Bem vindo a todos, bom gente depois de exatos 1 semestre sem postar um capítulo, venho a vós com este novo capítulo, de certeza é um capítulo especial, deixei uma reflexão nele, mas vocês terão que desvendar ela, aproveitem a leitura.
Capítulo 11 – La Plagra.
Parte III – A Praga se Alastra.
Quando retornou a Venore viu que um tumulto tomava conta da cidade, era um tumulto fora do comum para aquela cidade comercial, foi caminhando para mais próximo e notou que a massa verde do pântano tinha avançado sobre a área do moinho de trigo, Izan corre para ver como estava a situação de Antônio.
Quando adentrou naquela parte da cidade procurou por Antônio, mas por sua angustia e tristeza não o encontrava nas proximidades de sua residência, viu que o moedor de trigo que tanto havia usado e limpado estava agora inutilizável pelo pântano, desejou que um este dia não estivesse acontecendo, mas estava.
O nível do pântano havia subido, não se sabe muito bem o porquê que ocorreu isto, mas ele tinha atingido também a criação de ovelhas, viu que por onde a água límpida passava dava lugar a um fedido pântano. Izan corria para ajudar os criadores a retirarem os animais do local, viu que os pertences de Antônio já haviam sido retirados, quando terminou de ajudar o criador de ovelhas foi perguntar por onde andava seu velho amigo, este agradeceu sua ajuda e informou que Antônio havia alugado um quarto ao sul do depósito.
Ao caminhar pela cidade Izan viu no rosto de habitantes estava à preocupação pelo avanço do pântano, viu conversas paralelas de uma equipe seria contratada para reforçar as bases da cidade e que o custo seria dividido entre todos os comerciantes, Izan não sabia qual era a coisa mais engraçada, o medo dos comerciantes da cidade despencar ou o medo de terem que pagar pelo serviço.
Chegando ao edifício que estava os quartos olhou andar por andar, mas não havia sinal de seu amigo, olhou os lugares que ele costuma frequentar, na loja de alimentos, no armazém de itens de pesca, chegou até a perguntar para os barqueiros se o viram sair da cidade, mas ninguém sabia onde seu amigo estava.
Izan sabia que alguns comerciantes frequentavam um lugar em comum quando as coisas não iam bem, nunca havia visto Antônio nele, mas não custava certificar que ele não estaria lá, caminhou próximo ao depósito e aproveitou para guardar alguns pertences de suas aventuras, desceu algumas escadarias que eram raras de serem usadas, mas naquele dia como em uma promoção havia muitos que a desciam.
Descendo as escadas notou que as conversas altas e as gargalhas comuns não eram ouvidas, aquele dia não era de se comemorar, não demorou muito e encontrou o que procurava numa mesa do bar.
Antônio: - Izan as coisas eram para ser tão diferente para você, me desculpa!
Izan: - Calma Antônio! Acho que já bebeu demais por hoje, vamos, vou te levar para o quarto!
Aos trancos e barrancos Izan carregar seu amigo por um braço, enquanto caminhavam lado a lado para os dormitórios se notava a decepção que Antônio sofrera. Izan não pensava que era tão difícil carregar alguém bêbado, era um passo para frente e dois para o lado, iria rir de Antônio no dia seguinte, talvez não, já que era a forma que ele lidou com o problema.
Izan: - Falta pouco Antônio para uma cama quente e seca!
Antônio: - Izan!
Izan: - Oi Antônio?
Antônio: - Escuta o que vou falar, era para ser tudo diferente, mas não tenho como te explicar!
Izan: - Mas é fácil, começa do começo!
Antônio: - Mas nem sei qual é o começo disso para te responder!
Izan: - Acho que bebeu demais, não esta falando nada com nada agora!
Antônio: - Você não sabe o que é . . . !
Izan: - O que é o que?
Izan: - A ele dormiu, coitado esta desanimado pelo moinho, acho que vou poder ajudar ele com este dinheiro, até que ele veio em boa hora, bom vou ter que me ajeitar nesse chão mesmo para dormir!
Izan se acomoda no chão e olha para o teto do quarto em que estava hospedado, notara que o quarto era bem simples, feito de madeira, podia ouvir as conversas e movimentação nos outros quartos, mas o que mais lhe prendia atenção era uma canção meio triste sendo cantada ao longe:
Nos braços da deusa, todos festejam
A alegria contida, que todos almejam
Do fogo que cai, abate seu brilho
Não feche seu sorriso, por este empecilho
Quando Izan acorda e olha para o lado, a cama de Antônio estava vazia, então se espreguiça, pega uma jarra de água e despeja num copo para beber, então pega um pão que estava em cima do baú para comer, ele saboreia cada pedaço dele, era difícil lembrar-se do gosto do pão novo enquanto comia ele mais ressecado, mas via que o tempo fez Antônio melhorar a qualidade do pão, será que tinha ficado muito tempo fora, resolveu pegar outro pedaço enquanto podia para comer, quando já estava perdido em pensamentos ouviu passos e alguém entrando pela porta com um sorriso familiar.
Izan: - Nossa você se recuperou rápido do porre de ontem!
Antônio: - Tenho meus segredinhos! (Antônio fala mostrando o dedo).
Izan: - Que espertinho!
Antônio: - Pois é!
Izan: - Bom o que vamos fazer agora?
Antônio: - Eu estava pensando em tentar a vida em Thais!
Izan: - Na cidade do Rei?
Antônio: - Lá não é tão ruim quanto falam, tem os impostos, mas não tem os riscos que essa cidade oferece!
Izan: - Opa ainda bem que nem desfiz as malas!
Antônio: - É Izan, acho que estou meio ruim!
Izan: - Você está bem?
Antônio: - Eu acho que . . .
Izan: - Antônio! Antônio !?
Izan vê seu amigo caindo inconsciente no chão e grita por ajuda.
É pessoal a história fica aqui por hoje, mas falei que era deixei uma mensagem para reflexão, bom posso dizer sendo a reflexão do pão, sabe as vezes precisamos aproveitar cada pedaço de nossas vidas, claro que as vezes ela se dorna meio dura ou ressecada, mas se soubermos aproveitar da melhor forma poderemos ser mais felizes, mesmo com tempo ruim se bem abrigados podemos sobreviver em paz, fico hoje por aqui um abraço e até logo.
Próximo capítulo – La Plagra.
Parte IV – O Eremita do Bem.
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