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Tópico: Mariah Laok

  1. #1
    Avatar de Swettie
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    Padrão Mariah Laok

    Oi, galera!

    Há algum tempo eu me afastei daqui, mas felizmente não consegui me desligar complemente e here I'm again.
    Enfim, a história que vos mostrarei hoje é uma pequena introdução da minha atual personagem roleplayer em Luminera, Mariah Laok.
    Eu estou há muito, muito tempo sem escrever sobre ficção, então pedirei aos críticos de plantão que critiquem sem dó. Ainda, fiquei em dúvida se deveria criar um Life Thread para contar essa história, mas creio que não, não — aqui é o melhor lugar mesmo.
    Bem, bora lá?

    Mariah Loak


    Uma elfa em terras tibianas em busca de sua história


    Introdução — A deixa, as vozes e o mar


    Adeus, Elvenbane!” é o que pensa a menina aos prantos quando o rústico navio se afasta de seu esconderijo secreto. Alguém, enquanto dormia, a capturou por ordem dos Orcs, é o que ela sabe até o momento. Ainda que lhe doa a partida, tem vontade de lutar para se libertar, mas está acorrentada. A última imagem que tem ao entrar no sótão imundo do navio é de seu lar, seu perigoso e temido lar: Elvenbane.


    Me descobriram, malditos Orcs!” só consegue pensar nisso. Enquanto pragueja e amaldiçoa mentalmente seus asquerosos sequestradores, Mariah escuta vozes abafadas, ora em tons hostis, ora em tons amigáveis vindo de cima. A menina, então, acalma-se e tenta compreender algo do dialeto Orc, mas não consegue. Resignada, deita-se no casco do navio e procura dormir.

    Dias passam...

    Mariah permanece prisioneira dos Orcs, mas percebe que não é a única. Inúmeros outros humanos estão junto com ela naquele sótão, acorrentados e presos em salas minimamente habitáveis. Ninguém conversa. Muitos morrem de fome. Mariah escuta gritos de Orcs lá em cima e pensa que está ocorrendo algum tipo de briga.

    De repente, há um silêncio profundo, até mesmo as respirações humanas estão inaudíveis. E, então, um clarão vem do alto e um longo raio solar atravessa a sela da menina de cabelos laranjas.

    Agitação. O navio está chacoalhando de forma intensa, parece que a qualquer momento irá virar. Uma grotesca porção de água invade o sótão e Mariah fecha os olhos, prevendo sua morte.


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    Última edição por Swettie; 21-08-2014 às 09:30.

  2. #2
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
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    Introdução rápida, tem pouco a comentar sobre. Apenas que queria muito saber o que foi isso que atacou os orcs, e qual foi seu objetivo capturando esses humanos. Mas, como sabemos, orcs quase nunca tem motivos pra alguma coisa

    Não vi nada ruim na sua introdução, até porque tem pouca coisa a criticar, ou simplesmente não vi nada. Aguardo os próximos capítulos



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  3. #3
    Avatar de Gabriellk~
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    Capítulo pequenininho, ad0r0. Vão ser todos desse tamanho ou só a introdução?

    Anyway, deu pra pescar pouca coisa desse começo. Achei esquisito Orcs em letra maiúscula e a frase: "Alguém a capturou enquanto dormia por ordem dos Orcs" ficou ambígua. Não dá pra saber se ela foi capturada por ordem dos orcs ou se estava dormindo por ordem deles.

    Narrações no presente costumam ser dinâmicas; vamos ver no que isso vai dar. Boa sorte em sua nova jornada obra, espero que não desista (como eu sempre faço). E bem vinda de volta à seção, Swettie.

  4. #4
    Avatar de zackum
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    Bom amigo muito pequena n da pra ter muita ideia...
    Ta um poco confuso mas da pra ter uma ideia.
    Tenta aumenta um poco, pq ta mt pequeno na moral msm.
    FORA ISSO TA MASSA ^^

  5. #5
    Avatar de Bruttar
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    Muito legal, pena que ficou pequeno.

