É uma honra trazer o nobre Botas até a minha história. Fico feliz que ela esteja do agrado e que mesmo os capítulos antigos, que eram tão ruins, estão em condições para se ler. Quando eu terminar a primeira parte desse livro, eu vou começar a reescrevê-los com a minha escrita atual e corrigir algumas coisas no enredo também.
Eu acho primeira pessoa um bom modo de se escrever, mas na terceira você pode descrever de forma mais livre e aberta, sem se prender ao que o narrador conhece. É um modo mais técnico e objetivo, por assim dizer.
Espero que continue lendo e que continue a sua história também.
Opa Iri, novamente digo que não precisa se desculpar, afinal, eu não obrigo ninguém a ler. Mas fico feliz que esteja aqui acompanhando.
Eu não acho que ficou muito sombrio, mas a intenção era ficar um pouco tenso o clima tanto para os Vigias vagando quanto para a morte de Lokan que perturba o pessoal. E ela dará mais motivação ao grupo em cumprir seus objetivos.
Tariko é um personagem que ainda aparecerá algumas vezes futuramente(E sim, você escreveu certo) assim como o Pierret. Creio que os dois terão participações importantes futuramente, mas não posso dizer quais, obviamente. E essas pontas serão solucionadas com o tempo, logo, aguarde e verá.
E fique com o próximo!
Bem pessoal, esse capítulo é menor por motivos de "puta que pariu que capítulo grande do caralho não vou ler esse lixo vai se fuder seu gordo escroto", então eu o dividi em duas partes. A outra ainda vai ser maior do que essa, mas esperem grandes explicações sobre o background dos personagens.
Espero que gostem!
No capítulo anterior:
O agora trio, composto por Jack, Polos e Watson tenta retornar ao Adaga D'água passando pela cidade de Polerion a noite, sem atrair atenção. No entanto, eles tem dificuldades graças aos Vigias da Noite. Quando finalmente chegam no ponto onde queriam, eles são cercados por soldados da nobreza liderados pelo General Tariko, uma das primeiras pessoas que o trio de George conheceu em Sensaton. Entretanto, eles são salvos por Pierret e duas figuras desconhecidas, e uma delas se junta ao trio por pedido do próprio governador. Mas as intenções dele e da dupla não parecem muito boas.
Capítulo 49 – Sábio pt. I
O grupo se encontra novamente com os marujos do Adaga D’água, assim como com o Capitão Grito de Águia. Polos é bem recebido, assim como Watson, por serem os melhores combatentes a serviço da rebelião.
[Grito de Águia] — Ya! Sejam muito bem vindos! Finalmente voltaram. — Disse, abraçando calorosamente Polos.
[Polos] — Papai tá de volta. — Disse, dando alguns tapas amigáveis nas costas do capitão e soltando-o.
[Grito de Águia] — Bem, quem são estes? — Indaga, olhando fixamente para Jack, mas também se referindo ao encapuzado.
[Polos] — Estes são Jack e Agatha, nossos novos campeões por hora.
Agatha abaixa o capuz, revelando seu rosto. Os marujos param, surpreendidos pela beleza da moça. Ela não parece expressar nada ao ver isso, mas Polos acha engraçado e ri.
[Grito de Águia] — Abençoada seja Polerion! Sempre nos salvando e dando-nos coisas boas. Primeiro foi o feiticeiro das chamas roxas e agora é esse rapaz de vermelho e preto e esta bela moça. Já estava de saco cheio de conviver com tantas cuecas! — Disse, colocando as mãos na cintura, com um sorriso. — O que me lembra... VOLTEM A TRABALHAR!
Os marujos rapidamente voltaram as suas atividades, com um pouco de pressa.
[Grito de Águia] — Sabe, havia um sacerdote com vocês, não?
Watson fica cabisbaixo, enquanto os outros tomam uma expressão séria.
[Polos] — A Caverna o pegou.
[Grito de Águia] — Oh... Vocês tiveram até que passar pela Caverna por essa busca? Caramba...
[Polos] — É. Mas a morte dele não foi em vão. Conseguimos tudo que precisávamos e vamos voltar para Veneraten.
[Grito de Águia] — Ótimo! Ótimo. Vamos lá.
Polos se dirige a cabine, enquanto o Capitão dita ordens para os marujos para despachar e assume o timão. Os outros três companheiros de Polos o seguem. Ali, na sala do capitão, Polos anda até a escadaria logo abaixo, mas lembra-se de algo na mesa e vai até ela. Agatha fica próxima dele o tempo todo, enquanto Jack observa o conteúdo do lugar.
[Jack] — Tem coisas bem legais aqui. São do capitão, né?
[Polos] — As armas não.
[Jack] — Aliás, há pouco você falou sobre uma rebelião. O que seria isso?
[Polos] — É uma longa história. Sente se quiser ouvir. — Disse, oferecendo-lhe a cadeira frente à mesa. Polos senta-se na de trás, deixando o seu machado ao lado dela, e Agatha fica de pé ao seu lado. O bárbaro a olha com estranheza, mas acaba deixando de lado. — Simplificando e resumindo, somos uma rebelião nascida em Sensalia e que possui o próprio Rei de Fusia como o nosso maior aliado. Queremos derrubar o domínio sensaliano dos mares e liberar as rotas para irmos para o norte. Lá, acreditamos que existe um novo continente, mas Sensalia nos impede de ir até lá, assim como qualquer outro reino. Não sabemos porque, mas talvez estejam planejando ir até lá.
Jack fica em silêncio por alguns instantes, refletindo sobre. Watson está logo atrás, de braços cruzados, observando. O paladino percebe isso.
[Jack] — Você já sabia disso, Watson?
[Watson] — Eu vim com ele. É óbvio que eu perguntaria para ele o quê diabos é essa rebelião.
