Vamos começar as disputas da Chave 3!
Lembrando que os textos são postados de forma anônima. Os escritores não podem dizer qual é seu texto!
Para votar, basta identificar qual a disputa e qual o texto escolhido. Todos usuários podem votar, mas apenas aqueles com uma justificativa plausível serão levados em conta. Votos de usuários fantasmas também serão desconsiderados. E lembrando que a votação popular será apenas um dos pesos da nota dos textos, e o vencedor final será decidido por membros da Equipe TibiaBR. Por último (e talvez o mais importante):
Agora, dito isso, vamos aos textos!
Disputa A
Noxtera x Compton x shakanema x holyscrapper
Tema: A revolta de Gnomevil
Spoiler: Texto 1A taverna de Jimbin estava completamente lotada após a notícia de que Krudy, o Grande, havia confinado o temível Basilisco em uma das minas da cidade. Não era de se esperar que não houvesse festa, a misteriosa serpente já tinha dizimado centenas de mineiros que tentavam expandir os corredores da cidade.
- Glorak à Krudy, nosso guerreiro conseguiu, andou pelos corredores mais sombrios da mina assombrada e selou aquela maldita criatura em sua tumba. – Gritou Jimbin do balcão com uma garrafa de cerveja na mão.
- GLORAK! GLORAK! GLORAK! – Urraram os anões em completa euforia.
- Krudy, conte-nos como você, o mais nobre guerreiro de nossa cidade, conseguiu enviar a criatura para a caverna? – Perguntou um jovem na multidão – Aposto que usou seu poderoso machado contra a cobra e a fez fugir de medo para dentro do buraco!
- Meu jovem companheiro – Disse calmamente Krudy – Nem só de força é feito um guerreiro. Às vezes, temos de usar a astúcia em vez da força. Vocês jovens tem muito que aprender, mas tenho certeza que serão grandes defensores de nossa fortaleza! Vou me retirar, estou cansado após essa aventura. Continuem festando amigo!
Os urros de agradecimento enalteceram o espírito já cansado do anão, ao chegar a sua casa e retirar a armadura ele vê o resultado da luta, seu braço começava a petrificar.
“Onipotente Durin, por favor, me ajude, já estou velho, porém existe algo que preciso fazer! Não me deixe cair agora! Eu rezo, eu lhe entrego minha alma para toda eternidade. Mas eu irei encontrá-lo! EU JURO QUE IREI!
Krudy cai inconsciente na cama, seu corpo exausto sofrendo pela batalha com o Basilisco parece inerte.
Uma vasta planície com uma grama verde muito viva aparece à frente dos olhos dele. Ele sentiu-se tão bem, como em seus primeiros anos como guerreiro defensor de Kazordoon. Mas isso lhe trouxe lembranças. A única batalha que ele perdeu em toda sua vida.
- MALDITO GNOMO! – Grita com todas as suas forças – Eu hei de encontrá-lo, nem que seja com meu ultimo suspiro eu irei matá-lo! Ninguém zomba de um defensor de Kazordoon, ninguém! NINGUÉM!
- Se acalme pequeno rapaz!
- Quem está ai? – Pergunta perplexo o anão – Apareça! Ou sinta a fúria de Krudy o Grande!
- Ora pequenino achas que tem poder para desafiar-me?
A voz parecia se aproximar.
- Apareça desgraçado! Eu jurei por Durin que iria enfrentar qualquer inimigo que surgisse, e não será você, quem quer que seja que irá me intimidar!
Então que surge a sua frente, com um brilho estonteante, a figura imponente de um anão, de um de sua própria raça, mas ele sentiu, o poder emanava dele, aquele não era um mortal, ele só poderia ser um Deus.
- Já lhe pedi que se acalmasse pequenino – Sua voz é tão calma que Krudy subitamente sente a paz invadir-lhe o corpo – Não pode chegar a este ponto. Essa raiva dentro de seu corpo somente lhe levará ao declínio. Ganhaste mais um luta hoje, porém se continuar a seguir essa ira que tem só encontrará pistas erradas.
- Então, ó poderoso, sabe o que é que eu procuro? – indaga Krudy
- Ó pequeno guerreiro, sei o que se passa em seu coração, sempre estive ao seu lado, presenciei a fatídica data de sua derrota... Mas isto é um historia passada Krudy, tens certeza de que quer remoer isso novamente?
- Grandioso, sei que sou um mero mortal e que nada sei sobre o mundo, mas vivi todo este tempo defendendo a minha cidade natal, a cidade onde todos os anões vivem felizes graças aos esforços da nossa guarda, mas o que aquele bastardo me fez eu nunca irei perdoar! Apesar de ainda existir perigos para a minha cidade, ela não corre nenhum risco iminente. E também estou velho, já não sou mais aquele garoto que lutou contra cinqüenta orcs sozinho.
O Deus o observa com certo ânimo.
- Então só lhe peço, ó grande Durin, me deixe viver os últimos momentos de minha vida cortando a garganta daquele desgraçado. É meu ultimo desejo, após isso minha alma pode ir para onde o Senhor desejar, deixe-me cumpri a promessa que fiz a minha amada!
- Então que sua vontade seja feita Krudy, o grande. Mas lhe pergunto. Como ira lutar contra um poderoso guerreiro com este feitiço lhe devorando por dentro?
A dor volta a ele, o grande campo verde no qual ele estava desaparece, aquele súbito momento de paz se torna um pesadelo, Krudy acorda em sua cama todo suado e com apenas um pensamento: Gnomevil! Ele não dormiu o resto da noite, a dor em seu corpo era intensa, o feitiço do Basilisco não tinha sido inteiramente refletido pelo seu escudo de prismas. Decidiu encontrar Isimov, o curandeiro do templo, para ver se ele tinha algo que pudesse o curar ou ao menos retardar o efeito.
- Isimov, grande amigo preciso falar com você! Em particular...
- Ó nobre Krudy, pode falar, aqui em nosso templo estamos sós. Apenas nosso grande Durin, mensageiro dos Deuses, pode nos escutar!
- A batalha com o Basilisco não foi tão calma como estão dizendo – mostrou o braço para Isimov – Um ataque me pegou, pode ser que demore, mas estou sendo petrificado por dentro! Você não teria um feitiço ou uma poção para me curar?
- Bem, conheço um feitiço, ele não cura, mas ira retardar o efeito... Porém preciso consultar uma antiga companheira de magia, mas não posso ir até lá...
- Eu o levo, tem algo – seu rosto enrubesceu – tem uma coisa que preciso fazer.
- Não sei o que aflige seu coração amigo. Concordo em lhe ajudar, entretanto teremos que ir até a base dos gnomos encontrar com Gnomegica.
A palavra gnomo trouxe a lembrança para Krudy.
“- É apenas mais um dia de guarda não é companheiro anão?
Krudy analisa aquele gnomo, uma criatura estranha com uma aura que ele com certeza não gostava.
- É claro gnomo. Apenas mais um dia...
Fazia um mês desde o começo da aliança do imperador Kruzak com os gnomos. Mas era estranho, a maioria deles foi bem receptiva e não representava grande ameaça, mas perto deste em especial, o guarda se sentia incomodado.
- Vamos gnomo, temos que fazer a ronda na sala do imperador.
- Estou logo atrás de você...
No caminho para a sala do trono Krudy encontra sua esposa Alea, filha do imperador. Ela o abraça com tanto amor que até o gnomo olha com certa surpresa.
- Esposo, esta em ronda?
- Estou sim Alea, conhece o nosso novo aliado?
Alea olha para o gnomo e se apresenta:
- Bom dia senhor, sou Alea, esposa de Krudy o guarda, filha de nosso imperador Kruzak.
- Olá bela anã. – Virando-se para Krudy – Vamos andando, não devemos nos atrasar no nosso plantão.
- Sim, sim. Vamos indo. Alea lhe encontrarei em nossa casa.
- Eu irei acompanhá-los, papai não está, mas gostaria de deixar este colar de flores que fiz para ele em seu trono..
