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Tópico: Tibia - A terra das mudanças

  1. #1
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    Wink Tibia - A terra das mudanças

    A Terra de Mudanças


    Prefácio

    Oconto gira em torno da narrativa de um autor desconhecido sobre Rose Gauntier, que é uma jovem moça que está descobrindo algo especial: a essência da vida. Cada descoberta, tem uma grande importância para a dama. O desconhecido parece abrir fronteiras, e as coisas começam a mudar, de um tom simples, para algo completo, multifatorial. Entretando, a partir da visão complexa Rose descobre o valor da simplicidade e passa a enfrentar novas aventuras para conseguir o essencial, que serão rodeadas de mistério e reflexão. No final, qual será o conceito de mudança para Rose?

    Além da concepção de Rose, a história do próprio autor parece entrar em conflito durante o conto, e as ideias se embaralham e misturam, no entanto, que permitem um maior foco em um dos núcleos: as aventuras de Rose Gauntier, ou a narrativa do próprio autor desconhecido. Esse autor dá pistas sobre sua vida durante a narrativa, e outro mistério do conto será desvendar quem é esse autor, e porque ele se impressiona tanto com o pensamento de Rose Gauntier.
    PS: Agradeceria se alguém, ao ler, comentasse, seja bom ou ruim, preciso ver como anda os pensamentos a respeito do meu trabalho.


    Unidade I

    Reflexões sobre RookGaard



    Capítulos
    Capítulo I - Descobrindo o desconhecido

    Partes // Palavras-chave

    Parte 1 - Princípio
    Parte 2 - Jogo de cores
    Parte 3 - A primeira aventura
    Parte 4 - Início de mudança

    Capítulo II - Dramáticas Desventuras
    {alteração de Minhas aventuras: com amor, Rose 08/07}

    Partes // Palavras-chave

    Parte 1 - Meu mundo
    Parte 2 - Beber, cair e levantar
    Parte 3 - O fogo e a calma
    Parte 4 - A evolução religiosa

    Capítulo III - Timidez e Ousadia


    Parte 1
    Parte 2

    Capítulo I

    Descobrindo O Desconhecido



    Parte 1


    Difícil achar uma alma a qual você encontra uma boa razão para escrever. Escrever é tolice, há quem diga isso. Entretanto, às vezes você simplesmente não tem escolha. É fascinante uma história, tão excitante que você é forçado a pegar a sua pena e mediar o vivenciado ou pensado em seu papel. Eu não gostava de escrever, mas conheci a senhorita Gauntier, Rose Gauntier. Esta, meus queridos amigos, era uma mulher que teve êxito no que buscava, essa é uma verdadeira guerreira.

    Rose, no entanto, deixou um legado pequeno, não há muitos que a conhecem, mas eu a conheci. Eu me lembro dela como se fosse ontem, com seus cabelos ruivos, que sempre usava. A senhorita usava as mesmas roupas, e sempre o mesmo traje: uma roupa leve, que podia carregar flechas. Para alguns estilistas, uma roupa que é considerada de paladino, denominada "hunter outfit". Mas, não são as características físicas que quero me deter, quero contar sobre a história dela, aquela bela moça.

    Ah, eu queria saber tudo sobre aquela donzela, mas não sei muita coisa. O fato é que ela deixava escapar contos sobre suas façanhas. Um belo dia nós estávamos sob uma linda árvore em Carlin, cidade que ela havia escolhido para morar. Estávamos próximos à loja de Rachel, e eu até pensava em comprar alguma porção que me ajudasse a utilizar uma magia para conjurar alguma criatura, treinando minhas habilidades, e Rose resolveu me contar algumas de suas histórias...

    Ela começou com o princípio, desde a cidade do começo, RookGaard. Ela me disse suas aventuras, e me forneceu alguns manuscritos sobre a mesma. Pretendo contar algumas.

