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Tópico: A Arte do Dreamwalking

  1. #1

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    Padrão A Arte do Dreamwalking

    Visando uma reorganização da história, estarei modificando alguns itens, principalmente nesse post. A história será organizada por Eras inseridas de acordo com a data de postagem.


    Seguindo a corrente iniciada por KrausS, eu peço a você, caro leitor, que dê uma passadinha nesse tópico. Não tomará 2 minutos da sua vida. E você, que possui uma história roleplayer, por favor, adicione o tópico em sua história. Grato.



    Era das Lembranças


    Era da Perdição


    Leia Também:



    • = Demarcação para curiosidades
    • texto • = Capítulos da história
    - texto - = Epílogos ou capítulos importantes
    # texto # = Demarcação para curiosidades dentro da história/de suma importância.
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    Última edição por Gold Hamlet; 13-02-2019 às 22:38.

  2. #2

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    Capítulo I - A Criação do Dreamwalking (Parte I)


    Vainky era uma elfa bela e jovem, desejada por muitos elfos. Seus longos cabelos loiros chamavam a atenção por seu brilho e beleza. Seus olhos verdes e suas feições faciais eram perfeitas. Ela fora adotada quando criança e não sabe-se com certeza de que casta pertenceu. A questão é que seus olhos hipnotizavam outro elfo, chamado Teshial. Este sempre foi estudioso, e embora não fosse bonito, era mais ou menos da idade de Vainky. Teshial não possuía características marcantes. Tinha longos cabelos castanhos entrelaçados, olhos castanhos, lábios pequenos e um nariz moderadamente grande. Era alto, e sua pele, como a da maioria dos elfos, era muito branca. Se destacava por ser muito inteligente, embora não tivesse muito sucesso em relacionamentos.

    Os anos passavam e Teshial nunca teve coragem de expressar seus sentimentos à Vainky, embora tenha mudado. Mas já era tarde demais.
    Vainky casou-se com Aertahl, um elfo da guarda suprema daquele reino. Infelizmente, ele era malígno e temido por muitos. Sua imensa altura assustava e sua face demonstrava ódio. Teshial nunca soube ao certo o porque dela casar-se com um homem mal.

    Aertahl era o guarda prefirido do rei Cordae, que além de corrupto era muito malicioso. Cordae adorava um Deus chamado Mortiur, o destruidor. Realizava rituais envolvendo sangue e sacrifícios para este Deus, dizendo que Mortiur lhe dava o nome das pessoas que deveriam morrer em seu nome, através de sonhos. Porém, um dia, Cordae disse que Mortiur queria Vainky, e Aertahl, embora em contra-gosto, agiu em pról da fé e entregou-a. Teshial enlouqueceu e buscou maneiras de salvar Vainky, completamente sem sucesso. A bela elfa fora morta e Teshial mergulhou em depressão.

    O elfo estudioso mudou-se de Daeaith, a cidade conhecida como "Lar dos Brancos", e construiu uma casa longe das cidades, perto da fronteira norte do reino. Ele rompeu todos os seus relacionamentos e mergulhou-se nos estudos, pois estudar lhe fazia esquecer as coisas ruins.

    Teshial teve uma vida muito sofrida quando criança. Seu pai abandonou-o e sua mãe morreu quando ele tinha ainda dez anos. Ele foi criado por uma família pobre, porém era maltratado e deixado de lado. Seus pais adotivos priorizavam os seus filhos e Teshial vivia de restos. Ele fugiu com dezesseis anos, levando consigo boa parte do dinheiro de sua ex-família.

    Com o dinheiro, conseguiu construir uma pequena casa, onde viveu até a morte de Vainky. Agora, com vinte e três anos, morava isolado da civilização, apenas estudando. Depois de muito estudo, experimentos e formulações de hipóteses, Teshial encontrou uma segunda dimensão: a do sonho. Abrangendo a química, a física e muitas outras coisas ele conseguiu transformar seu sono numa espécie de "viagem ao vácuo". Desse modo, ele conseguiu manipular seu próprio sonho e estudava até dormindo. Com muito tempo de trabalho ele conseguiu criar uma mesa e uma cadeira, tudo no vácuo, na escuridão. O problema é que seus sonhos eram rápidos e era muito difícil retornar a um sonho anterior, então cada vez que ele acordava, o sonho acabava e tudo era destruído. Assim, no sonho seguinte, precisava criar tudo denovo. Embora não conseguisse manter-se no mesmo sonho, adquiriu grande conhecimento e, depois de tanto tempo fazendo a mesma coisa, conseguia modelar a mesa e a cadeira de uma forma extraordinária e rápida. A mesa possuía detalhes rústicos e era como uma escultura. A cadeira por sua vez era nobre e delicada. Possuía detalhes marcantes muito bem inseridos.

