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Tópico: Bloodtrip

  1. #31
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
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    Padrão Capítulo 7 - Seguidos

    Citação Postado originalmente por Iridium Ver Post
    Saudações!

    Um capítulo cômico, mas ainda pesado como esperado; de fato, a narrativa está mais fluida e, depois de tudo que me ocorreu hj, eu realmente precisava dar umas risadas. Fui um bom capítulo e eu aguardo o próximo.


    Abraço,
    Iridium.
    E aí Iri, fico feliz que o capítulo tenha ajudado a melhorar seu dia. Quis dar uma suavizada na tensão da história, e creio que a partir de agora a ação frenética vai parar um pouco.

    Obrigado pelo comentário e espere que goste desse capítulo também.

    Citação Postado originalmente por Edge Fencer Ver Post
    E aí!

    Cara, muito boa a forma como você intercalou humor, mistério e violência nesse capítulo. Ficou realmente bem criativo e interessante de se ler, parabéns.

    Fiquei imaginando a cena da cabeça da Rainha sendo jogada no meio do povão; eu não deveria, mas ri um pouco pensando na reação das pessoas

    Estarei esperando pelo próximo capítulo, e desejo boa sorte nas Justas xD.

    Abraço!
    Mad Edge, rindo das pessoas chocadas pelo seu líder ter morrido logo depois de metade da cidade ter ido pro caralho. Não esperava isso de você.

    Tive um certo esforço para intercalar essas três coisas no capítulo sem ficar forçado. Fico feliz que o resultado tenha sido positivo.

    E claro, espero que goste desse aqui também. Obrigado pelo comentário e sim, vou precisar de sorte.





    Pois bem, após terminar o texto das Justas, retomei este capítulo que já pensava em escrever tem algum tempo. Isso depois de escrever dois textos, praticamente.

    "Porra cara, como tu consegue escrever tão rápido? Você é um robô?"

    Meu amigo, meu nome é Carlos, vulgo Lendário. Não há nada nesse mundo que eu não possa fazer quando estou determinado.



    E fiquem com o capítulo. Porra.



    No capítulo anterior:
    O trio chega a Carlin, onde descobrem que a rainha tinha sido morta e sua cabeça jogada no meio da cidade, criando o caos e o desespero por todos os lados. Nightcrawler, então, decide ir até uma amiga visitá-la, mas acaba irritando ela e fazendo-a atacá-lo. Entretanto, o ataque serviu para matar um rastreador que queria matar todos eles.




    Capítulo 7 – Seguidos




    Lea abaixa-se para analisar o montante de pó que pertence ao membro que tentou matá-los. As cinzas possuem uma leve tonalidade roxa, bastante peculiar a primeira vista.

    — Sabe dizer o que é isso, Nightcrawler? — Indaga Lea, fitando-o com firmeza.
    — Bem, olhando para isso, só posso confirmar minhas teorias. Ele deve ser quem eu pensei por um instante.
    — E quem seria?

    Nightcrawler abaixa-se também, analisando os restos de pó e pegando uma pequena parte, que se desfaz aos poucos do meio de seus dedos.

    — Este membro se chama Toxi. O nome é semelhante a Rossi, permitindo que os membros lembrem-se rapidamente de quem ele é.
    — Mas que criatividade de merda, hein. — Disse Borges, com uma sobrancelha levantada.
    — Bem, eles não ligam para nomes bem elaborados, só pegam seus feitos e criam seus próprios nomes a partir daí. No caso, Toxi era um rastreador perito em venenos. Eles envolvem as mais diversas estruturas manipuláveis possíveis, que foi o que ele fez sobre a cidade... Impressionante que ele tenha feito uma simples bola de barro parecer a cabeça da rainha em tão pouco tempo.

    Todos ficam perplexos. O mais impressionado é Ian, que observava tudo de trás de uma casa e decidiu sair logo ao ouvir o detetive.

    — Espera aí! Quer dizer que a rainha não está morta?
    — Oh, Ian. Achei que você nunca ia sair de trás daquela casa.

    Ian engole em seco. Não imaginou que Nightcrawler rapidamente o rastrearia.

    — Responda! Isso é verdade?
    — Sim... É verdade. Toxi não foi só enviado para nos rastrear, ele também queria causar caos em Carlin e dar a facada final na cidade, a facada que ela precisava. Agora, se você seguir para o leste, vai encontrar centenas de pessoas tentando entrar em três navios capazes de suportar apenas trezentas pessoas juntos, junto de uma multidão fugindo para Ab’Dendriel ou tentando a sorte e fugindo para as Ilhas Geladas. De qualquer forma, Carlin já era. A Irmandade do Caminho de Sangue conseguiu matar uma cidade.

    Todos ficam em silencio por algum tempo. Dartaul fica cabisbaixo, mais impactado do que os outros pelo que acaba de ouvir.

