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A história de Final Fantasy
A Square trilhou seus primeiros anos de existência como uma empresa especializada em produzir jogos para o Famicom Disk System, o infame drive do Nintendo 8-bits japonês. Como o acessório nunca teve uma grande base instalada, as vendas da empresa eram modestas.
A empresa precisava de um grande sucesso. E foi assim que o produtor Hironobu Sakaguchi criou sua "Fantasia Final", como uma tentativa desesperada de salvar sua carreira. Ele pegou o molde do incrivelmente popular Dragon Quest e adicionou melhorias substanciais tanto na jogabilidade quanto na produção."
Com o auxílio do programador americano de Apple Nasir Gebelli (citado como ídolo de muitos figurões americanos como John Romero), o ilustrador Yoshitaka Amano (que depois ficaria famoso com Vampire Hunter D) e o músico Nobuo Uematsu (que seria posteriormente chamado de "o John Williams dos videogames). Juntos, sob a direção de Hiromichi Tanaka, eles produziriam os três primeiros jogos da série para o Famicom - e conseguiriam repetidamente um tremendo sucesso.
Final Fantasy
NES: 1987
O primeiro Final Fantasy foi lançado em 1987 para NES. Naquela época os RPG?s para os videogames eram poucos e quase desconhecidos, com exceção da série Dragon Quest, mas Final Fantasy veio pra mudar essa história. O primeiro jogo da série tinha como protagonistas os quatro Light Warriors, que são apresentados logo de cara e vão do início ao fim da aventura. Esses personagens não tinham toda uma história, eles eram criados por você já no início. escolhia uma das seis classes, Black Mage, White Mage, Red Mage, Monk, Warrior e Thief, nome e suas habilidades. Os gráficos eram bem melhores que os de seu grande concorrente Dragon Quest, mais detalhados e com cores mais bonitas. A trilha sonora também era muito boa, com o mestre Nobuo Uematsu, presente desde o 1º jogo da série. O jogo se baseava em missões, você realiza pequenos ?favores?, desde resgatar princesas a derrotar monstros, isso garantia a diversão dos jogadores por um bom tempo, até que se chegava a história central que não podia ser outra senão salvar o mundo.
O enredo pode ser considerado não complexo, mas inovador pra época, pois haviam viagens ao tempo e a história tratava a destruição do mundo de uma forma diferente. Os quatro Light Warriors devem salvar o mundo da destruição, trazidas por quatro demônios liderados pelo malvado Chaos.
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Final Fantasy II
NES: 1988
O segundo jogo da série traz um enredo mais profundo, os quatro personagens principais agora tem nomes e histórias próprias. O vilarejo em que eles moravam é atacado pelo império Baramekia, todos morrem, inclusive seus pais. Eles são resgatados pela rainha Hilda do reino de Altair e se unem ao movimento de resistência em busca de vingar seus entes queridos. Final Fantasy II marca a estréia do personagem Cid, uma característica marcante da série.
Um sistema de palavras chaves é uma das inovações, há algumas palavras que podem ser memorizadas para usa - las mais a frente, elas servem para evoluir na história e para até para conseguir alguns itens.
Os gráficos continuam iguais aos do primeiro FF, o que não significa que eram ruins para a época.
Pra quem quer conhecer a história, vale a pena jogar Final Fantasy Origins do PSOne, um remake de Final Fantasy I e II, com gráficos 16-bits, mas nas batalhas são superiores até a Final Fantasy VI do SNES, as magias tem alguns efeitos bem interessantes, vale a pena conferir.
Foi lançada também uma versão pro GBA, mas por enquanto é só para os japoneses.
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Final Fantasy III
NES: 1990
Esse sim é o verdadeiro FFIII, não o do SNES que na verdade é o VI.
