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Tópico: A Segunda Guerra Parental

  1. #1
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    Padrão A Segunda Guerra Parental

    Capítulo I – O estopim

    Parte 1
    Parte 2
    Parte 3
    Parte 4

    Capítulo II -

    Parte 1
    Parte 2



    Era quase meia noite. Ram Ceart, Miluda Cerratus e Persie Rosebud estavam no alto da torre de Thais, conversando asneiras e observando o movimento junto a guarda real. Na verdade, ambos estavam em uma missão da academia militar de Thais.

    Observavam junto a dois guardas o movimento ao redor do Castelo Real, e até então estava tudo calmo. A princesa Belvouir, filha do rei Tibianus III, estava na varanda de seu quarto, como de costume.

    - Tudo calmo, é nessas horas que posso tirar um cochilo – disse um dos guardas reais.

    - A preguiça é a sua companheira, Sir Elrond. Desse jeito o comandante acabará o expulsando da nossa tropa. Eu me orgulho de ser o Sir Jhoulton di Rosseau, o atento - preenchendo seu peito com ar, em um tom orgulhoso.

    - Sem dúvidas você é atento, mas, é atento às pernas de uma formosa dama

    – Sorriu Elrond sarcasticamente.

    - Ora, Elrond seu canalha, é você que não pode ver se quer uma dama, afinal, não sou eu que me deito com qualquer dama que vejo. Eu tenho é pena de sua esposa! Ah, não! A verdade é que ela é também muito atenta, principalmente no que se diz respeito aos homens, ou melhor, aos vizinhos – contrariou em tom hilário.

    - Hahaha! Muito engraçado. Afinal, não fui eu o traído aqui – voltou-se então para o grupo cortando o assunto – vocês poderão assumir o posto agora, já verificamos e está tudo em ordem. Boa Sorte! Vamos Rosseau.

    Os guardas rapidamente desceram as escadas, que por sinal eram bastante cumpridas. Apesar disso, nada é mais cumprido do que a vontade de um homem a retornar a sua casa para um bom descanso, e assim logo não os via mais. Restavam, então, Ram, Miluda e Persie.

    - Finalmente foram embora, queria ficar mais a vontade – espreguiçou Persie.

    Persie era sempre muito brincalhão, e também, um tanto sorrateiro. Contudo, sua técnica de combate era muito superior a de qualquer novato da academia, e diria mais superior do que muitos dos guardas reais. O que o diferenciava era o uso das artes marciais – fora criado por monges do mosteiro de White Raven, e, além disso, sabia empunhar uma espada com uma rapidez de um espadachim de longas datas.

    - Persie, recomponha-se. Nós estamos vigiando o castelo, precisamos cuidar de nosso posto – Advertiu Miluda.

    Miluda era uma pessoa sóbria. Pouco tinha restado a ela após Guerra entre Thais e Carlin, conhecida como a Guerra Familiar. Ela era uma órfã de guerra, seus pais morreram enquanto batalhavam contra as Amazonas que se juntaram a causa da rainha por motivos pessoais. Atualmente, elas são um problema para ambos os lados, pois vivem a margem da lei.

    A personalidade sólida de Miluda era admirável. Na verdade, ela era almejada por Ram Ceart, que um dia queria se tornar assim, todavia este achava que somente em situações extremas os seres humanos amadureciam dessa forma, então, pouco se forçava para ser admirável.

    Claro, além da sua personalidade tinha algumas habilidades únicas com o arco e flecha e entendia um pouco de química, matéria eletiva da academia.

    - Acalme-se Miluda. Sabe como Persie é.

    Ram Ceart era um druida em desenvolvimento. Já formado pela Escola Elemental de Thais, veio para academia pela nova proposta de aprendizado multidisciplinar que o diretor General Campfield tinha introduzido. O aprendizado envolvia a integração entre todas as classes, e a divisão de experiência. Isso fazia com que surgissem alguns grupos e o de Miluda era o exemplar - Os mais bem sucedidos em todas as missões da academia – o que causava inveja e admiração em outros grupos.

    - Esperem! Silêncio, estou sentindo que algo está errado no palácio. A princesa está parada olhando a porta de seu quarto com um tom muito confuso – alertou Miluda.

    - Você só pode estar brincando – exclamou Persie. Ram, por favor, diga que ela deve estar ficando louca.