    — Puta merda, hein. No fim não adiantou nada os thaianos se juntarem com as metidas a macho pra tentar limpar a bosta que fizeram aqui. To dando o fora, e você, Dartaul? — Disse Borges, olhando com certo desânimo para o jovem. Ele ainda está cabisbaixo.
    — Ainda não. Preciso que Nightcrawler me responda alguma coisa. — Sussurra de forma irritada, mas ao levantar a cabeça, parece calmo.
    — A vontade.
    — Você se aproveitou de que o barqueiro ia vir aqui em Carlin, não é? Para se livrar de prováveis seguidores e ainda chamar alguém para substituir Trevor, pois você sabe que ele não sobreviveu a luta com os membros da Irmandade, estou certo?

    Nightcrawler vira seu corpo completamente para a direção de Dartaul, focando-se inteiramente nele. Parece interessado no jovem investigador.

    — Ora, ora. Então você não é apenas um coadjuvante que observa os principais fazendo os papeis importantes da peça.
    — Não mesmo! — Disse, aumentando a voz — E eu inclusive consegui perceber que sua vinda pra cá causou esse caos sem limites que está acontecendo na cidade! É sua culpa Toxi ter enganado todas as pessoas sobre o estado da rainha!
    — Nisso você está errado, Sr. Dartaul. Eu vindo ou não resultaria na mesma coisa. Não é de hoje que a Irmandade tem algo contra Carlin. Portanto, a bola de barro com gás ilusório já era algo planejado muito antes de pisarmos os pés aqui.
    — E quanto aos assassinos sempre estarem aonde vamos? Não vai me dizer como que eles colocam alguma coisa para se transportar instantaneamente de um lugar para outro?
    — Ah, espera ai, filhote! Acha que eu sei de algum caso deles se teletransportando de uma cidade pra outra? Isso é um absurdo, nem a magia tibiana é capaz de fazer isso!
    — Pois deveria abrir mais a sua mente, Nightcrawler.

    A voz desconhecida passa pelo meio deles como uma manada de elefantes. Seus olhos chegam ao limite e suas barrigas são forradas pelo frio. O primeiro a ter coragem para virar para o lado e ver de onde veio a voz foi Ian, confirmando que é um membro da Irmandade. Este membro possui o mesmo uniforme vermelho, a cobertura de manequim e a capa negra cobrindo boa parte do seu corpo, além de sua cabeça, com o capuz. No seu rosto coberto, há a mesma tatuagem tribal de um espírito, assim como no peito.

    — Como... Você faz isso, Soulslayer? — Indaga com temor Nightcrawler, que finalmente, após tanto tempo, sente medo de verdade.
    — Você tem a resposta, meu caro detetive mascarado. Lembra o que eu disse uma vez? Seu defeito sempre foi seu realismo. Aceite que vivemos em um mundo mágico antes que seja tarde demais, e aceite a possibilidade de existir magias, feitiços e conhecimentos desconhecidos o suficiente para fazer até mesmo alguém como você perder a lucidez.

    O vento passa por eles, como um corte de uma lâmina. Quando este passa, a cabeça de Ian sai de seu lugar para encontrar o chão logo atrás de seu corpo sem vida, que ajoelha-se ao mesmo tempo em que ela cai. Tudo aquilo é visto por Dartaul, Borges, Lea e Rachel em câmera lenta, menos por Nightcrawler, que se recusa a olhar para o assassino.

    Rachel berra e corre para dentro da loja. Os outros continuam imóveis, assim como Soulslayer, que nem chegou a sair do lugar.

    — Antes que a vida parta de seu corpo, lembre-se de quem eu sou. E também, relembre-se do que eu também disse outro dia: Se voltássemos a nos encontrar duas vezes no mesmo dia, só um de nós dormirá e acordará no mesmo mundo.

    Nightcrawler parece irritado e levemente trêmulo. Entretanto, ele se levanta e, nesse ato, Lea também se levanta, mas com um olhar determinado e sério.

    — Você se acha demais, Soulslayer. Isso irrita, e não é pouco.
    — Nunca me achei, mascarado. Apenas disse verdades e nada mais.
    — Vou te falar, e com sinceridade: Eu te odeio. Você e sua Irmandade foderam a minha vida. Transformaram-na num inferno. Eu nem mesmo me reconheço mais. Eu podia acabar com tudo isso agora, mas não vou. Eu cheguei longe demais, não vou terminar este show tão cedo. Então, vamos continuá-lo, matador, agora é a minha vez.

    Soulslayer abre um sorriso em sua máscara de madeira da mesma forma que antes.

    — E como fará isso, se não possui nada que possa defendê-lo de mim?
    — Engano seu. É que você não percebeu ainda.

    Lea estala os dedos. O espaço a direita do encapuzado explode em fogo, em seguida a esquerda explode também. E, de repente, um míssil de fogo é lançado contra ele também da esquerda, que defende com uma adaga na mão esquerda. Quem lançou foi um Diabrete de Fogo, aparentemente invocado por alguém. E este alguém é Lea.

    Soulslayer virou a cabeça levemente para o lado para ver o diabrete vindo até sua invocadora, para defendê-la lado a lado.