O último da série para o Nintendinho, Final Fantasy III traz novamente quatro personagens como protagonistas. Quatro jovens bricavam e vão acabar parando no templo do cristal do vento, eles acabam sendo os guerreiros escolhidos para trazer de volta o balanço entre o bem e o mal, uma história meio forçada, mas que aos poucos vai ficando interessante.
O mundo está quase todo submerso na água, mas com a ajuda da feiticeira Elia, eles conseguem trazer o mundo de volta ao normal. Após derrotar o feiticeiro Zande, eles chegam ao mundo Negro onde lutam contra os cavaleiros negros, cópias deles mesmos (Cavaleiros do Zodíaco?)
Os gráficos continuam no mesmo nível dos dois primeiros episódios.
A Square Enix anunciou que vai lançar um remake de Final Fantasy III para o Nintendo DS, deverá aparecer em meados de 2005.
Final Fantasy IV (O meu preferido)
Nos EUA, ele é o Final Fantasy II
Final Fantasy IV marca o início da série no SNES e pra mim é um dos melhores FF's já feitos.
O enredo desta vez é muito mais profundo, dramático e complexo. O protagonista é Cecil, capitão dos Red Wings, uma força aérea pertencente ao reino de Baron. O Rei de Baron queria os quatro cristais elementais, mas por causa disso pessoas e vilas inteiras estavam sendo mortos por resistir, então Cecil e Kain, seu melhor amigo, se voltam contra o Reino de Baron e assim começa a história.
O jogo trata de temas adultos como traição, sacrifícios de personagens para ajudar aqueles que eles amam e é a primeira vez que temos um romance na série entre Cecil e Rosa e desta vez apresenta um vilão que merece destaque: Golbez, ele tem momentos de crueldade quando acaba manipulando Kain para matar seu melhor amigo e protagonista Cecil, junto com seus amigos Kain, um cavaleiro Dragoon; Rydia, nossa primeira Summoner da série; Edward, principe de Troia que usa um arpa como arma, Tellah; um Sage que usa magias negras muito poderosas; Rosa, a White Mage; Palom e Porom, duas crianças que podem usar magias; Cid que não podia ser outra coisa senão o mecânico de Airships do reino de Baron e Edge, um guerreiro ninja lutam contra esse grande vilão que com certeza é um dos melhores da série, briga boa com Sephirot e Kefka.
Final Fantasy IV marca a estréia dos Summons, uma característica marcante na série.
Final Fantasy IV foi lançado também pro PSOne junto com Chrono Trigger no pacote Final Fantasy Chronicles, tem aberura e final em CG, vale a pena conferir.
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Final Fantasy V
SNES: 1991
Voltando as origens, Final Fantasy tem quatro personagens principais, que são apresentados logo no início: Bartz, Galuf, Reina e Faris.
Um meteorito cai na terra, próximo onde Bartz e seu amigo Boko, um chocobo, acampavam. Eles vão ver o que aconteceu e encontram Reina e Galuf. Reina está atras de seu pai, que foi descobrir o motivo pelo qual o vento parou, Galuf, um velho que perdeu a memória e logo após eles encontram Faris, um pirata, e juntos eles lutam contra os vilôes Gilgamesh e X-Death (parece nome de magia), novamente, um dos pontos altos do jogo.
Mas com certeza o ponto mais forte do jogo é o sistema de jobs, 22 profissões, cada uma com suas próprias abilidades, todas conseguidas com cristais mágicos. O sistema fez tanto sucesso, que fragmentos dele foram usados em todos os jogos da série que vieram após, exceto Final Fantasy VIII, e em Final Fantasy Tatics ele foi totalmente aproveitado e denovo com muito sucesso.
Os gráficos são um pouco melhores que em Final Fantasy IV, os cenários são mais detalhados, mas os personagens continuam do mesmo jeito.
Final Fantasy V também tem versão pro PSOne, no pacote Final Fantasy Anthology, junto com Final Fantasy VI.
