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Tópico: COVID-19 (SARS-CoV-2)

  1. #621
    Basterds Boss (Y) Avatar de Don
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    Citação Postado originalmente por Legiao Ver Post
    ...
    Lógico né, fizeram lockdown depois que ja tinha dado merda e não tinha mais UTI, por isso que a quantidade de morte foi tão alta assim, lockdown é medida de desespero quando ja ta morrendo todo mundo. Porra agora ja ta muito claro o melhor caminho pra lidar com a pandemia:

    - Teste todo mundo o máximo possível, rastreie e isole quem pegou o vírus; (Coreia do Sul provou isso)
    - Fale pras pessoas evitarem aglomeração e usarem máscara, isso faz o vírus se espalhar um pouco mais devagar; (Isso é consenso no mundo inteiro, não tem 1 país sequer que mandou todo mundo tirar mascara porque não funciona)
    - Caso a situação saia de controle e pessoas comecem a morrer por não ter vaga na UTI, faça o lockdown que em 15-30 dias a coisa volta a situação anterior. (Itália e Espanha provaram isso)

    Isso aí não é discussão política, é só olhar o histórico do que aconteceu em cada país que você chega a essa conclusão aí em cima. É que hoje parece que não existe mais meio termo pra nada né, se o uso de máscara sozinha não faz o vírus desaparecer já declaram que máscara é inútil não é assim não porra.

    Eu acho que o Átila exagerou muito só pra espalhar o terror, mas foi pior ainda o Osmar Terra e o Bolsonaro falando que não era nada. Você não precisa escolher um lado, é só analisar os dados friamente e ver a realidade.

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  2. #622
    Guru das asiáticas Avatar de Pearl
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    Citação Postado originalmente por Legiao Ver Post
    mascaras não tem comprovação científica e não funcionam.
    Não tinha estudo sobre máscara porque ninguém questionava esse tipo de obviedade até esse ano
    Também tinha pouca necessidade de alguém usar máscara se não fosse agente de saúde ou algum profissional que trabalha com produtos tóxicos e etc

    https://time.com/5846288/social-dist...e-masks-covid/
    https://www.abc.net.au/news/2020-07-...er-us/12465958
    https://www.sciencetimes.com/article...face-masks.htm
    https://www.vox.com/future-perfect/2...earch-evidence


    [12/05 às 20:39] Don Maximus Meridius : ja pensou o fantasma do gengiskão futuro visitando o pearl "olha aqui o mundo como seria se você não tivesse inventado essa merda"

  3. #623
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    Efeitos colaterais...
    Citação Postado originalmente por jrguzzo
    O fosso aumenta

    09/08/2020

    De todas as tragédias trazidas pela covid-19 ao Brasil uma das mais angustiantes é a devastação que a necessidade de combater o vírus está causando nas escolas. Esqueça um pouco a universidade e os colégios particulares; a calamidade que mais importa é a do ensino básico na rede pública de educação. Estudam ali, hoje, cerca de 50 milhões de crianças e adolescentes. Basicamente, não tiveram aulas em 2020 – e estão simplesmente condenados a perder o ano. É claro que os governos sempre podem assinar um papel fazendo todo mundo passar para o ano seguinte do currículo. Mas é impossível ensinar alguém por decreto. O que esses 50 milhões de garotos não aprenderam em 2020 não será mais aprendido; a matéria que não foi dada pode ser socada em cima dos alunos, em forma de ensino “condensado”, quando as escolas voltarem a funcionar, mas uma hora perdida é uma hora perdida. Não há como criar o tempo de novo.