Na sala do trono Krudy se dirigiu a sala do tesouro pedindo que o gnomo o aguardasse, apesar da aliança entre os gnomos o imperador ainda tinha desconfianças contra eles, principalmente quando se tratava de seus tesouros. Ele ainda não tinha chego à metade do corredor quando escutou aquela voz.
- Guarda, não faça nada! – Krudy se virou e viu, o gnomo estava com seu martelo segurando sua mulher – Apenas abra a porta dos tesouros que eu a deixarei viver, qualquer movimento em falso eu irei matá-la antes que possa me acertar.
Ele nunca foi um guarda que se ressabiasse, mas vendo sua mulher naquela situação ele não reagiu, haviam casado fazia apenas algumas semanas e ele a amava. Amava mais que seu próprio trabalho. Ele se encaminhou para a porta e a abriu, o brilho do tesouro explodiu para fora da sala fazendo os olhos do gnomo brilharem no mesmo tom.
- Esta aberta! Solte-a!
- Não é tão fácil guarda. Jogue suas armas no canto e fique olhando para a parede. Quando eu tiver concluído o que vim fazer aqui eu irei soltá-la, não antes disso.
Mesmo sentindo o sangue ferver ele não podia arriscar. Largou as armas e se virou para a parede. Mas ele nunca foi bobo, deixou seu escudo de prisma virado para analisar os movimentos do inimigo. O gnomo deu uma risada e o insultou:
- Como vocês são fracos! Um gnomo nunca teria deixado de cumprir seu dever. Anão estúpido fique quieto enquanto pego seu poderoso martelo, e usarei para conquistar esta terra e todas as outras. Tornarei-me senhor supremo deste mundo... HAHAHAHAHA!
Olhando através do reflexo o anão acreditou que tinha sua chance, o gnomo estava virado olhando para o tesouro e não podia deter o ataque. Com os punhos o guarda avançou contra ele, mas não poderia estar mais enganada com um giro rápido o gnomo o acertou com o martelo sua perna causando uma dor terrível no anão. Quando tentou se levantar ele viu a cena que assombraria sua vida inteira. Com um golpe muito forte e sem perdão o gnomo acertou sua mulher, ela foi ao chão sem resistência. O pequeno guerreiro tentou investir contra o gnomo que o repeliu usando um feitiço. Nessa hora o feiticeiro da cidade, Etzel, havia chego, provavelmente pelo barulho da luta. Rapidamente conjurou um feitiço antigo que fez com que o gnomo desaparece dali.
- O que você fez com ele Etzel?
- Apenas o mandei para seu reino. Foi o único feitiço que lembrei...
O anão correu ao encontro do corpo de sua esposa, ela respirava com força, Krudy sentiu a vida se esvaindo do corpo de sua amada.
- ALEA! Agüente firme, Isimov ira salva-la querida! Agüente!
- Krudy meu amor – sua voz era fraca e quase inaudível – Já senti os dedos dos Deuses me tocando, não há mais tempo, apenas prometa para mim... Que ira proteger esta cidade... E meu pai...
O corpo dela ficou gelado quase que na hora.
- Alea! Eu juro que irei cumpri esta promessa, mas eu irei atrás dele, este gnomo morrerá pelas minhas mãos, eu juro por Durin que esta com sua alma agora... EU JURO!”
- Esta dor será sanada em breve Isimov, o imperador não ira negar um pedido meu para reabrir o portal. Partiremos amanhã!
- Que assim seja nobre guerreiro.
Krudy se dirigiu a sua casa. Deitou em sua cama, a dor lacerante estava cessando, mas ele já não conseguia mexer o braço como antes e um dos dedos já havia sido petrificado. Uma batida na porta o fez levantar, escondeu o braço por sobre seu manto. Era um dos guardas do imperador.
- Boa tarde guarda!
- Boa tarde grande Krudy, o imperador deseja falar com o senhor!
- Estou a caminho...
A conversa com o imperador transcorreu muito bem, ele entendeu o porquê da viagem aquele território que eles haviam banido de seus contatos com uma condição: De que se qualquer coisa saísse errada ele deveria escoltar o curandeiro do templo em segurança e garantir que fosse impossível que um deles passasse para Kazordoon. No dia seguinte ele empunhou seu machado encontrou com Isimov e partiram em direção ao portal. Todos os anões perguntavam o que estava ocorrendo e os guardas os mandavam para longe. Quando passaram para o outro lado o clima foi estranho, logo encontraram uma gnoma, Gnomally.
- A que devo a visita de tão nobres ‘ex-companheiros’ de vida? – Seu tom sarcástico pegou Krudy de surpresa
- Viemos em paz – Se apressou Isimov em responder – Precisamos ver Gnomegica, ela tem algo que precisamos, assuntos antigos...
- Me desculpem senhores, ainda não estou muito feliz com o banimento... E temos problemas aqui dentro...
- Problemas? – Indagou Krudy
- Bem, isso não é da conta de vocês, vão rápido e façam o que tem que fazer. Avisarei aos outros que estão de rápida passagem.
Krudy percebeu a tensão da ex-aliada. Chegando à tenda mágica de Gnomegica os feiticeiros começaram a conversar e Krudy analisou a cidade. Ele a havia visitado apenas uma vez. Mas estava muito mudada. Parecia que estava em guerra. Mas não podia se deixar levar havia um motivo para estar ali e iria concluir sua tarefa.
- Diga-me, será possível me curar? – Perguntou a Gnomegica
- Pode ser mas ... Mas tem um problema, preciso de um ingrediente, mas ele esta em uma, hãn, área a qual não temos acesso.
- Então me diga, onde está? Eu irei pega-lo.
- Bem, não creio que você seja o mais indicado para a tarefa... – o tom dela incomodou Krudy
- Como não gnoma? Sou o melhor guerreiro de minha raça, enfrentei os mais difíceis inimigos e nunca deixei de enfrentar nada...
- Este você já deixou de enfrentar... – Disse Gnomegica em tom de deboche
- Ele esta lá?
- Sim, Gnomevil... Após ser mandado para cá ele enlouqueceu, queria que todos fossemos até sua cidade para invadi-la. Não somos hostis, nunca tentaríamos isso, então nossos guerreiros lutaram contra ele, mas ele sempre foi muito forte, então que um de nossos guardas conseguiu levá-lo para uma das salas de guerra, onde eu lancei uma magia que o aprisiona lá. Você até poderia entrar se eu quisesse...
- Me leve até ele, que garantirei o acordo entre nossas espécies novamente!
A gnoma pensou um pouco.
- Feito, eu tenho uma poção aqui, ela lhe dará forças e impedirá que o feitiço do Basilisco se alastre porem só se pode usa-la uma vez. E será para você pegar a erva que se encontra na sala de guerra. Mas antes quero este acordo selado com o imperador.
- Isimov, escreva uma carta contando sobre o acordo, eu assinarei. Gnoma me dê logo essa poção e me leve ao encontro do bastardo. Eu irei cumprir minha promessa hoje.
Krudy assinou a carta. Pediu para Gnomegica levar Isimov em segurança até o portal que o levaria a Kazordoon e pediu para ele entregar a carta ao imperador. Gnomegica deu um mapa e um cristal vermelho para o guerreiro e disse “siga a rota escrita e atravesse o portal, você ira aparecer dentro da sala onde ele esta preso...”
- Nobre Krudy, que os Deuses o guiem nessa jornada e o protejam. Receba minha benção, e até breve – Disse Isimov
- Obrigado!
Despediram-se e o guarda seguiu o caminho. Não foi difícil seguir as coordenadas descritas no mapa e ele logo chegou ao portal. Tomou a poção que Gnomegica lhe deu e sentiu seus movimentos do braço voltarem. A força invadiu seu corpo e ele adentrou o portal. A sala era grande e ele não via nada, começou a andar pela sala...
- Ora ora ora, olhe quem eu encontro aqui – A voz do gnomo latejou na cabeça de Krudy – Se não é o guarda fracote! HAHAHAHA!
- Gnomevil, eu vim até aqui para cumprir a promessa que fiz a minha esposa em seu leito de morte.
- Que assim seja, mas esteja avisado, não será diferente do que da ultima vez.
