Diga aí, Skirt.
Agradeço pela sua opinião! Também agradeço por apontar esse erro, foi bem bobo. Eu tenho o costume de ler meus capítulos antes de postar, o problema é que sempre tem um erro ou outro que passa por mim e eu nem percebo. E nem me mande parar pra respirar, você não pode mandar um trem desgovernado parar balançando as mãos
Nightcrawler realmente foi da Irmandade? Quais as relações dele com ela? Em alguns capítulos você descobrirá. Estamos chegando lá!
E você com esses negões, hein...
Opa Edge!
Agradeço muito pela sua opinião. Eu realmente gosto de escrever, as vezes mais do que ler, e nunca permito me entregar facilmente a clichês. Dessa forma, criar coisas e trabalhar nelas é sempre meu objetivo primário na hora de fazer uma história, o que acontece aqui com Bloodtrip e também em OMP. E cara, realmente, sou um pouco afobado as vezes, mas tento tomar cuidado pra não acelerar demais. Afinal, posso acabarsem uma namoradafazendo textos ruins de se ler. Há alguns meses eu perdi um problema nos meus textos que era de deixá-los mecânicos, duros de se ler, agora estou melhorando bastante no quesito. Espero melhorar mais e mais e criar histórias empolgantes e boas de se ler.
De fato, minha intenção inicial foi criar dúvidas na cabeça dos leitores, e ir respondendo conforme a história avança. Agora que estamos no clímax, as respostas chegarão logo e a história ficará ainda mais empolgante. E eu reparei que você não notou as várias coisinhas que deixei nos capítulos pro pessoal juntar e formar teorias, mas creio que, com esse capítulo, ficará mais fácil formular as próximas teorias.
Bem, espero que goste deste capítulo!
E ae Botas.
Agradeço pela sua opinião a respeito da história e também por apontar os erros. Acho que entendi melhor agora o que o pessoal quer dizer com os tempos verbais. Sou realmente precário com essas regras ortográficasposso garantir que irei evitá-los nos próximos capítulos.
No mais, Borges é um personagem que pouco aparece na história, mas sempre atrai atenção quando abre a boca, visto pela linguagem dele e do pessoal estar sempre comparando ele a um sargento da polícia ou coisa assim. A intenção era essa, um personagem de fundo de experiência, capaz de conversar normalmente com todos os personagens sem muitos problemas, sem possuir nada senão sua inteligência e maturidade. Quis dar esse capítulo para ele pois seu passado é grande e eu não poderia resumir a apenas alguns diálogos. Mas, de resto, eu mesmo não consegui escrever o capítulo dele com fluência e o clima pesado prevaleceu a cada página que eu escrevia por saber o que eu ia fazer. Então, podemos dizer que ele não foi lá muito bom até mesmo pra mim. e eu nunca assisti esse anime aí não UHAHUEAUHEUHA mas o nome é bem sugestivo e não, não tem nada a ver com o que me baseei pra criar o incesto do capítulo, fora que nem curto essa parada
A respeito do capítulo 19, minha intenção foi criar esperança e não medo. E, obviamente, eu não vou deixar barato. Nem fodendo vou deixar barato. Espere o pior pros próximos capítulos.
O pessoal está ficando realmente preparado para revidar os duros golpes da Irmandade e fazer um contra-ataque eficiente. Mas não posso garantir se vai dar certo ou não, afinal, não mostrei ainda o que eles são capazes de fazer, de fato. E também tem mais uma coisa: Tu interpretou errado aquele momento do Nightcrawler. A intenção foi outra. Tente reler e pensar em possíveis coisas que aconteceram no momento.
Por fim, obrigado por tudo Botas, espero que goste desse capítulo
O clímax começou! Leiam e fiquem atentos com o que foi falado antes daqui em diante, pois as revelações irão começar!
