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Tópico: O Eclipse de Fafnar

  1. #1
    Avatar de Canibal Vegetariano
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    Padrão O Eclipse de Fafnar

    Saudações caros leitores e escritores da seção roleplay.
    Venho aqui trazer um conto para vocês.
    Ele é ambientado no mundo de Tibia, porém pretendo utilizar de menos magia e fantasia, e fazê-lo algo um pouco mais "humano".
    @Edit
    Irei me apresentar primeiramente, alguns usuários daqui devem se lembrar de mim, tive uma conta aqui ano passado ou fim do ano retrasado, onde escrevi alguns textos e venci o segundo torneio roleplay, naquela época meu nick era Zath Elfir, porém esqueci a senha daquela conta e voltei a ativa com essa. Dessa vez espero que seja para ficar, e prometo não sumir =]
    Espero que gostem, aqui vai a introdução:

    O ECLIPSE DE FAFNAR

    INTRODUÇÃO
    — Espero que todos vocês morram até o término desse treinamento. — Bradou o Senhor Comandante da Guilda dos Mercenários, um homem esguio e carrancudo, trajado com um manto feito das peles de um mamute, animal extinto nos tempos em que viviam.

    Naquele ano muitos recrutas se apresentaram à Guilda dos Mercenários, em sua maioria bastardos, assassinos, ladrões e outros criminosos. As prisões do continente estavam todas lotadas, por isso um tratado foi assinado em O Rei, A Rainha e os demais imperadores e chefes de Estado, onde levantariam fundos para a construção de uma grande edificação no Deserto de Jakundaf onde os criminosos excedentes seriam enviados para receberem treinamento e disciplina. As edificações estavam concluídas há mais de quarenta anos e havia se mostrado perfeito para a sua função, oferecia espaço e era afastado da civilização, o lugar perfeito para abrigar o tipo de pessoa que pra lá era enviado.

    — Vocês passarão pelo pior tempo de suas vidas, pedirão para saírem daqui, mas isso não será permitido. Irão sofrer, passar fome, agonizar, mas ninguém aqui terá piedade de vocês. Agora se retirem daqui e dirijam-se aos seus aposentos, o ano está para começar, e no quinto raiar do sol, terá início vosso treinamento. — O Senhor Comandante cuspiu na cara de um dos novatos e retirou-se, atrás dele os instrutores.

    — Foste muito duro com eles, pude cheirar o medo daquele gordinho. — Disse Arstan, o encarregado do treinamento militar e disciplina, o mais carismático de todos os instrutores, um thaiano de média estatura, outrora fora guarda d’O Rei, porém abdicou do cargo e dirigiu-se para a Guilda com fim de seguir seu sonho, lecionar.

    — E você é um molenga Arstan, vive bajulando aqueles jovens, por isso eles sempre morrem faltando cinco tarefas para se graduarem. Lecionar exige rigidez e frieza, e eu não vejo isto em você. Além do mais está previsto para esta semana o Eclipse de Fafnar, e a profecia nos preveniu desse dia, ou já se esqueceu? — O Senhor Comandante conduziu os instrutores para o Grande Conselho, uma ampla sala circular onde eram discutidos os assuntos da Guilda, todo fim de ano havia uma grande discussão sobre o treinamento que estaria por vir, e nesse ano não seria diferente.

    — Meu Senhor, a profecia é antiga, e feita por alguém pouco confiável, vossa nobreza deveria cogitar a possibilidade dela ser falsa. — Sugeriu Gaar, o Druida, um velho a beira da morte há mais de uma década, enrugado, corcunda e careca, porém hábil com as ervas, runas e com a magia, boatos diziam que os elfos de Shadowthorn o haviam treinando, porém Gaar nunca negou nem confirmou tal coisa.

    — Cale-se Gaar, o Comandante da Era Sombria podia ser sanguinário e de índole duvidosa, porém não iria fazer chacota com tal coisa — o terceiro Senhor Comandante antes do atual havia pronunciado a profecia em seu leito de morte, “Quando a noite tomar o dia, e a escuridão pairar sobre tudo, o três vezes bastardo irá reclamar o que é seu, e assim terá início a Nova Era”, tais palavras assombravam os Senhores Comandantes desde então — mudando de assunto, senhores, quero que neste ano mudem seu modo de lecionar, sejam mais rígidos do que nunca, e exijam o máximo dos recrutas, sejam cruéis, perfeccionistas, mas nunca gentis. Compaixão amolece aqueles desgraçados e não é isso que queremos. — O Senhor Comandante se retirou e dirigiu-se aos seus aposentos, no mais alto andar daquela torre.

