Bem amigos tibianos que acompanham ao torneio roleplaying, como terminei meu texto e já o enviei decidi postar o capítulo que só faltava uma edição para ficar pronto, espero que gostem.
Capítulo 11 – La Plagra.
Parte IV – O Eremita do Bem.
O que falaram é que com o avanço do pântano algumas novas doenças vieram junto com ele, às magias de cura e poções não eram eficazes para curar ela, mas o suficiente para aliviar por pouco tempo a febre que afetava os moradores, os doentes eram encaminhados para uma pequena cabana, onde vivia um eremita que tratava dos doentes.
Antônio assim como outros moradores foi encaminhado para uma pequena cabana fora da cidade, sabia que era possível que seu amigo havia adquirido a doença quando teve contato com o pântano, mas ainda tudo era desconhecido sobre ela.
Izan caminhava pelas redondezas da cidade para ver o estrago causado pelo avanço do pântano, em modo geral não era um grande dano ao qual a cidade não poderia se recuperar, mas seria necessário um trabalho cuidadoso e cauteloso por sinal, a parte norte da cidade continuava igual, havia um pequeno estaleiro pobre e de pouco desenvolvimento, passou por algumas casas ricas e o ao lado do banco da cidade, passou pela loja de poções e comprou algumas para sua reserva, aproveitou e levou algumas runas cruas, desejava ajudar no que podia com o trabalho na cidade, algumas runas de cura intensa seria de grande ajuda, ao chegar à parte sul ouviu alguns gritos e correu para ver o que tinha acontecido.
De longe já podia ver os trolls correndo, na verdade correndo com sacolas, uma pessoa mais próxima falou que eles estavam saqueando as casas, era o fim mesmo, além dessa desgraça ainda vêm os aproveitadores, isso não ficaria em vão, usou um anel de velocidade e foi correndo atrás dos trolls, eles ganharam distância até que Izan alcançasse as casas do térreo, mas usou de suas habilidades de rastreador e acompanhou os rastros já que não os tinha a vista, não era mais necessário o uso do anel e o guardou, os rastros dos trolls eram fáceis de serem seguido, porém todo cuidado era pouco naquela região, sabia dos perigos que o pântano trazia, não demorou muito até ouvir sons vindos de trolls, caminhou com mais cuidado e encontrou os três larápios, os fitou atrás de uma árvore até se equipar com seu cajado, dois dos três trolls foram ao seu confronto, mas Izan estendeu seu cajado que começou a brilhar e os trolls fugiram de medo, Izan viu que sobrou apenas um troll e viu que a bolsa que pertencia a ele estava no chão, verificou que havia alguns ratos mortos dentro dela.
O troll sabia por que seus companheiros saíram correndo, todos tinham medo dos humanos e principalmente dos magos, eles tinham o poder divino de invocar os elementos, era algo incrível de ser feito e que somente a mais alta classe dos troll poderia fazer, por isso preferiam correr ao enfrentar eles, mas não poderia, sua perna estava presa a uma armadilha, se não fosse pela pressa teria notado a armadilha e a desviado, mas acabou caindo nesta e o humano se aproximava, não tinha como se defender e sabia exatamente o que lhe aconteceria, já viu acontecer inúmeras vezes, mas ao ver o humano erguer seu cajado de poder não teve coragem de ver o que aconteceria, quando o cajado baixou fechou os olhos e ficou esperando a dor que sentiria, mas nada veio, foi ai que o estralar do barulho do metal quebrado, abriu os olhos espantado e viu que o humano havia quebrado a armadilha e com um sorriso no rosto estendia a sacola com os ratos mortos, não pensou duas vezes catou a sacola e saiu correndo.
Izan caminhou pesaroso, há anos atrás sentia o maior medo dos trolls, mas agora este medo estava superado, não poderia fazer mal ao troll, ele somente estava buscando alimento e além do mais não estava fazendo grande mal ao local depois do que o pântano já havia feito, retornou a cidade com um sentimento de esperança, afinal as coisas podem ser melhores do que parecem, passou pelos moradores que avisaram dos trolls e perguntaram sobre eles, Izan respondeu que estavam atrás dos ratos para comer, continuou até a cabana do eremita e entrou nela.
