Opa, Iri.
Sorcerer não é corrompido não, só o Watson que é com o lado semi-demônio dele.
E obrigado por tudo. Fico feliz de ter conseguido deixar essa impressão, pois tudo o que está acontecendo aqui é realmente importante. E muito mais vai acontecer, talvez crescendo mais a qualidade da história.
Ainda acho que tem mais da minha narrativa a melhorar, mas fico feliz de ter conseguido passar corretamente o que eu tava pensando pra essa luta. É possível que ainda haja mais vezes em que você verá a narrativa ficar assim.
Espero que continue vindo sempre, fefê. Tá ajudando muito essa história.
Olha só, achou o tópico de novo. hehe
E realmente eles voltaram a lutar pro lado certo, você verá no decorrer da história o porquê.
Continue acompanhando e fique com este capítulo
Neste capítulo, as coisas vão se desenrolar melhor e dar início a busca pelas outras relíquias de Lezatio(Que vai passar a se chamar de Lezario).
Espero que gostem.
No capítulo anterior:
O navio é invadido por rebeldes, aparentemente comandados por Polos Alarstake, primo de George. Após uma breve luta com ele, Watson o convence que nem ele, nem Lokan estavam ao lado dos sensalianos, e eles os ajudaram a acabar com a tropa sensaliana. No meio disso, Watson também enfrentou Hiagaram novamente, o derrotou rápido e o matou; No entanto, o que matou Hiagaram foi o lado demoníaco do mago, que agora temia o que seria capaz de fazer enquanto sob influência do seu lado maligno.
Capítulo 38 – Terra da Névoa.
Era uma manhã. Watson acordou numa cama macia, com os leves movimentos do mar mexendo o local. Aparentemente, estava no dormitório da cabine de um navio, com outra cama logo à frente, cuja estava desarrumada. Não estava coberto por nada, aparentemente foi carregado e colocado ali.
Ele se encontrava um pouco zonzo, mas conseguiu se sentar para tentar clarear as ideias. Foi então que se lembrou do que fez na madrugada; Aquilo o deixou profundamente depressivo. Para evitar desanimo e futuras falhas na missão que estava próximo de cumprir, ele começou a tentar esquecer o que fez. Afinal, já estava feito, ele não podia reverter.
Levantou-se da cama e subiu as escadas para a cabine. Ao chegar lá, notou que o local era maior do que parecia, um escritório digno de um grande capitão. Lá havia pelo menos quatro estantes, duas pra cada lado, uma larga mesa de escritório próxima as janelas, no fundo, um armário próximo e um gancho na parede, onde estava pendurada uma longa capa um tanto precária com um capuz, de um cinza bem desgastado.
Uma pessoa sentada na cadeira atrás da mesa olhava para a janela, descontraída e aparentemente não havia percebido quem estava ali. Watson identificou um machado acima de uma de diversas prateleiras a direita da pessoa, de dois gumes. Era Polos quem estava ali.
[Watson] — Onde estou? — Disse, sem rodeios. Em sua cabeça dolorida estava apenas a memória do que fez horas atrás.
[Polos] — Num dos melhores navios a serviço dos rebeldes, meu amigo. Bem vindo ao Adaga d’água! — Disse, levantando seus braços como um sinal da glória do navio. Em seguida, se levantou e foi de encontro a Watson. — Como está depois de tamanho feito?
[Watson] — O feito seria eu explodir a cabeça de Hiagaram?
[Polos] — Não! O seu feito foi tomar um navio venerateano para nós! Mas, é claro, para isso, você teve que matar o grandão e tal. Devemos bastante a você, apesar de eu ter a capacidade de enfrentar aquele imbecil... Agora, já era.
Watson andou pelo navio, em silêncio e aflito. Aquilo preocupava Polos.
[Polos] — Qual o problema?
[Watson] — Sei lá... Eu não deveria ficar chorando pelos cantos por causa do que eu fiz. Mas aquilo foi completamente novo para mim. Meus poderes agora não têm mais limites e eu estou preocupado com isso.
[Polos] — Isso não deveria ser bom?
[Watson] — É claro que não! São poderes muito agressivos e poderosos, tanto que podem mudar minha personalidade. Nunca em sã consciência eu faria o que eu fiz com Hiagaram.
Polos ficou pensativo por um tempo, deixando a sala em silêncio.
[Polos] — Seja lá de onde você tirou esses poderes... Você tem que controlá-los. E o que você tiver feito, já foi, você já fez. Não há como voltar atrás. — Disse, abrindo um sorriso em seguida — Além disso, não foi de todo ruim. O navio é bom, e é nosso agora. Podia ser o Jachess, mas ai é querer demais... Entretanto, não custa nada sonhar.