    — Entendo.
    — Isso aí, velho amigo. Carlin inteira é uma área de ação para Lea. Se você tentar fugir a pé ou até mesmo explodindo em sangue, como costuma fazer, você será atingido por uma magia dela do mesmo jeito, pois, querendo ou não, você está na área dela, e não pode sair tão facilmente.
    — Então... Você sabia que iríamos atrás de você, decidiu vir para Carlin para matar o rastreador usando a professora feiticeira, recrutá-la e ainda usá-la para se defender de qualquer outro membro que viesse atrás de você?

    Nightcrawler levanta os braços, deixando-os lado a lado do corpo e com as mãos folgadas. Uma posição de dominante.

    — E aí, gostou?

    Soulslayer treme um pouco, e quando menos se percebe, está rindo. Sua risada é pesada e assustadora.

    — Genial, Nightcrawler, genial. Como esperado do detetive que foi mais além do que qualquer outra pessoa tentando nos investigar. Não é a toa que nunca conseguimos pegar você.
    — Oh, obrigado pelos elogios. Vou até deixar você ir embora, dessa vez. Pense em mim na volta, mas não vá se apaixonar.

    O assassino abre um sorriso maior ainda no rosto de manequim, dessa vez contendo o formato completo de uma boca com dentes sorridentes.

    — HAHA! Pode deixar! — Responde, explodindo em sangue e desaparecendo.

    Quando acabou, Lea desaba no chão e respira fundo. Rachel sai de trás das escadas, com uma bolsa cheia de runas cinzas com uma caveira negra desenhada no meio. Eram runas de Morte Súbita.

    — Desculpe por isso, Lea. Mesmo. Não queria envolver você nisso.
    — Tsc. Cale-se. Não pense que eu sou fraca como você para me acovardar frente a essa situação. — Disse, levantando-se e fitando-o com um olhar sério.
    — Fico feliz por isso. É o que sempre gostei em você.

    Lea sorri timidamente. Borges olha curiosamente para os dois, mas decide ficar calado.

    — Ah, Crawler... Faz muito tempo que gostaria que você largasse a vida de detetive e parasse de se arriscar tanto. — Disse, de forma um pouco baixa, mas um tanto avoada, como se imaginasse muitas coisas. Ela pouco a pouco se aproxima de Nightcrawler. — Lembre-se que ainda estou te esperando aqui quando terminar tudo, ok? — Termina, por fim, com um semblante amoroso e suas mãos apertando as do detetive.

    Dartaul e Borges se impressionam com o que estão vendo, inclusive Rachel, que deixa a sacola de runas cair no chão.

    — Claro, Lea. Mas minha intenção aqui é que você me acompanhasse, afinal, você já está no meio disso...
    — Infelizmente, não posso. — Disse, largando as mãos de Nightcrawler e virando de costas, enquanto cruza os braços — Eu preciso proteger Carlin. Se a rainha estiver, de fato, morta, eu preciso proteger essa cidade junto de Padreia até que a herdeira de Eloise venha tomar seu lugar.
    — Mas... Eu preciso de um mago nessa jornada. Eu preciso de você.
    — Que fofo ouvir você falando isso. — Balbucia, abaixando um pouco a cabeça com um sorriso tímido.

    Nightcrawler bate a mão cerrada no peito e pigarreia, retomando sua posição normal.

    — Er... Bem, preciso de suas habilidades. Você é a melhor maga que eu conheço para esse caso.
    — Sinto muito. Mas, para compensar, há alguém bom o bastante para me substituir, e é um dos meus melhores aprendizes. Seu nome é Alayen, e está justamente pra onde você está indo.
    — Bom, pelo menos há alguém para compensar sua falta.
    — Então galera, não queria quebrar o clima, mas... E esse corpo aqui? — Indaga Borges, apontando para um Ian perecido.
    — Estou impressionado que eu tenha evoluído o suficiente pra não ligar pra um corpo quase do meu lado. — Comenta Nightcrawler, olhando para o corpo, que está há alguns metros da entrada da loja.
    — Eu também... Rachel, vá chamar Padreia. Ela deve ter algum druida para nos ajudar a dar um bom fim para este homem.

    Rachel assente apressadamente e corre até o oeste da cidade, visando ir atrás da morada dos druidas de Carlin. Ou uma delas.

    — Então eu vou voltar, Lea. Obrigado por tudo.
    — Não há de quê, querido. E para encontrar Alayen, basta procurar por algum jovem com cabelos descabelados como os do jovem aqui, mas com uma espada nas costas e um colete.
    — Uma... Espada?
    — Isso aí. Até mais, rapaz. Vou dar um jeito nessa sujeira aqui também logo, logo.

    Nightcrawler tira o chapéu e coça um pouco os cabelos, tentando pensar numa descrição boa para quem Lea se referiu.

    — As vezes, eu odeio ser realista...


    ~*~


    O navio já levantou sua ancora e içou velas, agora se encaminhando para Yalahar. Nightcrawler está na mureta à esquerda, observando o oceano. Borges e Dartaul se aproximam dele, visando alguma conversa.