    De fato, algo muito estranho estava ocorrendo com a princesa e o pior, não havia nenhum movimento visível na entrada do castelo.

    - Acho melhor irmos averiguar – ressaltou Ram – lamento Persie, mas a princesa não está nada calma e a porta parece estar trancada.

    - Ram, você e Persie irão a entrada do castelo e procurarão os guardas reais. Eu ficarei aqui e tentarei averiguar. Irei me comunicar com vocês acendendo estes castiçais. Três deles iram indicar para que vocês entrem no castelo.
    Então, Persie e Ram, mesmo achando que não fosse algo realmente sério, apenas um “chilique” da princesa, foram à entrada do castelo.

    Antes mesmo de descerem, Miluda já havia acendido os três castiçais. Ela não costumava a ter um falso instinto – e era rapidamente tomada por ele. Então, os dois correram em direção ao castelo o mais rápido que puderam.

    Ao chegarem, os dois encontraram duas das cavaleiras reais de Carlin, com um emblema conhecido, que adentravam no castelo. Ambas sem nenhuma armadura, e muito parecidas. Notou-se então que algo de muito sério estava para acontecer ou havia ocorrido. Logo, Ram deu as ordens:

    - Persie, cubra a retaguarda. Eu avisarei os guardas da academia o mais rápido que poder.

    - Ram! – Uma voz feminina o abordou.

    - Miluda? Porque diabos você deixou seu posto? – Exclamou. Volte lá imediatamente.

    - Desde quando você dá as ordens? Eu sou a líder, não se esqueça disso. A propósito, não estamos lidando com qualquer grupo baderneiro, é a Red Corps. Não se preocupe, a caminho encontrei mais dois cadetes que estavam guardando o posto da central de comércio, os pedi que comunicassem os guardas, eles devem estar fechando as entradas norte e sudoeste e leste nesse momento, não há como eles saírem. Por tanto, siga-me. Persie, permaneça na retaguarda e Ram, dá-me cobertura, tentaremos entrar no castelo.

    - O quê? Os que você tem em mente Miluda, caraminholas? Estamos falando da Red Corps, a mais bem preparada divisão das Black Lion Forces – Advertiu Persie.

    - Tudo acabará bem, eu tenho um plano, eles nem notarão que entramos no castelo, até resgatarmos a princesa – responde Miluda calmamente.
    Persie resistiu um pouco, mas cumpriu o ordenado, cobriu a retaguarda. Era a hora de se prepararem para a missão.

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    Última edição por Bright Sound; 01-02-2012 às 13:09.

  2. #2
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    Só nos falta ver oque vai acontecer. Nenhum erro de ortografia que eu tenha visto, parabens

    Aguardando novos capítulos


    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  3. #3
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    Gostei do capítulo!

    Só achei estranho chamar os caras de "acadêmicos"...

    Estou no aguardo do próximo e da invasão ao castelo...
    Gosta de Roleplay?
    Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.

    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)

  4. #4
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    Padrão Justiceiro

    Nossa cara sua história começou excelente, gostei mesmo, vou acompanhar ela com toda certeza, a sobre acadêmicos quer dizer que são alunos, mas alunos de uma classe especifica.

  5. #5
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    Parte 2

    Passo a passo os três revisavam para poder seguir adiante. Primeiramente, eles se esconderam por trás de um barril e avançaram a outro e outro. Como combinado, Persie seguia lentamente, verificando a retaguarda.

    Enfim, havia uma pequena entrada para um deposito por trás da fonte nas proximidades. A área em que estavam era, por incrível que pareça, familiar. Eles estavam onde as tropas dos cadetes entravam em formação para qualquer festividade, e de onde iniciavam a marcha pela cidade. Ainda, ao norte se via a entrada para o Hall Principal. Ficaram ali Ram e Miluda a princípio e logo Persie chegou.

    - Estamos quase dentro do castelo, mas não há como chegar ao hall principal sem sermos vistos – cochichou Persie.

    - Não se preocupe meu caro amigo. Há uma pequena passagem, dentro do deposito que deve estar vigiada, mas assim que chegarmos lá ficará fácil de encontrar a princesa, e as tropas já estarão a caminho. Sir Rosseau me mostrou na última vez que marcamos posto dentro do castelo, para situações de emergência, como essa - Miluda respondeu.