    Tudo o que esses 50 milhões de jovens não precisam, hoje ou em qualquer época, é perder um ano de escola. São os mais pobres – e, portanto, a imensa maioria – e os que mais precisam adquirir conhecimento para ter alguma oportunidade objetiva de levar uma vida melhor que a dos seus pais. Como observou um editorial recente de O Estado de S. Paulo, citando palavras do secretário-geral da ONU, não há nenhuma esperança de se reduzir as desigualdades sociais, econômicas e culturais sem fornecer educação de qualidade aos jovens – é aí que está “o grande equalizador”. Não há distribuição de dinheiro, ou de casas, ou de “quotas” capaz de substituir o avanço que a educação pode trazer para a condição social de um ser humano; não há “programas sociais”, nem “políticas públicas”, com a potência que uma boa instrução tem para possibilitar o acesso ao trabalho mais bem remunerado, às oportunidades de realização pessoal e ao conjunto de condições que compõem uma existência distante da pobreza.

    A perda do ano letivo de 2020 é com certeza uma das piores notícias que a questão social poderia receber no Brasil de hoje. Não há nenhum causador mais efetivo de pobreza, desigualdade, concentração de renda e injustiça do que a falta de instrução que castiga a maioria da população brasileira. Num país em que a atividade econômica está sofrendo como nunca, e continuará a sofrer nos próximos meses, a distância entre os brasileiros vai se tornar maior ainda do que já é. Não apenas os jovens das classes mais modestas sofrem um prejuízo real e imediato. Os alunos das escolas particulares, de um jeito ou de outro, vão acabar aprendendo mais durante este período de desgraça – e o fosso, em vez de diminuir, vai crescer.

    Ouve-se falar muito, desde o início da paralisação trazida pela epidemia, da utilização de novos métodos de ensino, baseados no computador, que permitam um ensino a distância mais efetivo; fala-se em “inclusão digital”, “escolas virtuais” e outros portentos. Mas isso tudo, na vida real, tem significados diferentes de acordo com o dinheiro que as pessoas têm no bolso. O “ensino remoto” é uma coisa para a moçada que está em escolas particulares onde se cobram mensalidades de R$ 5 mil, ou por aí. Para a massa dos estudantes da rede pública é completamente outra. As duas realidades não têm praticamente nada a ver entre si. Como ensinar por computador alguém que não tem computador? Como dar aulas pela internet onde não há internet? De novo: está se falando de 50 milhões de alunos. Não há a menor possibilidade de que seja mantida a distância, já muito grande, que os separa dos que estudam na rede particular. Ela vai ficar muito pior, e a conta vai aparecer no futuro.
    https://politica.estadao.com.br/noti...ta,70003392943
    Att,
    GrYllO.

    Precisa de suporte? Crie um tópico público! Sua dúvida pode ser a de outra pessoa. Pesquise se por um acaso a sua dúvida já não foi solucionada antes e, em caso negativo, abra um novo tópico no Suporte ou mesmo em Tecnologia (pro caso de uma dúvida técnica não relacionada ao jogo). Beleza?
    Meu coração pertence à Valéria Freitas.

  4. #624
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    Citação Postado originalmente por GrYllO Ver Post
    Olhando de dentro e acompanhando colegas do município, estado e federal, é uma situação inevitável, impossible situation total. A educação será uma das áreas mais afetadas pelo vírus e não tem muito o que fazer.

    Lugares em que a doença não está totalmente controlada não vão retorna às aulas presenciais tão cedo. Primeiro porque nenhum político vai se comprometer a matar uma criança. Mesmo sabendo que a letalidade do vírus é baixa em jovens, basta uma criança morta e algumas internadas para a sociedade cair matando. Segundo porque seria uma situação bosta uma criança com bronquite precisar de um respirador e ter que tirar de um idoso e condená-lo à morte (cenário plausível aqui em SC, por exemplo, que tem cidades sem leitos de UTI disponíveis).

    Muitos pais também estão reticentes de enviar os filhos à escola. Se eu fosse pai, acho que não enviaria, tenho uma esposa diabética tipo 1 em casa, no grupo de risco mais alto, não iria querer nunca que meu filho fosse o portador de uma possível morte da mãe. Esse também é meu pensamento como docente, não estou muito disposto a entrar em uma sala com 30 alunos, com pouco o nada de condições e EPI's que os poderes estão dispostos a fornecer (e que a burocracia permitiu conseguir), e trazer doença para dentro de casa. Tenho colegas cardiopatas, idosos e obesos, que também não querem esse risco. Sem contar todo pessoal de apoio.