O combate começou como o esperado, investindo com seu machado tentando destroçar o martelo do gnomo, sabia que se fosse acertado ele não teria muitas chances. Com uma esquiva rápida o gnomo manejou o martelo contra o anão que por muito pouco não levou o golpe.
- Vamos acabar com isso anão. Meu próximo golpe será fatal. Posso ficar preso para sempre aqui mas não irei cair para um reles guardinha...
- Esta feito gnomo, já percebi que nosso poderes se igualam ou até que você seja mais forte do que eu. Acho que era isso que Durin queria me dizer naquele sonho. Mas se for para me juntar à minha amada eu irei. Mas eu irei fazer com que se lembre de mim, mesmo se morrer...
Os dois investiram um contra o outro, o choque foi tão grande que uma imensa cratera foi aberta. De um lado o corpo do anão estava caído, um brilho surgiu dele e pode-se ver Durin carregando a alma do anão ao encontro de sua amada, Gnomevil viu o sorriso no rosto dele e então notou, seu rosto ardia e ele colocou a mão e sentiu o molhado do sangue. O corte profundo na sua pele doía mas ele sorriu também. Acenou para o brilho que já estava se esvaindo e disse:
- Adeus nobre guerreiro, com certeza você não era pareo para um gnomo mas foi o melhor oponente que eu já tive. Mas como dizem, sou louco! HAHAHA! Que venhaSpoiler: Texto 2A revolta de Gnomevil
Em um passado nao muito distante, um jovem explorador, chamado Dimitri, com um enorme conhecimento sobre o mapa tibiano, decidiu explorar mais a fundo o que o mundo tinha a lhe oferecer, desde entao ele juntou suprimentos, organizou sua expedition backpack, e partiu para a aventura.
Caminhando por Kazordoon, ele encontrou um dwarf qualquer, mas seria um guardiao? Proximo a este dwarf ali estavam alguns cristais, tao belos que causavam cobiça em qualquer homem, até o de coraçao mais puro, ele entao resolveu dialogar com esse anão, a respeito desses belos cristais, e descobriu que nao eram apenas simples cristais, eles juntos com uma peca abriam um teleport para uma base escondida nas profundezas do mundo, a Gnomebase.
Seres pequenos, mestres na arte de manusiar cristais, tendo como lider, um gnomo em especial que ensinou todas as praticas para sua raca, uma raca que criou algumas armas, com um poder inigualavel, leve mas indestrutiveis, elas tem o poder de aprimorar as habilidades de quem empunha-las.
Porem, eles tinham um inimigo, o mestre da destruiçao, que era temido por tudo e por todos, seu nome era Abyssador, ele corrompia lideres, para formar seu exercito do mal, ja tinha corrompido o mestre das escavaçoes, Deathstrike, criado pelo proprio lider gnomo, e entao Nicegnome, reuniu seu exercito e decidiu enfrenta-lo de uma vez por todas, mas chegando na zona de batalha, o exercito de gnomos foi emboscado, e massacrado pela furia de abyssador, restando assim o lider dos gnomos, que foi pego por abyssador e corrompido, o mal foi espalhado pelo seu corpo, desde entao ele se virou contra sua raça, e se tornou o segundo protetor do mestre da destruiçao, ficou conhecido desde entao como Gnomevil.Spoiler: Texto 3Gnomegate, um dia entregue ao destino
Meu amigo Gnomailion,
Aqui quem lhes fala é, o seu amigo de longa data, Gnomedix. Meu amigo, sei que deve estar pensando que essa é mais uma carta de saudações e de contos para afagar nossa duradoura amizade, como é de costume, mas dessa vez o que eu busco é alerta-lhe da realidade dos campos de batalha hoje pois presenciei o que acredito ser o pior dos males de uma guerra como a nossa.
Meu caro, estamos mais do que cientes da importância de seu posto nesses conflitos que se seguem nos arredores de Gnomegate. São os funcionários dos correios que garantem o fluxo de informações entre as cidades e garantem que as necessidades desses pólos urbanos seja sanada, homens e mulheres que ao mesmo tempo devem realizar seu trabalho com a maior velocidade possível ,o que significa inclusive colocar a mensagem acima de sua integridade. Enfim, o trabalho de um carteiro requer sanidade acima de tudo e é dessa questão que venho a tratar.
O tão calamitante mal que citei previamente foi ,nada mais nada menos, do que o sucumbir de um homem como nós, de longa barba e olheiras pontudas. Acredito que comecei a ser testemunha desse no mês passado.
Era uma tarde, senão me falha a memória afinal vivemos no subterrâneo, e recebi um chamado para atender uma família de gnomos que teria sido emboscada por demônios nas proximidades de Gnomegate. Entretanto, ao chegar no local me espantei, apesar de terem me indicado que uma família havia sido atacada existia apenas um paciente: um gnomo. Nunca me esquecerei do pânico que vi nos olhos daquele indivíduo, o jovem estava abraçado com os corpos de duas mulheres, banhado de sangue dos cadáveres que pareciam chorar a própria morte com as vísceras apesar da expressão tranquila que apresentavam com as cabeças recostadas nos peitos do gnomo.
Os rasgos nas barrigas dos cadáveres e duas testemunhas, guardas que só conseguiram chegar a tempo de ver a silhueta dos culpados, não deixavam uma segunda interpretação para um profissional como eu. Não sabiamos como haviam chegado ali ou como teriam agido, mas marcas das garras de um Diabolic Imp são inconfundíveis quando banhadas no escarlate do sangue, ao que parece essas aberrações teriam encurralado a família e previsto a situação encontrada por mim, rasgaram os estômagos das vítimas do sexo feminino e as deixaram para que o gnomo assistisse a morte de ambas e que agonizassem no sofrimento das mesmas.
“Vai ficar tudo bem! Não se esqueçam que um dia nós ainda veremos o brilho das estrelas na noite da superfície, tão brilhantes quanto nos contos dos aventureiros que visitam as nossas tavernas!”, ele repetia em uma súplica. Com certeza eram sua filha e cônjuge. Foi preciso sedá-lo para que aquele gnomo retornasse para Gnomegate, os dois guardas e eu não fomos o suficiente para tirá-lo dos cadáveres, dizíamos de tudo confortá-lo e nos comprometemos a levá-lo junto de sua família mas, mesmo assim, seus braços permaneciam contraídos ao redor do rosto das falecidas, como quem protegeria até o fim dos tempos a paz daquelas feições pálidas.
Passaram tensos minutos de espera até a chegada de uma carroça que teria como objetivo nos transportar de volta para a cidade. O paciente dormia com suas pálpebras contraídas como quem ainda sente uma dor insuportável enquanto eu e os guardas nos fitávamos em desespero para tentar sanar o sofrimento do meu paciente, todos nós temos cicatrizes de batalha mas nunca teríamos nos imaginado na situação daquele pobre rapaz.
Assim que chegamos providenciei o atendimento da vítima , na fé de que tudo aquilo seria superável para ele mas não podia estar mais enganado. Ninguem sabe o que espreita no coração dos seres vivos e pensantes, até eu, que vivo na tênue fronteira entre a vida e a morte e ganho meu pão nesse meio. Minha premonição se tornaria mais vívida em minha mente no velório que viria da família do jovem – três dias após o acontecido -, ao qual me predispus a comparecer presumindo o possível colapso do gnomo que resgatei com sua vida em seus braços, literalmente.
A cerimônia foi realizada no quintal da casa da família, um local simples e de beleza própria completamente intocado – tudo parecia estar do jeito que foi deixado pelas falecidas. Não foram muitos presentes, duas famílias da vizinhança e três ou quatro amigos próximos, mas não foram os presentes ou o ambiente que me deram um mau agouro gritante, era o paciente quem me trazia aquele temor e fazia brotar a insegurança em minha alma. Olheiras negras percorriam seus olhos de ponta a ponta, olhos que se negavam a enxergar o sepulcro trazido pelo véu da morte, olhos que não deixariam aquela família em paz.