    — Estou impressionado que um maluco que nem você tenha uma namoradinha. — Começa Borges, com um olhar de ironia.
    — Não é bem isso, mas tudo bem. Não é importante.
    — Ah, cala a boca, chapéu de couro. Seja um homem e assuma que conquistou o coração de uma mulher linda, não é vergonhoso. Acredito que você seja humano o suficiente pra isso.
    — Eu não sou humano.
    — Huh. Babaca.

    Borges se afasta para ir ao subsolo do navio, visando conseguir alguma bebida. Dartaul observa o horizonte com ele, enquanto continua cheio de dúvidas. Mas após enfrentar o detetive com argumentos fortes como os de antes, decidiu deixar isso de lado e seguir viagem calado.





    Próximo: Capítulo 8 - Arsenal de Ratos

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    Última edição por CarlosLendario; 31-12-2016 às 18:38.



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  2. #32
    Avatar de Edge Fencer
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    Deu pena do Ian ali, o cara morre de forma brutal e os outros nem ligam pro corpo do pobre coitado kkkk

    Muito bom o capítulo, Carlos. Como de costume, Nightcrawler demonstrou sua genialidade (apesar de ter sido surpreendido ali pelo Soulslayer, não adianta disfarçar, Crawler), e o Dartaul mostrou que também não é um zero à esquerda. Vamos ver agora o que o pessoal vai arrumar lá em Yalahar, junto com esse mago que carrega uma espada.

    Aguardo pelo próximo!

    Ah, também gostei da tradução que você usou para o fire devil (era um fire devil mesmo? Enfim, o nome continua legal, mesmo se não for).
    Son of a submariner!

  3. #33
    Avatar de Thomazml
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    Só passando aqui para dizer que vou acompanhar a história. Como acabei de ler 8 capítulos, não posso fazer comentários muito específicos. No início eu pensei que você apostaria em uma série de contos policiais fantásticos (a la Edgar Allan Poe) para sua história, mas depois voltou a um escopo mais Tibiano. Há alguns erros de concordância espalhados pelo texto, talvez dar uma relida agora, depois de semanas de escrever o capítulo, torne mais claro. Para mim, sempre torna.

    Quanto... sangue. Hahahahaha

    Acompanhando,

    Abraços e respeito,
    Quer participar de uma alta aventura com essa turma do barulho? Quer escrever sobre Tibia, ser enganado por um monge pra lá de pestinha? Achas que tens o que é preciso para esma... digo, para entrar no Hall da fama? Passa lá na Biblioteca-imensa-cheia-de-coisa-e-mundialmente-conhecida!

    Escritos no TebeaBeerre

    -=R.I.P =-
    Aqui já Lucius Cath
    Eterno troll

  4. #34
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    Saudações!

    Toda vez que eu vejo o nome Lea só lembro disso: PEITOS.

    Os rapazes que chegaram antes de mim já me contemplaram em alguns aspectos, então vou falar de um ponto que você geralmente não explora: drama. Gostei da trama romântica da Lea com o Nightcrawler. Me divirto pacas com isso; ficou bem "bobinho", no sentido romântico e platônico da coisa, mas ficou bom. Gostei, ficou massa. xD

    Estou gostando dos rumos dessa história, bem como das descrições de combate. Ao que me parece, você se encontra mais "livre" nessa história, colocando coreografias mais sangrentas, hehehe. Você já achou sua zona de conforto: agora basta se aprimorar. E vê se para de errar tanta concordância verbal, caçamba! (Puxãozinho de orelha necessário :3)

    Aguardo o próximo!



    Abraço,
    Iridium.

  5. #35
    Avatar de Skirt Underdome
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    Quer dizer que o Nighhtcrawler e a Lea já tiveram um casinho. Bom, afinal os brutos também amam


    Mas não adianta, por mais que você queira renegar isso, o fato é que suas lutas e os vilões da história lembram o estilo ninja naruteiro o que é ótimo, eu adoro lutas no estilo ninja, com gente pulando dos telhados, explosões inesperadas e inimigos que desaparecem num piscar de olhos.




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  6. #36
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    Padrão Capítulo 8 - Arsenal de Ratos

    Citação Postado originalmente por Edge Fencer Ver Post
    Deu pena do Ian ali, o cara morre de forma brutal e os outros nem ligam pro corpo do pobre coitado kkkk

    Muito bom o capítulo, Carlos. Como de costume, Nightcrawler demonstrou sua genialidade (apesar de ter sido surpreendido ali pelo Soulslayer, não adianta disfarçar, Crawler), e o Dartaul mostrou que também não é um zero à esquerda. Vamos ver agora o que o pessoal vai arrumar lá em Yalahar, junto com esse mago que carrega uma espada.

    Aguardo pelo próximo!

    Ah, também gostei da tradução que você usou para o fire devil (era um fire devil mesmo? Enfim, o nome continua legal, mesmo se não for).
    Agradeço pelos elogios, Edge. Ian era conhecido, por isso ninguém ligou pra ele. Fora que o Nightcrawler rouba atenção sempre que abre a boca pra falar, então...

    E sim, a tradução pra fire devil é diabrete de fogo. Você pode usar diabo de fogo também, mas fica esquisito e não combina. Além disso, um fire devil é baixinho, então diabrete cai bem pra ele.