    Toda a estrutura envolvida para o deslocamento, administração e funcionamento de escolas é extremamente complicada do ponto de vista epidemiológico. Crianças e adolescentes precisam de ônibus e vans, precisam ser acompanhadas pelos responsáveis, geram aglomeração e tem pouca aderência às medidas sanitárias. Quase nenhum colégio do país tem estrutura para manter o distanciamento mínimo, material de higiene suficiente e estrutura preparada para esse tipo de demanda.

    Do outro lado está a educação à distância e a não-presencial, que é totalmente excludente. Não só em termos tecnológicos mas também metodológico. Não basta o aluno ter acesso ao material, temos um dos povos com o maior índice de analfabetismo funcional da América Latina. O perfil de estudante EAD é totalmente diferente do perfil de estudante do presencial, e isso piora nos primeiros anos, principalmente na alfabetização. Estou em aulas não-presenciais desde março e já enfrento abandono de até 80% em algumas turmas de curso técnico. O abandono no ensino básico é menor mas são justamente aqueles que mais precisam.

    Enfim, a torcida está toda nessa vacina. Até lá, tudo é, no máximo, paliativo e arriscado.
    Última edição por Bob Joe; 10-08-2020 às 22:44.
    Liga das Lendas: Vintas


    https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/07/Motto_frederick_douglass_2.jpg

  5. #625
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    Citação Postado originalmente por Emiz Ver Post
    Justamente porque existem variáveis importantes que são particulares de cada região/país.

    Por isso que faz muito mais sentido comparar a Suécia com seus países vizinhos, pois as demais variáveis estão controladas e podemos avaliar o efeito da quarentena com menos viéses, de forma mais pura.

    Suécia: 5.766 mortes
    Finlandia: 331 mortes
    Noruega: 256 mortes

    E o resultado é esse, em média 20 vezes mais mortos que Finlândia e Noruega. Falar que o lockdown não funciona é não querer enxergar os fatos.
    Compara agora a longo prazo. Vamos ver quem se sai melhor.




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  6. #626
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    Citação Postado originalmente por Legiao Ver Post
    Compara agora a longo prazo. Vamos ver quem se sai melhor.
    Citação Postado originalmente por Legiao
    Apenas que lockdown e mascaras não tem comprovação científica e não funcionam.
    Eu estava respondendo a essa sua afirmação em específico, de que o lockdown não funciona. E sim, ele funciona, e cabe a você ter a humildade de admitir isso, pois os fatos estão aí.

    Quanto aos efeitos de longo prazo, sim, existe a possibilidade de você estar certo. Pode ser que o agravamento da crise causado pelo lockdown (importante frisar que a crise econômica nesse cenário é inevitável, com ou sem isolamento social) tenha efeitos mais nefastos, mas pode ser que não. O tempo vai dizer.
    Última edição por Emiz; 11-08-2020 às 10:08.
    Aprendi com os piores!

  7. #627
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    Citação Postado originalmente por Emiz Ver Post
    Eu estava respondendo a essa sua afirmação em específico, de que o lockdown não funciona. E sim, ele funciona, e cabe a você ter a humildade de admitir isso, pois os fatos estão aí.

    Quanto aos efeitos de longo prazo, sim, existe a possibilidade de você estar certo. Pode ser que o agravamento da crise causado pelo lockdown (importante frisar que a crise econômica nesse cenário é inevitável, com ou sem isolamento social) tenha efeitos mais nefastos, mas pode ser que não. O tempo vai dizer.
    Vamos voltar ao começo:

    O lockdown foi proposto para achatar a curva enquanto se investiria mais em saúde pública. Certo?
    Nunca se falou em evitar que as pessoas pegasse COVID pois isso é impossível. Era uma solução temporária até "ajeitarmos a casa" (coisa que foi feita, injetaram e roubaram BILHÕES com hospitais de campanha NUNCA USADOS).
    Então passou disso para TODOS VAMOS MORRER! É O NOVO EBOLA QUE ESTÁ AÍ SENDO TRANSMITIDO PELO AR. JAMAIS SAIREMOS DE CASA NOVAMENTE.
    E é esse ponto em que discordo.