    Interessante encontrar roleplayers por luminera, fico feliz, afinal é o mundo onde eu jogo. Então independente se tivemos algum conflito no passado, se precisar da minha ajuda pra algo pode contar comigo.




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  6. #6
    Avatar de Swettie
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    Antes de iniciar o capítulo, gostaria de convidar a todos para se juntarem a jornada de Mariah, em Luminera. Procura-se por roleplayers!
    Capítulo I — Um lugar desconhecido (Primeira parte)


    Mariah se acorda de repente. Os raios de sol queimam seu rosto e a incomodam, obrigando-a a abrir os olhos. Num primeiro momento, atordoada, não consegue situar-se. Logo, percebe que está deitada e que seus pés descalços estão sendo acariciados pelas suaves ondas do mar. Levanta-se parcialmente, então observa que suas pernas esticadas estão em contato com a areia. Olha para os lados tentando situar-se, mas só pode distinguir alguns tipos de árvores. “Devo estar em alguma ilha”, pensa. Olha então para frente e o que ve é um grande navio ancorado, muito diferente daquele onde estivera outrora.

    Enfim levanta-se. E, ao levantar-se, percebe que não está só: estão ali alguns de seus companheiros do sótão Orc. Compreende então que algo ocorreu e não consegue se recordar: um navio diferente, uma ilha estranha. “Onde estão os Orcs? Onde estarei?” Ainda defronte ao navio, ergue a cabeça para tentar ver seu capitão, ou procurar alguma resposta para suas perguntas. Estranhamente, constata que não há escada para subir até o convés, mas o navio está ancorado. Desanimada, tenta procurar respostas em outro lugar. Vira-se e o que enxerga são homens e mulheres caídos desacordados, ou simplesmente delirando com o calor. “Ninguém poderá me auxiliar aqui.” E decide seguir em frente.

    Logo a sua frente, Mariah observa algo curioso: a areia ligeiramente úmida dá lugar a uma área verde, que possui algumas partes sem gramíneas, desmascarando a terra porosa. Como se finalmente houvesse acordado, a moradora de Elvenbane percebe que rústicas lâmpadas alicerçadas em troncos de bambu iluminam uma espécie de caminho, então decide segui-lo.

    As luzes amareladas das lâmpadas guiam Mariah por um caminho ornado com muitas árvores de diferentes tipos. A suave brisa que toca-lhe rosto a alegra: “É bom estar em contato com a Natureza depois de tantos anos em uma caverna”. A menina então escuta som de água corrente, curva-se para frente e estreita olhos e logo percebe um rio e também uma ponte levadiça. Suspira. “Terei que passar por essa ponte, há uma placa no outro lado que pode me auxiliar”. E assim faz. Cuidadosamente, segura-se firme no corrimão de madeira da ponte e a atravessa. Já do outro lado, um pouco ofegante e surpresa pela emoção, concentra-se para ler a placa.

    A placa indica um vilarejo e isso anima a menina de cabelos alaranjados. Apesar de incomodada por estar em um lugar desconhecido, Mariah segue as luzes das lâmpadas que permanecem guiando o caminho, até deparar-se com uma grande montanha. Por um longo momento, a garota esquece-se do vilarejo citado na placa e decide aventurar-se naquela montanha, como fazia há algum tempo atrás nos arredores de Elvenbane. Uma espécie de escadas de pedras, vulgarmente montada na parte central da montanha, a auxilia a subir até o topo. E, lá chegando, Mariah avista uma espécie de caminho e vê, ao longe, a silhueta de um homem perto de uma árvore.

    Cautelosa, procura aproximar-se sem fazer barulho, mas o nervosismo apossa-se dela, então tropeça e cai. O homem ao longe se vira, semicerrando os olhos, procurando pelo causador do barulho brusco. Avista então Mariah e caminha em sua direção dizendo:

    — Hey! Você aí, poderia me ajudar em uma busca?

    A garota, imóvel, apenas observa os movimentos daquele homem: agora descobre que ele é um senhor de cabelos grisalhos, sua voz e seus movimentos são mansos e possui trajes semelhantes aos de piratas. Como a menina nada responde, o homem continua:

    — Não seja tímida! Não vai doer me cumprimentar!