    Depois de ter modelado a mesa e a cadeira, Teshial costumava reparar na beleza de sua obra, mas, em um dos seus sonhos, assustou-se. Ele viu um detalhe em baixo de sua mesa. Uma pequena figura esculpida com grande delicadeza. Tratava-se de duas cobras vermelhas entrelaçando-se em um pilar. Parecia que as mesmas tentavam chegar em uma estrela, com desenhos extremamente pequenos, e detalhes em preto. Só era possível ver a figura porque a mesa era de um tom marrom claro, que combinava com a cadeira e tornava possível a observação, pois havia um contraste inverso das cores da figura com as da mesa. As cobras tinham tons vermelhos e o pilar era preto.

    Ele buscou descobrir o que eram aquela figura, e investigou no vácuo, completamente em vão. O vácuo era como o espaço, só que com pressão atmosférica. Teshial as vezes sentia-se suspenso no ar, mas não era possível ter certeza disso, pois aquilo era apenas o escuro. Ele conseguia impôr claridade na mesa e na cadeira, mas em nada mais. Afinal, colocar luz no vácuo iria mudar o que? Era como uma lâmpada trabalhando contra a escuridão absoluta.

    Teshial conseguiu criar folhas e objetos pequenos, para fazer pesquisas no vácuo. Ele colocou uma folha solta em cima da mesa e percebeu que ela havia se arrastado um pouquinho para a esquerda. Então ele levou o dedo indicador à boca, molhou-o na saliva e levantou sua mão apenas com o dedo levantado. Sentiu uma mínima correnteza de ar atuando sobre seu dedo, tão pequena que era quase imperceptível. Depois ele colocou um lápis em cima da tal mesa, e ele escorregou levemente para a direita. Logo ele entendeu que não havia chão e que estava um pouco inclinado para a direita.

    Depois de dezenas de sonhos, Teshial começou a encontrar dificuldades para manter-se no sonho. Ele percebeu que sua mente não estava conseguindo descansar durante o sono e que trabalhar no vácuo exigia muito esforço mental. Embora fosse resistente, uma hora o cérebro não aguentaria mais. Ele estudava o dia todo, e trabalhava enquanto dormia.
    Última edição por Gold Hamlet; 09-01-2011 às 01:31.

  3. #3
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    Bom, gostei muito, vou acompanhar...
    Erros ortograficos, eu não vi nenhum.
    A Historia esta boa, não pare por que você tem talento.

  4. #4

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    Capítulo II - Guerras Internas



    Karter era um cavaleiro de passagem por Daeaith. Montava em um cavalo branco muito belo, sua crina brilhava com o menor movimento. O homem era alto e magro, seus cabelos eram castanhos curtos e seus olhos eram verdes. Era um homem desejado, forte e ágil. Ele possuía cicatrizes na testa e na perna. Estava trajando roupas nobres, não parecia ser um combatente, embora sua aparência e suas cicatrizes demonstrasse o contrário. Era jovem, parecia ter em torno de vinte e seis anos. Ele veio a Daeaith únicamente para conversar com o líder de uma casta guerreira, os Lybael, que significa "Lobo Guerreiro". Tal casta havia imposto um forte domínio na região, desafiando o rei Cordae. Karter provavelmente era um familiar de Cordae, encarregado de tratar de assuntos do tipo. Provavelmente fora um mercenário que se deu bem seduzindo uma princesa, ou uma mulher de alto cargo no palácio do rei.

    Desmontou do seu cavalo, prendeu-o em um poste de iluminação e bateu na porta três vezes. Estava diante duma casa extensa e bonita, embora não demonstrasse ser algo de nobres. Um homem baixo e narigudo atendeu-o. Karter se assustou um pouco com a feiúra do homem, mas manteve a postura e falou o que queria:

    -Fui enviado pelo rei Cordae e precisamos conversar.