    Então, os outros dois seguiram a líder. Ao entrarmos no depósito, não tinha nada de especial, apenas alguns barris, baús e mesas que deveriam ser usada em algum evento, alguns deles estavam abertos o que indicava ter havido um furto. Breve se viu uma porta que os levaria ao Hall Principal. Antes, no entanto, tomaram as posições cautelosamente, Ram a esquerda e Persie a direita, restava Miluda tentar abrir a porta que estava trancada. Ao executar o ato, ouviu-se um barulho de fora do castelo.

    - Protejam o castelo! Cerquem tudo. Não permitam que a Red Corps saia daqui.

    - São reforços! Finalmente eles chegaram, hora, já não era sem tempo. Precisamos ser rápidos se quisermos algum credito. Então homens, vamos!

    Um golpe aplicado recolhendo a pena sobre o joelho e a recuando com grande força fez a porta cair, e com a rápida ação de Ram, utilizando a magia de levitação não se ouviu barulho algum. Persie, então, observou o movimento nos corredores e, não havia ninguém. Assim, eles olharam a sua volta, e, boa parte dos objetos e móveis estavam destruídos, jogados, e tudo estava parecendo desequilibrado, certo indicativo de luta. Rapidamente correram pelos corredores até o Hall Principal e então, Miluda e os outros encontraram a família real amarrada, embora a princesa não estivesse e muito menos o rei, algum corpo, guarda ou alguém da Red Corps.

    Além disso, os soldados do reino estavam tentando arrombar os portões que davam acesso ao Hall Principal. Ela estava bloqueada por algum feitiço, que nenhum soldado era capaz de quebrar. Somente vários magos do reino talvez conseguissem, e até que outros chegassem, teríamos que tomar conta da situação.

    - Ram, você sabe qual feitiço está naquela porta?

    - Um momento.

    Ram tocou a porta e sentiu uma energia muito forte, quase intocável. Era uma barreira mágica, que resultava da força dos magos da Red Corps. Enquanto eles estivessem pronunciando as palavras do feitiço, dificilmente alguém conseguiria quebrá-lo, e muito menos ele próprio. No entanto, ele sabia de uma informação interessante - os magos deveriam estar muito perto para conjurar essa magia, além de estarem totalmente concentrados, não podendo atacar. Um dos mistérios então seria: onde eles estariam?

    - Persie, vá lá fora e avise aos guardas da passagem que entramos. Lembre-se de se identificar rapidamente se não poderá ser morto! Eu ficarei aqui e tentarei libertar a família real.

    Pouco a pouco Miluda retirou as cordas das pessoas, que pareciam estar petrificadas.

    - Alana Utamo... Alana Utamo... – Ram cochichou algumas palavras, tocando a porta. Por um ou dois minutos, continuou tentando e logo se virou falando com sua líder – É inútil, não consigo. O que mais intriga é que os magos que conjuram esse feitiço deveriam estar aqui (...).

    No término da sua fala, viu-se uma pequena luz nos corredores.

    - As portas estão trancadas, inclusive a do depósito, que foi reerguida e gora está enfeitiçada – Exclamou Persie – Miluda, afinal, qual é o seu plano? Morremos aqui?

    - Ora Persie, cale a boca e não piore a situação! Venha os dois aqui, é inútil continuarmos nesse Hall, sigam-me vamos tentar resgatar a princesa, é a única coisa que podemos tentar agora.

    E quando Miluda deu seu primeiro passo, uma voz falou:

    - Ninguém sairá daqui.

    Existiam duas entradas ao lado da escadaria que estavam bem mal iluminadas. De repente, uma linda mulher loira, cujos cabelos estavam presos por uma travessa dourada com uma esmeralda no centro do seu desenho, que usava um vestido longo cobrindo suas pernas, uma sapatilha marrom discreta e uma tatuagem com um laço vermelho no braço esquerdo apareceu da entrada à direita.

    - Como ousam a atrapalhar o nosso trabalho?

    Essa já era uma segunda voz à esquerda da escadaria. Novamente, era uma mulher, agora com um vestido mais escuro, também com o cabelo preso. Dessa vez, com uma pequena tiara vermelha. Os vestidos eram muito semelhantes assim como seus rostos e a tatuagem no braço esquerdo.