    Mas, o fato não era este, aquela linda moça ruiva não tinha ideia porque ela se encontrava naquele luar. Enfim, todos nós sabemos que nascemos sem mãe e sem pai, nós parecemos nascer da vontade de Fardos ou de Uman, e somos frutos de Tibiasula. Se tivemos pais eu não sei, mas não havia pensado nisso, Rose me fez pensar. Acho que sim, temos pais. Pais..., as criaturas reproduzem, e nós nos reproduzimos também. Mas, eu não me lembro de ter sido criado por alguém, talvez seja impressão minha. Ora, não é esse o foco não é mesmo?

    Rose me disse que havia iniciado no meio de uma praia, eu disse a ela que não me lembrava se tinha nascido, ou ao menos tido consciência própria no mesmo local, mas ela se lembrava disso, e em detalhes. De fato, ela encontrou em seu caminho algumas pessoas que a ajudaram se conhecer e conhecer como é nosso mundo, nossa sociedade. É triste, pois ela sabia que existia e se encontrou em uma situação triste. Ela descobriu que estava nua, mas porque havia tomado consciência só depois que tivesse chegado naquela praia? De onde ela veio? Ela caiu? Qual a noção de consciência que ela teve?Não, ainda não é esse o ponto.

    Rose conseguiu se vestir. Eu tentava me lembrar de uma situação semelhante, nada do que eu tentava pensar podia correlacionar com “aquilo”. Em minhas anotações eu nunca tinha escrito sobre The Beginner, ou algo parecido. Ela continuou afirmando que sabe que aquilo foi onde ela se gerou, mas eu não conseguia me lembrar. Por que a ilha do começo me parecia tão diferente do que eu tinha visto?

    Ainda, a senhorita Gauntier me contou sobre a dura realidade de se descobrir. Ela me disse que lutou por comida, as únicas chances de você sobreviver por comida é a caça, a pesca ou colhendo frutas. No entanto, a primeira opção foi a mais promissora e a partir daí, Rose havia me dito que começou a desenvolver habilidades com armas, coisas práticas que todos já conheciam, mas ela viera a evoluir de forma diferente no futuro.

    Rose ainda me disse que havia obtido, ao conversar com pessoas que pareciam bem generosas, soube como encontrar pá e corda. Ela não achava necessária a pá, o que haveria de cavar? Foi então que começou a observar que você poderia achar alguma caverna se cavasse em um lugar cheio de pedras, em algumas vezes é claro. E assim, como forma de recompensar, ajudou a moça que tinha uma pequena casa naquele vilarejo. Esta então contou várias coisas à mesma, tantas palavras deixaram-na confusa, mas as técnicas eram simples de executar, e, didaticamente estáveis.

    É um mundo difícil, apesar de não me lembrar, faz tanto tempo... Não sei mais como é a sensação de ouvir coisas tão básicas em nossa vida serem ensinadas, mas são. Você tem que aprender quando não se sabe, e assim Rose ouviu. Mas, a usar a força, foi mais própria descoberta.

    Uma vez que já conhecia as novas que aqueles indivíduos haviam lhe contado, ela seguiu em frente! Ah sim, ela finalmente encontrou a verdadeira cidade do começo. Só sei que precisamos parar aqui, mas pensando direito não sei o porquê. Engraçado, eu sou um feiticeiro, mas não recebi instrução nenhuma para aprender a ser feiticeiro. Eu não entanto o objetivo dessa cidade, ora, para que ter finalidade, eu nem sei nem como eu nasci, mas sei que nasci. Rose me fazia pensar... Mas, eu também pensava nos seus olhos que eram profundamente negros... Ah, que saudades...

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  2. #2
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    Padrão Reflexões

    Realmente lendo seu texto parece uma pessoa refletindo sobre seu passado distante, bem original do meu ponto de vista, vou acompanhar

  3. #3
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    Capítulo I

    Descobrindo o Desconhecido


    Parte 2

    Três dias se passaram desde a minha última escrita nesse papel. Pretendo continuar esse manuscrito, melhor agora depois do meu descanso, não pretendo parar tão cedo. Tenho que revelar a história da senhorita Gauntier...