    O homem mandou-o entrar. A casa, por dentro, era mal conservada e suja. As paredes estavam com sua cor desbotada, madeiras negras velhas e devoradas por cupins.

    -Precisamos conversar a respeito do domínio de sua casta aqui em Daeaith.

    O homem respondeu, descontraído:

    -Vejo que você não é um elfo. Se parece muito com um humano. Quem é você? Sente-se.

    -Costumo ir direto ao assunto, mas tudo bem. Meu nome é Karter, venho de Nisty em nome do rei. Quanto ao fato de ser humano não gosto de falar muito sobre isso. Pois bem, qual é seu nome?

    -Me chamo Durdel. Sou um elfo-anão.

    -Então, agora podemos ir direto ao assunto?

    -Está bem homem. Quanto ao nosso domínio, que fique bem claro, não livraremos a cidade por merreca.

    -Não há negociação, meu caro Durdel. - Afirmou Karter.

    -Como assim? Estás dizendo que não pagarão nada? - Falou Durdel, irritado.

    Karter ajeitou-se na cadeira, franziu a testa e fitou Durdel com um olhar desafiador.

    -Seria muito fácil impôr domínio à um lugar e cobrar dinheiro para soltá-lo, meu caro. Esta estratégia para ganhar dinheiro é muito infantil e manjada. Sabes que o reino possui exércitos grandes.

    Durdel fitou-o com raiva. Parecia querer comê-lo com os olhos. Sentiu-se um pouco surpreendido pela experiência do homem em entender tudo de uma forma rápida, e ainda falar mal da estratégia da casta. Respondeu:

    -Deste modo fica difícil negociar, meu caro. Acho que não chegaremos a um ponto de concordância. Sinto muito, mas informe o rei Cordae de que não desistiremos até sermos pagos, e estamos falando de valores altos.

    Karter irritou-se e levantou da cadeira, nervoso.

    -Pode deixar, falarei com ele. Mas não espere negociações, estejam preparados para uma possível guerra. - Disse Karter, provocando.

    Durdel abriu a porta. Karter saiu, desamarrou seu cavalo e montou-o, a caminho de Nisty. Teria de percorrer um longo caminho de volta.

    Um diálogo curto e arrogante, não era dessa maneira que Karter queria terminar, embora com as ordens do rei Cordae seria difícil negociar. Sabia que levaria alguma repreensão do rei.

    Karter, antes de ser um negociador com a confiança do rei, fora um grande mestre das batalhas, inclusive foi uma peça fundamental na vitória do Reino Nidavellir sobre o Reino de Vanaheim.

    Ao todo eram nove reinos elfos, sendo o Reino de Asgard e o Reino de Midgard os maiores e com mais poderes econômicos. Uma batalha havia sido travada entre seis dos nove reinos, e Gahar, antigo rei de Asgard, venceu a batalha de trinta anos, e tentou unificar os reinos. A população reagiu e as castas guerreiras puseram-se à frente, vencendo uma longa luta de mais quinze anos. Deste modo, ouve diversas guerras internas, entre castas, pelo domínio dos reinos. Quatro reinos sem rei e sem controle. Foi então que criaram O Conselho das Terras Sagradas, que consistia na reunião dos reis de cada reino. Os mesmos decidiram eleger quatro novos reis, para os quatro reinos desgovernados, o que gerou outras guerras internas, para tirar o domínio das castas sob os reinos. O Conselho venceu, e a situação voltou ao controle. Gahar, o homem rude que promoveu todos estes conflitos, ficou contra O Conselho das Terras Sagradas e chamou seu primo Cordae para lutar ao seu lado. Por pouco outra guerra não ocorreu. Cordae juntou-se ao seu primo, mas O Conselho, depois de diversas negociações, cedeu um espaço do Reino de Vanaheim ao Reino de Asgard, contentando Gahar, que acalmou-se. Porém Cordae também queria expandir seu reino, e não teve o apoio do primo. Decidiu brigar com Vanaheim, e conquistou outra parte do reino. O Conselho ignorou o fato, já que outra guerra naquele momento poderia resultar numa matança geral, e até na extinção da raça elfa. O Rei de Vanaheim, Musash, foi neutralizado pelo Conselho, pois naquele momento era o menor reino e o mais afetado com as guerras, já que fora reduzido quase pela metade. Isto acalmou os reinos e a situação voltou a ficar sob controle, porém, Gahal e Cordae ainda não participavam do Conselho, alegando que O Conselho representava uma aliança dos sete reinos contra Asgard e Nidavellir.
    Última edição por Gold Hamlet; 13-01-2011 às 20:12.