    Mariah então se aproxima do senhor e o cumprimenta timidamente:

    — Olá.


    — Olá, garota, como se chama? Que bom vê-la em Rookgaard! Eu vi você andando e queria saber se você poderia me ajudar. Poderia? Por favor, diga que sim! — Disse o homem de maneira animada.

    — Er... Claro que poderia ajudá-lo, senhor ...?

    O homem cora levemente.

    — Ah, claro, claro, nem me apresentei! Sou Santiago, um velho pescador dessa ilha! Atualmente ando tendo problemas com as baratas no meu porão e gostaria muito que você me ajudasse... Você vê esse casebre ao sul? — Santiago aponta para ele energicamente. — Ele é meu! Vamos, lá em cima é o meu quarto e nele há um baú empoeirado, você pode pegar o que estiver nele, é claro, se me ajudar com as baratas.

    Mariah está confusa e curiosa, quer saber que ilha é aquela — Rookgaard? — mas prefere ajudar o velho pescador antes que ele tenha um infarto de alegria. Assim, um pouco tonta, pois Santiago fala muito rápido, decide agradecer e fazer o que o homem lhe pede:

    — Obrigada, assim farei. — Disse simplesmente.


    A menina dá alguns passos ao sul, como lhe recomendara o pescador e então entra no pequeno casebre. Logo percebe a escada que o senhor lhe falara, mas prefere descansar um pouco, pois está cansada, com fome e com saudades de casa.

    Spoiler: Resposta aos comentários
    Última edição por Swettie; 22-06-2014 às 19:21.

  7. #7
    Avatar de Gabriellk~
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    Triste ver que dois dias depois do capítulo postado ninguém ainda comentou.

    Primeiramente, esclarecendo uma coisa: o negócio de narrativas do presente serem frenéticas foi só um comentário. Não precisa sair do seu caminho pra escrever assim se vc não quiser. Escreva do jeito que você gosta e não force nada, nunca é uma boa ideia.

    @

    E assim começa a jornada rookgaardiana. Espero que você tenha material suficiente pra distinguir sua história das literalmente centenas de outras que tiveram um começo muito parecido com a sua. Acho que você já sabe que histórias que começam pela jornada rookgaardiana são as mais frequentes, até porque isso é um roleplay e não há muito o que se fazer. Se você segue esse caminho precisa ser criativa, ou se arrisca a ter uma história genérica e parecidíssima com muitas outras. Mas eu confio em você e não vou deixar de acompanhar.

    Até o próximo capítulo.

  8. #8
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    Pela foto da introdução, parece que estou vendo o inicio da primeira aventura da Tauriel huauehaueae

    Gostei do capítulo, bem descrito e interessante, então pelo jeito os prisioneiros não vão ser muito úteis para a tauriel, ops, mariah, e ela seguirá sozinha. Bom, sigo concordando com o gabriel, seja criativa e não torne a história parecida com as centenas de outras enterradas nessa seção. É importante para atrair mais pessoas para ver sua história e ao mesmo tempo tornar agradável para todos lerem. Boa escrita você já tem, agora falta dar um ar de criatividade.

    Bom, aguardo o próximo capítulo o/



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  9. #9
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    Abre Parênteses: Sonhos

    Ainda bem que ainda é dia! Estou perdida, sem saber direito para onde ir. Eu simplesmente ando, ando, ando e nada. Em breve anoitecerá...

    Se não tivesse saído de Elvenbane, se tivesse permanecido escondida. Mas não, agora a escuridão sombria será minha grande companheira. E, pior ainda, os sóis se vão..

    Ah! O que é aquilo, lá na frente? É um labirinto! Um labirinto! Um labirinto...

    Onde já ouvi falar dele? Acho que existe um próximo a Elvenbane. Eu devo entrar nele? Ou será perigoso demais? Bem, parece que não há alternativa e...



    Pronto! Aqui estou eu! Mas, espera! O que é aquilo!? ... Essa luz, de onde vem? ...