    Ah! Vermelho, doce cor. Que cor poderia ser mais significativa que o
    vermelho? É incrível quantas coisas possuem o mesmo tom, e principalmente na terra de RookGaard. A visão de Rose havia me mostrado um novo foco para a tonalidade dessa cor. O destino de nosso mundo é o vermelho. Pense que a todo o momento vemos essa cor, e não só o vermelho, há outras cores dependendo do que você vai encarar...

    Pois bem, quando conversava com aquela dama, vieram-me subitamente, indagações dos motivos que levavam o mundo a girar. Por que, até mesmo em um vilarejo do qual todos nós partimos, até o outro lado do oceano que somos obrigados a cruzar, com a ajuda de navios e capitões, havia coisas mudando? Até hoje não tenho conclusão. Tenho, no entanto, alguns argumentos - NÃO QUERO EXPOR A MINHA VIDA - digo, meu foco é a senhorita Gauntier.

    Finalmente a senhorita tinha conseguido atravessar a ponte do sucesso... Creio eu que deveria ser este o nome, pois você precisa enfrentar o que vai lhe angustiar ou lhe alegrar para o resto de sua vida como Tibiano: o vermelho e a clava. Não parece que há regimentos políticos em nosso mundo, a ordem é a justiça feita pelo indivíduo. Aquela frase que muitos já ouviram falar: "olho por olho, dente por dente" tem sentido pleno na nossa sociedade.

    E Rose tinha esse mesmo conceito, mas não o aplicava. Acabara de se descobrir, estava nua e pôs a se vestir, estava com fome e o vermelho se fez. E depois de tudo isso, conseguiu atingir o sucesso. Mas, sua jornada apenas havia começado. E assim, chegou à primeira encruzilhada de sua vida, com seus dois caminhos. Que magnífico! Acabara de obter sua primeira visão de mundo, e agora, sem saber onde era o melhor lugar, estava em uma encruzilhada. Ora! Mas, aqueles senhores de antes haviam falado sobre onde seguir? Provavelmente. Todavia, quem tem várias reflexões atordoando sua mente, não tem tempo para se concentrar em coisas óbvias.

    Para a salvação daquela dama, eis que alguém havia gritado alguma coisa. Uma doce voz, tão melódica, mas tão capitalista... Enfim, a Srtª Gauntier observou, com os olhos bem abertos, uma casa. Essa não era uma casa, e sim uma loja, o primeiro contato dela com algo semelhante. Pôs-se então a andar, com as pernas cambaleando, na tentativa de se esquivar ao acaso o vermelho surgisse em oportunidade. Mas, lá não havia vermelho e sim o amarelo ouro, ou até outras tonalidades de cor, mas estas se refletiam em uma única.

    - Posso ajudar? - Indagou a comerciante de porções.

    - Eheh... Se-se-se-nhora? - Baixo falou a senhorita.

    - Ah! Bem-vinda senhorita, bem vinda! Vamos, sente-se! O que procura? Eu sou a mágica da região, uma verdadeira fazedora de poções! Meu nome é Lily. - Se colocando na frente da Srtª Gauntier, já com algumas poções para mostrar sua oferta.

    - Lily? Você e tu, éheh, ops. Hi, yes, trade? - Em dúvida, falava a Srtª com as noções básicas sem saber do que.

    - Não, senhorita, nao consigo lhe entender. De fato, não sou um robô como parece quando você fala com as pessoas daquele lado da ilha. Eu sou um ser como você, mas isso que você fala é uma forma de fazer comércio. - Explicou Lily.

    - Comércio? Em dúvida, perguntou Rose.

    - Quer comprar alguma poção?

    Gauntier já tinha noções de comércio. Já havia trocado comida por moedas anteriormente, claro, frutos do vermelho. O amarelo parecia reluzir em sua pequena mochila a qual guardava na cintura. No entanto, ela me falou que naquela hora algo lhe passou na mente. Ora, como se podem trocar amarelos, por físicos?