  5. #5

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    Capítulo III - A Criação do Dreamwalking (Parte II)


    Teshial estava extremamente cansado. Trabalhar no vácuo exigia muito esforço mental. Ele decidiu repousar por alguns dias, tirar o vácuo dos seus pensamentos numa tentativa quase desesperada de não sonhar. Ele sabia como acessar a segunda dimensão, mas agora que aprendeu, não sabia nenhum método para reverter isso. Ele simplesmente ficava parado no vácuo, como se estivesse dormindo num sonho. Pôde descansar normalmente, pois não estava a trabalhar nem a pensar, apenas dormia.

    O elfo não aguentava. Tamanha fora a descoberta, tamanha ainda era a sua curiosidade em saber os limites da segunda dimensão. Depois de algumas semanas sem trabalhar no sonho, Teshial voltou a criar objetos e buscar evoluções na descoberta. Criou novamente uma mesa e uma cadeira, exatamente como em sonhos anteriores, e procurava criar objetos maiores, como uma casa.

    Num sonho, Teshial simplesmente encontrava-se em uma cidade. Perguntou-se diversas vezes como poderia ter feito aquilo, ou se a dimensão do sonho era realmente paralela à da vida real. Achou possível que alguma outra criatura pudesse ter descoberto tais fatos, mas isto seria extremamente difícil. Sonhos e mais sonhos, sempre no mesmo lugar, sem conseguir entrar vácuo. Ao andar pela tal cidade, lembrou-se da antiga Daeaith. Havia locais muito semelhantes à cidade nos velhos tempos, quando tinha uma mãe, era bem criado e feliz, embora não tivesse pai. Logo ele viu-se vivendo o passado, num sonho.

    Três belas árvores com aroma de primavera, folhinhas parecidas com as de camomila caíam e espalhavam o aroma que já lhe dava muitas saudades. Ao lado delas, um pequeno montinho de terra com brinquedos de criança. Ah, bons velhos tempos!

    Certo dia Teshial formulou hipóteses para tentar explicar a dita sequência de sonhos iguais, e concluiu que a mais óbvia envolvia seu sub-consciente. Ele podia estar recriando um passado do qual sentia falta, tentando reviver os bons tempos, tentando reviver as pessoas que lhe fazem falta, os lugares que lhe deixam saudades. Ele pôde notar também que toda a vez que abria a porta de sua casa, quando sua mãe o chamava, um clarão atrapalhava sua visão e ele nunca conseguia ver a face de sua figura materna. Quem sabe seu sub-consciente, sobrecarregado de tantos pensamentos e trabalhos, possa ter falhado ao lembrar do rosto de sua mãe. Ele tentava entender como pôde esquecer o rosto da primeira e única pessoa que fora boa com ele na infância, além disso, a pessoa que levou-o ao mundo.

    Teshial acordou-se assustado, ouvindo fortes batidas na porta de seu casebre. Levantou-se rapidamente e vestiu uma roupa esverdeada, perguntando quem era.

    - A única pessoa que mantém contato com você nos últimos anos, meu caro.

    Já sabia de quem se tratava. Embora não exatamente, Sparlyn era como um aprendiz de Teshial, pois mais aprendia do que ensinava-o. Sparlyn fora rejeitado pelos seus pais, que tiveram-o por acidente. Ele foi entregue à uma família, e recebeu uma excelente criação, tornando-se um jovem simpático e inteligente, além de sentimental e otimista. Ele geralmente levava as notícias da cidade à Teshial, que mal saía de casa e fazia poucos exercícios dentro de casa apenas para manter-se em forma.

    A casinha de Teshial era de madeira velha e de qualidade ruim. Sua casa não tinha qualquer pintura e possuía muitas brechas, principalmente no teto. O elfo conseguiu armar uns trapos e lajotas para escorrer a água em caso de chuva, tudo improvisado, afinal, Teshial viveu numa família pobre e sua casa atual era quase como uma mansão, perto de sua antiga residência. O casebre era apenas um cômodo. Era bem pequeno e possuía uma cômoda, onde ele guardava suas roupas. Havia uma pequena mesa e três cadeiras, além de um criado-mudo posicionado ao lado da cama, que era para uma pessoa e de madeira.