Espero que gostem do capítulo! Eu o dividi em quatro partes por ser longo demais. Nessa semana, teremos dois capítulos. E na outra, mais dois. O ritmo é frenético, é de treta, é de sangue, e vocês devem tentar acompanhar!
No capítulo anterior:
O time começa a se preparar para enfrentar a Irmandade do Caminho de Sangue, iniciando o plano com sua primeira parte. Após isso, Nightcrawler age de forma estranha com Zoe, ganhando uma proteção extra para os eventos vindouros.
Capítulo 20 – O Discurso
Parte 1
Borges encontra-se em seu quarto no palácio do governador. O local está com sua única janela fechada, quase que completamente envolto pelo escuro, se não fosse por uma única vela acesa num criado-mudo de mármore ao lado de sua cama, também de mármore, com belos lençóis brancos com bordados dourados sobre o colchão.
O investigador lê um livro. Seu costume é um tanto incomum fora do trabalho, entretanto, aquela leitura também trata-se de um trabalho. Ele está analisando os últimos casos com potenciais envolvimentos da Irmandade; isso ajudará os soldados yalahari e thaianos a estarem mais bem preparados para enfrentá-los em caso de um ataque direto, algo que Nightcrawler acredita piamente.
No meio de sua leitura, alguém bate na porta. Ele deixa o livro de lado e levanta-se para atender o indivíduo que o requisita. Ao abrir, nota que o indivíduo em questão é Zoe, usando um casaco branco com bordas de pelo de lobo e calças e botas igualmente brancas. Ela parece um tanto envergonhada em ver Borges não usando sua roupa típica, e no lugar estar usando uma camiseta branca regata e uma calça marrom simples, além dela ser mais alta do que ele.
— Boa noite, Borges... Desculpa te incomodar. — Disse Zoe. Sua voz é baixa, mas audível.
— Ora. Eu que devo me desculpar por fazer a mulher mais linda de Yalahar bater na minha porta a essa hora da noite. — Disse Borges, colocando o braço próximo da porta e cruzando uma das pernas, com um olhar provocativo.
Zoe fica confusa por um segundo, e então começa a ficar mais e mais surpresa, abrindo os olhos e a boca de forma progressiva. Ela então leva a gola até a boca e grita de forma controlada contra o tecido, deixando Borges um pouco assustado. Após algum tempo, ela se recompõe e respira fundo.
— S-S-Sinto muito... N-Nunca recebi elogios assim. — Tartamudeia a moça, sem jeito.
— Hã... Sem problemas. — Disse Borges, saindo daquela posição e coçando a cabeça — Bem, o que precisa?
— Preciso te fazer uma pergunta. Por acaso, você possui filhos?
— Eu tinha. — Responde Borges, coçando a barba para fazer e de forma indiferente — Por quê?
— Bem... Você acha ruim deixar minha filha sozinha nesses três dias em casa?
— Não. Eu tinha esse costume, meus filhos aprenderam a se virar sozinhos. Certamente sua filha deve conseguir também.
— O problema é que poucas vezes a ensinei o que fazer e o que não fazer em casa. E isso me preocupa...
— Nesse caso, chame alguém para ficar com ela. E que não seja do sexo masculino, de preferência. Se é que me entende.
— Não tinha pensado nisso ainda, é uma boa ideia.
— Pois é. Adolescentes estão sempre viciados na coisa, deixar tipos diferentes juntos geralmente não acarreta em boa coisa.
— Mas o que isso tem a ver com alguém ficar cuidando dela?
Borges percebe um pouco tarde demais que Zoe não está entendendo e fica sem graça.
— Ah... Nada não. Só faça o que eu te falei.
— Tudo bem. Pedirei para minha sobrinha Gala ficar de olho nela. Ela tem só dezessete anos, mas já é bem inteligente e independente. Mandarei uma carta para ela.
— Faça isso. A propósito, Gala? Ela gosta de bailes?
— Bailes? Gala? Que pergunta confusa, Sr. Borges. Tenho certeza que minha sobrinha odeia bailes e prefere alguma missão em uma tumba do que dançar.