    Arstan levantou-se logo depois e foi atrás do Senhor Comandante. — Eion, um momento! — Disse ele.

    — Eion está morto e não há de levantar, eu sou o Senhor Comandante e nada mais, estou cansado de lhe dizer isso, Arstan. — Eion era o nome de nascimento do Senhor Comandante, porém, de acordo com a tradição, quando um homem é elevado ao cargo supremo da Guilda, este deve renunciar a tudo que adquiriu enquanto viveu, deveria virar um novo homem, abandonando o passado, os bens e seu nome. — Diga logo o que você quer!

    — Uma carta chegou hoje cedo, vinda de alguns informantes em Carlin, nela dizia que alguns antigos alunos foram contratados sob ordem d’A Rainha com fins de... eu não sei se irá gostar de ouvir isso, Senhor.

    — Diga logo, maldito, o que aquela vadia quer?

    — Assassinar O Rei, meu senhor, ela quer matá-lo.

    Um assombro tomou o Senhor Comandante, se isso viesse a acontecer iria gerar uma guerra nunca antes presenciada em todo o Tibia — Traga-me essa carta, e ordene que os seus informantes venham até aqui, preciso me certificar da veracidade de tais fatos. Agora!

    Arstan saiu apressado, nunca vira o Senhor Comandante tão espantado, e jurou ver um esboço de algo que aquele homem nunca havia expressado, Arstan viu medo.
    CAPÍTULO 1
    CAPÍTULO 2
    CAPÍTULO 3 + EXPLICAÇÃO SOBRE FAFNAR E SUON
    CAPÍTULO 4
    CAPÍTULO 5
    CAPÍTULO 6
    CAPÍTULO 7

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    Última edição por Canibal Vegetariano; 26-01-2014 às 17:31.
    Dêem uma olhada, comentem, xinguem, ou nem entrem, vocês que sabem...

  2. #2
    Avatar de Nexus
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    Muito bem escrito, criativo e objetivo, gostei bastante deste conto! Eu fiquei com duvidas também, eles estavam no deserto de Jakundaf para a construção de uma nova prisão? Os prisioneiros são ze ruelas ou gente tensa mas novata?

    Isso tem haver com aquela torre que ninguém nunca entrou? (Se entrou não sei, mas gostaria de entrar também )

  3. #3
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    Citação Postado originalmente por Necronoise Ver Post
    Muito bem escrito, criativo e objetivo, gostei bastante deste conto! Eu fiquei com duvidas também, eles estavam no deserto de Jakundaf para a construção de uma nova prisão? Os prisioneiros são ze ruelas ou gente tensa mas novata?

    Isso tem haver com aquela torre que ninguém nunca entrou? (Se entrou não sei, mas gostaria de entrar também )
    é, deixei essa parte meio confusa, mas já fiz uma rápida correção no texto (fim do segundo parágrafo).
    a guilda foi construída por motivos da superlotação das prisões, mas já está concluída a quase meio século, esta edificação em si não tem nada a ver com as outras que existem no deserto ou em volta dele.
    quanto aos recrutas, só o próximo capítulo irá dizer.
    Última edição por Canibal Vegetariano; 30-12-2013 às 14:30.
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  4. #4
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    Citação Postado originalmente por Canibal Vegetariano Ver Post
    é, deixei essa parte meio confusa, mas já fiz uma rápida correção no texto (fim do segundo parágrafo).
    a guilda foi construída por motivos da superlotação das prisões, mas já está concluída a quase meio século, esta edificação em si não tem nada a ver com as outras que existem no deserto ou em volta dele.
    quanto aos recrutas, só o próximo capítulo irá dizer.
    Opa vou ver, e outra coisa que esqueci de comentar é sobre o cenario aonde eles estavam, não entendi muito bem se era realmente no deserto (da pra entender com o levar do texto) mas seria legal um pouco mais de descrição de onde eles estao e o ambiente, so dizendo mesmo.

    Curti, vou acompanhar! A torre que falei é aquela ali no pico do cone verde a esquerda?


  5. #5
    Avatar de Canibal Vegetariano
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    CAPÍTULO 1

    Fafnar raiou forte naquela manhã, logo após seus primeiros raios, o primeiro soar do berrante. Boa parte dos prisioneiros se pôs em pé, ainda sonolentos. As noites no Deserto eram muito frias, com grande potencial de temperaturas abaixo de zero, porém seus dias eram longos e calorosos.