    - Espere, irei abrir a porta.

    Sparlyn entra e é convidado a sentar-se em uma das cadeiras.

    - Pois bem, meu caro jovem, o que tens para mim? - Pergunta Teshial.
    - Notícias nada boas, amigo. Ontem um encarregado de Cordae esteve aqui na cidade, para falar com o líder dos Lybael. Rola um boato de que os dois não entraram em concordância e há princípio de guerra na região. - Diz Sparlyn.
    - Já esperava por isso. Cordae não costuma negociar, e a casta agiu de forma errada. Além do mais, esse modo de ganhar dinheiro é muito infantil para ser realizado por uma casta guerreira como essa. Agora com o fim da Mussel, a casta opositora, eles decidiram impôr domínio na cidade...
    - Eu achei isto coisa de criança, afinal eles não podem com o exército do rei. - Disse Sparlyn.
    - Não tenha tanta certeza. Os Lybael sempre agiram escondidos e podem muito bem ter fortes aliados agindo às escuras. Podem também armar contra o inimigo, sabotar, fazerem diversas coisas. Se eles forem aliados dos Riddar, a casta com os melhores assassinos, poderiam agir escondidos o tempo todo, dando apenas o golpe final em campo de batalha. Nunca subestime os Lobos Guerreiros, jovem.
    - Você fala com se fosse experiente, Teshial. Você tem apenas uns três anos a mais que eu.
    - É difícil explicar, mas sinto-me com mais de cinquenta anos, como se já tivesse vivido meia dúzia de décadas. Acredito que sou mais inteligente que um sacerdote, e os mesmos tem por volta de sessenta anos.
    - És incrível. Cada dia que passa você descobre uma montanha de coisas novas.
    - O conhecimento não tem fim, Sparlyn. É completamente impossível, em apenas uma vida, você saber de tudo.
    - Bom, é a minha hora. Não posso me atrasar, daqui um pouco minha bela chegará em casa. Vou indo Teshial, até mais.
    - Até. Cuide-se e não pare de buscar conhecimento.

    As últimas palavras de Sparlyn lembraram-lhe poucos anos atrás, quando Vainky ainda era viva e ele perdeu a oportunidade de viver com ela. Perdeu a segunda pessoa que realmente amou, mesmo sem ter convivido com ela. Coisas como amor à primeira vista, sabe-se lá como isto é possível. Esta lembrança amarga o fazia estudar ainda mais tentando realizar o objetivo que mais queria.

    Agora Teshial precisava descobrir como manipular a coisa mais difícil que pode existir, o próprio sub-consciente.




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    "Ou você morre como um herói, ou vive tempo o suficiente para se tornar um vilão".

  6. #6

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    Capítulo IV - Magia Proibida



    Um velho experiente e cansado. Herói de guerra, já tinha por volta de uns sessenta anos. Diversas cicatrizes espalhadas pelo corpo, envolvidas com suas rugas e imperfeições faciais. Pouco cabelo, este com um tom grisalho. Pele morena toda enrugada, nariz grande e olhos azuis lúcidos e profundos como quem está marcado para uma morte breve.

    Este velho homem fazia alguns bicos como mercenário, com a pouca força que lhe restava. Trabalhava mais na base da inteligência, e volta e meia furtava, realizava trabalhos mais simples. Afinal, vida de mercenário é complicada. Ele sabia que este não deveria ser o fim para um herói, embora tenha esquecido tudo isso quando tornou-se um mercenário. Entendeu que final feliz para heróis só acontece em contos. Se quisesse sobreviver, teria que fazê-lo de uma maneira mais fácil, onde tenha bastante busca e não seja tão difícil realizar o trabalho. Furtar e matar, é nisso que ele é experiente.

    Marcado por um passado comovente, ele perdeu sua mulher na noite de núpcias, num assassinato. Ele nunca soube quem a matou, embora já desconfiasse. Seus pais morreram de desgosto ao ver o filho trocar o bem pelo mal. Tocar nesse assunto deixa o homem pensativo, com certeza ele queria ter tido tempo para fazer as pazes com seus pais.