O investigador fica sem graça notando a inocência de Zoe e coça a cabeça.
— É... Tenho certeza que sim. Era só isso?
— Por hora, sim. Eu precisava de alguma companhia, afinal de contas, e você, Sr. Borges, é uma boa companhia, graças a sua inteligência e experiência que eu, como uma simples jornalista, não sou capaz de acompanhar. Mas não se importe de fazer essas perguntas.
— Sim... Tá certo. Obrigado, eu acho.
— Disponha. Agora irei voltar para o meu quarto, talvez eu retorne. Boa noite!
— Boa... — Disse Borges, um tanto sem jeito, observando a mulher ir embora pelo corredor. Ele a olha como se ela fosse uma estranha.
Aquele corredor é pequeno, possuindo um quarto de cada lado, além de pisos de mármore com ornamentos dourados em vários lados e algumas ilustrações abstratas sobre os Yalahari, contando com uma janela fechada no fundo. Um lugar luxuoso que Borges não consegue se acostumar. Entretanto, é tudo parte do plano.
Agora, Zoe vira o corredor e entra em outro, cujos lados são distintos; na direita, está as paredes de mármore laminado, característica do recinto, e na esquerda, uma mureta também feita do mesmo material, dando para o andar logo abaixo, que seria o amplo salão de festas do governador.
A jornalista entra em outro corredor e nota Aika saindo de seu quarto. Apesar de ser relativamente tarde, ainda há algumas pessoas acordadas no lugar. Elas trocam olhares, e Zoe consegue notar algo estranho em seus olhos, chamando a atenção. A moça decide parar.
— Allvitende Bla Orn... Uma das magias oculares da minha antiga ordem. — Sibila Zoe, um tanto sombria — Quem ensinou-te?
— Uma pessoa especial para mim... Que morreu para as garras injustas de Sven no período da caçada rebelde.
— Refere-se a Jairin?
— Não. Alguém morreu antes dele.
— Lorkhon Gronnmareritt...
Aika assente pesadamente.
— Duas águias sangrentas* no mesmo dia. Sven estava furioso. E com motivos. — Disse Zoe, melancólica — Eu não imaginei que você era envolvida com alguém como ele. Ele levou o espiritismo claro ao lado sombrio, ganhando o título de Marerittlik, que ninguém da ordem jamais recebeu. E depois, tornou-se um renegado planejando destruir a supremacia bárbara em Svargrond. Imagino que você tenha vivido lá antes de ir para Thais.
— Foram dois anos, somente. Fugi quando estavam perseguindo Lorkhon e nossos companheiros. Desde aquele dia, não consigo mais controlar essa magia. Então, sou capaz de ver o mundo real e espiritual igualmente, e diferenciá-los.
— Então você consegue notar...
— Sua presença. — Responde rapidamente Aika, sinistra. Zoe engole em seco. Instantes de silencio seguem-se até ela decidir falar algo novamente — Desde que você apareceu com eles, eu notei seu poder, Zoe. Todos os albinos que fazem parte da ordem são os mais poderosos, capazes de desenvolver um poder capaz de parar até um Implacável. Maior do que o de um Filho de Banor. Mas você negou esse poder e fugiu para Yalahar para se ocultar dentre os espíritos corrompidos por Variphor. Estou impressionada por conseguir conviver com eles com tamanha facilidade.
Zoe começa a se irritar, incitando seu poder a se manifestar. Uma sombra estranha e brilhante começa a envolver o corpo dela.
— Mas acalme-se. Eu não vou combatê-la. Temos objetivos iguais, que é de derrotar os Sangues, seguidores de Tibiasula. Não irei machucá-la, até porque não tenho chances.
— Que bom que reconhece seu lugar.
— Mas sua sobrinha, Gala... Ela é albina também, não é? Quando ela crescer, os poderes dela se tornarão perigosos. Espero estarmos vivas até lá para vermos isso acontecer.