    Spoiler: Respostas aos comentários

  10. #10
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    Fala, galera! Mesmo sem comentários (ainda) vou postar o capítulo dois abaixo. Eu lamento que não tenham tido comentários, pois assim parece chato, mas sei que muitos olham e não comentam. Então, você aí, sr. visitante, trate de logar e comentar aqui. Seu comentário é importante para a construção do meu texto. Obrigada!
    Capítulo II — Um lugar desconhecido (Segunda parte)

    Já é noite quando a menina acorda de seu cochilo. Alguma coisa a incomoda, um pensamento, uma sensação estranha, então se recorda: foi o sonho que teve. Imediatamente é acometida por uma espécie de medo mesclado com ansiedade. Precisa saber o que é aquela luz na curva do labirinto... Sente uma forte dor de cabeça. Levanta-se, o chão de madeira tratada, antes quente e aconchegante, agora está frio; prefere, então, encostar-se na parede para organizar seus pensamentos.



    Mariah está aflita. Não sabe exatamente porque aquele labirinto significa algo para ela, mas aquilo a intriga. Precisa voltar para Elvenbane. E rápido. Mas logo os sóis se apresentam no horizonte e então lembra que deve algo a Santiago. Levanta-se e ve o pescador dormindo perto da árvore onde no dia anterior havia visto sua silhueta. Dirige-se até as escadas passo a passo, tentando não fazer barulho e acordá-lo, mas, inevitavelmente, o pescador tem um bom ouvido e a ve subindo as escadas. Chama por ela:

    — Mariah... Você... Está... Aí? — Sua voz está sonolenta e embargada.

    A garota o ignora e sobe as escadas correndo. Logo, reconhece o pequeno quarto que o pescador havia lhe falado e, analisando-o, percebe o velho baú ao lado da cama. Aproxima-se dele.


    Mariah tem dificuldades para abrir aquele baú. Além de empoeirado, o cadeado que o sela parece enferrujado, como se não fosse aberto há muito tempo. Ela respira fundo. “Se eu estivesse com minha lança aqui, seria tão mais simples.” Com os pulmões cheios de ar, dá um passo para trás e com a perna direita chuta o velho cadeado com força uma vez, tentando quebrá-lo.

    Em vão. Um pouco ofegante, respira fundo novamente e, aproximando-se com um impulso do baú, chuta o cadeado de novo. Dessa vez, Mariah escuta o barulho de algo se rachando, logo conclui que seu plano dera certo. Sorri. O cadeado não está completamente destruído, mas, com um pouco de boa vontade, a menina de cabelos laranjas consegue, enfim, desmontá-lo.

    Mariah se ajoelha próximo ao baú recém-aberto, tossindo um pouco devido a poeira. Apoiando-se na beirada do mesmo, inclina o corpo para dentro dele, buscando algo que julgue precioso. Após livrar-se das teias de aranhas, percebe um pequeno saco escondido no canto esquerdo. Não hesita e o abre: dentro, há um casaco azul. Suspira, pensando que seria algo mais valioso, mas decidi pegá-lo. “Vou pegá-lo. Deve ser útil em algum momento.

    Com o casaco em mãos, desce as escadas, agora despreocupada com a reação de Santiago. Aproxima-se do pescador um pouco chateada, no entanto, observa que ele está ocupado, então espera um pequeno grupo de jovens exploradores se afastarem para falar-lhe:

    — Santiago, encontrei esse casaco azul e...


    — Ei! Mariah! Aí está você! Vamos, não há tempo! Vista logo esse casaco e pegue isto. — Entrega uma clava para a garota. — Há baratas lá embaixo! Você precisa matá-las! Vá, não há tempo!

    A garota, apanhada de surpresa pelo peso da clava, responde a ele, sem jeito:

    — Mas não sei utilizar isso! Nunca usei uma clava.


    — Deixe de besteira, garota! Vá logo, traga-me as pernas dos seres repugnantes, assim poderei utilizá-las como iscas para meus peixes.

    Mariah, um pouco contrariada, faz o que o senhor lhe pede e guarda a clava na sua sacola junto com o casaco azul. Não julga sábio usá-lo. Antes de descer as escadas que dão para o sótão, porém, dá uma olhada para baixo, avistando uma grande escuridão. “Ah! Mais escuridão... Já não bastava isso nas cavernas.” E desce as escadas lentamente.

