Seu post é cheio de senso comum e informações erradas que são típicas de correntes e notícias falsas compartilhadas em redes sociais, eu recomendo parar de se informar pelo zap zap, procurar informação mais diversa e qualificada.
Não existe sentido lógico e racional em dizer que alguém precisar provar que um medicamento NÃO FUNCIONA. Isso se chama "inversão do ônus da prova", uma falácia lógica e, portanto, sem qualquer valor científico/epistemológico. Quem deve provar a alegação e oferecer evidências de tal é quem alega. Seria como eu propor a seguinte hipótese: "não existe pomba amarela". A única forma de provar que isso é falso seria olhando TODAS AS POMBAS DO UNIVERSO e garantindo que nenhuma delas é amarela. Agora, para provar que é verdadeiro, basta um contraexemplo, uma única pomba amarela. Para demonstrar que um medicamento funciona (na real, mostrar que provavelmente funciona, só que com uma boa taxa de certeza), basta levantar boas evidências nesse sentido.
Depoimento (que podemos chamar de "estudo de caso" ou de "evidência anedótica") não é a melhor evidência científica, pelo contrário. Existe uma escala de evidências científicas que é dada de acordo com a "força" da evidência. O depoimento de uma única pessoa ou de várias pessoas está no ponto mais baixo dessa escala, só perdendo para a simples opinião. Existem tipos de estudos que nos dão níveis de evidenciação bem mais altos. Lembrando que, quanto maior o nível e a qualidade da evidência, mais próximo a hipótese está de refletir a realidade:
Uma pessoa idosa e com comorbidades (principalmente cardíacas) não é o público ao qual é recomendado o uso de cloroquina. Está no próprio protocolo divulgado pelo governo. Existem outras medicações que estão sendo utilizadas como auxílio no tratamento e, muitas vezes, se mostram totalmente efetivas para lidar com os quadros sintomáticos da doença.
Cientificamente, no momento, usar cloroquina e rezar tem o mesmo valor. A diferença é que os recursos utilizados em uma medicação que não funciona estão deixando de ser aplicados em recursos hospitalares e medicamentos que comprovadamente ajudam no tratamento. Em um país de recursos escassos, isso pode significar a morte de muito mais gente.
Sem falar a irresponsabilidade que é um político vender uma medicação específica como panaceia, em detrimento de pessoas quem PRECISAM de utilizar esse medicamento para doenças para as quais ele foi desenvolvido mas agora estão com dificuldades de encontrá-lo.
Aí @Don pra você que tava subestimando a "genialidade humana".
Acho melhor você não procurar saber onde foram produzidas algumas das medicações e vacinas que você já toma ou vai tomar. E nem os equipamentos médicos. E nem o seu computador e smartphone.
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