Cara, minha esperança é a vacina ter um efeito razoavel nas variantes, prefiro me apegar a isso no momento.
Se não for o caso, é bem claro pra mim também que lockdown por anos a fio é absolutamente insustentavel. Então ou vamos conviver com muitas mortes, ou o sistema de saúde terá que se revolucionar absurdamente para aguentar a demanda.
Aprendi com os piores!
Pelo que eu entendi é o seguinte:
- As cepas novas de Manaus e da África do Sul que tem uma mutação que faz o vírus se espalhar mais rápido também tem uma capacidade de driblar os anticorpos gerados pelas primeiras cepas, isso foi descoberto num teste in vitro, colocando o vírus das cepas novas e os anticorpos gerados para combater as cepas antigas;
- Esses anticorpos não são a única barreira pra impedir o vírus, o mais importante são as células T que guardam as informações e fazem o corpo gerar novos anticorpos capazes de neutralizar a ameaça levemente diferente. As vacinas continuam funcionando também, por oferecerem uma proteção mais completa ainda;
- As reinfecções existem mas não são o terror que está sendo divulgado, quanto maior a resposta imunológica que foi gerada na primeira vez que você ficou doente, maior a proteção que você tem contra as cepas novas. Isso pode ser observado mesmo em Manaus, quase a totalidade dos casos gerados por essa cepa mais contagiosa são de casos novos e não reinfecções, e os números lá já estão caindo bastante agora;
- A cepa nova não é algo que "está vindo", ela ja ta espalhada no Brasil todo, e provavelmente no mundo, substituindo as anteriores;
- Essa curva alta e consequente colapso do sistema de saúde se deve à combinação da cepa mais contagiosa, com as aglomerações de fim de ano, carnaval e baladas clandestinas.
Esse cara aqui Dr Zeballos, que é médico do Sírio Libanês e ta desde o começo da pandemia falando na mídia sobre o covid, além de falar que as reinfecções são bem raras e não são preocupação (de acordo com o que ele viu e ouviu nos últimos dias de quem é próximo, e com quem ele conversou dos hospitais no Amazonas e Pará), disse que todo mundo que ele tratou dando corticóides na hora certa (parece que entre o 5° e o 8° dia quando a doença começa a avançar no pulmão) se recuperou, morreram apenas os que chegaram tarde, depois desse tempo hábil, ou os que receberam corticóides antes do tempo certo. Esse "atendimento precoce" que ele fala é ir ao hospital com os primeiros sintomas, porque se demorar já era, não tem o que fazer.
Se vocês olharem as notícias também vão ver que as vacinas estão funcionando muito bem:
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2...-janeiro.ghtml
https://veja.abril.com.br/blog/mundi...vid-19-ate-la/
https://www.poder360.com.br/coronavi...ina-da-pfizer/
-
A minha opinião é que as vacinas vão controlar a doença no mundo já no 2° semestre desse ano, fazendo ela aparecer só de vez em quando. E mesmo com poucas reinfecções é melhor ficar em casa e só sair pra trabalhar e comprar coisas necessárias, enquanto esse caos estiver acontecendo.
Última edição por Don; 07-03-2021 às 15:35.
Tomara cara! Fico muito mais tranquilo com essas informaçõesPostado originalmente por Don
Ontem perdi um dos meus melhores amigos pra esse vírus maldito. Não tinha nenhuma doença crônica. Não era tão velho (48). E cumpria a quarentena fazendo home office. Mas a esposa pegou o virus e consequentemente ele também. Nos primeiros sintomas de falta de ar, se internou numa clínica particular, e depois de 24 dias internado, faleceu.
Eu realmente não entendo o que faz esse vírus levar uma pessoa a óbito. A vó da minha cunhada, com 70 anos, hipertensa, diabética, pegou o vírus e só deu um pouco de febre, garganta ruim e perda de paladar e olfato. Enquanto uma pessoa mais jovem e saudável acaba morrendo. Provavelmente a quantidade de carga viral e o tempo que você fica exposto ao virus é crucial pra aumentar a agressividade da doença.
Meus sentimentos...
Também conheci pessoas relativamente novas sem comorbidades que morreram. Acho que pode ter a ver com as mutações do vírus.
Aprendi com os piores!
Ainda tô vivo. Tive um mês de fevereiro complicado por causa do COVID, minha esposa perdeu a madrinha e a minha sogra, apesar de não estar mais contaminada, ficou com sequelas sérias no pulmão por causa da doença, ainda segue internada. Além disso, tô acompanhando um colega que está a espera de UTI, só que o sistema de saúde aqui de Florianópolis está à beira do colapso e estão mandando gente para outros estados.
Não tenho lido muito sobre nada mas ouço que as variantes que estão circulando atingem também pessoas mais novas e sem comorbidades, de forma bem mais agressiva, devido à alta carga viral pela maior transmissibilidade de algumas cepas. O que explica o atual estado de degradação rápida do sistema de saúde. A vacinação aqui ainda está lenta, começaram a vacina o grupo entre 75 e 79 agora, ainda não chegaram às comorbidades. Quando vacinarem esse grupo, talvez dê um alívio ao sistema de saúde, parece que é o que está acontecendo em outros países, principalmente nos que já vacinaram mais (a curva de queda nas contaminações nos EUA é bem animadora).