    Gareth foi o primeiro dos recrutas a sair das barracas de peles de carneiro. Parou do lado de fora e pôs-se a observar o lugar onde estava.

    A Guilda dos Mercenários era um grande complexo arquitetônico, muito parecido com um castelo, porém mais sombrio e fortificado. Possuía três torres, uma central onde ficavam os aposentos do Senhor Comandante e o Grande Conselho, haviam ainda duas torres nas extremidades norte e sul, numa delas se encontravam os refeitórios, as despensas e a sala de armas, noutra os aposentos dos instrutores.

    Era um lugar muito amplo, pouco parecido com uma prisão, visto que os enviados até ali não eram tratados como prisioneiros nem eram acorrentados ou aprisionados. Havia ainda um campo de treinamento onde se encontravam os bonecos de treino, alvos, toras de madeira, espadas,machados e clavas sem fio e alguns poucos escudos jogados ao chão.

    As muralhas eram bem fortificadas, espessas, negras, praticamente impossíveis de serem trespassadas. E o silêncio, a essa hora da manhã, era sem igual.

    Porém logo o barulho começou, os outros recrutas começaram a se movimentar, logo logo teriam de fazer as primeiras tarefas, dentre elas rachar lenhas e limpar os celeiros.

    O berrante soou novamente. O segundo aviso significava que todos já deveriam estar em pé e se dirigindo ao campo de treinamento, e assim se procedeu.

    Quando todos os doze recrutas se reuniram no centro do campo, Arstar surgiu entre eles dando rápidas boas vindas e passando as ordens. A primeira semana de treinamentos era leve, nada que exigisse muito esforço.

    Os rapazes se dividiram em duplas e se puseram a rachar lenhas.

    — Lugar sinistro esse, não é? — Sugeriu o rapaz que dividia o serviço com Gareth. Um garoto de apenas dezoito anos que se chamava Hammill, tinha cabelos rubros, era fraco e magro, branco como leite de cabra. — Esse silêncio me atormenta, o vento não uiva, não há pássaros cantando, à noite eu podia ouvir meu coração bater de tão quieto que estava!

    — É s...s...s...só o lululugar onde estamos. Nnnnno meio do desssserto é comum que ssseja assim. — Gaguejou Gareth.

    — Isso foi pavor ou você gagueja mesmo? — Perguntou Hammill.

    Gareth não respondeu.

    — Que seja, esse lugar cheira a morte e a mijo, me arrependo de ter estuprado aquela garotinha em Venore, uma foda me enviou para a morte. E você, por que foi parar aqui?

    — S...s...sou fifilho d’A Rainha, ela fificou com desgosto quando me vi...viu falando e me man...man...mandou pra cá. — Gareth fazia força para falar, fechava os olhos, inspirava fundo, as veias de sua garganta saltavam, e mesmo assim não consegui falar.

    — Ora, ora, uma celebridade entre nós. Bem que eu notei algumas semelhanças. — Gareth era alto e esbelto, podia-se notar que era bem alimentado e bem cuidado, porém era careca e tinha uma cicatriz na testa, o que o tornava feio. — Nem os cupins gostam desse lugar, olha só para essa madeira, está intacta, estamos todos condenados! — Hammill colocou outra tora de lenha para que Gareth golpeasse com o machado.

    — Silêncio rapazes. Quero suor escorrendo, não palavras ao vento, voltem ao trabalho. — Bradou Arstan, que apesar de ser amigável, sabia ser duro. Arstan era o mais jovem dos instrutores, daí a simpatia com os novatos.

    — Se é suor que o senhor quer, nós nem precisamos trabalhar, Fafnar faz isso por nós, deve estar uns quarenta graus aqui! — Retrucou Hammill.

    — Eu disse para fazer silêncio, rapaz. E caso isso sirva de consolo, dentro de seis meses tende a piorar, estamos recém no inverno, no verão Zathroth vêm até aqui por que faz frio no inferno!

    — Senhor Arstan, o Senhor Comandante lhe chama, eu assumo daqui. — Humgolf, o único anão que lecionava na Guilda, avisou o comandante.



    — Mandou me chamar, Senhor? — Indagou Arstan.