    Mas, logo entendeu a verdade que aquilo era uma forma de obter outras coisas de outras pessoas. Uma forma de trocar produção sem que ninguém se magoasse ou ficasse chateado. Era um avanço. No entanto, seu objetivo era chegar à cidade.

    - Como chegarei à cidade?

    - Ora strª... Pegue o caminho a esquerda da minha loja. Peço que se retire, caso não queira comprar nada, já estava fechando a loja, está anoitecendo.

    Percebeu então que já era hora do sol se pôr. Todavia, continuou seu caminho, rumo à cidade que tanto queria chegar.
    Última edição por Bright Sound; 19-07-2011 às 10:19.
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  4. #4
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    Muito bom, concerteza merece meus PARABÉNS.
    História muito bem bolada.Com um ótimo domínio da Lingua Portuguesa.
    Continue escrevendo dessa forma.

  5. #5
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    Capítulo I

    Descobrindo o Desconhecido


    Parte 3

    Então, ao caminhar, com as pernas trêmulas, Rose observava a floresta ao seu redor, e observava o verde. Havia paz por um minuto, na verdade vários. Não era tão rápido chegar até o centro da cidade quanto parecia, ademais, sua mente possuía vários pensamentos. Disse-me a senhorita que pensou em tudo, o que seu segundo - ora já estava no segundo - dia de "vida lúcida" tinha lhe trazido. Bem, como passa rápido o tempo em nosso mundo, não é mesmo? Mas, não envelhecemos; apenas nos tornamos maduros.

    Finalmente, após aquela longa caminhada se fez a chegada de nossa amiga àquela cidade. Observando, cada vez mais concentrada, com sua clava na mão, via o que anteriormente tinha encontrado: o amarelo era o objetivo daquela cidade, o vermelho parecia haver cessado, ao menos entre as criaturas que "não pensavam", na visão da senhorita.

    E no meio das descobertas, ouve o primeiro contato realmente interessante da história que ela havia me contado. Ao chegar ao centro da cidade, com os olhos arregalados por suas descobertas, Rose balançou os cabelos ruivos e sedosos ao lado da sua simples roupa. Abaixou sua clava, fixando-a em sua pequena mochila que guardava na cintura pélvica, e planejou se sentar ao lado de uma árvore, próxima a um grande salão que não parecia ser bem outra loja, ou talvez não só uma. Ela somente planejou. Ao se virar, no entanto, deu de cara com um ser meio gozado, que vestia um traje azul escuro com uma capa com duas cores atrás. Esse sujeito possuía cabelos curtos e negros, quase que em um corte padrão, como ela pode observar em suas descobertas - Era Egon, um "doce tolinho" - de acordo com a mesma.

    - Oi! Linda dama, como gostaria de conhecê-la! Que tal irmos a uma aventura para conseguir um vestido para seu corpo? - Exclamou Egon, na sua primeira fala com nossa querida amiga, em um tom galanteador.

    - Desculpe-me? Quem é você? - Respondeu Rose com um tom grosseiro.

    - Ah... Sim! Eu me chamo E-e-egon, Gregory E-e-gon, mas, por favor, chame-me de Egon! Desculpe, e você como se chama? - Envergonhado, continou a conversa.

    - Não tenho nome.

    Era o que pretendia falar, mas achou esquisito se não quisesse se apresentar, como uma dívida que ela tinha com essa pessoa. Então, para falar o doce e melódico som do seu nome, que ela sabia sem saber o porquê, Rose praticamente cantou seu nome.

    - E-eu me chamo Gauntier - Rose Gauntier, senhor!

    - Oh Rose! Nunca lhe vi antes mulher! Que trajes horríveis, é impossível que uma bela dama possa se vestir desse jeito! Ah! Agora me lembro... - Pausou Egon um momento, colocando seu polegar sob o queixo e acariciando sua própria face - Eu me lembro que há em uma casa, próximo das plantações, um baú velho e escondido. Acredito que lá tenha um vestido para você! - Afirmou feliz.