    - Ram, cuide dessa criminosa à esquerda. Persie, cuida da que esta à direita. Eu subirei as escadas e tentarei resgatar a princesa e o rei.

    Ao subir os dois primeiros degraus, Miluda acompanhou com as orelhas o soar de passos que não eram seus nos degraus mais superiores. Alguém estava vindo e quando o tom se tornou mais forte, logo se viu um homem.

    - Ora, ora, se não é a pequena Miluda.

    - Conde Elmdor! Então é você que está por trás desse atentado à família real! Como ousa! (...) – Gritou Miluda em um tom enfurecido.

    - Pobre órfã! Não sei como você e seus (...) – continuou pronuncia com uma tom enojada - amigos (...) foram hábeis para entrar nesse castelo e ainda convocar os guardas reais – que na verdade, são tolos e facilmente derrotáveis. Não esperava lhe encontrar aqui, e, eu realmente não tinha planos de acabar com toda a linhagem dos Cerratus, mas, já que você não me deixou outra opção – voltou o olhar a cada uma de suas cavaleiras – Ophelia, Ravina, cuide dos outros dois, eu cuidarei de Miluda pessoalmente.

    - Ora, Elmdor seu maldito! Você quebrou o trato na Guerra Familiar há 12 anos, e se aliou com as Amazonas, fato que acabou por aniquilar toda a tropa dos Black Sheep. Tanto meu pai quanto minha mãe faleceram nessa batalha. É um notável traidor. Acabarei com você, entretanto, não por vingança, mas como um bem para todos – exclamou.

    - Vejo que adotou para si os ideais de Tibianus III - “Um bem para todos” - Seu amado rei nunca cumpre o que fala, tanto é que abandonou sua própria filha e família hoje durante nossa invasão. Ele simplesmente desapareceu!

    - Nosso rei é fonte de orgulho para nossa população, respeite-o! Vamos, pare de falar bobagens e erga sua espada!
    Miluda estava furiosa, mesmo que jurasse não lutar por vingança, seus olhos estavam claramente tomados pela ira. Assim, começou a batalha.

    Terminando de falar, sacou rapidamente o arco de suas costas e o carregou com uma flecha. No entanto, esta, após de atirada, quebrou ao se encontrar com o escudo de Elmdor.

    Ao ver o movimento, Ophelia reagiu. Mas, foi interceptada por Persie. Logo, Ravina começou a balbuciar algumas palavras mágicas e o chão ao redor de Ram, começou a tremer. Ele contra-atacou cancelando o ataque e partiu para ofensiva. Com o seu cajado, conjurou a magia da terra e conseguiu atingir o abdome de Ravina com algumas pequenas pedras. Mesmo com uma dor na região, não demonstrou nenhum sinal e revidou – novamente balbuciou palavras mágicas e desapareceu da sua visão.




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    Última edição por Bright Sound; 14-01-2012 às 07:34.

  6. #6
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    Padrão Luta

    Caraca, sempre gosto das descrições das lutas, sua narrativa foi perfeita, gostei muito, eu não achei erros de português, to acompanhando.

    Vê se desafia alguém lá no torneio, vai ser bem legal

  7. #7
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    A proposito, obrigado por todos os comentários, isso realmente isentiva. Além disso, desculpem, mas eu troquei a narrativa para melhor observar os ângulos da história. Se era no começo em 1º pessoa, agora é em 3º e deve permanecer assim.
    Conheça as minhas história de roleplay e visite os tópicos:

    A Segunda Guerra Parental - Ram Ceart, O justiceiro. - A mais nova, atualizada em 23/01.

    Faça parte do Movimento Roleplay. Informe-se no link anteriormente descrito.
    Homenageio Anderslash, uma grande pessoa em minha concepção. Ele merece ser honrado, e eu assim o faço.
    Sonho? Conhecer Knightmare.
    Visite minhas propostas no fórum oficial aqui.

  8. #8
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    Blz.

    E eu prefiro narrativas em terceira pessoa. Muitas vezes narrativas em primeira pessoa vários detalhezinhos ficam de fora.

    Continua aê. Muito bom!


    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  9. #9
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    Padrão Narrativa

    Citação Postado originalmente por Senhor das Botas Ver Post
    Blz.

    E eu prefiro narrativas em terceira pessoa. Muitas vezes narrativas em primeira pessoa vários detalhezinhos ficam de fora.