    — Claro que lhe chamei, como anda a vinda dos seus informantes? — O Senhor Comandante se levantou, com seus mais de dois metros de altura (o maior homem da Guilda) e se dirigiu a um barril de carvalho nobre onde ficava armazenada parte da cerveja. — Aceita um caneco, Arstan?

    — Não senhor, agradeço. Recebi uma carta nesta madrugada, é provável que leve cerca de vinte e cinco dias para que cheguem até aqui, a viagem é inviável de barco, muitos piratas e contrabandistas ficam à espreita nessa rota, o caminho a pé pareceu mais viável, porém eles pretendem tomar cuidado, os goblins de Femor Hills estão muito agitados, todo o cuidado é pouco. — Explicou Arstan.

    — É muito tempo, quantos eles são?

    — Apenas três, Senhor, dois deles foram seus alunos quando lecionaram aqui, Ralf, O Bonito e Dannard Wew, o Indomável, o terceiro deles é meu amigo de infância, aprendemos juntos a combater e matar.

    — Entendo. Arstan, quero que vá de encontro a eles, pegue dois cavalos e traga-os até aqui o mais rápido que puder.

    — Mas, senhor, o treinamento, como que esses recrutas vão aprender a serem verdadeiros mercenários sem treinamento militar e disciplina? — Perguntou Arstan, nunca antes havia sido dispensado do serviço, nem quando sua filha morreu, dois anos atrás.

    — Eu me encarrego disso, daqui a três dias o treinamento deles começará. Daqui a três dias você partirá. — O Senhor Comandante apontou para a porta, Arstan estava dispensado por hora.

    Arstan saiu resmungando e xingando, o Comandante não poderia fazer isso, não com ele, não com Arstan, o Bravo. Parou por um tempo e pensou melhor, talvez tirar um tempo fora fosse melhor. Agora Arstan via a ordem do Senhor Comandante com olhos diferente, como uma oportunidade.



    Os dias se passaram monótonos na Guilda dos Mercenários, muita poeira, Hammill reclamando do calor e insistindo na ideia de que o lugar fosse amaldiçoado e Arstan ordenando que os rapazes fizessem silêncio.

    Mas no quinto dia amanheceu diferente, uma grande tempestade de areia acordou os recrutas em vez do berrante. Dirigiram-se todos para fora das barracas que ameaçavam se soltar com a força dos ventos, as roupas de um recruta foram vistas voando, ele teria que se apresentar somente com as roupas de baixo.

    — Mas que merda é essa? — Perguntou um brutamonte que atendia por Ossos Fortes, careca e musculoso, beirando os dois metros de altura e os cento e vinte quilos de puro músculo.

    — É o início do treinamento, Ossos. Todos temos que ir para o campo de treinamento ouvir o Senhor Comandante. — Respondeu um rapaz franzino que fizera dupla com ele nas tarefas do dia-a-dia, o nome dele era Robbert, mas todos acostumaram por chamá-lo de Piolho

    — O Comandante que se foda. — Ossos foi em direção ao campo de treinamento mesmo assim.

    A tempestade cada vez piorava, recrutas caíam e outros não enxergavam direito devido à poeira nos olhos, mas todos conseguiram chegar inteiros ao campo de treinamento onde o Senhor Comandante, Gaar, Humgolf e os outros três instrutores que os rapazes ainda não conheciam. Um elfo alto e belo, com longos cabelos loiros e trajado em seda. Um venoreano do pântano que tinha os dedos e os dentes verdes, com poucos fios de cabelo e com olhos sempre esbugalhados. O outro era um yalahari misterioso e quieto, coberto por um longo manto e um turbante que deixava somente seus olhos vermelhos a vista. Arstan não estava presente.

    O Comandante deu um passo à frente.

    — Saudações, bastardos, ladrões, estupradores e a escória em geral. Bem vindos à Guilda dos Mercenários, que a sua estadia no inferno seja proveitosa!

    Aí está o primeiro capítulo, espero que gostem =D

    @Necronoise
    Aquela torre é a Triangle Tower, existe até uma questzinha ali dentro
    http://www.tibiawiki.com.br/wiki/Triangle_Tower




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    Última edição por Canibal Vegetariano; 30-12-2013 às 16:10.
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  6. #6
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    Caramba mermão ta linda a historia, finalmente você pegou a manha, achei perfeito! Adorei, ta muito foda e criativa, to gostando pra caramba de ler!