— Espere... O que você sabe sobr-
Nightcrawler aparece de uma porta à direita. Seu rosto está coberto por bandagens, exceto a boca. Está utilizando um casaco azul escuro, uma camiseta e calças negras e está descalço.
— Vão se foder. Que papo é esse? Seguidores de Tibiasula? Vocês são barulhentas demais, puta merda.
— M-Mil perdões, Sr. Nightcrawler. — Disse rapidamente Zoe, com medo visível no rosto, e fazendo uma reverência — Não queria abusar da sua hospitalidade ou da do governador falando alto dessa maneira.
— Tudo bem, tudo bem... Eu só passei a escutar a conversa quando ouvi Tibiasula. Dizem ser a deusa que criou tudo que pisamos. Belo conto de fadas.
— Você não acredita nela?
— Eu sou ateu. E se caso eu morrer e esses supostos deuses aparecerem na minha frente, mando eles se foderem, mesmo que eu seja jogado pro inferno depois. Agora, vão dormir, os próximos dias vão ser cheios o bastante pra vocês nem conseguirem arrumar os cabelos.
— Certo, senhor. Boa noite.
Aika manteve-se quieta o tempo todo, e agora se dirige ao quarto de Dartaul, ao lado do dela, enquanto Zoe dirige-se ao seu, ao lado do de Nightcrawler. O detetive não gosta do ato da feiticeira e observa-a abrir a porta com desaprovação.
— Se eu ouvir um gemido sequer, eu destroço essa porta, pego vocês e jogo lá pra fora.
— Boa noite.
A garota fecha a porta grosseiramente, e o homem suspira fundo. Zoe observa-o com a porta aberta, lembrando do que aconteceu no começo daquele dia.
— Nightcrawler... O que quis dizer?
— Nada de bom, Zoe. Continue sem entender essas coisas.
— Não é sobre isso, é sobre mais cedo.
— Hm?
— O loop acabou ou coisa assim. O que quis dizer com isso?
Nightcrawler parece olhar para Zoe com um semblante duvidoso.
— Também queria saber, já que não lembro de ter dito isso.
A moça arqueia a sobrancelha e despede-se mais uma vez de Nightcrawler, fechando a porta. Ela dirige-se até sua cama, ficando em dúvida sobre os próximos dias, ao mesmo tempo que parece encarar algo próximo de sua porta.
Ela sente que a morte está observando ela e todos aqueles que conversaram com ela naquela noite.
~*~
Todo o time está reunido numa sala acima dos aposentos, para reuniões. Soldados thaianos disfarçados de yalaharis se encontram presentes no local, além de alguns serviçais. Há uma mesa bem larga no centro, feita de calcário, um tipo claro, brilhante e bem laminado, chegando a refletir as pessoas que estão próximas dele. Todos estão sentados em cadeiras, com copos brancos cheios de água a frente deles. Nightcrawler está na outra ponta.
— Muito bem, declaro esta reunião de planejamento do Time da Noite iniciada.
— Que nome tosco... — Comenta Alayen, entre os dentes.
— Logo chegará a hora em que eu pedirei opiniões. Enquanto isso, cale a boca e preste atenção. — Responde rispidamente Nightcrawler, pigarreando em seguida — Enfim, o plano deve começar em três dias. Vamos repaginá-lo.
Apesar de tensos, todos prestam bastante atenção no mascarado.
— Daqui a três dias, será o aniversário de Yalahari. Devemos agir neste dia, uma vez que o governador permitiu nossa ação. Vamos dividir o plano em partes. A primeira já concluímos, que foi a de revelar coisas de importância sobre nós mesmos para o caso de sofrermos um ataque de rastreadores. A segunda foi nos acomodar aqui, e agora, a terceira, está em fase de procedimento.
Os soldados mostram suas espadas, cobertas com poder de elemento. Todos os que estão ali possuem espadas eletrocutadas.
