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Tópico: STF libera ensino religioso confessional nas escolas públicas

  1. #21
    Avatar de Allison S.
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    eu acho que o STF ta sendo muito inocente achando que vão ensinar todas as religiões. Dificilmente alguém será imparcial pra abordar de forma didática algo que não concorda ou que repudia. Eu falei brincando antes da mitologia grega mas será que vão abordar o candomblé ou a mitologia tupi-guarani no país inteiro?

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  2. #22
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    Só que tem que ver se é facultativo mesmo né?

    De 1996 até 1999 quando fiz da 1° à 4° série (escola pública), lembro que tinha esse ensino religioso, e lembro claramente de me perguntarem se eu queria participar ou não, era 1x por semana depois da última aula, ficava quem queria. De uns 40 alunos que tinha na sala, acho que ficava uns 5 só, e era o pessoal católico que já participava daquelas coisas para jovens católicos que esqueci o nome.

    Eu não acho ruim de existirem opções diferentes, contanto que explique exatamente sobre o que trata aquela aula (para os alunos e pais): se é religioso que deixem claro de qual religião trata, para um ensino político, a mesma coisa. Não é ter uma ou outra aula diferente e opcional que vai torrar o dinheiro público não, tem coisa aí muito pior que ninguem fala nada.

  3. #23
    Avatar de Canton Verarte
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    O futuro é o homeschooling ja estao regularizando o homeschooling no Congresso


    http://revistacrescer.globo.com/Cria...s-em-casa.html


    O melhor é a criança ser educada em casa, com os valores e as crenças da família e não por burocratas ou funcionário de instituições


    O estado quer se meter em tudo ditar valores ideologias o estado tem mais é que se #@%¨!

  4. #24
    Avatar de Danger_Crazy
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    Eu estou ouvindo muita gente sempre comparando a questão do ensino de ideologia praticamente forçado dos professores (por isso o escola sem partido) e a questão da religião nas escolas.

    São duas coisas completamente diferentes, primeiro porque a segunda é facultativa. Ai eu entendo que seria justo que outras religiões tivessem também a oportunidade. Se não me engano isso já até existe nas particulares, inúmeras escolas têm ensino religioso e os pais que decidem se vão ou não colocar o filho nessa escola específica.

    Segundo que pra você acreditar na religião você precisa de uma base diferente: A FÉ, não é como se o aluno entrasse na sala e saísse de lá membro da religião, lol. Não é porque uma menina de 10 anos de idade te entrega um folheto na rua e diz "Jesus te ama" que você vai ser convertido dando glória a Deus. Vocês acham que a pessoa que entrega o dizimo na igreja, entrega porque passou por uma lavagem cerebral ou porque ela tem fé que 1/10 do que ela tem posse, deve ser consagrado a Deus? Tem gente que gasta o dinheiro em cassino que tem a chance de 0.0000001% de ganhar e ainda quer julgar onde o outro vai gastar o dinheiro e diz que estão sofrendo lavagem cerebral.

    Eu entendo que a prioridade de uma escola é unicamente ensinar o ensino acadêmico, porém outras atividades são bem vindas quando facultativas, não só para melhorar a escola como um todo, mas também para dar oportunidade aos alunos de terem acesso a diversas coisas.

    Eu já vi várias vezes em reportagens, escolas da "comunidade" que usam a Umbanda por exemplo como aula de dança, mas essa aula de dança é opcional, assim como algumas aulas de Teatro (diretamente ligada com religião nas aulas), capoeira onde o professor dança e ensina o Candomblé para os alunos, etc...

    1 - Não vejo problemas se eles permitem as escolas terem uma aula facultativa onde a religião ou outra coisa seria ensinada tanto como algo mais técnico como também uma exposição da seita pelo professor em HORÁRIO EXTRA CURRICULAR, ou seja, fora do horário comum de aula. E Conforme as leis do país (não da pra ensinar uma lei muçulmana quando ela vai contra a nossa própria constituição). E só, não pode sair disso se não vai virar zona.

    2 - Ou proíbe logo tudo de uma vez. Entra as 07:15 e sai 12:00 e ponto final. Nosso povo lindo e maravilhoso nem gosta de estudar mesmo, nem vai fazer muita diferença..
    Última edição por Danger_Crazy; 29-09-2017 às 14:31.