    Quer dizer que a Rainha tem um filho e o jogou nesse inferno ai? Puts!
    E...
    "— Eu disse para fazer silêncio, rapaz. E caso isso sirva de consolo, dentro de seis meses tende a piorar, estamos recém no inverno, no verão Zathroth vêm até aqui por que faz frio no inferno! "

    Esse cara é foda maluco! HAUHAUHAUHAUA
    Ansioso pra ler mais, muito bom!

  7. #7
    Avatar de Jotinha
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    Só li a introdução, mas darei os meus pitacos.

    Por que o Senhor Comandante usava uma pele de mamute em pleno deserto? Senti uma inspiração em Game of Thrones na história com todo esse lance de prisioneiros e renegados terem a escolha de servir em uma guilda, como aquele lance da muralha. Por que o Senhor Comandante ficou bravo quando descobriu que alguns de seus ex-alunos haviam sido contratados para assassinar o Rei, eu pensei que eles fossem mercenários afinal, pagou matou. Não sou muito fã dessa parada de profecia, é sempre uma profecia, uma quest, o escolhido pelos deuses, o retorno do grande mal. Eu queria ver uma profecia diferente, vamos ver como você trabalha.

    []'s

    Jotinha


    PS: Feliz ano novo!

    19:31 GM Ryrik Danubia [2]: Good bye everyone, thanks for all of the great memories :-)

  8. #8
    Avatar de Canibal Vegetariano
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    CAPÍTULO 2

    Lá em cima, além do alcance dos homens, onde os deuses fazem sua morada e onde as almas repousam, Suon copulava com sua irmã Fafnar*.

    Lá em baixo, na terra firme, em todo o Tibia, o céu estava escuro; o sol estava tapado pela lua.

    O Senhor Comandante da Guilda dos Mercenários interrogava cada um dos doze novos recrutas. Era um ritual onde todos os aspirantes a mercenário deveriam falar seu nome, filiação, cidade de origem, e o motivo de estar ali. Gareth e Hammill foram os primeiros a serem interrogados, o primeiro foi zombado pelo senhor comandante devido ao seu problema na fala, o outro foi jurado de morte por Ossos Grandes por ter estuprado uma garotinha de oito anos.

    O próximo da fila era Robbert, o Piolho; Robbert era órfão e não se lembrava de seus pais que haviam sido assassinados, deixando para trás Robbert e outros três filhos menores. Robbert nasceu e viveu em Edron onde mendigava nas ruas e cuidava de seus irmãos, escolheu ir para a muralha quando Flyn, o mais velho de seus irmãos, completou quinze anos (a esta altura Robbert já tinha dezoito) na busca arrecadar ouro para dar melhores condições ao que sobrara de sua família.

    Depois de Piolho foi a vez do rapaz que perdeu as roupas, era um bastardo do bastardo do bastardo do antigo rei Tibianus III, isso fez com que o Senhor Comandante ficasse em fúria, além de não estar vestido apropriadamente ainda contribuía para o bom andamento da tão temida profecia. — E qual é o seu nome, moleque? — Perguntou o senhor comandante.

    — Nã, meu senhor, meu nome é Nã.

    O Comandante repetiu o nome do rapaz, dentre todos ali, o único em que se importava em recordar era este.

    Nã era um homem de média estatura, próximo dos vinte e dois anos, seu crime foi estar no lugar errado na hora errada: Nã trabalhava como açougueiro em Thais, por isso sempre estava com manchas de sangue nas roupas e com um cutelo ensangüentado preso na cintura. Seu erro foi ter saído para a rua para tomar ar e ter encontrado um homem esfaqueado, já morto, à beira da porta, transeuntes avistaram a cena e denunciaram-no. Como a prisão thaiana estava cheia, foi enviado para a Guilda.

    O próximo foi Ossos Fortes, Ossos tinha o peitoral largo e e longos e grossos braços, por isso recebeu este apelido. Disse que estava ali por livre e espontânea vontade, e que foi filho de uma plebéia e um ciclope. Também disse que tinha vivido todos esses anos embaixo de uma caverna, criado por uma tribo de orcs; algum desses fatos era verdade, coube ao Senhor Comandante escolher em qual acreditar.

    Os outros rapazes se chamavam Drolo, Pyrlam, Samael, Julian, Cerwin, Zzala Zzin Zzae e Fynn. — Um pior que o outro. — Disse o Senhor Comandante — Agora lhes apresento seus instrutores.