Polos foi até a capa no gancho, pegou-a e jogou para Watson, que a pegou rapidamente por reflexo.
[Polos] — Coloque isso. Apesar de estar feio, ele te dá resistência a golpes de terra e veneno, comuns nas criaturas de Polerion. Pelo menos na superfície. E ainda disfarçará esse cabelo branco estranho.
Enquanto Watson colocava o capuz, Polos seguiu até a porta da cabine e a abriu. O local estava cheio de soldados rebeldes, vários deles eram os marujos do navio, que se encontravam trabalhando. Polos gesticulou para que Watson o seguisse.
[Watson] — Ainda tenho várias dúvidas, Polos. Não pense que estou tranquilo.
[Polos] — Pois mande! Não tenho nada a temer.
[Watson] — Certo... Quem são os Rebeldes?
Eles pararam ao lado do mastro, do lado do capitão do navio. Este capitão não tinha nada para se vangloriar, senão sua espada novinha em folha em sua cintura. Ele usava um chapéu de capitão comum, um sobretudo um pouco precário devido ao tempo, com várias costuras e manchas, e sua cor vermelha estava escurecida pelo tempo. Seu gibão e calças eram as únicas roupas que não estavam podres.
[Polos] — Primeiramente, este é o Capitão Grito de Águia. Um grande e esforçado membro de nossa ordem, sempre disposto a fazer qualquer coisa para nós.
[Cap. Eaglecry] — Ya. Bem vindo, companheiro. Talvez você não tenha tempo para nossas trapalhadas pelas propriedades sensalianas, mas saiba que ainda tem mais a fazer.
[Polos] — E antes que proteste... Tem a ver com a sua missão, e o nascimento desta rebelião.
Watson ficou em pensamento por algum tempo. Os dois esperaram pacientemente uma resposta do mago.
[Watson] — Certo... Mas eu preciso saber como esta rebelião, ordem, o que for, surgiu.
[Polos] — Sem problemas! — Disse, olhando para o horizonte, os olhos cheios de brilho. — Fusia é o lar dessa rebelião, e o rei dela, nosso maior aliado. Sensalia está tentando dominar todas as partes conhecidas desse mundo, e quer ir mais longe. Ela crê em uma nova terra atrás dos redemoinhos e ciclones, no norte deste continente. Ela já está pensando em tomar Veneraten como uma real parte de seu reino, e não só um aliado forte. O capitão Olho Vermelho, um dos mais influentes membros nossos, e seus muitos mercenários, ajudavam a guardar uma lâmina de prata com magias divinas, arma que ajudou o primeiro rei de Fusia a estabelecer sua terra atual e afastar os sensalianos. Uma força-tarefa sensaliana invadiu o navio do capitão, onde ele guardava-a, e a pegou. Soubemos que ela foi parar em Veneraten, mas agora já sabemos que ela está, realmente, em Polerion. Inclusive um espião nosso acredita que você e seus amigos já a viram de perto.
[Watson] — Não faço ideia do que seja, acredite.
[Polos] — Bem... Imagino que você conheça Wadzar Zagarathon.
Watson engoliu em seco.
[Polos] — Bem, essa lâmina está sob propriedade dele. Ele usa em seu cajado, do qual o transformou numa foice. Ela é chamada agora de Foice do Primeiro Pecador, uma relíquia de Lezatio, que está nas mãos erradas. E acreditamos que ele almeja usa-la ao favor de Sensalia.
O mago pôs sua mão em sua cabeça, abismado e sem saber o que fazer com tanta informação jogada em cima dele.
[Watson] — Como deixamos passar alguém tão importante?
[Polos] — Pois é. Em resumo, nossa rebelião, da qual chamamos de Ordem da Espada Azulada, busca destruir todos os planos de avanço e conquista de Sensalia. E Wadzar é uma peça importante para isso.
[Watson] — Justa a sua ordem, mas eu não posso ajuda-los muito mais. Preciso salvar George. E pegar Wadzar.
[Polos] — Não se preocupe. Ajude-nos a pegar Wadzar e já terá feito sua cota por nós. Pois, acredite você ou não, este arcano é extremamente poderoso.
[Watson] — Farei questão de acabar com ele.
~~**~~
20 de Maio, 15:36
Porto de Polerion
Estranhamente, o dia ficou nublado. A área ao redor do porto da cidade era coberta por névoa, fraca, mas dificultando a visão em alguns pontos. Essa névoa também se estendia até a cidade, onde ela fica mais fraca. Enquanto o porto era pequeno, um andar acima do chão, contendo nada mais que uma torre de farol, uma cabana próxima e dois pontos de desembarque onde num deles fica o navio da cidade, a cidade era maior e com mais conteúdo, sendo possível ver torres, três castelos e sobrados altos, além da torre do templo da cidade. Destacava-se no meio daquilo tudo o palácio onde estaria o governador, com telhas de cor verde-marinho. Apesar de tudo, a cidade era cercada por uma muralha alta e bem reforçada.