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Final Fantasy VI (Final Fantasy III nos EUA)
SNES: 1994
Esse com certeza é um dos melhores de todos os tempos, gráficos espetaculares para a época, divide com Chrono Trigger o título de melhores gráficos e melhor jogo do SNES (na minha opinião)
Um dos melhores enredos já feitos, não há um personagens central, todos eles tem grande importância na trama. Cada personagem tem sua personalidade revelada aos poucos de acordo com os eventos. Final Fantasy VI com ceteza é o mais ousado da série, trata de temas adultos, desde a perda de uma pessoa que foi como um pai durante toda a sua vida, até gravidez na adolescência, um absurdo para os jogos de videogame da época.
Final Fantasy VI é tão sensacional, que até mesmo depois do fim do mundo, você ve a luta de cada personagem para reconstruí - lo e acaba dentro dessa luta, tão grande é a capacidade de envolvimento com a história.
Após a War of Magi, 1000 anos atrás, a magia foi extinta da face da terra, a técnologia toma conta e um mundo cada vez mais moderno surge, mas o Ímperio, liderado por Gesthal e Kefka, quer ressucitar essa maravilha extinta. Eles encontram e capturam Terra, uma garota metade humana metade Esper, que pode utilizar a magia. Ela consegue escapar com a ajuda de Locke um ladrão que se diz caçador de tesouros e se junta aos Returners, um grupo de resistência ao Império. Mais uma vez temos um vilão que merece respeito, Kefka. Ele trai o imperador Gesthal e ganha poderes imensos, assim destruindo o mundo, e é a partir que daí começa a luta contra Kefka para a reconstrução do mesmo.
O jogo conta com cenas marcantes, como a ópera, um marco na série.
Quanto as batalhas, de início só Terra pode usar magias, mas no decorrer do jogo, com a libertação dos Espers, os outros personagens também podem se utilizar dela.
Cada personagem possuí abilidades especiais, destaque para Sabin e Gau.
Pra quem é fã de RPG e da série Final Fantasy, esse jogo é imperdível, um dos melhores já feitos.
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Final Fantasy VII
Playstation: 1997
Revolucionário. Essa palavra pode descrever perfeitamente o que Final Fantasy VII. E é isso que Final Fantasy VII é, revolucionário em todos os sentidos, gráficos, som, sistema de batalha e conta com a introdução das maravilhosas cenas em CG. Final Fantasy VII não revolucionou só a série, mas sim a o mundo dos games.
O capitulo sete é também o fim da parceria Square/Nintendo, pois a Nintendo insistia em continuar com os cartucho, que tornaria impossível fazer um jogo com os gráficos e CG's que Final Fantasy VII tem. Os cenários são todos pré renderizados, o que deixa os gráficos mais próximos de cenas em CG, já os personagens são 3D, totalmente poligonais. Os gráficos da batalha então nem se fala, diferente de tudo já visto na série, com cameras rotacionadas, monstros e personagens muito bem detalhados.
Cloud Strife é o protagonista de um dos melhores enredos já feitos (na minha opinião é o melhor). Cloud, ex SOLDIER, se torna um mercenário e é trazido por Tifa, sua amiga de infância para a AVALANCHE, um grupo de resistência à Shinra, liderado por Barret.
A Shinra é uma Mega corporação que usa reatores pra sugar a energia Mako, a principal fonte de energia do mundo, mas com isso o planeta corre sério risco de se destruir, pois a energia Mako é vital para o planeta, por isso a AVALANCHE quer acabar com os planos da Shinra, e é ai que entra em cena o vilão mais cruel e adorado de todos os tempos, o grande SEPHIROT.
Sephirot era um SOLDIER de 1ª classe, que ao descobrir que era fruto de um esperimento feito pelo cientista Hojo, que introduziu células de Jenova (uma criatura que chegou a terra a 2000 anos atrás, +/- como o Lavos de Chrono Trigger) resolve se juntar a sua "mãe" para dominar o mundo. Para isso ele precisa envocar a magia Meteor, uma magia muito poderosa que destruiria todo o planeta. O intuito disso era fazer com que o planeta juntasse toda sua enrgia em seu centro para se proteger e se Sephirot estiver lá, toda essa energia se concentraria nele. Apenas Aeris, uma das personagens mais dóceis e carismáticas já criadas, com sua magia Holy, poderia enfrentar todo o poder da magia Meteor.