Com o fim da cerimônia, me voluntariei para levar as visitas para a porta e com elas me retirar daquela moradia. Foi no meu caminhar para a porta da frente que notei uma falha em minhas observações, a casa permanecia com sua decoração intocada mas um quarto estava com sua porta entreaberta e fui incapaz de conter minha curiosidade: olhei seus interiores de relance. Livros de capas negras empoeiradas empilhados por todo lugar e símbolos desenhados por todas as quatro paredes do pequeno cômodo chamavam minha atenção até que um calafrio percorreu minha espinha. “Muito obrigado doutor, o senhor já pode ir” dizia o rapaz com um tom amigável e sombrio simultaneamente ao tocar meu ombro, fui a caminho de minha casa sem tirar aquela cena do pequeno quarto de minha cabeça.
Meu amigo Gnomailion, você conhece minha dedicação e amor ao meu ofício mas uma cena como aquela, mesmo sendo perturbadora, tratou logo de desaparecer de minha mente devido a minha ignorância perante o conteúdo daqueles livros. Acreditava que aquele jovem tentava se recuperar através da leitura, a qual proporcionaria a esse viagens por muitos outros universos e que ele conseguiria superar sua angustia aos poucos. Logo paguei pela minha ingenuidade, ignorei meus pressentimentos e minha experiência de médico devido a uma falsa esperança na força mental de meu paciente.
Foi um velho mago gnomo que abriu minha mente para o que estava realmente acontecendo, eu o estava atendendo fazendo exames rotineiros que se mostram necessários com a o avanço da idade e acabei contado-o sobre a situação desse mesmo gnomo que aqui lhes retrato, me fazendo de tolo com minha crença na recuperação desse. Intrigado pela minha crônica profissional o mago pediu que descrevesse alguns dos símbolos que encontrei no pequeno cômodo escuro, os quais não havia esquecido e tratei logo de desenhá-los.
As sobrancelhas do velho mago pareciam querer saltitar de sua face com o terror que aqueles “simples” desenhos teriam trazido à sua mente. “Temos que parar esse senhor! Doutor, o seu paciente está estudando magias banidas de transmutação!”, exclamou exaltado. Em questão de minutos já estava na frente da morada do rapaz após ter providenciado guardas para vigiarem os arredores – que chegariam ali em questão de mais alguns segundos. Com isso, eu entrei desesperadamente na residência arrombando a porta.
Fui diretamente para a porta do quarto escuro de antes e encontrei o que não mais era o meu paciente. Era uma criatura alta e de musculatura desenvolvida demais para seu aspecto gnomico, com sua língua percorrendo seus dentes como se tivesse fome. “Tivesse” pois aquela feição é conhecida minha e não mudaria com um estômago cheio, aquela é a fome por sangue e batalha, fome por morte e destruição, fome por poder a qualquer custo. “Desenvolvam-me! Devolvam-me! Devolvam-me!”, ecoava a voz da besta em minha mente enquanto essa me estrangulava.
Segundos mais tarde eu estaria morto se não tivesse alertado os guardas para a situação em que estava me pondo, esses chegaram a tempo de me salvar e a presença desses afugentou a criatura, que em um passado agora distante tinha sido reconhecida por mim como cidadã de Gnomegate e digna de meu atendimento, afinal essa estava desprovida de armas e estava em desvantagem numérica.
Meu companheiro, lutemos pelos vivos, continuemos sãos para que possamos por um fim nessa guerra contra as forças das trevas, por mais árdua que essa batalha possa parecer. É preciso ter fé que a luz existe até no canto mais escuro do nosso mundo ou então nossas almas e de irmãos como nós serão tomadas pelas sombras e utilizadas para matar aqueles que amamos. Gnomegate recebe hoje aventureiros de todos os continentes e finalmente possuímos uma chance real de combatermos o apocalipse que assola nossos tempos; serão gnomos e humanos, lado a lado, com toda outra qualquer criatura que queira lutar por Fardos, que acabarão com os conflitos vividos no hoje. Lutemos pelos vivos e honremos os mortos, não nos deixemos sucumbir pela tristeza!
Do seu fiel companheiro e amigo de longa data,
Doctor Gnomedix
Disputa B
santarosa96 x Slayer Tibianos x Sary Alic
Tema: Calassa, o lar dos Quaras
Spoiler: Texto 1Num mar profundo, onde poucos bravos guerreiros se arriscam a ir, residem as temidas Quaras, mas elas não foram sempre assim, sempre tão temidas, séculos atrás as Quaras eram um verdadeiro companheiro da humanidade, até aquele dia... Aquele dia mudou o rumo da civilização.
O dia em que as Quaras resolveram lutar pelo ideais de você sabe quem, mas não foi assim tão de repente, as Quaras precisavam de um forte motivo para essa luta.
As quaras dividiam o seu mar com os Deeplings , que são outra espécie de animal marinho, muito fortes, as Quaras e os Deeplings viviam sem guerra, mas aquele mar... O mar do nordeste sempre foi cobiçado pelas Quaras e dizem que você sabe quem controlou o emperador das Quaras Thul IV que começou com a guerra contra os Deeplings por motivos pessoais, ninguem prevaleceu e hoje a guerra não se perdura mais, mas isso não quer dizer que tudo está em paz...
Tudo Começou quando Thul IV era apenas uma criança ele e Guardian VII, futuro Rei dos Deeplings fizeram uma amizade inseparável, mas havia um problema, os Deeplings e Quaras eram inimigos mas essa amizade sobreviveu a todo preconceito entre as duas raças até um dia que eles foram colocados para lutar um contra o outro, e eles se recusaram, um nunca mataria o outro essa era um verdadeira amizade, os dois eram de uma família real e claramente eram diferenciados, se juntaram e fugiram e se esconderam por muito tempo no extremo sul e fora da água, criaram seu exercido de quaras e deeplings mas eles ficavam fracos fora da água mas conseguiram sobreviver, após esse acontecido as chamadas Quaras Scouts se expalharam pelo continente, nesse tempo eles conheceram Isaura a linda plebéia quara que havia se perdido no continente, mas havia um problema, os dois estavam apaixonados por ela, mas isso não acabou com tal amizade, eles abandonaram o exército e só os três passaram a caminhar sempre juntos.
Construiram uma casa nas florestas de Tiquanda e passaram a morar lá, viviam de frutas e caçavam animais da região, Isaura era praticamente uma dona de casa e aquila estava próximo de ser um triâgulo amoroso, a paixão de Thul e Guardian por ela só aumentava a cada dia, a casa era perto das cachoeiras de Tiquanda pois sendo nativos do mar eles precisavam estar sempre se hidratando.
Um certo dia no meio da noite Thul ouviu barulhos e foi ver o que era, após procurar pela floresta por alguns minutos ele pensou ter visto olhos demoníacos amarelos, não só pensou mas realmente viu, quando se virou olhou e viu a Pantera Demoníaca Da Meia Noite, ele foi para cima e eles começaram a lutar, ele se esquivava, investia, apanhava mas era uma luta difícil, quando a Pantera ficou por cima e estava prestes a acabar com sua raça apareceu Guardian decaptando a Pantera, Thul levantou mais que agradecido e estranhou a reação de Guardian com olhares furiosos em sua direção e Thul perguntou.
- Meu amigo, qual é o problema?
Guardian respondeu.
- Isaura será minha, já percebi como você olha para ela, eu vou acabar com você hoje e agora.
E a luta começou, durou horas e horas, se feriram e se cansaram mas Thul não entendia, aquele não parecia Guardian de verdade, ele estava diferente, após muita luta os dois caíram ao chão e Thul desmaiou, quando ele acordou estava sozinho no meio da floresta e decidiu ir para a casa na floresta, chegando lá encontrou Guardian dormindo e pulou em seu pescoço o estrangulando, Guardian se assustou e revidou, a briga começou e Guardian parecia não entender nada, quando eles estavam prestes a se matar, Isaura chegou e disse.
- Parem já! É tudo um engano eu vi sua luta na floresta Thul, aquela era a Hydra e ela te hipnotizou para você ver Guardian ao invés de ver ela!
Guardian retrucou.
- E porque você não avisou na hora?
Isaura disse.
Caiu algo em minha cabeça, não entendi nada acordei a poucas horas,sozinha na floresta!