O medo é que, se demorar muito, com o tanto de vírus circulando, surja outras cepas mais resistentes às vacinas que temos hoje. É uma briga contra o relógio.
Liga das Lendas: Vintas
Meus sentimentos a todos
Parece que agora está bem pior que no começo do virus mesmo...
E eu achando que naturalmente as pessoas desenvolveriam uma certa "casca" contra essa coisa... Mas foi a coisa que desenvolveu uma casca contra nós.
Epero que esse pesadelo acabe logo, sinceramente.
Em outros lugares do mundo também estão explodindo casos...
E o pior é que de nada adianta 90% dos paises estarem imunizados e surgir uma variante imune à vacina nesses 10% que não teve condições de vacinar (como Africa, por exemplo), se acontecer, reboota a pandemia. É uma corrida humanitária. Os paises mais desenvolvidos vão ter que ajudar os menos.
Enquanto isso...
Jay Bhattacharya, Stanford Doctor, Calls Lockdowns the 'Biggest Public Health Mistake We've Ever Made'
https://www.newsweek.com/stanford-do...r-made-1574540
Outra coisa que pensei agora:
As vacinas atuais não impedem que você pegue COVID mas abrandam os sintomas. Se eu vou continuar pegando COVID isso não é o bastante para criar novas variantes?
Última edição por Legiao; 10-03-2021 às 02:23.
Vai continuar criando variantes, mas não quer dizer que vai ficar cada vez mais mortal, as mutações aleatórias caminham pra selecionar as variações que sobrevivem por mais tempo (podem se multiplicar mais), e matar o hospedeiro não ajuda em nada. O que vai acontecer é que vamos ficar resistentes a essa cepa atual e o vírus vai mudar de novo, aí é torcer pra variação que agride menos o corpo e só convive de boa conosco ficar no lugar dela, como parece que é o que aconteceu com a gripe comum. Pelo menos é o que eu to entendendo dessa história.
Aquele médico falando de novo que as reinfecções são mínimas: https://www.instagram.com/p/CMNmgetnKHV/
Isso da um puta dum alívio, se todo mundo fosse pegar de novo a gente tava fudido. Acho que depois dessa onda aí vai ficar de boa, a cagada foi essas porra de festa que teve, cambada de filho duma puta da porra.
Última edição por Don; 10-03-2021 às 03:22.
Pelo que entendo, as variantes são formadas por combinações aleatórias e selecionadas pela interação com o sistema imunológico dos portadores do vírus. Quanto menor o número de infectados, menor a probabilidade de surgirem variantes mais agressivas ou que sejam mais transmissíveis, e maior o tempo para desenvolvermos novas vacinas para as variantes existentes. Por isso a vacinação tem que ser ampla e rápida. Essa talvez seja a nossa única chance em um médio prazo de voltar a alguma normalidade.Meus sentimentos a todos
Parece que agora está bem pior que no começo do virus mesmo...
E eu achando que naturalmente as pessoas desenvolveriam uma certa "casca" contra essa coisa... Mas foi a coisa que desenvolveu uma casca contra nós.
Epero que esse pesadelo acabe logo, sinceramente.
Em outros lugares do mundo também estão explodindo casos...
E o pior é que de nada adianta 90% dos paises estarem imunizados e surgir uma variante imune à vacina nesses 10% que não teve condições de vacinar (como Africa, por exemplo), se acontecer, reboota a pandemia. É uma corrida humanitária. Os paises mais desenvolvidos vão ter que ajudar os menos.
Enquanto isso...
Jay Bhattacharya, Stanford Doctor, Calls Lockdowns the 'Biggest Public Health Mistake We've Ever Made'
https://www.newsweek.com/stanford-do...r-made-1574540
Outra coisa que pensei agora:
As vacinas atuais não impedem que você pegue COVID mas abrandam os sintomas. Se eu vou continuar pegando COVID isso não é o bastante para criar novas variantes?
Uma dica Legiao, quando você ver alguma notícia dizendo "Médico fodão da universidade fodona diz", só lembra dessa imagem que eu já postei algumas vezes:
Por melhor que seja o doutor, opinião de médico é o pior nível de evidência científica. O que o doutor aí acha (e os outros que assinam petições) não significa nada. Tem que mostrar as evidências. E até agora, a maior parte delas demonstrou o lockdown como a única política ampla que ajudou no controle da disseminação do vírus e, em consequência, das mortes, principalmente pela falência dos sistemas de saúde (sem entrar no mérito se é o melhor para a economia ou para fatores psicossociais).
O que sabemos hoje é que a melhor política específica teria sido testagem ampla, controle de casos e disseminações, isolamentos seletivos inteligentes e lockdowns temporários em lugares de foco. Foi o que a China fez, se todos os reports deles forem verdadeiros. Aqui no Brasil não estivemos nem perto da testagem ampla, sequer das outras políticas (o próprio lockdown foi e ainda é uma piada para o brasileiro).
Última edição por Bob Joe; 10-03-2021 às 09:48.
Liga das Lendas: Vintas
A mídia não leva nem um pouco a sério essa pirâmide, estão anunciando em tudo que é lugar que a variante P1 tem 25 a 60% de chance de reinfecção, o que é unicamente baseado num teste in vitro e desconsiderando totalmente a defesa celular.
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