Final Fantasy VII, além do enredo espetacular, traz personagens com personalidade muito forte e única, que além de enfrentar Sephirot e a Shinra, tem que enfrentar suas dificuldades pessoais, isso com todos os personagens: Cloud, Tifa, Barret, Aeris, Red XIII, Cid, Caith Sit, Yuffie, Vincent.
O sistema de batalha também é um dos melhores, batalhas dinâmicas, com as matéria que são equipadas nas armas e armaduras que dão status especiais as mesmas além de magias, traz também os Limit Breaks, poderes especiais de cada personagem que é acionado por uma barra que enche de acordo com os golpes que você recebe.
Enfim, pra mim FFVII é o melhor jogo de todos os tempos, com um enredo insuperável e personagens carismáticos, com certeza muita gente chorou e sentiu raiva com o fim do 1º CD.
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Final Fantasy VIII
Playstation: 1998 (Japão), 1999 (EUA)
10 milhões de dólares. Esse foi o custo de Final Fantasy VIII, um absurdo pra época, mas valeu a pena, o resultado foi um jogo excepcional, com gráficos extraordinários, músicas de primeira (pra mim a melhor trilha sonora já feita para os games), CG's incríveis e um enredo muito bom. Tudo isso já da pra sentir na abertura, uma das mais espetaculares dos videogames, uma luta entre Squall, o personagem principal e Seifer, um aprendiz de vilão, tudo ao som de liberi fatali, uma obra prima de Nobuo Uematsu.
Squall Leonheart é aluno da Balamb Garden, uma escola que forma guerreiros mercenários. Os melhores chegam a SEED, o grupo de elite da Balamb Garden.
Squall e Seifer sempre foram rivais, os dois são especialistas em uma arma que é uma mistura de espada com revolver, a lendária Gunblade, mas apenas Squall conseguiu chegar a SEED, por isso Seifer tem um certo ódio por ele e se junta a Édea, uma feiticeira que está sendo controlada pela bruxa Ultimécia, a vilã do jogo.
Final Fantasy VIII traz como tema principal o amor, e a escolhida para protagonizar essa história junto com Squall foi Rinoa, lider dos Forests Ows, um grupo de resistência que quer livrar sua cidade, Timber, das mão da Galbadia, o mais forte entre as organizações de todo o mundo.
Há algumas cenas em FFVIII que são memoráveis, uma delas, a luta entre Galbadia e Balamb Garden uma guerra espetacular, mas a cena de mais impacto e mais emoção é quando Squall e Rinoa estão voltando do espaço, eles finalmente ficam juntos, tudo ao som de Eyes on Me, a primeira música tema cantada na série.
Dentre os outros personagens, o que mais se destaca é Zell, um guerreiro que tem seus punhos como arma. Selphie também é uma personagem muito divertida, ela é a organizadora dos festivais de Balamb Garden. Os outros personagens são Quistis, a instrutora de Squall e Seifer que se tornou uma SEED, Irvine, um atirador de Galbadia que se junta a Squall e os outros.
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Final Fantasy IX
Playstation: 2000
O nono episódio da série quase não leva o nome de Final Fantasy, pois foi produzido ao mesmo tempo que FFVIII e por um outro estúdio da Square, seria um novo SaGa Frontier.
Final Fantasy IX volta as origens, armas, equipamentos e itens ausentes nas versões VII e VIII estão de volta assim como o ambiente medieval, personagens SD e os lendários Black Mages, desta vez como um dos personagens principais na forma de Vivi Ornitier. Outras profissões também estão de volta, os Dragoons, na forma de Freya, há também a aparição de alguns Red Mages, mas só como figurantes. Os Moogles também estão de volta, agora eles servem de save point. Yoshitaka Amano, presente do 1º ao 6º e ausente desde FFVII, volta como character design oficial.