— Membros da Irmandade possuem fraqueza contra magia. Dessa forma, todos usarão armas com runas gravadas ou encantadas com elementos, isso permitirá feri-los em combate e até matá-los, se forem capazes. Em seus quartos, já há algumas armas com runas gravadas. Dartaul, você possui aquelas mesmas facas que você utilizou contra Canino. Zoe, você tem estrelas de assassinos, são poderosas e boas para você. Borges, preparei algo especial pra você que deve servir-lhe bem. Aika, Alayen e Trevor, não precisarão de nada.
Borges abre um sorriso malicioso enquanto Trevor parece um pouco em dúvida. Os soldados embainham suas espadas.
— Dará alguma espada encantada pra mim, então? — Indaga Trevor, um tanto perplexo.
— Sim, mas ela está chegando ainda.
— Nightcrawler, talvez eu não precise dessas estrelas... Eu não tenho habilidade pra isso. — Disse Zoe, preocupada.
— Mesmo assim, leve em caso de necessidade. Há até um papel lá sobre como usá-las. Enfim, a quarta parte é o discurso, também em procedimento por minha parte. E a quinta é o plano, de fato. Farei um discurso na sala antes da que Yalahari fica, onde haverá muitas pessoas reunidas. Os membros da Irmandade irão se infiltrar lá e nosso plano deve ser executado a partir daí.
— E tem atividades de membros aqui? — Questiona Dartaul, sério.
— Ontem a noite, eles deixaram um aviso. Encontraram aquela múmia do bar daquele dworc engraçado crucificada na muralha que leva ao Quarteirão de Fábricas. Ela estava ensanguentada, o que já é um sinal.
— E como você sabe disso?
— Eles costumam deixar sinais de que foi um ato deles. Esses sinais são os olhos sem pupilas, com as veias engrossadas e quase estourando de tanto sangue acumulado ali, além de geralmente terem golpes ou feridas enormes perto do peito, na região do coração. A múmia tinha os três.
A sala fica silenciosa por algum tempo.
— E você nunca passou esses sinais para ninguém, não é? — Pergunta Dartaul, cada vez mais sério.
— Exato. Problemas da guarnição são da guarnição, problemas meus são meus. A Irmandade tem sido um infortúnio mais para mim do que para eles, por isso não passei esses sinais. Só para Trevor e mais duas pessoas que me ajudaram.
Nightcrawler estala os dedos e prepara-se para continuar.
— Voltando. Quando estiver tudo pronto e identificarmos membros o suficiente, um número de dez deles no mínimo, o plano começará com ataques lançados pelos feiticeiros de forma cuidadosa para não atingir civis. Isso irá revelar os membros, um por um. Devemos usar as informações que passei para vocês para capturar alguns membros, identificados como Soulslayer, Stanni’al, Onni’aw, Redchain, Lalori, Hator, Bryca e Adumo. Um deles nos dirá algo sobre o potencial líder deles, Sarutevo.
— Vou te dizer de novo, é um plano estranho, Crawler. Acha mesmo que eles dirão algo sobre o líder deles? Eles são quase como uma seita religiosa com bastante poder. — Disse Trevor, com certa aflição.
— Eles não são onipotentes, Trevor. Nas masmorras desse edifício, há muitas coisas preparadas por Lucius e Palimuth para arrancarmos informações deles. Eles não poderão cometer haraquiri** tampouco nos machucar ou fugir. Serão nossas vadias.
— Não me agrada torturá-los, mas já que é o único jeito... — Comenta Zoe, preocupada.
— Relaxe, Zoe. Estamos fazendo a coisa certa, não se preocupe.
— Ok, Nightcrawler, e se o plano falhar e eles começarem a matar todo mundo sem restrições, o que faremos? — Questiona Dartaul, juntando as mãos.