  5. #25
    Avatar de Águadoisóh
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    Citação Postado originalmente por Mathss Ver Post
    Se é facultativo, eu apoio, ue


    Sou contra doutrinação obrigatória, mas se a pessoa quiser passar por uma lavagem cerebral, acho isto direito dela

    Eu sou contra várias coisas, e varias ideias, mas passo a ser tolerante as estas mesmas coisas e ideias, quando aquilo que a cerca é feito por meio da liberdade de escolha.

    Eu não gosto muito de "propagações de ateísmos" quando se é tipo uma "razão de se viver e pensar" por exemplo, mas se as pessoas quiserem falar sobre isto, e outras pessoas quiserem aceitar. Continuo achando a necessidade de propagar a falta de religião algo "chulo", sim, continuo. Tento impedir as pessoas de fazerem isto caso queiram? Nops, movo nem uma palha.
    É escola, não faculdade mano. Quem tá ali é em geral menor de idade, ou seja, são os pais que vão decidir se o filho sofre lavagem cerebral religiosa ou não. Ou tu acha que isso é direito do aluno mesmo? Além disso, esse facultativo é bem obrigatório pra ser considerado opcional. Primeiro que isso quase sempre existiu, mas não de maneira tão direta, e o que eu vi em muitos lugares foi os professores entregarem um bilhete pro aluno, que os pais deveriam assinar. Sabe qual o "plot twist" do bilhete? Ele dizia que quem não trouxesse assinado teria que fazer as aulas de religião. Ou seja, se tu perdeu, esqueceu de mostrar, ou não veio no dia, ou pior, se teus pais não deixassem tu sair, tu tava matriculado na aula. Basicamente fazendo isso pq sabiam que a maioria dos alunos iam deixar de trazer por um motivo ou outro. Claro, tecnicamente é tudo dentro da legalidade, mas tu acha mesmo que essa atitude é algo ético por parte dos apoiadores desse tipo de decisão? Nesse caso que eu falei, é basicamente colocar o aluno dentro da aula forçadamente, e pedir se ele quer sair, sabendo que boa parte dos casos (nas escolas da região, uns 60% acabou tendo que fazer, e muito por causa dos pais que não deixavam os filhos sairem) não iria poder se livrar da aula.

    Além disso, isso vem direto de juízes, advogados, políticos. Tu acha que eles não tem motivação política que nem um pt da vida, só que pro lado contrário? É claro que ali diz facultativo, mas a lei não é feita de duas linhas, e se tu ver, ela é muitas vezes feita e praticada de uma maneira que dificulta a vida das pessoas de optarem por dizer não, como por exemplo a maioria dos alunos aqui serem menores de idade, portanto sequer cabe a eles a decisão de não querer aula de religião. Além disso, tu é religioso muito provavelmente, assim facilita muito ser conivente com esse tipo de atitude, já que não te afeta negativamente, não é?




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  6. #26
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    Citação Postado originalmente por Águadoisóh Ver Post
    É escola, não faculdade mano. Quem tá ali é em geral menor de idade, ou seja, são os pais que vão decidir se o filho sofre lavagem cerebral religiosa ou não. Ou tu acha que isso é direito do aluno mesmo? Além disso, esse facultativo é bem obrigatório pra ser considerado opcional. Primeiro que isso quase sempre existiu, mas não de maneira tão direta, e o que eu vi em muitos lugares foi os professores entregarem um bilhete pro aluno, que os pais deveriam assinar. Sabe qual o "plot twist" do bilhete? Ele dizia que quem não trouxesse assinado teria que fazer as aulas de religião. Ou seja, se tu perdeu, esqueceu de mostrar, ou não veio no dia, ou pior, se teus pais não deixassem tu sair, tu tava matriculado na aula. Basicamente fazendo isso pq sabiam que a maioria dos alunos iam deixar de trazer por um motivo ou outro. Claro, tecnicamente é tudo dentro da legalidade, mas tu acha mesmo que essa atitude é algo ético por parte dos apoiadores desse tipo de decisão? Nesse caso que eu falei, é basicamente colocar o aluno dentro da aula forçadamente, e pedir se ele quer sair, sabendo que boa parte dos casos (nas escolas da região, uns 60% acabou tendo que fazer, e muito por causa dos pais que não deixavam os filhos sairem) não iria poder se livrar da aula.
    Bom, não imaginei esta possibilidade, e na verdade não tenho culpa. Deixe eu contar uma história minha, eu fiz meu ensino médio em uma escola católica, e sou evangélico. Lá tem ensino religioso até hoje, do catolicismo, e ateus, evangélicos, e até pessoas de outras religião iam pra estes ensinos, não pq era obrigatório. Faltava quem quisesse, já sai durante várias rezas de Ave Maria, e uma vez eu e dois amigos saimos, com o professor vendo a gente sair, pq o papo tava bom e a gente preferiu conversar do q ficar na aula, o prefessor deixou a gente sair numa boa.