O personagem principal é Zidane, um ladrão pertencente ao grupo Tantalus que trabalha para o Reino de Lindblum. Zidane e seus amigos recebem a missão de capturar a princesa Garnet de Alexandria. Ela não resiste a captura, pelo contrário aceita fugir com eles, pois ela já não aguentava mais a vida que levava. Final Fantasy IX traz vários muitos personagens interessantes: além de Vivi, o black mage que quer descobrir sua origem e o por que de sua existência, há Steiner, um cavaleiro protetor da princesa Garnet (que muda seu nome para Dagger no decorrer da aventura); Eiko é uma White Mage criança ainda, tem apenas 6 anos; Amarant, Quina e Freya completam o time de personagens.
O vilão desta vez é Kuja, que a princípio é aliado da Rainha Bhrane de Alexandria, mão adotiva da princesa Dagger/Garnet, mas depois acaba a matando em uma das cenas mais íncriveis vista na série.
Os gráficos, por incrível que pareça, superam os de FFVIII, assim como as CG's que tem uma qualidade assustadora. Jogando em um PS2, as batalhas ficam com um visual sensacional, quem tiver a oportunidade de testar verá que é muito bom. Os cenários continuam sendo pré-renderizados, o que os deixa com uma qualidade próxima das CG's. Final Fantasy IX não foi aquele sucesso tremendo de vendas como seu antecessor, o principal motivo foi o sucesso de seu maior concorrente, Dragon Quest VII, o que acabou ofuscando um pouco seu brilho, mas não deixa de ser mais um grande Final Fantasy.
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Final Fantasy X
PS2: 2001
Muita expectativa girou em torno de Final Fantasy X, afinal, seria o 1º jogo da série para o PS2 e mais uma vez superou todas elas. O jogo é espetacular do começo ao fim, com gráficos maravilhosos, os personagens são muito bem modelados e com expressões faciais e movimentação incríveis. Os cenários são espetaculares, muito bem feitos e detalhados, principalmente em áreas de florestas. As CG's então nem se fala, a 1ª vez que eu vi eu não acreditava no que estava vendo, a qualidade esta num patamar acima de qualquer outro jogo de PS2, se alguém sabe de algum jogo que tenha CG's melhores do que FFX me fale que eu quero ver.
O som tem qualidade garantida, pois as composições mais uma vez ficaram a cargo de Nobuo Uematsu, os efeitos sonoros também são muitos bons.
Eu nem vou entrar em muitos detalhes por que esse quase todo mundo que tem um PS2 já jogou, e quem não jogou não sabe o que está perdendo.
Tidus é um jogador fenômeno num esporte chamado Blitzball e em um dos jogos, acontece um ataque de um monstro e ele vai parar em Spira, o seu mundo só que 1000 anos a frente de seu tempo.
Lá ele conhece Wakka, um jogador de Blitzball, Lulu; uma Black Mage; Kimahri um gurreiro Ronso; Rikku, uma Al Bhed; e Auron (esse ele já conhecia) uma lenda viva em Spira, todos guardiões de Yuna, uma Summoner que tem como missão salvar o mundo de um monstro chamado Sin, que eles dizem ser seu punimento pelo uso de "Machina" para o mal. Tidus descobre que foi parar em Spira por causa de Sin e se junta a Yuna e Cia em busca de voltar a sua época.
As inovações:
Foi extinto o mapa mundi, agora você vai de Besaid (o começo) até Zanarkand (o fim) por um caminho só.
Todos os personagens do grupo podem ser usados nas batalhas.
Os aeons (summons) podem ser usados como personagens nas batalhas.
O jogo desta vez está muito mais linear, você apenas segue a seta vermelha no mapa que fica no canto superior direito da tela.