Os dois se abraçaram imediatamente e nem se importavam mais com o que Isaura falava, eles só estavam felizes por essa grande amizade não ter acabado, mas isso reacendeu uma chama nos dois, eles queriam voltar para suas terras e ver como tudo estava depois de tanto tempo.
Eles continuaram caçando por algumas semanas e vivendo por lá até que em uma manhã os três resolveram partir, primeiro iriam para o Reino das Quaras que era mais perto, no caminho enfrentaram muitas criaturas mas sempre tiveram sucesso em seus combates após passar por tantas terras eles chegaram no Reino das Quaras mas tudo estava diferente ,havia grades por todos os lado e um portão enorme, eles foram até o portão e falaram com alguns guardas, mas os guardas não permitiram que eles entrassem, do lado de fora Thul viu que tudo lá dentro estava diferente, estava com um clima muito hostil, mas thul insistiu e os Guardas levaram os três para uma sala, para fazer algumas perguntas, depois de dezenas de perguntas ele perguntaram a Thul o nome do penultimo Emperados das Quaras e ele respondeu.
-Hydromancer II sem dúvidas, ele era meu avô!
Todos os guardas se espantaram e foram para um canto e começaram a cochichar, um dele saiu e voltou só depois de alguns minutos com um Senhor de Idade o acompanhando o senhor chegou e disparou espantado.
Não é possível, você é Thul IV? O Principe perdido?
Thul respondeu.
-Não sei se sou o principe perdido mas sim sou Thul IV, o neto de Hydromancer II !
O Senhor falou.
-Então você precisa ir imediatamente para as terras do nordeste, elas foram tomadas e agora o Reino geral é lá, buscas intensas foram feitas por você mas sem sucesso, você foi considerado morto, você precisa reclamar seu trono, é o seu direito!
E Thul junto a Guardian e Isaura saíram em direção ao nordeste onde ficavam as novas terras das Quaras mas no caminho estava o Reino dos Deeplings e é claro, eles iriam passar por lá, após ver que Thul seria o novo emperador das Quaras, Guardian decidiu que também deveria reclamar seu trono, ele estava determinado a fazer isso.
Após andar muito em direção ao nordeste em enfrentar muitas feras, quando estavam quase chegando, eles se depararam com uma Fera que se nomeava Bog Raider a fera estava completamente tomada pelo mal, e atacava quem via pela frente, a principio seria uma luta fácil, Thul foi tirar sua espada das costas e não a encontrou, olhou para o lado a viu ela na mão de Guardian enquanto Guardian gritava.
-Dessa vez quem ganhará a fama sou eu, e não você Thul, eu matarei a fera!
E matou a fera sem dificuldades, logo após Thul foi tirar satisfação com ele mas ninguém entendeu nada, nem Guardian nem Isaura, Isaura falou.
-Thul, acho que você foi hipnotizado novamente, Guardian matou o bicho com suas mãos e sua espada está nas suas costas!
Thul não entendia mais nada, mas aceitou e pediu desculpas aos companheiros e eles partiram em direção ao reino dos Deeplings, ao chegar no Reino, Guardian também achou estranho a forma que o Reino estava, era tudo sombrio, ele pediu para entrar e diferente de no reino das Quaras a passagem foi liberada na mesma hora, todos lá lembravam dele, quando ele chegou no castelo viu sentado no trono seu irmão mais novo, Tyrant VIII mas não parecia a mesma pessoa, ele estava tomado pelo o mal, Guardian reclamou o trono e Tyrant riu de sua cara e disse.
-Quem dá as ordem aqui agora sou eu, desde que papai morreu, se você quer o trono terá que lutar comigo e me matar, e aviso que não será fácil pois eu nunca perdi uma luta!
Guardian aceitou e eles foram pra luta, não só pelo reino mas Guardian não podia perder, Isaura estava vendo, ele não podia perder na frente de seu amor.
A luta começou e eles se atracaram, Tyrant não era limpo ele jogava cada vez mais sujo em sua luta mas Guardian era quem tinha o verdadeiro Talento, após horas de luta, Guardian cravou sua lança no peito de Tyrant havia acabado, Guardian era o vencedor, ninguém acreditava no que via, não era possível que Tyrant podia perder, todos fizeram reverencias a Guardian e ele era o novo Rei!
Após isso apenas Isaura e Thul partiram para o norte onde encontraram o novo Reino, as Quaras eram outras, mais organizadas e muito mais violentas, mas dessa vez foi diferente, a informação que Thul estava vivo já havia chegado as terras do nordeste e não houve luta, apenas entregaram o trono para Thul, parecia que tudo estava resolvido, mas não era bem assim, com quem ficaria Isaura?
Ela prometeu viajar de mês em mês para um dos reinos, e assim acontecia, a seis mêses, e ela sempre prometia para cada um que ela era só dele, mas um dia que Isaura estava na viagem para o Reino de Guardian, Thul teve um pressentimento que ela teria problemas e foi atrás em direção ao reino de Guardian, mas Guardian teve o mesmo pressentimento e foi ao Reino de Thul, Quando Thul chegou ao reino de Guardian viu seu quarto trancado e um guarda na porta que falou.
-Acho melhor não atrapalhar, eles estão em um momento intimo.
E estranhamente o mesmo aconteceu quando Guardian chegou ao reino de Thul, os dois ficaram indignados e com ódio mortal um do outro e voltaram ao seus respectivos reinos, ao voltar os Guardas que cuidavam dos seus quartos não falaram nada sobre a visita dos Reis aos reinos vizinhos, algo muito estranho estava acontecendo!
Após uma grande discussão entre os dois, a guerra foi declarada! Deeplings e Quaras morriam, milhares e milhares a cada dia, e o ódio dos dois amigos só aumentava, no fim com a maioria do exército dos dois lado feridos e os Reinos destruidos, os dois resolveram se enfrentar, não era possível, eram as duas lendas do mar lutando uma contra a outra, isso não acontecia todos os dias!
Depois de dias de luta, eles perceberam que nenhum dos dois iria prevalecer eles eram verdadeiros guerreiros marinhos, em um momento os dois caíram ao chão, a fadiga era muito grande, estavam lutando a dias e não tinham força para mais nada.
Até que nada mais nada menos que ele, o Deus do Mal, Zathroth apareceu entre os dois e caiu nas gargalhadas e disse.
-Me diverti mais do que pensava MWAHAHAHAHA esse amorzinho ridículo acabou com os reinos de vocês!
Como eles estavam muito feridos, ele os pegou com facilidade e os levou ao submundo e os trancou por lá, depois de horas tracados Isaura apareceu do outro lado da cela e riu, os dois não entenderam então ela falou.
-Meu amores, vocês me amam tanto né? MWAHAHAHAHA
Não é possível, ela se transformou era Zathroth, ela voltou a sua forma original! Eles se debateram dentro da cela mas não havia o que fazer, eles haviam caído na armadilho e praticamente destruido seus reinos, o pouco que restara dos reinos Zathroth passou a comandar tomando a forma do Emperador e do Rei, e assim espalhando o mal para as mares do Tibia!
Dizem que até hoje, os dois estão presos e tentam fugir para juntos reconstruir os reinos que um dia tiveram!Spoiler: Texto 2Eu sempre fui de gostar de aventuras, gosto de explorar novos lugares e descobrir mistérios do Tibia. Não é a toa que possuo o mais elevado Rank da minha quest favorita, The Explorer Society.
Por falar em favoritismo, gostaria de citar sobre a cidade que mais gosto Liberty bay, Palco de uma das mais interessantes histórias que já vivi, também, cenário de um amor mal acabado com minha doce Eleonore , mas ela apaixonou-se por Raymond Stryker.
15:24 New mail has arrived.
Uma carta, de quem será?
Ow, o remetente é o meu velho amigo King Tibianus III de Thais. Algo deve ter acontecido.
Saudações meu jovem Neon , preciso de sua ajuda, Liberty bay foi citiada por quaras.
"Something is moving in the depths of the sea around Liberty Bay.Numerous Quara fins have been sighted in the seas around Liberty Bay."
O meu representante Percy Silverhand precisa de sua ajuda.