    Mas enfim, não era obrigatório, e era massa, não tinha doutrinação, era uma forma de CONHECER a religião. Com exceção de uma única vez que eu vi uma tentativa de doutrinação por parte de um cara (mas ele realmente acreditava no que dizia).

    As pessoas eram escolhidas a dedo, e as vezes, falava pros católicos, erros que os fieis e as vezes os próprios lideres religiosos cometiam, em questão de caráter ou bom senso, pra evitar eles de cometer.

    Enfim, era massa, todo mundo gostava, esta é a ideia que foi construída a mim de ensino religioso, meio que ler o seu post me apresentou algo novo, algo que eu desconhecia, e ca entre nós, não tenho culpa alguma.

    Se ver meu outro post la pro Bob, no comecinho, eu já estava começando a me perguntar se isto era algo tão bom assim, pelo simples fato de ser com dinheiro publico. Mas se for nestes moldes que você citou, então obviamente eu sou contra.

    E na vdd precisa ser muito ingenuo pra achar que algo forçado tem futuro ou edifica.

    Citação Postado originalmente por Águadoisóh Ver Post
    Além disso, isso vem direto de juízes, advogados, políticos. Tu acha que eles não tem motivação política que nem um pt da vida, só que pro lado contrário? É claro que ali diz facultativo, mas a lei não é feita de duas linhas, e se tu ver, ela é muitas vezes feita e praticada de uma maneira que dificulta a vida das pessoas de optarem por dizer não, como por exemplo a maioria dos alunos aqui serem menores de idade, portanto sequer cabe a eles a decisão de não querer aula de religião. Além disso, tu é religioso muito provavelmente, assim facilita muito ser conivente com esse tipo de atitude, já que não te afeta negativamente, não é?
    Cara, quando eu li seu post, já tava na cabeça, "vou dar like, ele merece".

    Mas esta simples parte em negrito me fez broxar.

    Cara, eu concordo que pode ser estratégia politica, de alguns, pra tentar conservar valores, de outros, pra se manter no poder, e na vdd, também pensei nisto, e acredito que seja. Mas é muito simples e "fácil" pensar "ahhh, ele é religioso, portanto pra ele ta bom".

    Se eu dissesse que só ta ruim pra você, por você querer acabar com minha fé, não seria a mesma simplicidade e contextualidade do que você disse?

    Na verdade eu pensei em uma frase muito boa, logo quando terminei de ler o post, mas agora não lembro mais ela, mas tipo, foi uma frase muito boa mesmo pra descrever, no inicio da argumentação eu me esqueci ela.

    Prosseguindo, você disse que não me afeta negativamente, e no caso, você quis dizer em duas áreas: "Minha vida pessoal", e a "propagação da minha fé" não é?

    Pois é, acontece que, nos dois sentidos, você foi bem levado ao senso comum, e, desculpe por isto, mas bem ignorante também.

    Sobre a propagação da minha fé, neste sentido você realmente acredita que algo induzido a força assim faz bem pra fé? Muitos evangélicos já sabem até mesmo que forçar o filho a acordar domingo de manha pra Igreja é algo que faz eles perderem o gosto pela mesma, e usam outras estratégias, uma delas, e muito forte por sinal, o exemplo.

    Ninguém sai ganhando com esta propagação forçada de fé, quer dizer, a exceção são as pessoas que ganham dinheiro, os mercenários da fé, lobos em pele de cordeiro, que é um problema real e muito presente dentro da Igreja. E inclusive, estes mercenários da fé, perdem apenas pelo conhecimento da Bíblia, pq a própria Bíblia expõe mentiras deles. Mas enfim, estes que se preocupam em rechear os bolsos e não ganhar almas, são os únicos que se beneficiam com este método de fé forçada.