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Final Fantasy XI
"Depois de dez continuações, a Square decidiu que já era hora da série conquistar o universo dos RPGs online. Sob o nome código de "Online Another World", "Final Fantasy XI" teve um começo conturbado no PlayStation 2. Baixas vendas e queixas de trapaças quase colocaram fim ao ambicioso projeto, mas aos poucos a aventura online engrenou, ganhou versão para PC e ainda duas expansões.
"Final Fantasy XI" é ambientado no mundo de Vana'Diel, um lugar onde raças diferentes coexistem em meio à magia e tecnologia. Supostamente, os habitantes desse lugar estariam envolvidos em uma batalha contra um Mal Ressuscitado e a coleção de cristais para impedir um grande desastre - nada exatamente inédito na série até aí.
Algumas das raças jogáveis são Hume, Elvaan, Tarutaru, Mithra e Galka. Os Humes e Elvaan são grafias em katakana (o alfabeto japonês) de Humanos e Elfos. Os Humes são os mais balanceados do jogo, enquanto os Elvaan são criaturas altas e de orelhas pontudas muito habilidosas em combate corpo-a-corpo. Os Tarutaru são pequenas criaturas parecidas com Playmobils e muito experientes nas artes mágicas. Os Mithras são uma raça felina e exímios caçadores, enquanto os Galka são enorme e poderosos monstros.
Sua primeira escolha ao iniciar o jogo é escolher uma raça e, dependendo do caso, um sexo. Depois você deve personalizar seu boneco com roupas específicas, penteados e outras características físicas. Cada jogador tem um avatar único. Ao cair no mundo virtual, sua próxima missão é personalizar seu herói (ou heroína) com habilidades específicas.
Utilizando o mesmo Job System de "Final Fantasy Tactics" e "Final Fantasy V", cada personagem pode escolher uma profissão e com isso treinar seus segredos únicos. Você pode, por exemplo, transformar seu personagem em lutador e aprender poderosos golpes, para depois mudá-lo para mago branco e aprender algumas magias de cura - sem perder os poderes já aprendidos. Quanto mais experiência, mais habilidades seu avatar terá"
Final Fantasy X-2
PS2: 2003
Pela primeira vez na série um capítulo tem uma continuação direta, mas apesar disso, Final Fantasy X-2 é o oposto do seu precursor. Ao invés de um jogo com o ambiente mais triste e linear, temos um jogo alegre e nada linear. Dois anos após os acontecimentos de FFX, Yuna decidiu tornar - se uma Sphere Hunter (caçadoras de esferas) depois de ver uma esfera onde aparecia um homem muito parecido com Tidus. Junto com Rikku e a estreante Paine, ela viaja o mundo em busca das Spheres em um airship gigante.
FFX-2 se baseia em missões, depois de conseguir o objetivo, a missão acaba e você recebe experiência e itens.
As batalhas são muito dinâmicas, parece até em tempo real, são bem divertidas.
O sistema de jobs de FFV está de volta, desta vez você pode mudar de profissão durante as batalhas, também e aparece toda uma cena para isso, bem legal.
Tem muita gente aqui no Fórum que fala mal de Final Fantasy X-2, eu achei um jogo bem divertido, claro que não chega nem perto da grandiosidade de um verdadeiro Final Fantasy, mas não deixa de ser um bom jogo.
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Final Fantasy Cristal Chronicles
Game Cube: 2004
Depois de anos sem lançar um jogo para consoles da Nintendo, a Square finalmente marcou sua volta com um RPG multiplayer (que carrega o nome "Final Fantasy", ainda por cima") para o GameCube. Mas ao invés de seguir os tradicionais elementos que popularizaram a série a empresa virou a fórmula de cabeça para baixo e criou algo diferente - e definitivamente único - apoiando-se no cânone da série.