    Citação Postado originalmente por Thomazml Ver Post
    Só passando aqui para dizer que vou acompanhar a história. Como acabei de ler 8 capítulos, não posso fazer comentários muito específicos. No início eu pensei que você apostaria em uma série de contos policiais fantásticos (a la Edgar Allan Poe) para sua história, mas depois voltou a um escopo mais Tibiano. Há alguns erros de concordância espalhados pelo texto, talvez dar uma relida agora, depois de semanas de escrever o capítulo, torne mais claro. Para mim, sempre torna.

    Quanto... sangue. Hahahahaha

    Acompanhando,

    Abraços e respeito,
    É uma honra tê-lo aqui, thomaz. Agradeço pelo comentário e por ter lido.

    Eu também pensei em me inspirar em algo parecido com Poe, mas achei que desvaria demais do assunto tibiano e não ficaria tão bom. Então, fui adaptando, pouco a pouco, ao mundo tibiano. E vou dar uma olhada nos antigos capítulos pra ver sobre os erros.

    E sim, muito sangue. Aproveite, vai ter mais ainda.

    Citação Postado originalmente por Iridium Ver Post
    Saudações!

    Toda vez que eu vejo o nome Lea só lembro disso: PEITOS.

    Os rapazes que chegaram antes de mim já me contemplaram em alguns aspectos, então vou falar de um ponto que você geralmente não explora: drama. Gostei da trama romântica da Lea com o Nightcrawler. Me divirto pacas com isso; ficou bem "bobinho", no sentido romântico e platônico da coisa, mas ficou bom. Gostei, ficou massa. xD

    Estou gostando dos rumos dessa história, bem como das descrições de combate. Ao que me parece, você se encontra mais "livre" nessa história, colocando coreografias mais sangrentas, hehehe. Você já achou sua zona de conforto: agora basta se aprimorar. E vê se para de errar tanta concordância verbal, caçamba! (Puxãozinho de orelha necessário :3)

    Aguardo o próximo!



    Abraço,
    Iridium.
    O objetivo é você ver a Lea no Tibia e se perguntar porque ela não tem peitões também.

    Grande Iridium, obrigado pelo comentário. O romance dos dois foi pensado um pouco rápido demais, mas olhando depois de feito, combina.

    E sim, estou gostando de escrever essa história e de me aprofundar dela. Infelizmente, ela não vai se alongar tanto quanto O Mundo Perdido, mas garanto que será uma ótima leitura do começo ao fim.

    Citação Postado originalmente por Skirt Underdome Ver Post
    Quer dizer que o Nighhtcrawler e a Lea já tiveram um casinho. Bom, afinal os brutos também amam


    Mas não adianta, por mais que você queira renegar isso, o fato é que suas lutas e os vilões da história lembram o estilo ninja naruteiro o que é ótimo, eu adoro lutas no estilo ninja, com gente pulando dos telhados, explosões inesperadas e inimigos que desaparecem num piscar de olhos.
    O Nightcrawler não é do tipo bruto, mas sim, até alguém como ele pode amar.

    Agradeço pelo comentário, Skirt. Devo dizer que não tive planos de colocar algo "narutesco" na trama, mas se você vê dessa forma, fazer o que, né. Mas lembrando que não tem nada a ver um com o outro.

    Inclusive, quando terminei de ler seu comentário, apareceu esse anúncio:



    Só pode ser coincidência.








    Bem pessoal, peço desculpas por não ter postado capítulo novo na semana passada. Algumas coisas aconteceram, inclusive busquei meu PC novo, mas não estou escrevendo dele pois, infelizmente, deu um problema nele e terei que levá-lo num técnico. Espero que tudo se solucione, mas que eu não largue essa história também, hehe.

    Bem, é o meu último texto de 2016. Obrigado por todos que leram meus trabalhos nesse ano, avaliaram e falaram sobre. Espero melhoras da minha parte no próximo ano e que eu continue mantendo o nível também.

    E Feliz Ano Novo!




    No capítulo anterior:

    Enquanto tentam entender o que aconteceu na loja de magias de Lea, o membro da Irmandade mais temido de todos, Soulslayer, aparece do nada, matando uma das pessoas presentes ali e intimidando as demais. Mas Nightcrawler tinha uma carta na manga e coloca o assassino em xeque, mas deixando ele fugir depois. Após isso, o trio de investigadores parte para Yalahar, com o objetivo de chegar ao novo esconderijo e de encontrar um mago para o grupo.




    Capítulo 8 – Arsenal de Ratos




    O navio do Capitão Bluebear finalmente chega a Yalahar após pelo menos quatro dias de viagem. O navio do elfo Elvith já tinha zarpado, então o capitão decidiu ancorar ali.

    Passaram-se alguns minutos com o trio observando a paisagem da cidade-estado a partir do porto, próximo de uma escadaria que os levaria à terra firme. E, de fato, Yalahar é admirável; Há edificios bonitos e bem feitos por todos os lados, feitos de mármore branco com adornos e ornamentos dourados. Há casas e torres espalhadas por vários cantos, enquanto a construção mais impressionante, o palácio do governador, se situa no centro da grande ilha. A segunda construção mais bela é, certamente, as grandiosas muralhas que cercam a cidade e separam os quarteirões ao redor dela.