    Sobre minha vida pessoal, cara, realmente acha que ser assumidamente religioso é algo simples assim? Muitas vezes as pessoas lembram de alguns estereótipos que viram no passado, descredibiliza coisas que eu digo, mesmo com fatos, ou coisas assim.

    Hoje mesmo eu tava conversando com um colega meu sobre fé, e ele me disse que eu era diferente pq eu ouvia e respeitava, mas que ele conhece outros evangélicos que compararam ele a um satanista e me perguntou se eu deixo eles acharem que venceu a discussão ou o que eu faria no lugar dele. (Se quiser te mostro os áudios e a conversa, basta mandar o número por MP ou algo assim).

    O grande problema, é que muito evangélicos infelizmente são assim, e são logo estes que entram em maior evidência.

    Sabe o que eu falo de mim mesmo quanto a religiosidade? Sou torto, cheio de pecados, não posso apontar o dedo pra ninguém em relação a moral, apenas isto. MAS, eu aponto pra um tipo de gente: Os hipócritas.

    Não vou julgar os gays por exemplo, pq fornicação também é pecado, mentira também é pecado, e não existe medida no pecado, apenas na consequência.

    Então não, forçar as pessoas a algo, não me ajuda em nada, e sim, isto seria negativo pra mim também.

    Usei muito mais palavras que o necessário pra expressar tudo, mas enfim, só queria dizer isto mesmo, não tentarei te convencer da minha fé nem nada. A menos que você queira ouvir de mim.

    "A melhor espada fica na Bainha"

  7. #27
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    ESCOLA SEM PARTIDO X ENSINO RELIGIOSO CONFESSIONAL
    por Felipe Moura Brasil

    [Versão em áudio: https://youtu.be/tgcRT_1kObU]

    O que é mais intelectualmente honesto: alguém pregar uma visão de mundo admitindo ser adepto dela ou fazê-lo dissimuladamente manipulando as informações?

    A questão se impõe se compararmos dois debates fundamentais sobre a formação dos brasileiros: o do projeto de lei Escola Sem Partido e o do ensino religioso confessional em escolas públicas.

    O Escola Sem Partido tem por objetivo tornar obrigatória em salas de aula do ensino fundamental e médio a afixação de um cartaz com 6 deveres do professor, dos quais destaco o número 4:

    “Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa — isto é, com a mesma profundidade e seriedade —, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.”

    Contra a defesa dessa exposição equilibrada, a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, emitiu uma suposta “nota técnica” em julho de 2016, na qual definia como “absurda” a ideia de “neutralidade ideológica”, atribuía ao Escola Sem Partido o “inconformismo com a vitória das diversas lutas emancipatórias” e defendia abertamente “o fato de a escola ser um lugar estratégico para a emancipação política” e o “fim das ideologias sexistas”, “racistas” e “religiosas”.

    Curiosamente, esta mesma Deborah Duprat foi a autora da ação julgada no plenário do STF na última quarta-feira (27). Segundo o entendimento da procuradora, que acabou derrotado por 6 votos a 5, o ensino religioso só poderia ser oferecido nas escolas públicas se o conteúdo programático da disciplina consistisse na exposição “das doutrinas, práticas, histórias e dimensão social das diferentes religiões”, sem que o professor privilegiasse nenhum credo.

    Vou resumir para o ouvinte:

    Deborah Duprat é contra o professor ter o dever de expor de modo equilibrado questões políticas, mas é a favor de o professor ter o dever de expor de modo equilibrado questões religiosas.

    Mais ainda: o professor pode privilegiar uma ideologia sem admitir aos alunos ser adepto dela, mas não poderia privilegiar um credo admitindo aos alunos ser adepto dele.

    É um duplo padrão ao quadrado, repetido por supostos especialistas ouvidos pela imprensa em ambos os debates e típico de militantes de esquerda seguidores do ideólogo comunista italiano Antonio Gramsci, que pregava a infiltração nas escolas e o esvaziamento do cristianismo.

    Eles querem, na prática, uma escola com partido e sem cristianismo.

    O motivo para os dois pesos e duas medidas é simples: os professores de esquerda já são maioria no sistema público de ensino, de modo que não se quer impedi-los de continuar doutrinando, ou, para usar as palavras de Duprat, emancipando politicamente os alunos.