    Mesmo com o breu total no andar de baixo, a garota consegue se situar devido aos anos que passou embaixo da terra. Sente cheiro de peixe e seu estômago ronca. “Droga, estou com muita fome.” Anda passo a passo, até que percebe um pequeno raio de luz atravessando a sala e iluminando uma parede. Dirige-se para lá com cuidado e antes mesmo de começar a tateá-la, tropeça em alguns caixotes encostados nela.

    — Droga! — A menina grita sem conseguir conter sua irritação.

    Em seguida, porém, torna a acalmar-se e tateia os caixotes cuidadosamente. Encontra um baú aberto. Dentro, há uma tocha. “Oh! Era tudo que eu precisava!” E pega a tocha um pouco desajeitada, pois não enxerga direito no escuro. Acende-a com alguma dificuldade, uma grande bola de luz avermelhada ilumina agora seus passos. Consegue reconhecer uma espécie de depósito de peixes pescados por Santiago — há muitos por todo o lado.

    Avista uma tampa de bueiro ao sul e algo se remexe em seu estômago — não, não era a fome — e Mariah sabia disso. Aproxima-se querendo acabar logo com aquilo e, ao abrir a tampa com uma mão, um cheiro insuportavelmente inalável vem em sua direção. Imediatamente, deixa-a cair, produzindo um som estridente, e põe a mão no nariz, como se quisesse que o cheiro não penetrasse em seu organismo.

    Afasta-se um pouco e respira fundo. “Eu preciso fazer isso.” E, segurando a respiração, novamente abre a tampa do bueiro com a mão direita. Mariah tenta descer com a tocha em sua mão esquerda, mas não consegue, logo a deixa cair e desce rapidamente, antes que a chama se apague. Alívio: está no porão podre e contaminado de Santiago. O odor que aquele lugar emana em conjunto com o som das baratas em movimento produz medo em Mariah, que por um instante hesita.

    No entanto, o local está iluminado pela tocha que a menina volta a carregar e ela nada vê ao seu redor. No saco que carrega em suas costas está a clava que Santiago lhe deu. Raciocina um pouco como deve proceder e conclui que apoiar a tocha na parede enquanto pega a clava é sábio e assim o faz. Com a clava em uma mão e a tocha em outra, Mariah tenta equilibrar-se e seguir o caminho que lhe é iluminado. De repente, em um canto, avista três baratas. Elas são enormes e por um momento a garota acha que não conseguirá matá-las.

    Tomada de coragem, porém, acerca-se de uma e desfere-lhe um golpe com a clava. Esse não chega a matar a barata, mas ela emite um grunhido e sai correndo. Mariah, então, vai atrás dela, mas não consegue correr com a tocha e a clava em mãos. Abandona a tocha no meio do caminho, que ainda ilumina parte do sótão imundo, e sai a procura da barata com cautela. Encontra-a em outro canto e, com as duas mãos, segura a clava firmemente para investi-la contra o ser repugnante. A barata cai, agonizando, e Mariah dá um leve sorriso, orgulhosa de si mesma. Arranca a perna do inseto com um pouco de nojo e o enrola no casaco azul, que não havia vestido e estava guardado no saco.

    Toma fôlego e vai atrás das outras baratas. Depois de matar aquela primeira, a garota ruiva já possui mais habilidade com a clava, manejando-a um pouco melhor. Facilmente mata os insetos restantes e arranca suas pernas antes mesmo de sentir algum tipo de desconforto. Pega sua tocha no meio do caminho, que quase se apaga devido ao contato com a terra, e sobe as escadas, aspirando por ar puro e respirável.

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    Quer acompanhar uma história legal?
    Então que tal ler sobre Mariah Laok, uma elfa em terras tibianas?



    Mariah Laok, Rookgaard, Luminera

    Vamos, garanto que vai ser divertido!

    (Clique na imagem para ser redirecionado à história e a Seção Roleplaying!)



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