— É aí que Zoe entra em cena. Através do salto espiritual, ela irá nos guiar para fora do palácio. Os inquisidores ficarão de fora para nos escoltar até o Quarteirão 04.
— Não sei se serei capaz de fazer isso direito, mas darei o melhor de mim. — Comenta Zoe, com um sorriso no rosto.
— Certo, e o que precisamos fazer agora? — Questiona Borges, com a cabeça apoiada sobre a mão direita.
— Trevor vai levar vocês pra uma sala subterrânea para treinarem, pois certamente teremos combate. Enquanto isso, esperarei os feiticeiros e inquisidores thaianos chegarem. Dispensados.
Nightcrawler se levanta e dois serviçais abrem as portas para ele. Trevor também se levanta, indo para a direção contrária.
— Vamos lá. A sala também tem o que precisam.
Todos se levantam para ir até a sala, seguindo o plano. A maioria deles está determinada a seguir com o plano, exceto Aika. Ela parece um pouco preocupada, decidindo por ficar mais próxima de Dartaul, pegando em sua mão. Eles sorriem um para o outro, enquanto os serviçais abrem as portas para eles seguirem pelo corredor para o andar abaixo, escoltados pelos soldados.
~*~
Uma estátua gigante e escura projeta-se no fundo da Catedral Negra. Seu formato é confuso e parece um pouco abstrato, lembrando o Colosso de Kazordoon. Há uma ponte na sua frente, onde alguns vultos caminham para o outro lado.
Na sala acima, quatro indivíduos reúnem-se em frente a uma mesa. Uma figura está atrás dela. Apenas as luzes de algumas velas distantes daquele lugar conseguem mostrar que há alguém ali, apesar de não mostrar muito bem sua forma. Os vultos a sua frente são membros, com uniformes vermelhos. Um deles está com uma saia, outro possui braços de pedras lembrando corais, o terceiro possui um símbolo no peito e por fim o último parece possuir um cachecol.
— Vosso Conhecedor. Pelo bem de Tibiasula, partiremos de imediato, assim que for dada a nós uma ordem. — Disse um deles, com um símbolo na região do olho direito.
— O que é bom e o que é mal, Soulslayer? — Indaga a figura atrás da mesa. Seus braços são visíveis; Eles são negros e possuem coisas lembrando veias, com uma cor vermelho sangue não tão viva. Apenas um de seus olhos é levemente visível, e ele possui uma íris de cor um pouco cinzenta e brilhante.
— Tudo que for pelo sangue de Tibiasula é bom, e tudo que não for por ele é mal.
— Não. — Responde pesadamente a figura — Não existe bom ou mal. É tudo um ponto de vista de cada um. Lembre-se de não afundar-se completamente no líquido. É um caminho sem volta e muitos costumam não voltar a ser o que eram, como Canino, por exemplo. Cuidado com isso, Soulslayer.
— Sim, Conhecedor. Suplico seu perdão por tal falta de conhecimento.
— Não se importe com isto. Por hora, quero apenas que vocês liderem a incursão sobre Yalahar e capturem o mascarado. Já sabemos como pegá-los de surpresa.
— Isso acabará o mais rápido possível para que Ele retorne.
— Ótimo. Vão.
Os membros explodem em sangue e desaparecem dali. A figura oculta-se mais nas sombras, afundando-se em sua cadeira.
— O quão esperto você será, Nightcrawler?
Próximo: Capítulo 20 – O Discurso II
Notas:
* Águia sangrenta é uma punição brutal viking que consiste em abrir as costas da vítima, tirar suas costelas para fora junto de seus pulmões e fazer um formato semelhante a de uma águia.(Expliquei um pouco mal, mas é por aí)
** Haraquiri significa suicídio em japonês, tem o mesmo significado que seppuku, mas a primeira palavra é a forma ocidental de se referir ao antigo ritual de suicídio do código de honra japonês. Ele significa “cortar o ventre”, proteger sua honra tirando sua própria vida. Já seppuku é literalmente suicídio.
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