[Jack] — Mas você se juntou a ela?
[Watson] — Óbvio que não. Primeiro porque George é nossa prioridade. Segundo que esse navio aportou no que eu estava usando para ir para Polerion e por pouco o do machado não me mata.
[Polos] — Ah, pare de drama. Você apanhou tanto daquele sujeito morto-vivo que já cheguei na conclusão que meu machado só faz cócegas em você.
[Jack] — Ah, tanto faz. Enfim, Polos, achei interessante a proposta da sua rebelião, mas você deve imaginar minha resposta.
[Polos] — Claro... — Disse, um tanto triste. — Mas pelo menos vocês já nos ajudaram com a nossa missão. Watson, a foice que você porta era a espada que formou Fusia. Você já sabe, não é?
Watson levantou uma sobrancelha, ficando em dúvida.
[Polos] — Juntar-se a Ordem da Espada Azulada. Se quiser continuar com a foice, terá que se juntar a nós.
[Watson] — Tsc. Ridículo.
[Polos] — Cala a boca. Quem quis a foice foi você. Agora você lide com as consequências, a menos que queira ser um traidor entre nós.
Watson soca o armário ao seu lado, incinerando-o em chamas roxas. Isso faz Jack se levantar e se afastar. Agatha apenas observa, ainda com a capa cobrindo o seu corpo.
[Watson] — Acha que pode me dizer essas coisas? Ameaçar-me e me intimidar dessa forma? PONHA-SE NO SEU LUGAR! Eu destruiria toda a sua ordem sozinho se eu quisesse! — Vocifera o feiticeiro, intimidando fortemente Polos, que se levanta da cadeira. Alguns soldados entram na sala, atraídos pela voz alta e forte de Watson, e desembainham suas espadas vendo o armário em chamas.
[Polos] — E... Esperem! Não o ataque!
[Jack] — Mas que merda é essa, Watson?
Agatha revela sua mão, coberta por uma luva com três garras longas. As lâminas eram roxas e a luva negra. Polos percebe isso e tem medo do que pode acontecer.
[Polos] — Porra, Watson! Eu estava brincando! Você, Jack e George são meus únicos parentes vivos! Eu jamais faria algo assim com vocês, mesmo que os lideres da rebelião quisessem!
[Jack] — Acalme-se, Watson! Além de Polos ser nosso parente, ele e seu navio são as únicas formas de voltarmos para Veneraten são e salvos e salvar George!
Watson encara Polos com um olhar cheio de raiva. No entanto, ele se convence e puxa as chamas do armário de volta para o seu corpo. Em seguida, ele desamarra a capa, retira e joga na mesa de Polos. Agatha oculta a garra novamente e Polos suspira, aliviado.
[Polos] — Podem voltar, rapazes. Foi só um mal entendido.
Os soldados assentiram e embainharam suas espadas, para em seguida retornarem aos seus postos. O ultimo fecha a porta, deixando todos a sós novamente.
[Watson] — Não vou precisar mais disso. Obrigado.
Polos assente com a cabeça e volta a sua cadeira, sentando-se devagar. Jack faz o mesmo.
[Watson] — Ele te explicou toda a situação, Jack. Agora você se explique a nós. Quem é esse sábio e como conseguiu controlar seus poderes dessa forma?
O rapaz é pego de surpresa. Ele fita Polos, e depois a janela logo atrás dele, retangular e com um vidro com alguns ornamentos sobre. Ele se lembra pouco a pouco.
[Jack] — Foi só um dia, mas pareceu uma eternidade...
~~**~~
19 de Maio
Norte do Acampamento de Sangue, 03:29
Jack corria como nunca. Uma pessoa normal jamais conseguiria correr naquela velocidade, mas esse não era o caso do paladino. E ele próprio já sabia disso. Conforme ele se aproximava da montanha, sua humanidade o deixava pouco a pouco. Apesar dele ter escapado da personificação da corrupção, ele não podia escapar do fato de ser um Caído, nem do destino de ser um. Sua pele brilhava, algumas partes tinham o que parecia ser fogo por baixo.
Ele chega à montanha, mas decide escalá-la da sua forma. Ele continua a correr, agora pelas paredes e desfiladeiros da montanha, correndo para cima, fora de si. Sua pele começa a queimar e ser substituída pelo fogo. O fogo dentro dele, pouco a pouco, ia desfazendo sua pele e assumindo forma. Aquilo o envolvia com tamanha força que nem mesmo o seu eu verdadeiro conseguia controlar. Ele havia perdido o combate dentro de si. Com isso, seu corpo era tomado pelas chamas e sua forma humana era substituída por uma humanoide, feita inteiramente por fogo.
Jack só pensava em salvar George. Ele esqueceu tudo que viveu longe do irmão, esqueceu de seus amigos, esqueceu de Watson e Lokan, de tudo. Ele lembrava-se apenas de George. E apenas dele. Era por isso que sua busca era tão obsessiva; Em sua visão, o irmão era tudo que ele tinha em sua vida, e se o perdesse, não haveria mais sentido em viver.
Ele chega ao topo da montanha, irradiando chamas. Um pouco ao longe, ele vê uma casa. Seu telhado tinha uma forma redonda, apesar da casa ter um formato quadricular. Ele era marrom, enquanto o restante da casa era branco. Jack corre até ela, completamente fora de si. Naquele momento, a porta da casa se abre, e uma misteriosa figura de estatura pequena com um cajado em uma das mãos surge. Ela bate o cajado no chão, formando uma poderosa luz cheia de poder ao seu redor. Ela bate em Jack, deixando sua forma feita de fogo abalada e a fazendo desaparecer pouco a pouco. Enquanto isso acontece, o homem desmaia.
Próximo: Capítulo 49 - Sábio pt. II
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