    Tinha uma casinha simples, de madeira. Eram quatro cômodos: uma pequena sala junto com uma cozinha, um banheiro, um quarto e uma pequena biblioteca. Possuía umas quatro prateleiras apinhadas de livros, e era notável a sua delicadeza ao pegar um livro, era como se eles tivessem um enorme valor sentimental. Livros negros com pequenos detalhes de ouro, possuía uma capa de couro feita à mão com perfeição. Aqueles livros pareciam esconder algo muito importante, tamanho o cuidado que o velho tinha com os mesmos. Pareciam-se com uma edição sobre Magia Élfica Proibida, sendo que possuem a mesma cor e detalhes quase idênticos. Este homem não era obsoleto, sabia muito bem o que queria fazer. Lia sempre que não estava trabalhando, e parecia buscar algo freneticamente.

    Tinha apenas um amigo, também colega de trabalho, que o arranjava serviço. Se encarregava de negociar com os clientes o melhor preço possível, já que era muito bom nisto. O velho confiava apenas nele, e em mais ninguém. Parecia ter uma grande afinidade com o rapaz. Já teve relações mais próximas com ele, já foram companheiros. O velho não aceitara o fato de casar-se com outro homem, sendo o mesmo muito mais jovem que ele, embora o amasse. Conseguiram conciliar-se e agora viviam como grandes amigos. Conversas e contos sobre os dois circulavam por Daeaith, pois o povo não consegue calar-se.

    Este homem impediu a dominação de Niflheim a Nidavellir, e foi convidado a ficar nos aposentos do rei por um ano. Após o término do tempo, retirou-se e voltou a viver uma vida medíocre. Ele chegou a se relacionar com a rainha, sem o conhecimento do rei, mas foi algo passageiro. Acredita-se que a filha do rei, chamada Lirdae, seja, na verdade, filha deste velho homem.

    Prestou serviços aos Lybael recentemente, assassinando Karter, o enviado do rei Cordae. Até hoje acredita que o ataque à sua esposa na noite de núpcias, que levou a falecê-la, tenha sido comandado pelo rei, desconfiado de uma antiga traição.

    Agora era apenas um velho lúcido e de aparência triste. Quase corcunda, se definhando. Até o momento de ser encarregado de um trabalho que poderia mudar a sua vida: saquear os aposentos do rei de Asgard, Gahal, sucessor de Gahar e primo segundo de Cordae. Em troca receberia ouro e poder, além de acesso a alguns livros que faltavam em sua coleção. Lhe revelariam também o segredo da juventude. Teria que roubar alguns documentos do mesmo, que o cliente queria ter em mãos para garantir o sucesso de seus negócios. O velho, embora estivesse assustado, aceitou.
    Última edição por Gold Hamlet; 28-02-2011 às 12:34. Razão: Pequena correção
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  7. #7

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    Capítulo V - Princípio de Guerra


    Cordae estava relutante, não sabia o que fazer. Estava ancioso pela chegada de Karter, que já estava atrasado fazia quase duas semanas.

    -Ele não é disso, há algo de errado. - Diz o rei.

    Karter fora assassinado pelo velho Cusack, o herói que salvou Nidavellir da guerra contra Niflheim. Cusack sabia que o rei mandara matar sua esposa na noite de núpcias, e tentaria de tudo para acabar com o reinado de Cordae. Estava lúcido, mas em breve poderia voltar a ser jovem, rápido e ainda mais forte. Voltaria a ser O Velho Cusack. O rei não queria tomar medidas precipitadas, uma vez que ainda acreditava num acordo com os Lybael, para evitar uma guerra. Cordae gostava de lutar, mas naquele momento o reino estava frágil, a maior parte das tropas foram apoiar Gahal em uma guerra escura de Asgard contra Midgard, que já dura há anos. Mesmo assim, enviou Karter para tentar um acordo, embora fosse egoísta e não daria um trinco se quer aos Lybael. Trinco era a moeda comercial de Nidavellir.

    - Não posso mais esperar, se foi falho, os Lybael já estão preparando tropas para atacar e fazendo um bom planejamento para tomar o reino de mim. Se eu arriscar, posso acabar morto. Vou mandar o primeiro esquadrão. - Pensou Cordae. - Mas será falho, o primeiro esquadrão é apenas um susto. Eles não viriam com tropas inúteis à um ataque tão sério. Não iriam jogar fora esta oportunidade.

