Lá vou eu com meu primeiro post sobre o Crusifel...
É texto e só tem uma imagem. But, let's go.
Um novo sentimento...
Fugi de Thais. Já não aguentava mais aquele local transformado em guerra. Seu Rei barrigudo e inútil não ajuda seus habitantes e aqueles sem questão de se defender pagam seu preço. Eu não encontrei meus amigos, todos partiram.
Pra algo melhor...
Ou foram mortos.
Segui até uma cidade que já havia ter ido antes: Carlin. Minha única dificuldade fora enfrentar demoniozinhos numa ponte que atravessa um rio que corta uma parte do continente. Precisava passar por lá para ir a Carlin. Não bastava somente caminhar por horas, mas ainda ter que enfrentar criaturas inferiores. Meu vocabulário mudou bastante, eu parecia um bobo inútil. Pelo menos é o que minha mente pensa agora.
Após derrotar todos os anões daquela ponte, segui por uma cadeia de montanhas e depois passei por um caminho torto ao lado de um monte tingido em cor de barro, e ainda fui empatado por investidas de criaturinhas verdes. Eram fracas demais para aguentar a força - Não tão grande - de meu cajado da mordida de cobra.
O cajado possuia seu cetro junto de uma cobra enrolada no mesmo, lançando pequenos golpes de veneno. Perto da morte, ela se solta do objeto e morde com força o adversário. Voltava magicamente.
Estava perto de Carlin, começo da madrugada. Decidi me refugiar numa parte um tanto sombria da floresta ao norte. Deitei-me com a compania de alguns esquilos que perceberam que eu não era ofensivo a eles. Permaneci ali, e dormi.
No dia seguinte, todos sumiram, e eu me levantei. Fui movido por um instinto, um sentimento diferente... De matar. Segui a norte fora de mim, evitei um circulo de pedras e fui até um conjunto de árvores, atravessando as partes livres. Encontrei uma torre muito alta, e aparentemente duas fogueiras apagadas em certos pontos e um caldeirão com um fogo aceso abaixo dele. Encontrei uma moça perto dali, ruiva, de aparência guerreira. Estava agachada, então aproximei-me e me surpreendi.
Ela estava com um crânio na mão... Me perguntei o que era aquilo. Logo a frente dela, num arbusto, vi grande quantidade de sangue e restos de carne. Não hesitei em começar um ataque sobre a mulher, que rola para o lado para escapar do golpe do cetro. Mas é claro, ela não ia fugir.
Corri até ela e iniciei vários golpes. Sem dificuldade, a derrubei, e lancei minha cobra até ela. Um combate que nem durou um minuto, não sei nem se deveria se chamar de combate. A cobra morde seu pescoço e volta.
Continuei fazendo isso com várias outras mulheres que apareceram no campo e na torre. Matei várias delas. Com um sorriso no rosto. O que estava acontecendo comigo?
Sai de lá todo manchado de sangue, seguindo a água logo a frente. Tomei um banho na água e depois devorei alguns pães que as mulheres levavam consigo. Depois, acabei tirando outra soneca... Não devia ter feito aquilo.
Sonhei que estava acima de um templo, ou uma torre gigante. Uma moça, basicamente um oráculo - Do qual eu identifiquei lendo livros em Svargrond, durante os dois meses dos quais fiquei lá - que chega a frente de mim. Ela me diz para procurar um garoto chamado Canik Windsburn, e levá-lo até lá, a torre do Paradoxo. Me surpreendi com a palavra, também me lembrei de outro livro, mas voltando... Ela só me dira para ir a uma cidade de elfos e procurar um garoto com vestimentos esverdeados... E depois acordei. Parti a Ab'dendriel, a única cidade de elfos que eu conhecia - Eu também conhecia o caminho para esta cidade. Chegando lá, no fim da tarde, procurei, procurei, e nada achei. Decidi buscar abrigo num templo próximo e dormi num pequeno quarto ao lado do templo.
Tive outro sonho no mesmo local de antes. Como não obtive sucesso, fiquei um tanto envergonhado ao falar com a oráculo. É claro, ela entendeu isso, e pediu para eu ficar mais forte explorando alguns locais, mas pediu para encontrar Canik primeiro. Depois, me pediu para seguir ao extremo oeste de Ab'dendriel, e ir até uma ilha.
Ao acordar, me despedi do sacerdote que estava do lado de fora cuidando de um coelho, e segui até o oeste, onde me encontrei com uma brisa que me confortou. Uma brisa fria, que me lembrava Nibelor e minha infância por lá.
Continuei seguindo por minutos aquele caminho, até encontrar uma jangarda. Conversei com o senhor que estava lá, que me disse que poderia me levar até três ilhas geladas: Senja, Vega e Folda. Mal terminou de falar a última ilha, eu já indaguei a ele que queria ir para lá. Ele me pediu 20 moedas de ouro, e percebi que eu tinha 120 moedas de ouro! Não me lembrava disto. Mas, peguei a quantidade necessária, dei a ele e seguimos viagem. No fim da tarde, encontrei-me com a ilha. Cercada de neve, que ao pisar lá, me fez sentir bem. Andei devagar até uma ponte, e fiquei olhando adiante Suon e Fafnar se porem. Naquela noite, eu faria outras coisas por ali, antes de procurar por Canik.
Desculpem pelo texto gigante, queria contar tudo que aconteceu desde Crusifel renascer da morte. Talvez mais tarde tenha mais post
Abraço,
Carlos.
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