianos são mais incríveis do que eu imaginava.
    [Watson] — Não percebe? Paladinos não mudam de cor e jogam bolas de fogo nem criam uma única chama gigante para os proteger, nada faz isso! Este não é o Jack.
    [Lokan] — Seja o que for, precisamos fazer ele se livrar desse estado...

    Enquanto Watson não parava de andar em círculos numa distância segura de Jack, Lokan pensava em algum tipo de feitiço que pudesse acalmar Jack. Ele realmente está em transe, está dentro de sua própria mente. Dentro de seu próprio julgamento interior. E só ele poderia se livrar daquilo.

    ~~**~~


    Jack estava imerso em sua própria mente. No mundo real, estava numa prisão de uma única chama de grande altura. E no mundo mental, também estava preso, mas de forma pior.

    Cá estava o paladino, com nove correntes muito apertadas e flamejantes o mantendo preso em pilares tão distantes que pareciam inexistentes. Duas correntes prendiam seus braços, duas prendiam os pés, duas presas na pele ao redor dos ombros, uma em seu pescoço, e as restantes em volta de seu peitoral e barriga. Tudo a sua volta era uma mistura de cores e tons de âmbar formando uma realidade esquisita. Tudo que Jack podia fazer era mexer sua cabeça e falar. E estava desesperado.

    Na sua frente, aparece o que ele mais temia e achava que não era real: Os gigantescos portões de Devovorga. Parados a sua frente, e mais bem detalhados. Ele conseguia distinguir figuras rústicas de uma abominação, um monstro semelhante a um Draken, imagens de guerreiros destroçados, e o que parecia a própria Devovorga e vários outros símbolos relacionados a ela. Mas a abominação não era nada parecida com Devovorga nem com suas partes espalhadas pelo Tibia.

    Em seguida, o Grim Reaper que perseguia Jack aparece na sua frente, igual as suas ultimas aparições, com a diferença que sua foice agora possuía uma lâmina púrpura. Um semblante de raiva se mistura ao desespero do paladino.

    [Reaper] —Não precisava ser gênio para saber que uma hora isso aconteceria, Jack. Convenhamos, você e seus atos pelo bem das pessoas o tornam bem previsível. Bom, não posso deixar de agradecer a Pumin por isso.

    Jack não conseguia mexer os braços ou as pernas, por mais que tentasse. Ele rangia os dentes, com uma profunda vontade de tirar o ceifeiro da existência.

    [Reaper] — Não há como escapar, Jack. Você é nosso. Sentirá o poder do Eternamente Corrupto correndo em suas veias, e será até mais destruidor do que Zathroth. É a vontade do próprio, quando corrompeu Banor e o fez criar a criatura por trás daqueles portões, além dos guerreiros do céu caídos. Ah, e não é Devovorga que está ali.

    Aquelas palavras o deixaram muito perplexo. O que seria Eternamente Corrupto? O que ele seria capaz de fazer com aquele ser dentro dele? Tudo o deixava mais desesperado, com mais medo. Por um momento, o Grim Reaper pareceu mostrar um sorriso.

    [Reaper] — Animo, Jack! Será incrível ver isso, principalmente ver você em ação. Foco, está começando.
    [Jack] — Não entendo... Você dizia que eu era uma aberração que deveria ser morta, por que agora você quer que eu me torne ela e destrua o mundo?
    [Reaper] — Não ficou óbvio ainda, criança? Queria que você tivesse ódio de si mesmo, além de medo, tudo que era necessário para fortalecer o seu interior, para ser um ótimo receptáculo. Não se preocupe, não vai doer.

    Após dito isso, milhares de Grim Reapers apareciam aos poucos e cercavam todo o local. As suas “paredes”, antes em tonalidades de âmbar, agora adotava as tonalidades púrpuras, acompanhadas de uma espécie de tema de papel bastante amassado, como se os tons púrpuras tivessem sido pintados num papel desdobrado da forma de uma bola. Algumas partes começavam a ficar muito escuras, tornando o local sombrio.

    O Grim Reaper virou-se para os portões, levantou os braços em entusiasmo e berrou:

    [Reaper] — A hora chegou! Contemplem ele, o mais poderoso, o mais secreto e letal monstro de toda a existência do universo! A séculos ele aguarda por um receptáculo de um guerreiro dos céus caído que não tivesse sido morto ou curado, mas enfim, temos um saudável e pronto para recebê-lo! Contemplem a abominação de Banor, o Eternamente Corrupto!