Att, King Tibianus.
Bom, hora de pegar minhas poções e partir para uma nova aventura.
Um tempo depois...
Derrotei as poucas Quaras que estavam aterrorizando Vandura.
Até então foi fácil, nada muito difícil para um master sorcerer como eu.Porém não tudo estava tão resolvido assim.
Percy Silverhand : Caro jovem,as Quaras invadiram e afundaram um dos nossos barcos, levando com eles, o mermaid comb da minha filha Eleonore.
Neon: Isso não pode ficar assim. Existe algo que eu posso fazer para ajuda-los?
Percy Silverhand me orientou conversar com Capitão Max, ele me levaria ao verdadeiro encontro de Quaras, caso eu conseguisse derrota-las e chegar ao mais profundo local de Calassa, eu receberia uma bela recompensa.
Após alugar o meu Helmet of the Deep, mergulhei nas profundas águas de Vendura.
Eu tinha muitas poções de vida e de mana, porém existiam muitas Quaras naquele local, elas poderiam me matar facilmente,lembrei que havia comigo umas poison bombs e energy walls, isso me me ajudaria caso eu precisasse me trapar.
Até aqui tudo ocorria bem, não foi difícil encontrei todos os tipos de Quara e até Massive Water Elemental.
Enfim, consegui avistar o barco, havia muitas águas ainda para percorrer.
Um som ecoava nas profundezas de calassa "Gaaahhh!", Este som era estranho para mim, nada comum aos sons que escutei anteriormente.
Neon: OH NÃO!
Eu sabia que isso poderia acontecer. Eu estava diante do Thul, era o Quara mais experiente.
Capitão Max, me orientou sobre isso, eu lembro de suas palavras: "Thul é o último sobrevivente dos anciãos fundadores de Calassa. Todos os outros já morreram devido à idade e Thul espera que lhe aconteça o mesmo. Por essa certeza ele não teme lutar contra tudo o que aparecer em seu domínio. É o boss dos Quaras, semelhante na aparência, porém muito mais forte"
Eu já estava ali, eu precisava vencer meu medo e enfrenta-lo.
Eu esperei esse momento para usar todas as magias possíveis contra ele. Eu tentava me distanciar, mas ele era rápido devido a sua idade e experiência debaixo da agua.
Percebi que não adiantava atacar seus sumons, eu deveria derrotar ele mesmo, porém algo me deixava mais forte, o fato de saber que o mermaid era da minha doce Eleonore Silverhand.
Uma força sobrenatural acontecia dentro de mim, eu estava com pouca vida, ele também, era tudo ou nada, um dos 2 sairia morto dali, Quem?
Sob um ataque de fúria invoquei a minha mais poderosa magia, eu a guardei para o momento mais esperado, Rage of the Skies.
Neon: Exevo gran mas vis.
Não acredito eu consegui, eu venci, derrotei o temido Thul, ele deixou em seu corpo um fish fin, suficiente para eu ter comigo uma prova de sua morte.
Agora era necessário encontrar o mermaid comb.
Avistei um box, o que será que tem dentro?
16:43 You have found a coral comb.
Após uma longa volta...
Percy Silverhand: Neon você provou que é um grande guerreiro, derrotou Quaras que estavam destruindo Liberty bay, foi bravamente pegar devolta o mermaid comb da minha filha, nada mais justo do que lhe retribuir com algo.
Neon: Que nada, eu apenas me aventurei, faria isso por qualquer pessoa ( HAHA, Ele vai me dar a mão de sua filha em casamento.)
Percy Silverhand: Está aqui, leve consigo este mermaid comb e entregue a Habdel em Darashia, diga que eu mandei ele lhe dar algo em troca de sua bravura.
E assim conquistei o meu Oriental Outfit, não foi dessa vez que o Percy Silverhand me deu a mão de sua filha em casamento,Mas não há problemas, isso fica para outra história.
Disputa C
Reginhus x Rafael Ferreira Martins x Tseva
Tema: As 4 faces do imperador dragão
Spoiler: Texto 1Imperador Dragão
Qual o motivo de um dragão ter tanto Desprezo, Rancor, Fúria e Ira.
O motivo é um simples nome Zathroth, um DEUS maléfico cujo plano é destruir a humanidade.
O atual Governador de Zao, o imperador dragão, nada mais é que, uma criatura criada por Zathroth, para ajuda-ló na destruição do mundo.
Há muitos e muitos anos atrás os humanos conviviam pacificamente com dragões, que os ajudavam em suas missões, vendo que isso poderia ser prejudicial aos seus planos de acabar com a humanidade, Zathroth criou um incrível dragão cujo poder e força eram incríveis, mais á habilidade principal deste dragão é a de controlar qualquer outro tipo de dragão.
O imperador dragão seguindo as ordens de seu Deus, ordenou para que todos os dragões começassem a atacar a raça humana, e os que desobedecessem seriam mortos por ele, os dragões com medo do imperador dragão começaram a atacar qualquer humano que se aproximassem deles.
O imperador dragão após dar essa ordem aos dragões foi mandado por Zathroth a Zao, para que pudesse ter seu próprio reino, mais que quando precisasse o chamaria de volta, hoje os humanos e os dragões são inimigos mortais.
Poucos sabem mais o imperador dragão almeja na verdade o trono de Zathroth, e ao passar dos anos fica mais e mais poderoso, zathroth sabe que o dragão futuramente pode ser perigoso, por isso criou sua elite, que são ferumbras, the ruthless seven, triangle of terror, caso algum dia o imperador pudesse desafia-ló.
Os poucos guerreiros que ainda tentam combater o imperador nem ao menos conseguem chegar até ele, pois perdem suas vidas lutando com as outras tantas raças de dragões que existem para proteger seu imperador.
Histórias dizem que o guerreiro que conseguir derrotar o imperador dragão, conseguirá além de seu trono suas riquezas, dentre alguns itens de sua coleção estão: Dragon Scale Legs, Magic longsword, Blessed Shield.
Aos que tentarem boa sorte, e aos que conseguirem este se tornará o humano mais poderoso.Spoiler: Texto 2Há anos nós, feiticeiros pesquisadores de Edron, estudamos o caso do Imperador Dragão no continente de Zao. Os nossos estudos foram guiados por 3 objetivos principais:
-Um artefato mágico capaz de regerar a mana de maneira ilimitada;
-A imortalidade do Imperador Dragão;
-A secreta destilaria dos Dragões, onde os dragões fariam uma deliciosa cerveja.
Nós não esperávamos confirmar os objetivos, mas a esperança de encontrar a destilaria era a única que nós tínhamos. Em apenas poucas semanas em Zao, nós conseguimos descobrir sobre os segredos culinários dos dragões, para a nossa surpresa dragões não apreciam nada além de um churrasco. As bebidas alcoólicas atribuídas aos dragões, eram na verdade cerveja de lagarto, e estas já foram descobertas nas celvas de Banuta. No continente de Zao elas são mais fáceis de encontrar que em Banuta.
A nossa descoberta sobre a imortalidade do Imperador Dragão merece mais detalhes neste relatório. Depois de 2 anos de investigação nós descobrimos que o Imperador Dragão está em um estado de sono mágico, este sono mágico é a lendária imortalidade. A magia foi feita por lagartos que se tornaram leais aos dragões há cerca de um século atrás. Durante a guerra civil contra os lagartos traidores, o Imperador Dragão foi gravemente ferido, e para manter seu império mesmo a beira da morte, o imperador ordenou que os magos modificassem o antigo ritual de invocação da Grande Serpente. Este ritual usaria as relíquias mágicas que estavam sob o poder do imperador dragão para invocar o Deus Serpente do mundo dos mortos.
Como resultado do ritual, o corpo morto entrou em um estado de quase vida, tendo forças apenas para dormir eternamente e alma penada do imperador vaga entre o mundo dos vivos, o mundo dos mortos e o mundo dos sonhos. O corpo do imperador Dragão está protegido por uma mágica tão forte que mesmo que tentassem matá-lo o ritual manteria o estado de sono, dando assim a imortalidade ao Imperador Dragão. O outro efeito do ritual foi a personificação da consciência do imperador Dragão, este corpo é uma cópia exata do corpo adormecido do Imperador, porém em estado de decomposição sofrido pelo tempo. Nós desvendamos o mistério da imortalidade do Imperador Dragão, onde para matá-lo seria necessário entrar no mundo dos sonhos e matar sua alma antes.