    Faltava, porém, impedir os professores católicos de religião de privilegiar a doutrina cristã, mas, felizmente, nesse ponto, o STF tomou a decisão correta, garantindo tanto a liberdade do professor de pregar confessadamente a fé que tiver, seja ela qual for, quanto a do aluno de não assistir à aula.

    Apesar do ministro militante Luis Roberto Barroso, sempre alinhado com a procuradora militante Deborah Duprat, prevaleceram o bom senso e a opção intelectualmente mais honesta.

    O esquerdismo, no entanto, continuará sendo omitido nas escolas e nos jornais, com a inevitável consequência de formar novos crentes para aquilo que o ex-ministro Antonio Palocci tão bem descreveu, referindo-se ao PT: uma seita guiada por uma pretensa divindade.

    ******

    Felipe Moura Brasil é jornalista da rádio Jovem Pan e do site O Antagonista, além de organizador do best-seller "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota".

    https://www.facebook.com/FelipeMoura...type=3&theater

  8. #28
    Avatar de Águadoisóh
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    Citação Postado originalmente por Mathss Ver Post
    Bom, não imaginei esta possibilidade, e na verdade não tenho culpa. Deixe eu contar uma história minha, eu fiz meu ensino médio em uma escola católica, e sou evangélico. Lá tem ensino religioso até hoje, do catolicismo, e ateus, evangélicos, e até pessoas de outras religião iam pra estes ensinos, não pq era obrigatório. Faltava quem quisesse, já sai durante várias rezas de Ave Maria, e uma vez eu e dois amigos saimos, com o professor vendo a gente sair, pq o papo tava bom e a gente preferiu conversar do q ficar na aula, o prefessor deixou a gente sair numa boa.

    Mas enfim, não era obrigatório, e era massa, não tinha doutrinação, era uma forma de CONHECER a religião. Com exceção de uma única vez que eu vi uma tentativa de doutrinação por parte de um cara (mas ele realmente acreditava no que dizia).

    As pessoas eram escolhidas a dedo, e as vezes, falava pros católicos, erros que os fieis e as vezes os próprios lideres religiosos cometiam, em questão de caráter ou bom senso, pra evitar eles de cometer.

    Enfim, era massa, todo mundo gostava, esta é a ideia que foi construída a mim de ensino religioso, meio que ler o seu post me apresentou algo novo, algo que eu desconhecia, e ca entre nós, não tenho culpa alguma.

    Se ver meu outro post la pro Bob, no comecinho, eu já estava começando a me perguntar se isto era algo tão bom assim, pelo simples fato de ser com dinheiro publico. Mas se for nestes moldes que você citou, então obviamente eu sou contra.

    E na vdd precisa ser muito ingenuo pra achar que algo forçado tem futuro ou edifica.



    Cara, quando eu li seu post, já tava na cabeça, "vou dar like, ele merece".

    Mas esta simples parte em negrito me fez broxar.

    Cara, eu concordo que pode ser estratégia politica, de alguns, pra tentar conservar valores, de outros, pra se manter no poder, e na vdd, também pensei nisto, e acredito que seja. Mas é muito simples e "fácil" pensar "ahhh, ele é religioso, portanto pra ele ta bom".

    Se eu dissesse que só ta ruim pra você, por você querer acabar com minha fé, não seria a mesma simplicidade e contextualidade do que você disse?

    Na verdade eu pensei em uma frase muito boa, logo quando terminei de ler o post, mas agora não lembro mais ela, mas tipo, foi uma frase muito boa mesmo pra descrever, no inicio da argumentação eu me esqueci ela.

    Prosseguindo, você disse que não me afeta negativamente, e no caso, você quis dizer em duas áreas: "Minha vida pessoal", e a "propagação da minha fé" não é?

    Pois é, acontece que, nos dois sentidos, você foi bem levado ao senso comum, e, desculpe por isto, mas bem ignorante também.

    Sobre a propagação da minha fé, neste sentido você realmente acredita que algo induzido a força assim faz bem pra fé? Muitos evangélicos já sabem até mesmo que forçar o filho a acordar domingo de manha pra Igreja é algo que faz eles perderem o gosto pela mesma, e usam outras estratégias, uma delas, e muito forte por sinal, o exemplo.