    — Humgolf — O anão deu um passo a frente; fora um exímio ferreiro na cidade-vulcão de Kazzordoon, trabalhara em minas de carvão e de pedras preciosas por todo o Tibia. Na Guilda ele era o encarregado de ensinar os recrutas a reparar armas, marcenaria, metalurgia e outras atividades semelhantes. O anão tinha uma barba exótica, encaracolada de maneira que formava um hexágono na altura dos mamilos. Tinha as mãos calejadas e tomadas por cicatrizes, o mesmo com seu grande nariz, apesar de ter longos cabelos a parte central de sua cabeça não era provida de tal dádiva.

    — Gaar – O velho druida deu um passo a frente com a ajuda de seu, assim como ele, velho cajado de teixo. Gaar já viveu uma centena de anos e além disso. Era um dos sete druidas remanescentes, uma antiga classe encarregada de manter a harmonia na natureza e trazer saúde ao povo, ali o seu dever não era diferente, era o responsável pelas hortas e pelo tratamento das feridas dos presentes.

    — Ariana Karith — Todos os novatos ficaram surpresos ao ouvir aquele nome e ver a mulher retirar o turbante que cobria toda a sua face. Ariana Karith era uma bela mulher, apesar de já ter ultrapassado os quarenta anos, a única da Guilda. Tinha um fino nariz e uma pinta na altura dos lábios, o que contribuía para a sua beleza, porém seus olhos eram vermelhos e sérios, o que gerava um ar de mistério ao redor daquela mulher. Passou metade da vida em Yalahar onde aprendera os segredos das mutações e do golems de ferro, a outra metade viveu em Edron, onde aprendeu todos os segredos da magia. Porém na Guilda sua tarefa era curiosa: persuasão e lábia, como enganar o seu inimigo.

    Ossos baixou seus calções e tirou seu membro para fora. — Garanto que há anos não via um, não é? Vem cá, eu sei que você quer! — Ariana dirigiu-se até o grande homem, ajoelhou-se à sua frente, quando este colocou suas mãos atrás da cabeça da mulher, prestes à empurrá-la em direção ao seu pênis , um jato de sangue atingiu a face da mulher.

    Com um pequeno e afiado punhal que estava escondido embaixo das suas mangas a, até agora aparentemente frágil, mulher decepou o falo do homem, bolas, sangue, esperma e mijo banhavam o chão ali. Gaar teria trabalho com aquele ferimento.

    Mesmo com o incidente e a multidão atônita as apresentações continuaram.

    — Quietos, escória! Elathriel, à frente. — foi a vez do elfo — O elfo era natural de Ab’Dendriel, assim como todos os de sua raça era alto e belo, longos cabelos loiros desciam abaixo de seus ombros e as vestes de seda verde faziam-no parecer magro. Ele e o Senhor Comandante se odiavam, porém eram obrigados a conviver em harmonia para o progresso da Guilda dos Mercenários. Elathriel era o encarregado de ensinar a arte do arco e flecha.

    — Musgo, sua vez — o venoreano dos pântanos deu um passo a frente, contorcendo-se, um pouco tímido e parecendo um retardado, deu um sorriso que mostrou sua meia dúzia de dentes esverdeados, os recrutas caíram na gargalhada — Silêncio — gritou o Senhor Comandante — Musgo pode ser feio, porém é um dos principais instrutores, rápido e silencioso, ele irá passar suas habilidades para vocês, e todos irão se arrepender de terem gargalhado do pobre homem.

    Aquilo fez com que os recrutas se calassem.

    — E por último, o favorito de vocês, já o conhecem muito bem — os recrutas esbanjaram um sorriso, era a vez de Arstan — Eu!

    Os sorrisos foram por água abaixo imediatamente, todas as expectativas foram desmoronadas.

    — Arstan foi enviado para uma missão de altíssima urgência, e eu irei substituí-lo. Iremos nos tornar grandes amigos, garotos, isso eu garanto — Ironizou o Senhor Comandante. — Agora saiam daqui, é o último diz de moleza, amanhã começa o treinamento de verdade.



    O deserto de Jakundaf era imenso, toneladas de areia distribuídas em uma área inestimável, e no meio dela estava Arstan com os dois cavalos, um deles já tinha nome, Pingo, o outro Arstan ainda estava decidindo.

    Walfred ou Mancha? Walfred era o nome de meu avô, não é digno de um cavalo, e Mancha não têm nada a ver com esse aí, ele é completamente negro.

    — Malditos cavalos, vivem atormentando meus pensamentos! Ei,espere! E isso! Cavalo, esse será seu nome, cavalo.