    Os portões se abriram, e por trás dele, tudo era escuro. Até uma luz roxa aparecer, e em seguida dando lugar a dois grandes tentáculos de cor bege, que chegaram batendo nos portões e liberando mais espaço para a criatura. Ela veio sem rodeios, mostrando um corpo com a forma parecida a de uma Abominação Draken. Suas diferenças eram o rosto definido e semelhante ao de um humano, a boca com fileiras de dentes finos e pontiagudos, seus dois braços fortes e largos, suas pernas retas e musculosas e a capa cor de âmbar em suas costas. Ele era colossal, como um titã, e aparentava ser extremamente poderoso.

    Ela percebeu Jack nas correntes e lembrou-se dele como seu receptáculo, aquele que daria equilíbrio aos seus poderes e os ampliaria. O paladino nunca sentiu tanto medo em toda a sua vida.

    Jack fechou seus olhos quando a criatura se preparava para saltar em sua direção, e concentrou-se em sua mente, tentando ir o mais fundo que podia. Tentava se lembrar de tudo que era bom, todo o mal que combateu e todas as coisas boas que fez. Ele tentava destruir o ódio e a tristeza dentro de si, e com todas as suas forças procurou boas memórias. Até que conseguiu se lembrar de uma, e sua mente deixou aquele lugar horrível.

    Quando abriu os olhos, ele se viu olhando para os céus, deitado na grama macia, uma brisa suave de verão o tocava e acariciava seu rosto. Percebeu alguém ao seu lado, e este era George. Ele ainda era jovem e ainda tinha os cabelos longos e vermelhos. Vestia uma túnica laranja e calças escuras. Suas mãos estavam atrás da cabeça, e aparentava estar feliz, com um pequeno sorriso no rosto, distraído com o céu azul, com várias nuvens bonitas e brancas.

    [George] — É incrível o que esses deuses fazem, não é mesmo? Constroem um mundo tão grande, que apesar de ter tantas partes inundadas em trevas e desordem, ainda tem seus lugares belos e perfeitos.

    Jack voltou a admirar o céu, como seu irmão fazia.

    [Jack] — As vezes eu penso como são tão poderosos e humildes... Fico feliz que compartilharam seus poderes uns com os outros para formar este mundo, e formar tantos locais belos como este.
    [George] — São humildes demais! Eu não compartilharia meu poder se soubesse que a raça mais populosa do Tibia o trataria mal como tantos fazem.
    [Jack] — Não diga isso, George. Eles não sabiam disso. Eles sabem que é normal da natureza humana questionar e crer que estão sozinhos. Gostam de nós e nos perdoam por isso.
    [George] — Será mesmo?

    Ficaram mais um tempo admirando a beleza dos céus, já que aquele lugar era o mais belo que já visitaram em suas vidas, e queriam aproveitar o máximo. Entretanto, George não resistiu em continuar falando.

    [George] — Será que algum dia teremos a sensação de sermos tão poderosos quanto os deuses?
    [Jack] — Boa piada. — Riu em seguida, achando a pergunta bastante engraçada.
    [George] — Pelo menos a sensação deste poder. Sabe, não somos muito normais, você sabe disso.
    [Jack] — Verdade. Mas eu não me importo. Mesmo que eu ganhe todo esse poder, eu não preciso dele. O que importa pra mim são a família e os amigos, e só.
    [George] — Apenas a confiança e o companheirismo para mim bastam. E de você eu já tenho o suficiente.

    Jack sorriu. Apesar dos poucos desafios que haviam enfrentado até aquele momento, eram bem jovens, e poderiam viver muito mais coisas. Entusiasmado com o seu futuro, pensava na quantidade de coisas que faria com seu irmão. E como poderiam viver uma boa vida de aventuras.

    [Jack] — Idem. Unidos para sempre? — Estendeu sua mão para George.
    [George] — Para sempre! — Apertou a mão de Jack, com um largo sorriso no rosto.

    De repente, tudo se transformou em fumaça e se dissipou rapidamente, dando lugar a realidade onde Jack ainda se mantinha preso. Mas algo estava diferente: Ele conseguia mexer os braços e as pernas. Concentrando todas as suas forças boas, ele conseguia fazer as correntes se mexerem e fraquejarem, a chama delas diminuir muito, e uma aura branca começar a se formar em seu corpo. As correntes começavam a quebrar, uma por uma, deixando o Grim Reaper, que percebeu as correntes fraquejando e se desfazendo.

    [Reaper] — NÃO! Você não vai fugir de mim de novo! — Preparava sua foice para atacar Jack, cujo estava próximo de ficar livre.
    [Jack] — Enquanto eu estiver no caminho da luz, eu nunca serei o corpo de nenhuma criatura, e nunca ficarei aprisionado pela eternidade, ceifador! Eu sou um Alarstake, e um Alarstake jamais é subjugado ou corrompido por ninguém! NINGUÉM!