    Ninguém sai ganhando com esta propagação forçada de fé, quer dizer, a exceção são as pessoas que ganham dinheiro, os mercenários da fé, lobos em pele de cordeiro, que é um problema real e muito presente dentro da Igreja. E inclusive, estes mercenários da fé, perdem apenas pelo conhecimento da Bíblia, pq a própria Bíblia expõe mentiras deles. Mas enfim, estes que se preocupam em rechear os bolsos e não ganhar almas, são os únicos que se beneficiam com este método de fé forçada.

    Sobre minha vida pessoal, cara, realmente acha que ser assumidamente religioso é algo simples assim? Muitas vezes as pessoas lembram de alguns estereótipos que viram no passado, descredibiliza coisas que eu digo, mesmo com fatos, ou coisas assim.

    Hoje mesmo eu tava conversando com um colega meu sobre fé, e ele me disse que eu era diferente pq eu ouvia e respeitava, mas que ele conhece outros evangélicos que compararam ele a um satanista e me perguntou se eu deixo eles acharem que venceu a discussão ou o que eu faria no lugar dele. (Se quiser te mostro os áudios e a conversa, basta mandar o número por MP ou algo assim).

    O grande problema, é que muito evangélicos infelizmente são assim, e são logo estes que entram em maior evidência.

    Sabe o que eu falo de mim mesmo quanto a religiosidade? Sou torto, cheio de pecados, não posso apontar o dedo pra ninguém em relação a moral, apenas isto. MAS, eu aponto pra um tipo de gente: Os hipócritas.

    Não vou julgar os gays por exemplo, pq fornicação também é pecado, mentira também é pecado, e não existe medida no pecado, apenas na consequência.

    Então não, forçar as pessoas a algo, não me ajuda em nada, e sim, isto seria negativo pra mim também.

    Usei muito mais palavras que o necessário pra expressar tudo, mas enfim, só queria dizer isto mesmo, não tentarei te convencer da minha fé nem nada. A menos que você queira ouvir de mim.
    Desculpa aí cara, de verdade, não queria te acusar nem nada, mas sabe como é, esse tipo de noticia é aquelas que irrita muita gente e faz outros gozarem de felicidade. Não vou editar o post anterior porque falei besteira e não vou negar. De resto, valeu pela resposta, vou levar em consideração. Mas de maneira geral a única coisa que me preocupa são os pais. Sei muito bem que a maioria não se envolve nada com os projetos de escola, mas daí tentam decidir tanto pelo aluno, seu filho, quanto pelo professor, e querem tomar controle de algo que não lhes diz respeito, e isso é algo que vejo que pode facilmente ser abusado.
    Última edição por Águadoisóh; 30-09-2017 às 00:16.

  9. #29
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    Dois pesos, uma medida. Não deve haver julgamento de atos semelhantes segundo critérios diversos, conforme seus autores sejam mais ou menos simpáticos a quem julga. Como ensino público é custeado por todos, logo nem todos têm a mesma religião ou sequer têm alguma.

    Assim como a doutrinação ideológica esquerdista forçada não deveria ter na escola pública, no ENEM ou nas Universidades Públicas, como ocorre atualmente, também não deveria ter ensino religioso facultativo nas escolas públicas.
    “O mundo está cheio de coisas óbvias que ninguém jamais observa." Sherlock Holmes

    Método - Power Magic Level

  10. #30
    Avatar de Lipe Tenebroso
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    tem eh que acabar com o sistema público de ensino

    o governo tem que dar um cheque-educação para que a criança se matricule em uma escola da escolha dos pais

    se os pais querem escola com determinada orientacao religiosa ou sem orientacao nenhuma sao os pais que devem decidir

    sairia muito mais barato para o erario do que ficar gastando fortunas com o sistema publico dominado por sindicatos de professores marxistas que so querem saber de falar de orientacao sexual e de doutrinacao ideologica de esquerda enquanto isso o brasileiro sai da escola um analfabeto funcional nao sabe nada de matematica da lingua portuguesa de ingles fisica biologia informatica etc

    sistema publico de ensino ta falido e tem que acabar inclusive as universidades publicas hoje as melhores sao as particulares as menos ruins alias num futuro proximo vao acabar as aulas presenciais tudo vai ser online a distancia

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