    Arstan trazia poucas provisões, apenas a sua mochila com um pote de minhocas um pouco de pão e um rolo de cordas além de um manto para as noites frias. Os cavalos carregavam um saco de maçãs. Arstan não podia prever ao certo quanto tempo passaria no deserto com os cavalos, por isso trouxe as maçãs para que os cavalos não
    morressem de fome antes de encontrarem um campo verde.

    A sua direita e a sua esquerda eram um infinito amarelo, o mesmo se aplicava ao que se encontrava a frente atrás. Já faziam três horas que caminhava e o cenário era sempre o mesmo, mudavam somente as dunas, as cobras e os escorpiões.

    Mas ao atravessar a mais altas das dunas até agora o cenário mudou, ou se tratava de uma miragem, Arstan não soube dizer, um elemental da terra em um embate violento com um escaravelho antigo, duas grandes criaturas dos tempos remotos, raras naqueles dias. O Elemental golpeava a carcaça do escaravelho com seus grandes e pesados punhos compostos por lodo, raízes e pedras, enquanto o escaravelho decepava suas pernas com suas fortes presas. Arstan, mesmo duvidando da realidade daquilo, decidiu se afastar, a situação em que se encontrava já não era das melhores, uma morte não estava em seus planos.

    O resto daquele dia foi mais do mesmo, areia, areia e mais areia, algumas pausas para comer algumas maçãs, porém a viagem seguia, perto do entardecer, Arstan avistou algumas ruínas ao longe, ele sabia do que elas se tratavam. Antigamente aquele era o primeiro desafio de um grupo de aventureiros, a Missão do Deserto, chamavam, porém agora todas as entradas foram bloqueadas e uma nova foi escavada abaixo da Guilda. Aquele era o lugar onde passaria a noite. Amarrou os cavalos em uma das vigas restantes, se enrolou em volta do manto que trazia na mochila e pôs-se a dormir.


    Longe dali, no Palácio d’A Rainha, em Carlin, Seline Turnivan, a atual rainha, dormia com Damon Turnivan, seu filho.



    *Fafnar, a Deusa Sol, e Suon, o Deus Lua, são dois dos deuses da mitologia tibiana. Suon persegue Fafnar, desde quando esta queimou o mundo, com o fim de puní-la. (dando assim a origem do dia e da noite)


    Primeiramente, obrigado Necronoise e Jotinha pelos comentários, estou realmente agradecido =]

    @Jotinha
    Valeu pelo comentário, muito bem feito e construtivo, vou explicar algumas coisas por partes.
    Por que o Senhor Comandante usava uma pele de mamute em pleno deserto?
    Devo ter esquecido de falar, era para ser noite neste momento, e como um clima desértico tem os dias quentes e as noites frias, ficaria apropriado o uso dessa vestimenta.
    Senti uma inspiração em Game of Thrones na história com todo esse lance de prisioneiros e renegados terem a escolha de servir em uma guilda, como aquele lance da muralha.
    A semelhança existe, porém só copiei a parte da grande construção no meio de um lugar ermo. Quanto aos prisioneiros e renegados, na saga do George Martin, existe a opção de ir para a Muralha, porém assim que vira um membro há uma série de juramentos e privações, na Guilda dos Mercenários não há sso, é mais como uma "clínica de reabilitação" que dá uma chance a quem não se encaixou na sociedade ou na família ter uma atividade para a vida.
    Por que o Senhor Comandante ficou bravo quando descobriu que alguns de seus ex-alunos haviam sido contratados para assassinar o Rei, eu pensei que eles fossem mercenários afinal, pagou matou.
    Está certo, mercenários são gananciosos e não ligam para a vida alheia, porém nada os impede de não querer uma guerra entre Thais e Carlin (as maiores potências tibianas), mas isso ainda vai ter um desenrolar mais pra frente que vai explicar melhor o motivo do pavor do Senhor Comandante.
    Não sou muito fã dessa parada de profecia, é sempre uma profecia, uma quest, o escolhido pelos deuses, o retorno do grande mal. Eu queria ver uma profecia diferente, vamos ver como você trabalha.
    A profecia nem se concluiu ainda, e nem se sabe se ela é real ou zoação do cara que proferiu, calma moço =[
    Espero que acompanhe o conto e que goste mais dos capítulos do que da introdução, e lembre-se, toda crítica é bem vinda ^^
    Última edição por Canibal Vegetariano; 31-12-2013 às 22:15.
    Dêem uma olhada, comentem, xinguem, ou nem entrem, vocês que sabem...