    Somente Nightcrawler acorda do transe e percebe os dois investigadores ainda calados, observando. Então, decide agir.

    — Você ficou o tempo inteiro no navio falando sobre mandar uma carta pra guarnição, Borges. E aí? Tá esperando o quê?

    Borges acorda do transe com a fala alta e a menção a ele. Por pouco não escuta pelos muitos sons do local misturados com a pergunta do detetive.

    — Hã... O quê? Carta? Ah! Me leve até o carteiro mais próximo, é de suma importância!
    — É... Tão importante que você quase esqueceu só de ficar olhando pra cidade.
    — Cala a boca e anda logo!

    Os dois descem a escadaria e pegam um atalho pela direita, seguindo até onde se acredita estar o carteiro da cidade. Dartaul continua no mesmo lugar, sem reparar que os dois já estão agindo.

    — DARTAUL!

    Ele acorda do transe com tudo, até desequilibrando-se levemente. Então, o rapaz apressa-se para segui-los até seu destino.

    Ao chegar no edifício onde se encontraria o que procuram, eles veem um goblin de elmo metálico atrás de um balcão, e atrás dele há vários cofres, bem como muitas moedas de ouro, platina e cristal cuidadosamente empilhadas dentro de caixas de vidro, nos cantos dos cofres, inalcançável para alguém do outro lado. Os investigadores se surpreendem, mas o mascarado não parece surpreso. Ele os cumprimenta de longe, mas apenas Nightcrawler retribui de volta.

    No primeiro andar, eles encontram o carteiro, que é mais estranho ainda: Uma criatura gorda, vermelha, com dois caninos enormes saindo da boca, dois chifres na testa e um tridente nas costas administra várias cartas e encomendas atrás de um balcão. Apesar de estar cheio delas ao seu redor, ele se vira bem, jogando as que termina de endereçar em duas caixas de correio, uma de cada lado. O trio se aproxima devagar, mas Nightcrawler acaba tomando a frente e chegando primeiro ao balcão, tomando a atenção do monstro.

    — Olá, olá! Sou Redward, o carteiro da cidade. Precisam mandar uma carta ou uma encomenda? Deixem tudo comigo.
    — Ele que precisa. — Aponta para Borges, que se aproxima um pouco mais rápido.
    — Er... Preciso mandar uma carta.

    Redward pega um envelope e coloca sobre o balcão, sorrindo. Borges retribui com um sorriso seco e abre-o, pegando a folha dentro e procurando algo para escrever nela, mas quando percebe, já há um pequeno pote de tinta com uma pena em cima ao seu lado. Ele a pega e começa a escrever.

    Em um minuto ele termina. Ele sopra levemente o papel, dobra e coloca dentro do envelope, entregando para o carteiro.

    — Envie para o chefe da guarnição thaiana, Harald Bloodblade.
    — Seu nome é...?
    — Borges. Borges Suzano.

    Redward escreve o remetente, endereço e joga a carta até a caixa de correio da esquerda.

    — Mais alguma coisa, senhor?

    Borges mexe a cabeça negativamente e se despede, assim como Nightcrawler. Redward se despede e pede para voltarem sempre, como normalmente.

    O trio toma o caminho para o norte, ao lado da muralha. Planejam seguir para o distrito que fica mais acima.

    — Você não agiu muito bem com o carteiro, Borges. Foi até grosso, ao meu ver.
    — Grosso? Você viu o que era aquele carteiro? Um Imp! Um demônio gordo! Parece até o meu pai! Como eu poderia ser gentil com ele?
    — Bem, talvez você não saiba, mas ele sempre foi tratado com certo preconceito pelo o que ele é. Mas ele aprendeu a não ligar mais para isso tem trinta e cinco anos, sendo que ele trabalha tem quarenta e cinco anos nesse banco.
    — Ele é tão velho assim? — Indaga Dartaul, um tanto impressionado.
    — Pois é. Antes de você sequer começar a existir dentro do saco do seu pai, ele já não dava uma gota de importância pra como o tratavam. Não conheço direito a história dele, dizem que ele foi derrotado por um herói da cidade, mas ele o ajudou depois pelo carisma do mesmo e ganhou uma segunda chance dada pelo herói trabalhando na cidade. É um Imp, mas é bastante sábio.

    Dartaul assentiu, cruzando os braços e pensando sobre.

    — Aliás... Você tem vinte e cinco anos, não é?
    — Sim, por quê?
    — Interessante. Na sua idade, eu já era um investigador conhecido. Bons tempos.
    — E quantos anos você tem?
    — Não é da sua conta, intrometido.

    Dartaul levanta a sobrancelha direita. Eles seguem andando até uma escadaria levando ao meio da muralha, onde há uma grade de cobre. Devagar, o trio sobe as escadas, chegando ao topo após meio minuto. Lá, encontram um guarda, trajando uma armadura semelhante a de Trevor, o que faz os investigadores ficarem levemente avoados, pensando se o cavaleiro está vivo.