    No começo não se sabia nada sobre o virus, logo, a melhor solução era de fato evitar o contágio, evitando as relações entre as pessoas.
    Agora, se sabe. Ele tem letalidade de menos de 1% (como a gripe). Se espalha como a gripe e interna muito menos pessoas do que se pensava.

    Logo, ISOLAMENTO TOTAL AGORA É BURRICE.
    Se tem conhecimento que pessoas normais vão pegar essa doença e 99.75% delas vão se curar SOZINHAS.

    Faria sentido se estar discutindo uma possível proteção aos grupos de risco, está sendo? Não.

    Os estudos não mostraram eficácia no uso da Hidroxicloroquina nem no uso de mascaras, mas como o Bolsonaro apoiou a primeira, ela foi demonizada, enquanto o uso de máscaras continua sendo implementado de forma burra. E o Brasil é um dos únicos paises a fazer essa burrice.

    Isso é pura política.
    Os políticos nos enfiaram em uma trincheira. Mas sair da trincheira agora é admitir que nunca precisavamos ter entrado nela. Logo, vai causar a perda da reeleição.
    Logo vamos ficar nessa merda por puro orgulho.

    Isso não é ciencia.
    Não está se baseando em dados.

    A Suécia é a prova que o oposto funciona muito melhor.
    Súecia que está sem um caso fatal a quase uma semana.

    Porque? Porque ao contrário dos profetas do apocalipse ali em cima, já citei aqui:

    Coronavírus: imunidade coletiva pode ser atingida com até 20% de infectados...
    https://www.uol.com.br/vivabem/notic...infectados.htm

    E quanto mais vai crescendo o número de curados, menos transmissão.
    Isso explica porque não tem colapso do sistema de saúde nem milhoes de mortos na Suécia.

    Eles simplesmente tiveram o efeito mais rápido e passou mais rápido.
    Os vizinhos não estão melhor, só mais lento que eles.



    E novamente, quanto ao povo Sueco já praticar um "lockdown" espontâneo, É BULLSHIT:




    - - - Atualizado - - -

    Na Europa, reabertura de escolas não elevou contágio por coronavírus, diz agência de saúde
    https://www1.folha.uol.com.br/educac...de-saude.shtml

    Alguem explica como o 4 cavaleiro do apocalipse não matou todas as criancinhas?
    Última edição por Legiao; 11-08-2020 às 18:04.

  8. #628
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    Citação Postado originalmente por Legiao Ver Post
    E novamente, quanto ao povo Sueco já praticar um "lockdown" espontâneo, É BULLSHIT:


    Independente das questões centrais (que já tiveram algumas respostas ignoradas), esses 2 gráficos são tão ruins que chegam a doer. Começando pelo extremo mal-gosto de escolher azul piscina e verde água (nem precisa ser daltônico pra não discernir essas 2 linhas pontilhadas, só um astigmatismo já dá). Mas ainda tá melhor que o Nexo, que usa exatamente o mesmo tom pra representar regiões diferentes com curvas que se cruzam.

    Adiante, a fonte é o data mining do Google (que alegadamente pode ser desligado, mas isso é outra questão), que depende do usuário ligar um troço que já vem desativado por padrão:
    Citação Postado originalmente por https://www.google.com/covid19/mobility/
    Os insights dos relatórios são criados com conjuntos de dados agregados e anônimos de usuários que ativaram a configuração Histórico de localização, que fica desativada por padrão. Aqueles que optaram por usar esse recurso podem desativá-lo a qualquer momento na Conta do Google, além de excluir os dados relacionados diretamente na Linha do tempo.
    Eu não vou ficar discutindo perfil de consumidor Google x Apple e outras baboseiras do tipo, mas acho que é meio óbvio que a maioria que anda com isso ligado é usuário de Android. Android tem market share superior a 50% no Reino Unido (ainda em crescimento) e um pouco acima de 50% na Suécia (destaque pro comentário que diz que iOS é mais popular na faixa etária de 18 a 34 anos), enquanto na Espanha ultrapassa facilmente 80%. E isso pode ser resultado de diversas diferenças entre os países que não convêm discutir agora (renda média, marketing direcionado, disponibilidade de serviços localizados em cada plataforma, etc.).
    Não estou insinuando que 50% não seja uma fatia significativa da população, porque é. Mas ainda assim o que está sendo examinado é essencialmente um subconjunto de um subconjunto (usuários de Android com GPS ligado). Não se pode fazer amostragem não-probabilística e fingir que é probabilística.