    - Cordae! Recebemos notícias. Karter está morto, seu informante está morto! - Disse o comandante, já invadindo os aposentos do rei com essa informação cabulosa. Ele estava vermelho, aparentemente muito nervoso e apressado.

    - Excelente! Era tudo o que eu precisava! Maldito Karter, como pôde? Não lhe darei sequer um funeral digno. Foi falho e está colocando o reino em perigo. Já sei quem o matou, e agora sim, entraremos em guerra. Velhos inimigos se enfrentarão, e Cusack será eliminado. Humano imundo! Eu mesmo sou imundo, por ser mestiço, imagine este sujo de sangue impuro. - Disse com ironia e arrogância.

    - Comandante, envie tropas à Daeaith e à Dithirer, para não deixar furos e que não consigam nem escapar. Mande tropas de extermínio, vamos destruir estas cidades!

    - Sim, majestade. E boas notícias: as tropas de Asgard voltarão amanhã, dando um bom reforço ao ataque.

    - Então, como estão as coisas em Asgard? Gahal está conseguindo vencer essa batalha centenária?

    - Até o momento sim, e acho que em breve esta guerra será suspensa. Gahal está conseguindo se entender com o sucessor de Ritine, Gaspar. O entendimento entre Gahar e Ritine sempre foi impossível, e agora, na terceira geração desta guerra escondida, finalmente estão conseguindo se entender.

    - Bom, espero que Midgard não esteja aceitando um acordo de paz para enviar ataques a outro reino, espero também que o outro reino não seja Nidavellir. Embora tenhamos nos desentendido no passado, acho que ele não iria pôr em risco tudo o que conseguiu até agora. Uma guerra contra nós é como voltar a guerrear com Asgard. Bom, vamos logo, dê a ordem ao nosso exército e mande-os exterminar aquela casta imunda, que desprezam todos os elfos de Nidavellir. Peça-os que sejam breves também, por favor!

    Cordae esperava pouca coisa dos Lybael, e Cusack estava no meio de uma operação perigosa. Estava em Lithium, em Asgard, no jardim do palácio de Gahal, pronto para saqueá-lo. A segurança era grande, três guardas na porta principal e dois guardas em cada uma das duas portas dos fundos. Pôde ver por uma janela que alguns guardas protegiam uma porta, provavelmente o aposento de descanso de Gahal. Estava preparado, esperaria anoitecer para apostar em uma falta de atenção dos guardas, seja por sono ou outra coisa. Só precisava agir sem chamar a atenção dos outros guardas, pois mais que um por vez poderia complicar-se. Pegaria um por um, e atacaria por uma porta dos fundos. Cusack estava ansioso e queria voltar a ser jovem, para guerrilhar e eliminar Cordae, antigo inimigo.

    O exército já estava preparado e à caminho de Daeaith. Cusack não conseguiria voltar a tempo, afinal Asgard não é um reino vizinho e teria que atravessar Vanaheim inteira para chegar à Nidavellir. Levaria uns sete dias para atravessá-lo e mais uns três dias para chegar a Daeaith. O exército, com esforço, conseguiria chegar em cinco dias à Daeaith e iniciar o ataque.
    Última edição por Gold Hamlet; 25-01-2011 às 03:04.
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  8. #8
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    Muito boa a historia, realmente facinante, quero ver novos caps!! rsrs

    Isto me lembrou uma época em q eu treinava Lucid Dream (Sonhos Lúcidos) e consegui desenvolver bastante, mas parei de trenar e os sonhos lúcidos tb pararam, =/ tem q investir muito no tempo acordado pra conseguir algo sonhando '-'

    talves vc ja tenha tentado isto, é bem maneiro, mas uma coisa é obvia, está tudo na sua cabeça, e nada q acontecer nele irá mudar sua vida real, entao é apenas divertimento mesmo enquanto dorme, normalmente nao chega durar nem 5 minutos...