    - Excelente, estou com frio. Não consigo cobrir minhas pernas com este roupão azul - retrucou Gauntier - Eu aceito sua proposta Egon.

    - Então, acompanhe-me senhorita.

    De fato a casa era muito próxima do centro da cidade, mas quando Rose havia chegado à cidade já era próximo da tarde daquele dia. Egon a surpreendeu a oferecendo ajuda e ela achava que não tinha nada a perder. Mas, entre o pouco tempo que Rose andava com aquele rapaz, ela percebeu que nem tudo parecia girar em torno do amarelo - A grosseria daquela senhora das poções parecia ser generalizadamente, no caso, grosseria pelo fato dela tratar a quem não tivesse dinheiro, ou realmente ela estaria fechando a loja? A conclusão que ela parecia haver tirado disso é a existência de tipos de indivíduos no espaço em que ela convive - Há aqueles que eram bons e ruins, basicamente isso - Mas claro, sua vida acabara de fazer sentido, suas descobertas iriam além e quando se deu conta, estava parada em uma casa próximo as plantações.

    - Rose, eu peço que tome cuidado, em nosso mundo há criaturas ferozes - elas podem lhe morder, principalmente os ratos, tome cuidado ao entrar. - Avisou Egon com uma expressão de cautela.

    - Ratos? Egon, eu descobri em minha curta vida que tudo é rodeado pelo vermelho, é por carne que lutei e achei que só deveria lutar por isso, por que o rato me morderia?

    - Pelo simples fato de você estar invadindo o local que ele vive! E o que seria vermelho? Bem, é uma cor... - Ah Rose! Cuidado, fique atrás de mim.

    Seguindo o conselho de Egon, Rose, mesmo entendendo pouco daquela situação, mas compreendendo após a fala de dele, o valor da luta, ficou atrás do cavalheiro.

    - Senhorita, nós precisamos descer aqui nessas escadas, acompanhe-me.

    Rose fez um gesto positivo.
    Ao descer as escadas, o local era muito escuro e um pouco úmido. Fazia um breve chiado naquele estranho compartimento. Egon sacou de dentro de sua mochila na cintura uma madeira, que magicamente, incinerou-se. Assim, a luz da chama se espalhou por aquele quarto, e o breve chiado que foi ouvido, pode agora ser visualizado: era um rato, um não, dois.

    A luz da tocha incomodou os camundongos que se voltaram para os invasores. Logo, os dois ratos cercaram Egon. Este, então, sacou de sua cintura uma faca e apontou, junto com o fogo, para os ratos, que não recuaram. Então, ele atacou o primeiro rato, mas errou a pontaria. Logo, eles começaram a morder suas pernas e Egon gemeu de dor. Ele se voltou para Rose e suplicou:

    - Ajude-me, use sua clava!

    Com medo da situação que foi imposta, Rose parecia estar imóvel. Mas, sabia do plano de mundo que a cercava, sabia as condições que aquela vida lhe propunha e rapidamente, sacou sua clava. Então, Rose elevou seu braço, e aplicou um golpe no rato. Tal golpe, o desviou para o canto da sala. Egon, com sua faca, a cravou no pescoço do rato que sangrou abundantemente, e entrou em choque hipovolêmico. Rose aplicou também um golpe no outro rato, que jogado para lateral fugiu. Quando ela percebeu, notou que Egon estava parado, abaixado ao redor daquele rato, e não era para comer: ele executou uma manobra de dissecação daquele rato, retirando seus pelos e o guardando na mochila. Logo, ele voltou-se para Rose e olhando seus olhos apontou para um baú no canto da sala.

    - Rose, aquele baú contém seu vestido.

    Capítulo I

    Descobrindo o Desconhecido



    Parte 4

    Assim, quando Egon ergueu o vestido, que recebe o nome de doublet, a senhorita Gauntier teve duas respostas em sua mente. Uma parte de si observou os detalhes daquela obra, tocada pelos dedos de Egon: a cor-de-rosa que cobria o corpo do vestido e seus detalhes dourados com uma bela safira no centro. Outra parte pensava no que deveria ser feito com aquele pobre corpo de rato que Egon teria colocado em sua bolsa.