    Continua aê. Muito bom!
    Lembro que essas narrativas eram comuns na sua primeira história, mas bem que o estilo na 3ra é bem melhor.

  10. #10
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    Atenção

    Parte 3

    O pequeno intervalo de tempo que Ravina sumiu foi importante para que Ram notasse o rumo mais intenso da luta. Embora, achasse que os três queriam apenas ganhar tempo. Eles não poderiam lutar contra os inimigos, caso eles decidissem lutar seriamente. Assim, Ram teve uma ideia:

    - Persie! Depósito – apontando seu dedo indicador pra os corredores.

    Logo, Persie entendeu que seu amigo tinha um plano em mente, ainda que não soubesse qual era, resolveu confiar. Afinal, ele não poderia contestar, pois, Ophelia estava começando a se concentrar na luta, o que poderia indicar algo não tão bom para eles.

    Subitamente, houve uma pequena fumaça próximo onde a família real estava e, Ravina reapareceu.

    - Nós não somos simples cavaleiros, druida, você não pode nos deter, acredite! – assim, começou a aproximar o seu indicador esquerdo obliquamente o centro da testa, e seu punho direito cerrado transversalmente à cicatriz umbilical, logo, pronunciou um feitiço - Utito res “Dragonik Power”.

    Ravina começou a brilhar, e era um intenso vermelho. Sua aparência também tinha se alterado, embora, não muito que desse a perceber. Um pequeno aumento no comprimento das orelhas, e um leve alongamento de suas unhas foram possíveis de serem notados. O mais especial da mudança, porém, foram sua força física e velocidade, que aumentaram bastante.

    Ram não conhecia aquele tipo de feitiço. Apenas tinha visto as magias Utito Tempo, para aumentar a força de guerreiros e Utevo res, magia invocatória. Os magos daquela época aprendiam seus feitiços através das escolas e academias, todavia, Ram sabia que alguns mestres possuíam seus próprios ensinamentos e ficou curioso. A sua pequena distração, contudo, resultou em ação imediata de sua rival que correu em sua direção.

    - Nunca viu invocação de poder mago? O que está tão curioso? – indagou
    Ravina ao ficar cara a cara com Ram.

    Após as palavras, uma explosão de poder o empurrou, e este caiu no meio do Hall Principal, próximos aos corpos petrificados de alguns membros da família real. Logo, Ram viu que não podia perder tempo; antes que a luta começasse a demonstrar os verdadeiros poderes de Ravina ele deveria agir. Então, levantou-se e seguiu para os corredores de onde ele tinha vindo para aquele lugar.

    Como Persie já havia notado, ele apenas começou a segui-lo. Entretanto, foi surpreendido por Ophelia que conseguiu correr mais rápido que o próprio, parando-o.

    - Sua luta é entre você e eu! Não se intrometa na outra batalha.

    Ophelia reagiu com um golpe de seu calcanhar e Persie conseguiu evitar. Em seguida, ele a puxou pelo mesmo e a jogou a uma distância considerável. O feito lhe rendeu alguns minutos de vantagem sobre a rival.

    Ao mesmo tempo desses eventos, Miluda e Elmdor começaram a lutar nas escadas. Como não tinha uma arma adequada para luta, ela segurava uma lança que conseguiu retirar da estátua ao seu lado. Elmdor, ao contrário, possuía arma própria, uma espada, a qual tinha algumas iniciais gravadas na sua lâmina, R.Z.H., vistas ao manejar sua espada. Aparentemente, ele estava brincando com Miluda, apenas evitando seus ataques. Ela, que parecia estar tomada pela fúria, continuava.

    A luta se processou por mais alguns minutos, e se ouvia o encontro das lâminas pelas proximidades do Hall, inclusive de fora do portão principal, o que fazia com que os reforços ficassem mais intimidados a entrar no castelo. No entanto, Elmdor tinha um grande sorriso no rosto, e seu cabelo grisalho, caído sobre os ombros, também acompanhava a linha das órbitas o que até mesmo podia atrapalhar sua visão.

    Os olhos de Miluda brilhavam com uma chama ardente pela vingança de seus pais, o que a tomava sua consciência, e toda a moral que havia tomado para si como lema. Isso despertou a atenção de seu adversário, que ficava mais satisfeito com o que via; como um parasita se alimentando do hospedeiro.