    Gostei da historia, ta no favoritos aki, coisa de Escritos profissional praticamente...
    Abraços
    .
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  9. #9

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    Capítulo VI - A Morte lhe Espera


    Sempre preparado e com planos traçados, Cusack estava pronto. Atacaria pela porta esquerda. Silenciosamente deixou-se escorregar no barranco que rodeava a mansão. Um dos guardas havia entrado, e ele foi rápido. Com facilidade, pressionou a parte esquerda do pescoço do homem com dois dedos, fazendo-o desmaiar. Arrastou-o barranco acima rapidamente. Usou a estrutura da casa para esconder-se e surpreender o outro guarda. Escondeu-se em um canto, ao lado de uma das extremidades da casa. O guarda voltou, retomou o raciocínio e chamava pelo outro homem. Cusack sacou um pequeno pedaço de madeira afiado e atirou-o exatamente contra uma veia do pescoço. O homem não teve reação e a madeira raspou furando uma pequena veia. O guarda perdeu a fala e perdeu sua coordenação motora. Não conseguia manter-se em pé. Cusack evitava matar as pessoas, já que, por vingar-se de um nobre que abusou de sua mulher, perdeu a vida dela e de sua filha.

    Silenciosamente, ele adentrou na casa. Havia estudado todos os aposentos dela, já sabia de cor onde cada coisa ficava. Subiu lentamente um lance de escadas em caracol, evitando fazer barulho. Ao subir, deparou-se com um corredor de dois sentidos, esquerda e direita. Quando foi virar à direita, viu um guarda protegendo uma porta.

    -O quarto do rei.

    Antes que o homem pudesse notá-lo, Cusack avançou lentamente e imobilizou. Pressionou o mesmo ponto do pescoço, fazendo o homem desmaiar. Lentamente, girou a maçaneta de madeira da porta, até fazer um pequeno estralo. Empurrou-a sem fazer barulho, e entrou no quarto.

    -Muito fácil. Este é o reino com maior economia, mas deve ser um dos piores em questão de segurança.

    O rei estava dormindo em um cama de madeira nobre, toda enfeitada com coroas. Arrastando os pés, Cusack passou pela cama e foi em direção ao criado-mudo. O documento que ele queria estava visivelmente desprotegido. Cusack apanhou-o e saiu silenciosamente do quarto. Desceu o lance de escadas e saiu da mansão, pela porta dos fundos.

    Logo o primeiro guarda acordaria, e ele não queria mais estar ali quando isso acontecesse. Cusack disparou em direção à Daeaith. Correndo o mais rápido que podia, levaria uns sete dias. Ele estava exausto, não havia dormido noite passada. Se seus outros dois planos dessem certo, poderia chegar em apenas três dias, mas ainda não seria suficiente.

    O problema veio à tona quando, interceptando sua corrida, um homem apareceu. Era alto, moreno, possuía uma longa espada na baínha e se vestia escondendo metade da face. Era um espadachim. Cusack logo o reconhecera e pensara em correr para sobreviver, mas sabia que o homem o alcançaria.

    Dradge era um espadachim nobre, inteligente, veloz, habilidoso e forte. Seu pai, irmão caçula entre três filhos, estava predestinado a receber a menor porcentagem da herança do pai, rei de Svartalfheim. Seus dois irmãos ficaram com 90% do reino e restou ao caçula apenas 10%. Seus irmãos criaram leis absurdas e impuseram um domínio escravo, criando como se fosse uma ditadura. O caçula rebelou-se, e imigrou para o reino de Sepaner, que abrangia castas renegadas e pobres coitados. Dradge traiu o próprio pai, matando-o e ficando ao lado dos seus tios. Sentia-se filho deles, e o primogênito, mais apegado a Dradge, sentia-se pai dele. Com o tempo adquiriu uma habilidade e uma força incontestável. Nunca falhara em missões, sendo algumas de enorme nível de dificuldade.

    Estava ali para eliminar Cusack, provavelmente a mandado do primogênito e rei de Svartalfheim. Quem sabe ele queria ganhar a amizade de Cordae fazendo-lhe um grande favor: eliminando um de seus maiores inimigos. Cusack sabia que não poderia com Dradge, e, assustado, pensava no que fazer.

    Dradge avançou lentamente em sua direção e não pronunciou qualquer palavra. Ele retirou sua grande espada da baínha. Cusack começou a afastar-se dele, ainda pensando no que fazer. Uma espada contra uma adaga? Além de ser mais lento e mais fraco, lutar com uma adaga tornaria impossível a vitória.



    -----
    Este capítulo está sujeito a futuras modificações.
    Última edição por Gold Hamlet; 23-02-2011 às 18:23.
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  10. #10
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    Gostei da historia, cada hora ela fica mais interessante, esperando novos capitulos quando estiverem prontos...

    Cusack é um ninja (o_O)

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