    — Boa tarde. Gostaria de passar e dar autorização para estes dois que me acompanham para entrar no distrito.
    — Hm...? — Murmura o guarda, que estava distraído com alguma coisa. — Ora, ora, se não é o Conde Mascarado de Yalahar, que sempre quer fazer alguma coisa nesse distrito mesmo não sendo alguém da patente. Mas dessa vez, está acompanhado.
    — Sim. Gostaria de usar minha autoridade dada por direito para que nós três entremos no distrito.
    — Ei, calma, sem problemas, não é preciso tanta seriedade. Podem entrar.

    O guarda abre as grades puxando uma alavanca ao seu lado, levando elas para cima. Nightcrawler agradece e a dupla segue até as escadarias logo abaixo, mas antes, pararam para observar a vista do distrito.

    — Bem vindos... Ao distrito 04.

    O vasto quarteirão, próximo do quarteirão dos mágicos, é um grande centro militar. Há muitos quartéis formados a partir de tendas ou construções feitas de pedras comuns, todas ao redor de um monte que fica no centro e termina próximo do mar. Em cima dele, há o caminho branco com paralelepípedos dourados comuns da cidade, mas muitas construções também feitas de pedras ou tendas de tecidos comuns ou peles de animais. Há feirantes e vendedores, além de casas comuns logo atrás pertencendo a pessoas comuns relacionadas aos militares. É uma parte de Yalahar que ainda não caiu, graças a mão de ferro da elite militar da cidade, que age sem precisar do aval do governador.

    O trio desce as escadarias e segue cautelosamente até as escadarias que levam ao topo do monte, que é impressionantemente planificado e reto, sem deformações. Militares, vestindo armaduras yalahari, que eram amarelas e brancas, além de calças brancas e armas diversas na cintura, caminham juntos em grupos ou em duplas pelo local. Os habitantes são limitados ao morro, onde há muitas pessoas que se diferem até mesmo na cor da pele, fazendo os mais variados sons e uma confusão vasta na região.

    — Estou impressionado que o seu esconderijo seja por aqui. — Comenta Borges, tentando falar de forma um pouco mais alta para o mascarado ouvir.
    — São uma daquelas torres ali, na verdade.

    Com a face, ele aponta para três torres logo depois do monte, conectadas a ele por pontes de pedra. São brancas e douradas e possuem um topo esférico e metálico, com círculos de vidro ao redor da estrutura. Borges parece mais impressionado ainda.

    — Porra, bem escondido, hein?
    — Claro. Existem dezenas de rotas que levam até essa torre. Estou pegando essa normal pois vocês quase nunca foram vistos em Yalahar, não tem problema eu os acompanhar até lá. Além disso, são torres militares, ninguém chega perto delas, pois são alguns dos arsenais do exército.
    — Seu esconderijo é um arsenal?
    — Estiloso, né?

    O trio segue o caminho, evitando vendedores e pessoas observando os produtos a venda. Frutos, vegetais, legumes, carnes, assim como roupas, armas, armaduras e joias eram vendidas a céu aberto sobre o canto forte dos vendedores que se esforçam em atrair a atenção de todos, sejam os que moram lá, sejam os que vêm de fora para o distrito.

    Um indivíduo estranho e encapuzado olha para o trio se aproximando das torres e decide se dirigir até elas. Entretanto, este possuía duas espadas na cintura e uma nas costas, e não usa capa, pois seu capuz está em seu colete e é bege.

    Após alguns minutos, eles chegam até as torres, chegando a ponte de pedra, que não tinha nenhum movimento, apenas dois guardas de armaduras comuns como as do portão estavam ali. Há duas pontes, a da direita leva a outra que dá acesso ao esconderijo de Nightcrawler. Ele passa por um dos guardas e o cumprimenta, os investigadores fazem o mesmo. Às portas da torre, o mascarado abre a porta de ferro da entrada, entrando seguido dos outros dois.

    — É isso aí. Bem vindos ao Arsenal de Ratos. — Disse Nightcrawler, fechando a porta e apertando pelo menos cinco botões, que iluminam o andar em que se encontram.

    O andar que estão é um circulo cheio de celas, com portas de ferro e feitas com paredes de metal. No centro, há um buraco enorme com muretas de ferro ao redor, onde é possível não só ver o que tem lá embaixo, como acima. Há círculos de vidro por todos os lados, alguns dos maiores têm uma fonte de luz dentro que ajuda a iluminar o lugar.

    — Uma prisão? — Questiona Dartaul, olhando para as celas e notando a grande altura que o andar possui olhando para o teto.
    — Mais ou menos. Esse lugar costumava ser uma prisão, eu o adaptei para minhas necessidades. Os quartos ficam lá em cima, os locais de trabalho lá embaixo.
    — Entendo... Assim o barulho do distrito não o atinge.
    — Sim, isso graças as torres na minha frente. Ainda há o barulho do porto logo atrás, mas é o de menos. É um lugar bom. Agora, sigam-me.