  9. #9
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
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    Boa noite! Tava sem sono, então resolvi dar uma passada aqui e ler a história.

    Bastante empolgante, você escreve bem, de uma maneira que nos faz ficar fixos na história, devido ao realismo, boa escrita e história bem planejada. Gostei do toque de realismo na história, só não exagera muito, pois, em minha opinião, se aquilo que for bom ser usado demais, no fim, pode acabar ficando desatraente.

    Estou curioso pra ver o que vai acontecer durante o eclipse. Pelo jeito que você o destaca, parece que vai vir coisa boa por ai.

    Obs1: Você não falou o que aconteceu com o Ossos Grandes(ou ossos fortes, sei lá, me confundi, são dois nomes no mesmo capítulo) depois que ele perdeu o negocio dele... E que mulher exaltada, podia dar uma chance pro grandão, ou não. HU3


    Obs2: Esse Nã deve ter sofrido bullying por causa do nome dele. Ele deve ficar pedindo algo pra alguém e essa pessoa fala: Er... Nã. Hu3

    Melhor eu ir dormir que estou ficando meio maluco

    ~Carlos



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  10. #10
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    Bom, agora que eu li os dois primeiros capítulos, vamos lá:

    Acho que todo o deserto está sendo mal aproveitado. Aparentemente grande parte da história vai se passar no deserto de Jakundaf, seria interessante se "sentíssemos" mais a presença o deserto, até agora a história poderia estar se passando tranquilamente em uma academia, por exemplo. Não digo nem que falta descrição do deserto, afinal, deserto é deserto, areia e mais areia. Gostaria que os personagens sentissem mais o deserto, não apenas no começo de cada capítulo, mais que o clima também afetasse suas ações por exemplo.

    Continuando no capítulo I, sobre o filho da Rainha. Acho improvável que a Rainha entregasse seu próprio filho, geralmente a nobreza protegia os seus, independente dos defeitos. Improvável mais não impossível. Só uma observação...

    Agora vamos ao capítulo II:

    Em 2005, quando criei minha conta neste fórum, meu primeiro tópico foi um catálogo de todas as entidades descritas no Panteão do Gênesis Tibiano (aqui), como já faz algum tempo, posso estar errado, mais se não me engano, Fafnar e Suon são ambos sóis, Tibia tem 2 sóis e nenhuma lua. Como eu disse, já tem muito tempo, dá uma conferida no Gênesis pra ter certeza.

    Sobre o Nã, como ele sabia que ele era filho do bastardo, do bastardo, do bastardo do rei? É normal que 1 ou 2 gerações saibam, mais depois de tanto tempo eu tenho minhas dúvidas E se ele pode contribuir de alguma maneira para a profecia, porque o Senhor Comandante simplesmente não o mata, afinal, ele é um mercenário não um santo.

    Achei a apresentação dos recrutas legal, deu pra conhecer cada um, só não sei se a apresentação dos professores era necessária. Pense em Harry Potter desta vez, com cada professor se apresentando na primeira aula, acho mais bacana assim. É apenas uma questão de gosto, só que acabou desperdiçando o capítulo, virou um capítulo de apresentação, até os cavalos são apresentados oficialmente. A grande cena do capítulo poderia ter sido a batalha do Elemental e do Escaravelho, duas criaturas fantásticas, senhores do deserto, raríssimas de se ver, e acaba que dura um parágrafo.

    Só mais uma coisinha, a cena do quase boquete/castração foi surreal! Não tenho nada contra um pouco de gore, personagens assassinos/ladrões/estupradores, ótimo. Só acho que a cena toda não se encaixou, qualé no meio da apresentação o cara põe o pau pra fora?

    Não sei se a idade no seu perfil é verdadeira, se for, você ainda vai passar pelo alistamento militar obrigatório, mesmo que você não sirva, terá que passar pelos exames médicos e psicotécnicos que são realizados nos quarteis, onde todo o processo é realizado pelos militares, você vai ver que não tem espaço pra esse tipo de situação. Falo isso por que a maior parte da junta médica militar na minha avaliação era formada por mulheres, lindíssimas diga-se de passagem, mais quando elas tem autoridade pra te prender você nem arrisca meu camarada.

    No mais, tô acompanhando...

    []'s

    Jotinha

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    19:31 GM Ryrik Danubia [2]: Good bye everyone, thanks for all of the great memories :-)



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