A nossa atual busca é pela fonte de mana infinita, que as lendas dizem que aquele mago que fizer a vontade dom imperador e mostrar-se digno será presenteado com uma joia capaz de renovar sua mana tão rápido quanto ele precisar dela. Esta é uma ambição maior que qualquer elemento culinário.
Por este motivo pedimos que o Governador envie-nos mais recursos financeiros e feiticeiros habilidosos para encontrar este artefato.Spoiler: Texto 3Pedro, o Dragão
É noite em Thais, o tempo é de guerra, adultos estão sempre acordados para cuidar de suas crianças e as crianças mal conseguem dormir, elas conseguem sentir o medo exalando nos moradores de Thais...
- Vovô, vovô. Não consigo dormir!
- Se acalme Alfredo... O que eu posso fazer para ajudá-lo?
- O senhor poderia contar uma história para mim?
- HAHA. Mas é claro filho... Mas eu conheço apenas uma historia. A história do Imperador Dragão pode ser?
- Sim vovô, sim.
- Ok, vamos lá...
“Zao a muitos e muitos anos atrás, era um lugar pacífico, tranquilo de se viver, com frutos que pareciam ser infinitos e uma linda paisagem em qualquer lugar que você olhasse... Em um dia tranquilo, como todos os outros em Zao, pescadores viram uma pequena mancha preta no céu, como um pássaro, um grande pássaro! E a cada segundo que se passava ele ficava maior, chegando cada vez mais perto! Os pescadores então correram em direção a sua vila para avisar a todos sobre o que viram, mas antes que pudessem andar alguns metros, um vulto passa por cima deles a milhares de quilômetros por hora, o vento é tão forte, que são jogados a frente, cerca de uns cinco metros... Os cidadãos da vila de Zao logo perceberam o perigo, mas não haviam armas nem defesas, pois nunca enfrentaram perigo algum! Desesperado, um dos homens da cidade que está sentado em um morro, no ponto mais alto da vila grita ‘corram para suas casas, um dragão vem em nossa...’ BOOM! Uma explosão acontece, uma bola de fogo é lançada em direção ao homem, matando-o na hora”
Alfredo interrompe.. - Vovô, esse Dragão é o Imperador Dragão?
- Calma garoto, ainda chegaremos la.. Preste atenção na história. – Responde o velho, sorrindo.
-Ok!
O Avô do garoto continua a história...
“Todos se desesperam! Um Barulho de explosão enorme, crianças chorando, algumas cabeças de gado acabam se soltando e fugindo, homens e mulheres gritando e correndo em todas as direções! O Grande Dragão pousa sobre a cidade, destruindo casas com sua cauda e fazendo telhados se desfazerem com a força do vento que sai quando ele bate as asas... A criatura já está de pé sobre a cidade destruindo tudo o que vê, soltando fogo de sua boca, sem dó nem piedade, quando, surpreendentemente a criatura diz.. ‘Humanos insolentes!’ todos entram em estado de choque, congelados, pensamentos do tipo estão no ar ‘Ele fala nossa língua!’, ‘Como é possível?’, ‘O que será que ele quer?’. Novamente, a fera solta um rugido, se acalma e diz: ‘Pouparei a vida de vocês se me trouxerem uma coisa’ - um silencio profundo durante 10 segundos acontece - ‘Quero que me tragam a mulher mais admirada deste local, a mulher com a beleza mais exuberante que já viram.. Tragam-na, eu a avaliarei e se ela for boa o suficiente, pouparei vocês! Volto amanhã nesse mesmo horário, para ver a donzela, nem pensem em fugir, eu encontrarei vocês!’ o dragão então levanta vôo e vai embora... Vendo o dragão partir, homens e mulheres, não chegam nem a piscar os olhos. Um velho homem, conhecido como ‘Ancião’ com uma voz rouca solta um grito ‘Arrumem os destroços, reunião no poço da vila em noventa minutos!’.
O Ancião era o homem mais velho naquele lugar, rumores dizem que ele e outros dois homens construíram a vila de Zao, por esse motivo ele era respeitado por alguns homens e mulheres.
Passaram-se os noventa minutos e todos estão em volta do poço da vila que se localiza bem ao centro, homens, velhos, mulheres, crianças e até alguns animais domésticos... Todos estão quietos, o velho Ancião solicita que se arrumem em fileiras! Crianças, mulheres grávidas e com bebês de colo estão dispensadas. Rapidamente, é feita uma fileira de homens e outra de mulheres de quinze á quarenta anos. Os cinco homens mais fortes do vilarejo são escolhidos pelo Ancião, eles agora têm a missão de escolher a mulher mais bonita entre todas que estavam ali! E sem hesitar os cinco homens já correm em direção a uma mulher, exclamando ‘Ela, ela!’, apontando em direção a Sarah Conte. Sarah Conte é uma garota de 17 anos, ruiva, de olhos verdes, com um grande busto, cintura fina e coxas grossas. Sempre foi uma garota muito meiga que chamava a atenção dos homens da vila, porém nunca se interessou por nenhum! O Ancião então se vira pra ela e diz ‘Você irá com a fera! Homens, prendam-na!’ A mãe de Sarah, Simonne Conte, uma mulher viúva, que tem apenas sua filha em sua vida exclama ‘NÃO! Minha filha não merece morrer! Não merece ir com a fera! Você, seu velho nojento! Você merece ir!’ expressando toda sua raiva, alguns homens tentam segura-la, ela tenta esmurrá-los, mas não tem sucesso. Sarah, como se nem se importasse solta uma frase, em um tom baixo ‘Se é assim que tem que ser, é assim que será, mãe... ’ O Ancião novamente grita ‘Ótimo. Voltem para suas casas, amanhã entregaremos a oferenda ao Dragão e ele nos deixará em paz! Sua vida não será em vão querida Sarah’. Sarah é levada com os homens para não ter chances de fugir e os outros se põem em suas devidas casas, enquanto Simonne está de joelhos, sem conseguir se mover, chorando pela perca de sua filha, sabendo que não pode ser feito nada. A noite cai, nem todos conseguem dormir, alguns ainda pensam no ocorrido, mas pegam no sono conforme o tempo passa...
O galo canta, o Sol está nascendo e os homens recrutados pelo que se diz ‘Sábio’ Ancião já estão colocando Sarah em frente ao poço amarrada em uma cadeira e ficam de vigia, até a hora de o dragão chegar... Passaram-se algumas horas e as pessoas da vila já podem ver a pequena mancha no céu vindo em sua direção. O dragão chega dessa vez lentamente, sem destruir nada, todos estão em volta da garota, menos sua mãe, que não tem coragem de assistir sua única filha ser entregue para um monstro!
Um bafo de calor sai das enormes narinas do Dragão e ele pergunta ‘Onde está a minha donzela?’ Todos olham para a ruiva amarrada na cadeira, o Dragão olha bem para ela, e lentamente leva uma de suas garras até a garota, rasgando gentilmente as cordas em que ela está amarrada e ordena: ‘Levante, dê uma volta e olhe em meus olhos, senhorita’ Ela faz o que foi mandado. Ficam se encarando por cerca de três minutos, todos estão quietos, a única coisa que se ouve é a respiração da fera de fogo! O monstro se põe de cabeça no chão, abre a boca, estica sua língua e faz com que Sarah entre em sua boca e em seguida levanta vôo. Os moradores não sabem se comemoram ou ficam com remorso pelo acontecido, continuam quietos e entram para suas casas.
Duas semanas se passam e não há mais sinal de dragão algum, os moradores da vila então resolvem festejar! A noite, fogueiras são acesas, vinho e cerveja está sendo servido a todos! Diversas carnes estão sendo assadas, o som é alto, todos estão cantando e se divertindo. Após o decorrer de duas horas de festa ouve-se um grito de uma mulher ‘AAAAAAAAAAAAAAAAHHH!!!’ cerca de dez homens vão em direção do som, que vem da casa de Simonne Conte, mãe de Sarah.