A sala que Izan estava era separada dos doentes, ao olhar para as paredes simples de madeira e nota que eremita tinha uma mobília bem simples, mas era tudo limpo e organizado, viu que mais ao canto havia uma espécie de cabide que tinha várias vestimentas diferentes das que conhecia, quando notou outra presença na sala e este já começou a falar:
Eremita: - Vejo que está curioso para que sirva esses trajes!
Izan: - São bem diferentes para falar a verdade!
Eremita: - Estes são para cuidar dos doentes, está vendo aquelas mascaras! Bom elas servem para você não respirar o mesmo ar que os doentes, deve sempre usar para ficar protegido da doença!
Izan: - Tenho que usar para falar com meu amigo então!
Eremita: - Sim! Vista este, pode ser o verde, ele veio da lavação!
Já vestido com a roupa contra a doença Izan observa não só seu amigo, mas também vê que são muitos os moradores que estavam doentes, chama Antônio e fala sobre os acontecimentos, mas ele não respondia a nenhum contato, observa a impressão que tinha era que os doentes pareciam estar dormindo, como se só o corpo estivessem ali.
Izan: - É normal o estado deles?
Eremita: - Sim, sempre quando começam a manifestar a doença eles ficam assim!
Izan: - É triste, ainda bem que você trata deles!
Eremita: - Eu faço o que posso, mas fiquei sabendo que você conhece bem o pântano!
Izan: - Sim! Sim, conheço bem essa região!
Eremita: - Humm, você é um druida não é verdade?
Izan: - Sou sim!
Eremita: - Ai que bom, está difícil encontrar os druidas ultimamente, quero que veja uma coisa interessante, talvez possa me ajudar!
Ele leva Izan para fora da cabana e senta no degrau da escadaria e fala:
Eremita: - Izan, um casal de pesquisadores estava tentando descobrir alguma cura para essa doença!
Izan: - Que casal?
Eremita: - Aqueles que estavam ao lado de seu amigo! Aquele simpático casal se infectaram quando pesquisavam um possível foco da doença ao sul da cidade, numa casa abandonada!
Izan: - Conheço . . . (Izan sabe que era sua antiga casa), mas o que eles procuravam exatamente?
Eremita: - O que me falaram é que os swamp trolls não existiam, após um evento estranho que ocorreu há anos atrás eles apareceram, depois disso o pântano avançou em algumas localidades e agora veio à cidade, eles acreditavam que lá poderia ter a explicação para o ocorrido, já que foi o primeiro local afetado!
Izan: - Não entendi bem o que procuravam!
Eremita: - Na verdade! nem eu, é difícil entender o que esses estudiosos escreveram nesse diário, o gente complicada!
Izan: - Você é engraçado, mas assim, eles queria saber o porquê que os swamp trolls viraram swamp trolls!
Eremita: - É isso! Haa ou algo parecido não sei, bom mas eles queriam estudar os swamp trolls, assim poderiam aprender alguma coisa importante, você poderia fazer isso?
Izan: - Então não tenho tempo a perder!
Eremita: - Espera! Pegue uma dessas roupas, assim você estará protegido contra a doença, foi sem esta roupa que eles se infectaram!
Izan: - Obrigado pela ajuda, tenho muito que fazer agora!
Eremita: - Boa sorte amigo!
Enquanto se afasta da cabana Izan pensa quais são os muitos mistérios que cercam este evento que ocorreu em sua infância, será que está tudo ligado ou era apenas uma grande coincidência, bom sabia que tinha que se concentram em descobrir o máximo dos swamp trolls, a vida de seu amigo dependia disto. . .
Bom gente por hoje a história fica por aqui, espero que todos gostem, uma coisa que falta em muitas pessoas é a possibilidade do perdão, li uma vez que o perdão não é uma atitude normal do ser humano, é mais comum se vingar ou batalhar para se sobressair a cada situação, mas muitas vezes remoemos muitos sentimentos que não nos ajuda a progredir em nossa vida, pensem nisso.
Próximo capítulo – La Plagra.
Parte V – O Ídolo dos Swamp Trolls.







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