Apesar de permitir que uma pessoa jogue sozinha, esse definitivamente é o jeito errado de aproveitar todo o esforço colocado na produção do game. "Crystal Chronicles" é um dos primeiros jogos a explorar de fato a conexão entre Game Boy e GameCube, exigindo que todos os jogadores da modalidade multiplayer usem o portátil como controle - uma decisão que causa controvérsia, mas que tem fundamento.
Uma fantasia diferente
Antes de mais nada, é importante ressaltar que fãs da série "Final Fantasy" que esperam personagens com passados turbulentos, muitos filmes de computação gráfica e um enredo complexo vão ficar extremamente surpresos (se não decepcionados): essa nova aventura segue uma mecânica parecida com a de "Phantasy Star Online", colocando até quatro participantes em uma batalha com elementos de ação, exploração e muita cooperação.
A mecânica desse novo game é intimamente ligada à trama: uma névoa venenosa tomou conta do mundo, ilhando as pessoas em cidades protegidas por cristais. Mas essas jóias precisam ser "recarregadas" anualmente com gotas criadas por árvores mágicas. Quatro jovens são escolhidos em uma cidade para participar de uma caravana que viaja em busca desse líquido. O cálice utilizado para recolher as gotas cria um campo de força que protege a caravana - e precisa ser carregado por um dos membros, que não pode atacar, se defender ou pegar itens, mas pode soltá-lo ou passá-lo para outra pessoa.
A jornada começa
Jogadores devem escolher quatro guerreiros, selecionando sua raça e a profissão de seus pais, para então explorar diferentes mapas em busca da árvore - que é guardada por um chefe. Como qualquer personagem pode ser incluído na aventura em qualquer ponto, o game não conta com um sistema de experiência. Ao invés de ganhar níveis, os heróis são recompensados no final de cada fase por completar um desafio específico, conferido aleatoriamente. Todos os itens que aumentam energia, conferem magias permanentes ou aumentam outros atributos são escolhidos na ordem de quem conseguiu o melhor "placar". Com exceção desses raros anéis, as magias são concedidas por pedras que só conferem seu poder por uma fase, mas podem ser trocadas como o balde.
Com todas essas peculiaridades, "Crystal Chronicles" exige altas doses não só de cooperação, mas de coordenação. Um número maior de jogadores também oferece outros extras: uma pessoa ganha um mapa de tesouros, um do layout da fase e assim por diante. Jogar com quatro pessoas chega a ser até um tanto confuso, graças em grande parte à falta de botões e excesso de menus do Game Boy (mas vale a pena ressaltar que, enquanto você opera os menus no portátil, seu personagem continua andando sozinho com o grupo, apesar de não atacar e se defender). Aprender todas as nuances do game pode levar mais de uma hora, especialmente para quem não tiver total domínio do inglês.
A quantidade de mini-games e pequenas atividades espalhadas pelo jogo é impressionante, variando de missões de coleção como encontrar todas as etiquetas de Moogles escondidos até escrever cartas para sua família. Esses pequenos toques dão uma cara única ao game e aumentam sua longevidade.
Se não fosse pelo complexo sistema de controle, "Crystal Chronicles" seria o "Mario Party" dos RPG - uma divertida opção de multiplayer que pode ser iniciada sem compromisso. O preço de admissão para essa modalidade é alto devido à exigência do GBA com cabo de conexão, mas vale a pena para os fãs do gênero que buscam algo único.
Final Fantasy Mystic Quest
SNES: 1992
Feito para os gamers Americanos mais jovens, Final Fantasy Mystic Quest era um RPG muito mais simples e menos épico do que os fãs de Final Fantasy estavam acostumados. Uma versãomuito mais desafiante foi lançada no Japão com melhoras na complexidade e dificuldade (Muitos dizem que a versão americana era muito fácil e simples)
Esta versão apresentou controles simplificados com menus fáceis, além de alguns personagens que se juntam ao seu grupo e ajudam nas batalhas."
<> FiM <>
Abraços
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