    Tá sendo um pouco divertido ver a evolução dos telejornais e perceber que agora a média móvel é a nova queridinha dos apresentadores (que nem devem saber como se calcula). Começou com algum modelo logístico que um engenheiro desempregado montava no matlab, passaram a relatar os dados diários de casos porque "assusta mais", agora tão apaixonado pela média móvel e pelo valor acumulado de casos. E isso é em partes ok pra lidar com a defasagem dos dados que existe devido a demora do resultado dos testes e variação de pessoal trabalhando nos fins de semana e tal, mas agora já tão misturando resultados de testes diferentes e já fuderam a porra toda e a gente coletivamente já decidiu que mesmo a comunicação estando uma merda pode continuar assim mesmo. Essas médias móveis virem desacompanhadas de qualquer indicativo de qualidade do estimador (como o erro médio quadrático) é só a cereja no bolo.

    Enfim, decidiram que 7 dias era um intervalo bom pras médias móveis porque sumia na cara dura com as diferenças dos dados dos finais de semana e agora tão usando essa zorra pra qualquer série indiferente da adequação. O normal é usar a média móvel pra analisar a tendência (presença de crescimento/decrescimento), se a mesma pode ser representada por um polinômio de grau baixo. E o intervalo tem que ser escolhido de acordo com a aleatoriedade da série (a fim de minimizar o EMQ), já que aumentar ele indiscriminadamente claramente vai fazer com que o crescimento seja identificado de maneira mais lenta. Isso é exatamente o oposto do processo adequado pra analisar se as pessoas estão mudando de comportamento bruscamente. Porra, é extremamente útil saber se a quantidade de gente saindo nos fins de semana teve alteração se comparado a rotina, porque é exatamente onde a escolha depende só do indivíduo e não do trabalho/escola. Mesmo na Suécia com essa base de dados inadequada se enxerga picos de mais de 20% se comparado com a linha base. Ta suavizando essa informação pra que? Componente sazonal também existe e deve ser analisada. Tem que comparar esses fins de semana com os de antes da pandemia.

    Também é no mínimo importante analisar qual % da população já trabalhava em home office ou ficava em casa nos fins de semana antes mesmo da pandemia se espalhar. Se o isolamento natural já era um % alto (como o Don diz), o esperado é que o crescimento dessa proporção seja menor que nos outros países mesmo. É exatamente o contrário do que você tá tentando refutar, porra.

    tl;dr: statistics effort post


    [12/05 às 20:39] Don Maximus Meridius : ja pensou o fantasma do gengiskão futuro visitando o pearl "olha aqui o mundo como seria se você não tivesse inventado essa merda"

  9. #629
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    Citação Postado originalmente por Legiao Ver Post
    Vamos voltar ao começo:

    O lockdown foi proposto para achatar a curva enquanto se investiria mais em saúde pública. Certo?
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    E é esse ponto em que discordo.
    Achatar a curva significa diminuir a taxa de transmissão, para que a demanda por leitos em hospitais não seja maior que a oferta em nenhum momento do longo do tempo. O que vemos hoje são ocupações de UTI próximas a 100% em várias cidades. Sem o distanciamento social, veríamos em mais lugares o que aconteceu em Manaus e na Itália por exemplo, que os médicos tinham que literalmente escolher quem ia viver e quem ia morrer. Existem muitos casos que aconteceram que servem como anti-exemplo, podemos analisa-los ou simplesmente ignora-los. Prefiro a primeira opção.