    Após passarem pelo buraco, eles seguem até uma câmara no final da sala e entram. Ao redor dela, há grades de ferro um pouco enferrujadas e paredes dos lados. Há um painel com seis botões, Nightcrawler aperta o primeiro, indicando que quer ir para baixo.

    — Então... O que é isso?

    Nightcrawler puxa duas grades, uma de cada lado, fechando o lugar. Outras duas aparecem automaticamente do outro lado, e após todas ficarem juntas, a câmara começa a descer.

    — Que porra é essa, Nightcrawler?
    — Um elevador, gordo. E ainda se diz alguém da perícia thaiana. Tsc.
    — Não temos esses artigos esquisitos tecnológicos em Thais! É um mundo totalmente diferente, pra sua informação.

    Após alguns minutos, eles chegam ao andar desejado, aparentemente no subsolo. A sala parece ter muitas coisas, mas não está iluminada. Ao invés disso, quando o elevador se fecha, o mascarado manda os dois atrás dele pararem, após notar algo ali dentro.

    — Você... Certamente não conheço você, mas sua aura parece familiar. Deve ser alguém importante. — Disse Nightcrawler para a escuridão.
    — Talvez sim, talvez não. — Disse a voz no escuro, cuja forma não podia ser vista — Mas eu conheço você, Nightcrawler. Sei o que você faz.
    — Isso todo mundo sabe. Afinal, eu sou um detetive, seu idiota.
    — Sei do seu passado também. E que passado...

    O homem fica quieto por algum instante. Aquilo parece tocá-lo.

    — Sem xingamentos? Pois bem. Reconheceu a situação. Então, deixe-me apresentar...

    Nightcrawler bate o pé no chão e as luzes se acendem. Atrás de uma mesa de escritório, está de pé um rapaz um pouco mais velho que Dartaul, com cabelos ruivo-escuros e descabelados, um colete bege e uma camisa e calças pretas. Tem duas espadas na cintura e um livro de magias preso numa cinta ligada a bainha; Ele tem uma cor vermelha, com ornamentos alaranjados. Seu capuz está abaixado e seu semblante é de surpresa.

    — Opa... Não esperava por isso. Mais uma obra que só podia ser sua, tio.
    — Então você é o mago da espada... Alayen.






    Próximo: Capítulo 9 - Observadores na Escuridão
    Última edição por CarlosLendario; 01-01-2017 às 13:26.



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  7. #37
    Avatar de Senhor das Botas
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    Salve Carlão.

    Como não comentei os últimos capítulos, vou escrever um espectro geral neste post.

    A história deu uma boa desenvolvida. Até agora, um p*ta foco no Nightcrawler, com cada capítulo mostrando o quão badass o cara é. A escrita melhorou também, principalmente a parte dos tempos verbais.

    Minha única ressalva é no uso dos palavrões. Não que não seja ruim, mas manere, até por quê a história se passa num universo fantasioso, não na metrópole de SP

    E pegando um gancho:

    — Seu esconderijo é um arsenal?
    — Estiloso, né?
    Esse "né", vindo do Nightcrawler... Enfim, pode ser só encheção de saco da minha parte msm. De resto, tudo prazeroso e muito gostoso de se ler; embora não tenha comentado os últimos capítulos, eu os li logo no lançamento, mas não comentei por relaxo mesmo.

    Continue com o bom trabalho Carlão


    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  8. #38
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    E aí!

    Bom, foi um capítulo sem grandes acontecimentos, mas muito bem feito. Gostei bastante das descrições de Yalahar e do esconderijo do Nightcrawler, você conseguiu ambientá-los muito bem. Os diálogos continuaram divertidos e inteligentes, como de costume, e esse mago das espadas aí me deixou bem curioso pela continuação.

    Vamos ver agora, Yalahar é um lugar muito propício a trazer problemas e mais inimigos... Aguardo para ver como você abordará essa cidade.

    Tá só melhorando o nível, Carlos, continue!

    Abraço!
    Son of a submariner!

  9. #39
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    Hmmm, estamos penetrando cada vez mais na intimidade de Nightcrawler. Seus segredos e talz. O espadachin ali parece saber muitas coisas a respeito do passado de Night

    Acho que em breve saberemos as razões pelas quais Night se desligou da gang sanguinolenta. Eloise, the queen, pelo que entendi, ainda está viva. Seria por demais interessante presenciarmos algumas cenas da rainha na mão de seus captores. Só uma sugestão.

    Capítulo explicativo, quase uma pausa nas emocionantes lutas ninja da fic. Mas aguardo mais das ótimas tretas alucinadas e frenéticas, situação na qual você é o maior especialista desse forum

  10. #40
    Avatar de Thomazml
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    Um capítulo mais calmo, necessário depois das emoções dos últimos. Os diálogos ficaram mais forçados do que eu já tinha lido na história, talvez fosse bom dar uma olhada neles...

    A história continua interessante, principalmente nesses "flashs" sobre o Nightcrawler....

    Acompanhando,
    Abraços e Respeito

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