Chegando lá, a cena é horrível. Há sangue no chão, móveis quebrados e o pior, Simonne está nua, pendurada pelo pescoço com uma corda, com cortes por todos seus braços e pernas. - <Urrrrgh!> diz Alfredo - A mulher que gritou, é Alice, amiga de Simonne, que foi chamá-la para curtir a festa. Mas festa acaba naquele exato momento.
O tempo vai passando... Um ano, cinco anos, dez anos, vinte anos, não há mais dragão algum, todos já esqueceram o suicídio de Simonne, a vila já não é mais uma vila e sim uma cidade, está mais evoluída, com muros de proteção, soldados, arqueiros e uma pequena escola de magia está sendo construída! Mercadores entram e saem todos os dias, o movimento é alto e eles agora têm um líder, o homem que se intitulava o ‘Ancião’ revelou seu nome e se tornou o Rei daquela pequena cidade, seu nome era Dante! Dante se tornou muito rico e ganhou o respeito de todos, pelo fato de já ter vivido por mais de cento e cinquenta anos. Alguns acreditam que ele é imortal...”
- Vovô, cento e cinquenta anos não é muito tempo? <Pergunta o garoto>
- É sim filho, mas há casos e casos.
-Hmm. Ok vovô, continue a história! <Diz Alfredo, animado>
“Pessoas entrando e saindo da cidade durante todo o dia, é completamente normal, mas um homem chama atenção dos guardas! Ele usa um turbante místico azul, uma armadura com um tom de roxo escuro e detalhes dourados. Os guardas vão atrás dele, mas parece que o homem notou a presença deles e apressa seus passos, os guardas começam a correr, então o homem corre também, mas ele é muito rápido e está indo em direção ao palácio de Dante, as portas do palácio estão trancadas há guardas a frente, os guardas tem certeza de que ele está encurralado agora e irão pegar ele, mas em questão de segundos o homem olha para cima sussurra algo e suas costas começam a se rasgar, sem sangue algum, começa a sair algo preto do rasgo em suas costas, e sem que percebam o homem começa a voar! Sim, saiu uma asa de suas costas! Ele voa até uma janela no alto do palácio e entra! Dante está sentado em seu trono e logo percebe a presença do inimigo! Chamas são lançadas na direção do Ancião e mesmo com sua idade, ele é ágil! Pega seu bastão e começa a rodá-lo em uma velocidade altíssima, fazendo com que o fogo ao chegar perto dele se apague. O homem desconhecido então da as caras, pula do alto do palácio em frente a Dante, com a queda amortecida pela força de suas asas... O encara por alguns segundos até os guardas entrarem pelas portas gritando ‘Pare! Agora, ou será morto!’. Os guardas estão cercando-o e quando terminam sua formação, o homem de asas coloca suas asas de volta para dentro de seu corpo e começa a rodar em uma velocidade extrema com os braços para os lados, ninguém entende nada, as mãos do homem começam a ficar vermelhas e fogo sai delas! Ele faz um redemoinho de fogo, fazendo com que os guardas ao seu redor sejam reduzidos a pó! As portas do palácio se fecham de forma brusca com a força do vento, fazendo um barulho enorme! O homem então tira o turbante místico de sua cara e revela seu rosto. Ele tem um rosto com feições humanas, mas com características de um dragão! Após revelar seu rosto, solta a voz:
- Você, Ancião! Você é a causa disso tudo!
Dante não faz idéia do que ele está falando, então retruca:
- Como posso ser a causa da morte de meus soldados, se tudo o que fiz nesse tempo em que vivi, foi apenas construir uma cidade?
- Então você não se lembra? Há vinte anos atrás meu pai veio a essa cidade, procurou pela mulher mais bela e a levou para seu castelo... Seu nome era Sarah! Você se lembra agora ‘Ancião’!?
Assustado, ele responde:
-Vo... Você... É.. Filho de Sarah Conte!?
-Sim! Meu nome é Pedro Conte! Filho de Drooms, o Dragão e Sarah Conte! E vim aqui para te matar!
- Me matar!? Você está louco!? Se eu não tivesse entregado sua mãe ao Dragão, essa cidade não existiria, olhe quantas vidas ela criou! Quantas vidas EU criei!!!
- São vidas inúteis!! Eu mataria dez milhões de pessoas para ter minha mãe de volta! <responde, com raiva>
- Sua mãe está morta?... <arregala os olhos>
Com uma lagrima em seus olhos de Dragão, responde..
- Sim! Assim que me botou no mundo, minha mãe faleceu, pois não aguentou a dor do parto! Eu cresci apenas com os cuidados de meu pai, e aos sete anos, já era mais forte que ele, por ser uma criatura hibrida, então ele tentou me matar! Sem sucesso em seu desejo, acabei me tornando dono de seu castelo, vivi todos esses anos sozinho! Com Desprezo, rancor, fúria e ira em meu coração! Me tornei mais forte, e então estou aqui para tomar seu coração para mim!
Em um piscar de olhos, as asas de Pedro se abrem, seus braços humanos viram patas de dragão com garras enormes e afiadas e ele voa em cima de Dante, a distancia entre eles é de uns dez metros e ainda assim Pedro chega a ele em questão de um segundo! Com uma investida poderosa, ele enfia a mão no peito do velho Ancião e arranca seu coração, o corpo do velho cai no chão inanimado. O assassino levanta o coração dele em suas mãos como se fosse um troféu e em seguida o engole! A carne do coração de Dante faz com que Pedro, em sua forma humana não tenha mais características de Dragão e seja como um humano comum... As pessoas da cidade estão fazendo suas compras e tarefas normalmente enquanto tudo acontece dentro do palácio.
De repente, um estouro! O palácio está caindo aos pedaços enquanto algo, que se parece com um dragão gigantesco se materializa dentro dele! Todos viram seus olhos em direção ao palácio, quando vêem um dragão preto e roxo, de olhos verdes e detalhes em cor de ouro pelo seu corpo. O tumulto começa! Todos saem correndo, deixando suas coisas para trás, mas é tudo em vão. Em apenas uma onda de fogo lançada da boca do enorme dragão, a cidade inteira é queimada junto às pessoas! Todos estão gritando, agonizando, rolando no chão, pessoas estão sendo mortas com estruturas caindo sobre suas cabeças, chamas do dragão e até mesmo pisoteadas! Um desastre total.
Assim que o dragão termina sua chacina, se deita em cima dos destroços da cidade e lá fica por cerca de três anos! Sem fazer movimento algum! Até a chegada inesperada de outros dragões menores, lagartos e Orcs que o tentaram matar inúmeras vezes e todas sem sucesso algum! Até um dia que o poderoso dragão se cansou e fez um trato com todos aquelas espécies que tentaram derrotá-lo, esse trato foi escrito por Pedro e dizia que todos poderiam viver naquele local, independente se houvesse paz ou não! Pedro seria o líder de todos e humanos jamais seriam bem vindos! Todos concordaram! O trato foi feito e os anos se passaram! Construções de Orcs, Lagartos e de outros dragões foram feitas naquele local, que é a Zao atual... Fim.”
- Woooooow Vovô, que história legal! Isso aconteceu de verdade!? <responde de olhos arregalados>
- HAHA. Eu acho que sim meu filho...
- Nossa, que demais vovô, e como o senhor sabe dessas coisas?
- Ah, querido netinho... Seu avô tem muitos anos de vida, varias histórias foram contadas a mim durante todo esse tempo...
- Mas o senhor disse que sabia apenas uma! – Responde o garoto, intrigado.
- Sim, mas essa é a única que me lembro... – Responde o avô de Alfredo com um tom baixo de voz.
- Ah, é que o senhor já está velho não é vovô?
- HAHAHAHA! É sim Alfredo... Agora está na hora de você dormir. Boa noite, e dorme bem... Responde o senhor com um sorriso no rosto.
- Boa noite vovô Pedro.
Boa sorte a todos, e que os melhores textos vençam!
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