    A abominação saltou de onde estava e vinha a toda velocidade em direção de Jack. O guerreiro dos céus não iria deixar ser tomado pela criatura, nem se estivesse possuído por alguma coisa maligna. Quando a criatura estava a apenas cem metros, tornando tudo perto dele escuro e cercando toda a sua visão, ele explodiu em luz, criando vários feixes que atravessaram a abominação e matou vários dos Grim Reapers próximos dela. As correntes desapareceram. Jack estava livre.


    ~~**~~

    No Acampamento de Sangue, Watson estava parado e muito inquieto, a uma distância segura de Jack. Lokan estava sentado no chão, ainda pensando em algo útil para pelo menos abrir a chama. Entretanto, não era mais necessário, já que esta começou a fraquejar, e em apenas alguns segundos, ela voltou para o chão e libertou o paladino.

    Ele estava acordado e novamente podia ver o mundo real. Via Watson abrindo um sorriso, e Lokan aliviado e respirando fundo. Mas algo o incomodava. Ele não conhecia essas pessoas tão bem quanto seu irmão, e para ele, elas pareciam até desconhecidas. Ele virou-se e viu George do mesmo jeito, e ao longe, uma cordilheira que guardava algo ao oeste. A resposta para a cura de seu irmão estava lá. E enfim, sem mais nem menos, ele deu um salto incrivelmente distante pra frente, pulando sobre o templo de Pumin e desaparecendo em seguida. O sorriso de Watson se desfez.

    O mago correu em direção ao corpo de George junto de Lokan, os dois se ajoelharam e Lokan analisava o corpo do guerreiro, em busca de alguma resposta pro ocorrido, enquanto Watson estava simplesmente desolado, se perguntando sobre o que estava acontecendo.

    [Watson] — Por que ele fez aquilo?
    [Lokan] — Acredite, eu falaria se eu soubesse. Eu sempre falo.

    Lokan notou uma aproximação um pouco distante do acampamento. Virou-se e viu várias luzes de tochas se aproximando do leste, bem próximas da entrada do lugar. Reconheceu uma bandeira dentre as luzes: Era o exército de Sensalia.

    [Lokan] — Droga, precisamos analisar ele depois, as tropas sensalianas estão chegando perto do acampamento!

    Watson se virou e percebeu as tropas chegando. Sentia raiva e desprezo pelos homens que vinham, simplesmente por crer que iriam atrapalhar algo de muita importância.

    [Watson] — Vamos combatê-los.
    [Lokan] — Não! Precisamos ir embora, não queremos inimigos logo agora!
    [Watson] — Nós já temos inimigos poderosos o bastante, esses vermelhos não são nada.
    [Lokan] — Olha, entendo que tudo isso é difícil, que você está se sentindo num beco sem saída e determinado a fazer qualquer coisa pelos seus entes queridos, mas entenda, não vai querer Sensalia como inimigo nosso!

    Watson praguejou, pegou George, o ergueu e o colocou nas costas. Apesar de o guerreiro ser pesado, ele era bem forte e sua força de semi-demônio o ajudava bem.

    [Watson] — Conheço um lugar para ficarmos.

    Instruiu Lokan a segui-lo, e correram para outra saída do acampamento. Foram em direção a Veneraten, em busca de alguma solução para o problema de George. Sozinhos, eles o salvarão, ou pelo menos tentarão.

    Desapareceram do Acampamento de Sangue, e feito isso, todo o Acampamento voltou ao normal.






    Próximo: Capítulo 35 - Outra Jornada.
    Última edição por CarlosLendario; 14-05-2015 às 14:27.



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  9. #259
    desespero full Avatar de Iridium
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    Saudações!

    Minha nossa, olha a treta! Rapaz, a coisa ficou tensa. Jack está livre mas não está livre, George está entre a vida e a morte e Watson não sabe mais o que vai fazer dessa vida! E essas tropas gaiatas chegando, então?

    Carlos, continue, que está muito interessante. Você está com um ritmo de escrita um pouco mais ágil; tente aproveitar essa onda para descarregar tudo o que estiver na sua mente =)

    Eu não sei se estou torcendo para que dê tudo certo no final ou para que o mundo se exploda - só sei que quero ver o que mais está ainda por vir. Quanto à escrita, deu uma melhorada também; esse capítulo me pareceu mais revisado, apesar de ter uns pequeninos erros na escrita de uma sentença ou outra. A melhora só vem com a prática, e isso você já vem fazendo. Continua nesse caminho que você já já desenferruja. Estou aqui caso precise de alguma ajuda.

    Abraço,
    Iridium.

  10. #260
    Avatar de Danboy
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    Parabéns, a escrita melhorou muito! E tiveram poucos erros também!!!

    Deu muito mais gosto de ler!

    E gostei do enredo também, aquela conversa sobre os deus foi muito legal!

    Parabéns! Continue assim!

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    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)



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