    Citação Postado originalmente por Legiao Ver Post

    No começo não se sabia nada sobre o virus, logo, a melhor solução era de fato evitar o contágio, evitando as relações entre as pessoas.
    Agora, se sabe. Ele tem letalidade de menos de 1% (como a gripe). Se espalha como a gripe e interna muito menos pessoas do que se pensava.
    O vírus definitivamente não se espalha como a gripe, não sei de onde você está tirando essas conclusões. Tem muita coisa diferente da gripe inclusive, prova disso são os 100.000 mortos no Brasil. Não é nem próximo ao que morre de gripe em um ano. (tivemos 1.100 mortes por gripe no ano INTEIRO de 2019.)

    Citação Postado originalmente por Legiao Ver Post
    Logo, ISOLAMENTO TOTAL AGORA É BURRICE.
    Se tem conhecimento que pessoas normais vão pegar essa doença e 99.75% delas vão se curar SOZINHAS.
    Não vão cara, um percentual significativo desses 99,75% vão precisar de leitos de enfermaria e UTI para se curarem, e se elas não tiverem acesso a isso, a taxa de mortalidade cresce bastante. Esse é o ponto o tempo inteiro que vc e muitas pessoas simplesmente não querem entender.


    Citação Postado originalmente por Legiao
    A Suécia é a prova que o oposto funciona muito melhor.[B]
    Fazendo uma conta de padeiro aqui (regra de 3), se tivéssemos a mesma taxa de mortalidade por milhão da Suécia, teríamos cerca de 30.000 mortos a mais do que já temos hoje no Brasil. Se considerássemos o sistema de saúde e outras variáveis que são piores no brasil, esse número seria provavelmente maior que 30k.

    Sinceramente, acho que no fim das contas o ponto de inflexão é quase filosófico. Você e muitas outras pessoas estão fazendo uma análise extremamente fria da situação. Essas pessoas que estão morrendo não estavam fadadas a morrer, todas tinham familiares e entes queridos que estão na merda por causa disso. A morte não tem mais volta, e essas (lockdown, quarentena, estabelecer uso de máscaras, etc) e outras políticas públicas servem justamente pra evitar isso.
    Última edição por Emiz; 12-08-2020 às 14:35.
    Aprendi com os piores!

  10. #630
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    Informação

    #FiqueEmCasa

    Isolamento despenca e contágio… diminui! Lockdown é a ciência?

    Recordar é viver: quem não defendesse um lockdown radical, um isolamento irrestrito e absoluto, era um sociopata genocida defensor do vírus e da morte. Hashtag Fiquem em Casa, economia fica para depois, só vidas importam. Monopólio dos fins nobres, a marca registrada da patota. E nada de espaço para debates sérios e adultos sobre o assunto.

    Fast forward até hoje, e o que temos? A marca de 110 mil mortes por coronavírus sendo explorada para culpar o presidente Bolsonaro. Faz sentido? Os isolacionistas radicais têm muito o que explicar, não só sobre essa contagem, mas sobre o isolamento em si. Na Folha, hoje, duas chamadas se encontram lado a lado. Mas a turma não repara no dilema que isso cria para os isolacionistas?





    Então quer dizer que, pela primeira vez desde abril, o contágio do vírus está em desaceleração no país? E quer dizer que isso ocorre justo quando o isolamento... despencou? Como fechar a conta? Como explicar logicamente, se eles repetiam que ficar em casa era fundamental para estancar o contágio?

    Não é "só" esse problema que a turma precisa explicar. A OMS, para eles símbolo da tal "ciência, ciência, ciência", já não parece rejeitar tanto assim mega aglomeração, desde que seja em Wuhan, ao menos, onde tudo começou. Ainda não há vacina, certo? Então como explicar essa postura da OMS?