    Era engraçado ela possuir duas impressões, ao menos eu achei - Coisa feminina. Mulheres conseguem prestar atenção em inúmeros deveres ao mesmo tempo. E também, o vermelho já qualificava suas mãos, e parecia ser uma condição cotidiana. O medo, desse modo, virou interesse, e a curiosidade foi logo substituída pela conclusão do amarelo. Claro, deveria haver algum fruto pelos corpos daqueles ratos, mas quem iria saber qual era... Tomando fôlego, Gauntier se aproximou de Egon e pegou o vestido que estava na mão do rapaz e ele pediu para que ela vestisse, concedendo o pedido, ela foi ao canto escuro do quarto e saiu com o seu novo doublet.

    Esse ponto que acabei de falar era mais uma história das descobertas daquela jovem. Todavia, percebam o seguinte: é engraçado quando estamos descobrindo as coisas. Já pararam para pensar como foi a primeira vez que você teve contato com nosso mundo? Creio que sim. Eu tive saudades da beleza que aquela simples aventura tinha ao vislumbrar o conto. No entanto, como tudo mudou. Foi necessário que todos nós passássemos por um local do começo, e sabemos que tudo se projeta com maior intensidade quando vivemos no Grande Continente e atravessamos o Oceano para chegar à Thais, ou outras cidades. E ao lembrar as minhas aventuras percebo o quanto me diverti. Isso é um fato.

    O que não é óbvio é o fato de que nunca tinha pensado em condições simples vida: De onde viemos, e para onde vamos? Na verdade, quem sou eu? Tibia muda a cada dia, e por isso eu vi que a cidade do começo não era mais do jeito que eu havia pensado. Mas, temos que seguir em frente. Vemos um mundo que já está preparado, e precisamos amigos, nos preparar para viver nesse.

    Também não é fácil aceitar as mudanças, talvez seja extremamente difícil. Mas, percebo nos contos de Rose que as aventuras daquela senhorita possuem cada vez mais entusiasmo quando ela se descobre... Podemos não gostar que as coisas mudem, mas elas sempre vão mudar e outros iram viver aventuras que vivemos de um jeito diferente. As mudanças podem ser boas, se pensarmos no que estar por vir.

    Mas, estamos apenas começando a vivenciar a história de Rose e minhas mãos já estão cambaleando com minha pena. Quero escrever amanhã, por hoje, terminamos nossas observações do começo. Ou talvez nem escrever, tenho alguma coisa para sabermos mais da vida da minha amiga Gauntier, mas será apenas uma surpresa para aqueles que um dia, acompanharem meu manuscrito.




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  6. #6

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    não entro no forum faz muito tempo...

    mas, gostei da sua história, assim como de alguns outros daqui.

    =]

    obs: poderia melhorar algumas coisas. A terceira parte tirou o foco da primeira....

  7. #7
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    Capítulo II

    Dramáticas Desventuras



    Parte 1

    Dedico essas páginas a meu amigo Egon, esteja onde estiver eu ainda me lembro de você. Bem, para aqueles que não me conhecem eu me chamo senhorita Gauntier. Eu particularmente não sei de onde vim, por tanto não posso lhe informar – mas, uma coisa é certa – eu vivenciei certas aventuras que gostaria de compartilhar com vocês.

    Percebi que meu amigo estava escrevendo algumas coisas sobre contos que tinha lhe falado, e ainda, este me retratou como um passado distante, o que não é verdade. Eu sou presente, e estou presente. Não funciono como uma lenda, eu apenas trabalho para ser uma. Infelizmente, as coisas fogem a meu controle.