Mas, para Polos, que sempre visitou o local, ela estava com uma aura diferente.
[Polos] — Bem Watson, esta é Polerion. Eu nasci originalmente aqui, mas meus pais foram para Fusia devido ao governo corrupto da família Hurriat. Mas parece que está tudo normal por aqui, hoje em dia.
[Watson] — Ah, espero que sim.
Eles estavam no porto, próximo da ponte que liga o porto ao portão da muralha para entrar na cidade. Lokan veio em seguida, acompanhado do Capitão Grito de Águia e os soldados e marujos rebeldes. Dali, eles começaram a andar em direção da muralha.
[Lokan] — Espero que não comecem nenhuma batalha aqui...
[Cap. Eaglecry] — Se Wadzar aparecer, estaremos preparados.
[Watson] — Mas você sabe que esses soldados não vão durar muito com Wadzar, certo? Ele pode usar feitiços de área e os derrotar facilmente.
Grito de Águia fitou Watson com desaprovação.
[Cap. Eaglecry] — Mago. Falo sério. Não foda toda a moral que eles conseguiram na noite passada.
O capitão seguiu com passos um pouco mais apressados, e Watson apenas o observou, sem dar alguma resposta. Polos percebeu aquilo e tratou de apaziguar uma má impressão.
[Polos] — Não ligue. Ele, assim como eu, dá muito valor a essa rebelião. E estes soldados a tempos não viam uma boa vitória e um motivo para sua moral aumentar. Vamos seguindo. E ponha esse capuz!
Watson e Lokan seguiram a frente dos soldados, e Polos e Grito de Águia na frente. Os guardas os liberaram, pois também eram aptos do movimento. À frente, ficava uma escada seguindo para dentro da cidade, que dava num caminho feito de pedras de âmbar. Eles seguiram por ela, visando ir até o palácio.
Mas como ele imaginava, algo estava estranho. As ruas estavam vazias, e a única pessoa ali era uma garota de treze anos, que avistou Polos e sua comitiva, e correu até eles, reconhecendo apenas o bárbaro.
[Garota] — Graças aos deuses você está aqui! Tem algo muito estranho acontecendo no palácio. Um homem encapuzado, com roupas pretas e uma foice nas costas entrou lá e os guardas de lá ficaram estranhos desde então!
[Polos] — Merda... Obrigado, Chalirze. Rápido, vamos para o palácio!
A comitiva corria pelas ruas como se estivessem querendo tirar alguém da forca. Mesmo os soldados mais pesados corriam bastante, apenas para chegar no palácio logo. Viraram para o norte, e lá estava o caminho para o palácio. Porém, cheio de soldados com olhos brancos sombrios, brilhando de uma forma fantasmagórica. Todos eles avançaram contra a comitiva, que aguardava apenas comandos do que fazer.
[Cap. Eagleway] — Rapazes, nada de especial aqui. Apenas avancem!
Toda a comitiva avançou com armas levantadas, moral alto e desejo de sangue nas mãos. Watson e Lokan correram mais rapidamente, passando por todos os soldados inimigos, com cuidado para não serem acertados. Passaram por todos e continuaram em alta velocidade até o palácio, sem nem mesmo olhar para trás.
Watson tomou a frente e já sabia como ia entrar.
[Watson] — Utani Gran Hur!
Com essa velocidade aumentada, Watson chegou próximo das poucas escadas até o portão do palácio, deu um poderoso salto, converteu-se em suas chamas roxas e socou os portões, abrindo-os forçadamente e quebrando as correntes que o prendiam. Parou no chão e levantou rapidamente para encarar o que havia logo a frente.
O governador estava desmaiado, e os seus dois melhores guardas presos no ar, a alguns metros acima do chão. E lá estava Wadzar, encapuzado e com a foice de pé em sua mão direita. Ele virou-se devagar e fitou Watson, ao longe. O arcano agora estava diferente, pois a roupa que antes usava por trás do seu casaco era amarela, agora branco, com um tom levemente azul. Um F marcado com uma arma se encontrava em seu peito.
Ele abriu um sorriso zombeteiro ao ver o mago com seus poderes ativos.
[Wadzar] — Olá, Amerake. Vamos dançar?
Próximo: Capítulo 39 - O Governador do Machado.
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