    “Não devemos culpar as pessoas por quererem viver suas vidas, todos nós queremos viver nossas vidas, todos queremos voltar ao que era ‘normal’. Acho que só precisamos ter certeza de que a informação que está chegando, principalmente aos jovens e às crianças, é que eles não são invencíveis”, afirmou a epidemiologista Maria van Kerkhove, do Programa de Emergência em Saúde da OMS. Oi? Pelo visto o problema são eventos religiosos, já que "estudos" mostraram que manifestações da Antifa não geraram mais casos também:



    Agora vamos falar das tais 110 mil mortes, ok? Um estudo muito bem feito ao qual tive acesso, intitulado "ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS DOS ÓBITOS NO BRASIL - Entendendo o impacto do COVID-19 nos óbitos registrados em 2020", mostra que pode haver exagero nessa contagem. O estudo usou os dados do DATASUS, Transparência Registro Civil e IBGE para dissecar as causas de óbitos no Brasil. O resultado chama a atenção.

    Como o objetivo do presente estudo é analisar o impacto do COVID19 nos óbitos no Brasil, de janeiro a julho de 2020, é importante compreender como se comporta a variação dos registros dos óbitos mês a mês ao longo dos últimos anos analisados, para verificar a compatibilidade do padrão com o apresentado em 2020. Eis o que temos:



    O estudo explica: Considerando que as causas tradicionais apresentam ano a ano números estáveis de ocorrência, e a COVID-19 apresenta-se como uma causa nova, espera-se que os 7 primeiros meses de 2020 apresentem números de óbitos superiores aos anos anteriores, correspondentes justamente aos óbitos causados pela causa nova e inédita do COVID-19.

    Após outros dados, o estudo acrescenta: Historicamente, as 10 principais causas básicas de morte respondem por 94% dos óbitos. Assim, em 2019, cerca de 724.000 mortes provavelmente ocorreram por essas causas. É de se esperar que em 2020 ocorram ao menos o mesmo número, já que nunca vimos diminuição ao longo dos últimos anos. Desta forma, das 814.658 mortes registradas, ao menos 724.000 deverão ter a causa básica uma das 10 causas tradicionais.

    No entanto, conforme divulgado pela Associação Brasileira de Cardiologia, tivemos em 2020 80.000 mortes a mais pela principal causa de morte, as doenças cardiovasculares. Sendo assim, somamos às esperadas 724.000 mortes os 80.000 óbitos extras de causas cardiovasculares, totalizando ao menos 804.000 mortes pelas causas tradicionais em 2020.

    Poderia ser o caso de queda acentuada nas mortes violentas, que correspondem pouco mais de 10% do total. Mas não foi esse o caso, como o estudo aponta. Os homicídios, por exemplo, apresentaram aumento de 7% de janeiro a maio de 2020, comparado com os mesmos meses de 2019. O estudo, então, conclui:



    De fato, parece cedo para dizer o que de fato aconteceu. Mas não parece nenhum absurdo suspeitar do número atribuído ao coronavírus. Curiosamente, tem muita gente querendo inflar esse número, de forma mórbida, por interesses políticos, o que é insano. Guilherme Fiuza foi direto ao ponto:



    Está tudo muito estranho nessa pandemia, desde o começo. A postura da China, da OMS, dos governadores e jornalistas, e do ex-ministro Rolando Lero, que mandava todos ficarem em casa mesmo com sintomas, e agora responsabiliza seu ex-chefe pelas mortes. Com o passar do tempo poderemos compreender melhor o que se passou.

    Algo me diz que os isolacionistas radicais não vão apreciar o fato de que a memória da internet é inesgotável. Restará usar instrumentos como os "gigantes dorminhocos" para tentar calar quem ousa buscar a verdade:



    Não, Mônica, os "gigantes dorminhocos" não denunciam Fake News, e o simples fato de você acrescentar "bolsonaristas" já expõe o viés do grupo; eles perseguem conteúdo conservador. São radicais de esquerda tentando intimidar anunciantes. Fora da bolha todos sabem, mas entendo sua tentativa de seguir com sua... Fake News!

    Nos otros seguiremos buscando a verdade, os fatos, o que todo jornalista deveria fazer!

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