    Quando finalmente ele decidiu encerrar com a brincadeira, ficou diferente, robótico, e curioso com o que estava vendo ou sentindo.

    - O quê? (...) Não é possível que eu a encontraria nessas circunstâncias (...), afinal, Ela nos guiou a esse castelo esta noite para cumprir com o combinado, certo? (...) – pensou consigo.

    Miluda notou a distração de Elmdor e se aproveitou do momento, como Ravina havia feito com Ram. Dessa vez, ela agiu rápido, desviando ataques “cegos” do conde e, acabou por encravou a lança na sua coxa, e afundando sua arma com a força que tinha, resultando em um gemido de dor. Em seguida, deu-lhe um golpe com a o membro inferior direito que atingiu a face da vítima, quebrando seu nariz.

    As coisas para Ram e Persie estavam tomando rumos similares. Na correria Persie ganhou grande vantagem de Ophelia por ela estar se recuperando do golpe e conseguiu avistar Ram, e também Ravina.

    Notando que ela estava mais concentrada no movimento de seu colega, para se aproximar dele, acompanhou o ritmo de Ravina sem ser percebido e, quando chegou próximo dela, deu um salto com ambas as mãos, finalizando em um pouso com as mãos sobre os ombros de Ravina, desmontando-a.

    Enquanto ela se levantava ele conseguiu alcançar Ram e Ophelia a alcansou. E, continuou-se a correria pelos corredores até que Ram e Persie chegassem a porta do depósito selada com magia.

    - Persie, fique aqui comigo e ao meu sinal saia do caminho do portão, espere que elas cheguem.

    Então Persie compreendeu o recado. Ram queria usar a força das cavaleiras contra a magia do portão, e assim quebrando o feitiço e derrotando a magia dos magos da Red Corps.

    Quando ambas chegaram ao local onde eles se encontravam, resolveram encerrar a brincadeira que se sucedia e acabar com a vida de ambos. E quando Persie e Ram notaram, continuaram em frente ao portão como se estivessem encurralados.

    - Não há escapatória para vocês! Irão morrer aqui e suas almas se uniram a
    Ela, aumentando seu poder. Ravina, este é o momento.

    Então, elas uniram uma das suas mãos próximas à última costela e a outra acima da suas cabeças. Ambos os rostos se encontraram e se viu um flash por um momento, a intensa luz azul que emanava das cavaleiras acompanhou-se por um breve som “Tzzziumm!” e a pronuncia de um feitiço:

    - Flarori Giga! – ouviram-se duas vozes ao mesmo tempo.

    A intensa luz se reuniu no espaço entre as mãos que se encontravam mais distal e a face proximal de ambas, e logo após, foi lançada em direção aos cadetes.

    Persie rapidamente notou o ataque, embora Ram tivesse paralisado. E jogando-se encima do seu amigo, empurrando-o, exclamou:

    - Ram, cuidado!

    O feitiço, então, chocou-se com o portão e um grande barulho de catastrófico ressoou em todo o castelo e fora, permitindo que os guardas que estavam no depósito ouvissem, embora não tivesse acontecido aparentemente nada com a porta, embora não se tivesse a mesma certeza em relação à barreira mágica da Red Corps.

    Os guardas então forçaram novamente a porta para entrar, e esta, abriu-se normalmente. E, observaram Ravina e Ophelia, ainda na mesma posição, por um ou dois instantes, e então, elas desapareceram antes que a fumaça, a qual o feitiço provocou nos corredores, desaparecesse totalmente.
    Elmdor e Miluda ouviram o acontecido. O conde, então, levantou-se cambaleando e resmungando:

    - O quê? Ravina e Ophelia suas incompetentes! Miluda, essa batalha irá terminar aqui, venha comigo.

    Ele se jogou no abdome de Miluda e a agarrou. Ela, tentando se soltar planejou alcançar sua lança, que estava um pouco longe e socou a cabeça de Elmdor. O conde então reagiu:

    - Onerari Vid

    Novamente, viu-se um grande Flash de Luz, dessa vez branca de onde Miluda estava. Não havia, no outro instante, mais nada se encontrava ali, exceto um pequeno objeto que reluzia naquele quadrado que se encontravam três escadas.

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    Por Dragon Bur no fórum Fora do Tibia - Off Topic
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