    Eu Rose Gauntier, descobri após muito pensar, em qual política eu posso me encaixar: a política de renovação. Pois bem, essa é a filosofia que trago em minha bagagem, e não sou tão especial como parece ser... Sou apenas uma indefinida, é assim que me defino. Faz-se, no entanto, necessário saber como nossa vida funciona, e não falar sobre mim exatamente.

    Eu penso que tudo, ao menos nesse mundo, gira em torno dos músculos, é a filosofia de quase todos os reinos que giram em volta desse mundo, e aprendi isso desde cedo. Aprendi na calma ilha de RookGaard que você deve lutar para conseguir o seu objetivo. A luta física é a minha moeda, e com ela eu consigo obter mais moedas. É um cálculo simples, forças físicas mais caçadas mercenárias resultam no modo de vida social de nossa sociedade tibiana.

    Há quem diga que tíbia não é luta, há exemplo de pessoas que apreciam a comunidade e se entusiasmam com o capital de giro dos grandes reinos de Carlin e Thais. Eu, particularmente, não me interesso por isso. A verdade é que as relações acabam por girar em uma mentira, um modo que as pessoas se encontram para obter vantagens das outras, e assim se denominam por amigas, uma lei que não é geral. Assim, defino amigo como sendo um aproveitador de momentos para que consiga obter o máximo de proveito do outro ser, seja individual ou coletivo afetivo, que é o melhor dos termos acredito. É irrelevante se fazer amizade em uma sociedade preocupada em força física, com um líder que aprecia a destruição de outros seres. Politicamente, quero ter uma revolução dos âmbitos gerais de nossa sociedade para que a afetividade possa se fortalecer com as relações cooperativistas que nos cercam.

    Pensem bem, nosso mundo por si só exige o cooperativismo. É assim que os magos se unem aos cavaleiros, e os paladinos os acompanham com suas ferramentas de ataque, falo pela vocação inteira – necessitamos de um auxilio guerreiro, como uma verdadeira bolsa alimentícia que serve para doar o pão que Mcdonald prepara no centro pecuário de Thais. Ninguém age sozinho, e aí se fazem amigos, e a minha definição vai dando sua verdadeira face. Precisamos de capital, de amarelo, como disse aquele senhor que falara anteriormente. Quem é mais importante, crescer ou estancar?

    Ao tornarmos mais fortes realizamos o objetivo desse mundo vão, que talvez tenha sido um lugar melhor, mas aprendi desde a vida em RookGaard como é ser tibiana, ser sem pai e mãe, lutar pela vida e por meus olhos e estômago. Mas, diga-se de passagem, posso ser pessimista, mas sou verdadeira. E assim, pretendo provar as situações que descrevi nas passagens que pretenderei escrever, conterei novas aventuras então.
    Última edição por Bright Sound; 19-07-2011 às 10:26.
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  8. #8
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    Bom você descreveu muito bem a vida em sociedade, ninguém vive sem ninguém, e como ter certeza disso? Sem os padeiros não teriamos pães, sem o entregador de gás, teriamos que por conta ir comprar e assim vai.

    Claro que no Tibia a sociedade funciona parecida como uma cooperativa, é tudo por necessidade ou interesse, nas caçadas é formado o grupo de forma a todos se beneficiarem, seja por loot ou seja por exp, mas prefiro por diversão

    Aguardo o próximo capítulo

  9. #9
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    Gostei ta bem escrita a historia mas não é meu tipo preferido, gosto mas de fantasia do tipo bem extravagante e humor, gostaria de saber se vai haver algo nesse sentido, mas meus Parabéns estarei acompanhado.
    É revivendo o passado que você esquece que tem todo futuro a ser vivido. By I

  10. #10
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    Citação Postado originalmente por masteress Ver Post
    Gostei ta bem escrita a historia mas não é meu tipo preferido, gosto mas de fantasia do tipo bem extravagante e humor, gostaria de saber se vai haver algo nesse sentido, mas meus Parabéns estarei acompanhado.
    Depende do sentido do humor - prezo pelo humor irônico. Quem sabe na próxima parte de capítulo você não se surpreenda? Fique de olho.

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