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Tópico: A Historia de Votomo

  1. #171
    Avatar de Joxkyz
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    Bem gente, nenhuma desculpas que eu possa arrumar será o suficiente, eu tenho mais uma semana de provas, e durante os dias 10-15 terei outra, sabe, provas de fim de ano, é a conclusão de um ano letivo em jogo, então tive que me ausentar do forum.

    O capítulo será postado amanha às 18:20
    Estejam atento leitores, o futuro de Votomo está em jogo!

    E mais uma vez me desculpem, em vez de Votomo, o MEU futuro estava em jogo na escola, realmente deprimente

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  2. #172
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    Este post possivelmente evitará um double post... Espero que eu ganhe um biscoito




    Aguardo ansiosamente o proximo capitulo... Aproveita pra dar uma passada na minha história depois, se tiver disponivel



    ◉ ~~ ◉ ~ Extensão ~ ◉ ~ Life Thread ~ ◉ ~ YouTube ~ ◉ ~ Bloodtrip ~ ◉ ~ Bloodoath ~ ◉ ~~ ◉

  3. #173
    Avatar de Joxkyz
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    Rá! Valeu Carlos, vou ser generoso desta vez...


    Espero que seja de seu agrado Cuidado com as gorduras e o açúcar! < wtf?!

    Spoiler: Retrospectiva do ultimo capítulo



    Capítulo 11 — Labaredas de Dragão

    Parte I
    08 de Junho de 1626 – 16:20



    ......— Cuidado Votomo!!! — Gritou Natasha com todas as suas forças enquanto a voz de Regulus ecoava alto em minha mente com esta mesma frase.
    ......Eu não sabia sobre o que Natasha me alertara, mas tinha certeza que este alerta era sobre algo que vinha do lado oposto à que nós íamos; lado este que vinham os dragões.
    ......Criaturas esverdeadas com enormes asas rugiam enquanto corriam desengonçadamente em nossa direção. Seus dentes, afiados e separados, saltavam para fora de suas bocas, que quando eram abertas, deixavam à mostra uma língua longa e pontiaguda.
    ......Nenhum deles soltava fogo de suas entranhas, fazendo-me a ficar duvidoso sobre o que os dois me alertavam. Foi então que eu o vi. Voando por cima dos demais, uma criatura de enorme exuberância e magnificência, porém, de clara hostilidade. Batia suas asas como nenhuma outra criatura poderia fazer, seja ela uma borboleta, um pássaro, ou até mesmo os outros dragões.
    ......Esses outros davam a ele passagem, abaixando suas cabeças de maneira intuitiva, como se comunicassem telepaticamente com o aparentemente rei daquele bando.
    ......Com a coloração diferente, avermelhado, destacava-se dos demais. Impetuoso, seus olhos brilhavam em uma coloração diferente dos demais; eram imensos e calculistas olhos verdes, fazendo-me recordar de Jones, inimigo de longa data.
    ......Aquele com certeza ele era um dragão lorde, como o nome mesmo já diz, o dragão de um alto escalão, que poderia reduzir qualquer coisa a cinzas, o dragão das escamas avermelhadas.
    ......Com um rugido, começou a planar para baixo; vindo em minha direção. Os outros dragões, rapidamente fizeram um ardiloso movimento, combinando uma desaceleração com cabeças mais baixas ainda, deixando o lorde livre para pousar. Mas ele não iria pousar; a menos que pousasse com seus pés encima de meu rosto.
    ......Eu realmente não tive reação alguma àquilo. Todos aqueles problemas emergindo de um segundo para o outro eram demais para mim, nem parecia que outrora, a monotonia fazia-nos fechar os olhos enquanto andávamos.
    ......Sua cabeça passou como um raio acima da minha, seguido do resto do seu corpo, que como um vulto, sumiu rapidamente.
    ......Mas então, quando pensei que havia conseguido escapar de tal malevolência, me vi sendo apanhado pelas suas patas; estas que cravaram suas garras nas alças da mochila, estas que estavam em meus ombros, porém, suas garras foram profundas o suficiente para penetrarem em minha camisa e ombros também, o que me fez vociferar de dor.
    ......Enquanto gritava desesperado, com uma enorme dor nos ombros, o dragão avermelhado me levantava, fazendo me voar junto a ele. Eu era carregado por ele de tal maneira que minhas pernas ficavam balançando no ar. Eu tentava de qualquer jeito tirar suas garras de meu ombro, mas nada adiantava; nada que eu fizesse era capaz de fazê-lo me soltar.
    ......Vi Natasha agachada. Seus cabelos balançavam ao vento, como se ela tivesse ido ao chão rapidamente há muito pouco tempo. Ela virara seu rosto, olhando desesperada por mim, por pouco não havia se chocado com minhas pernas; que ainda balançavam no ar.
    ......Percebi que meu machado não estava mais a minhas mãos, ele estava a alguns metros a frente de Natasha, jogado ao chão. Eu a vi levantando e fechando a porta velozmente, deixando os dragões comuns se estatelarem de súbito na porta; fazendo inclusive que a mesma estremecesse.
    ......Após isso, enquanto ainda conseguia ver Basilisk e Natasha, o dragão me soltou, fazendo com que eu desmoronasse no chão sem apoio algum. Agilmente me recuperei, recompondo minha postura, agora de maneira ofensiva.
    ......Meu machado havia caído meio ao voo, me perguntava agora como poderia me defender de tal ameaça.
    ......Rapidamente tirei minha mochila de minhas costas, fazendo-a cair no chão ao meu lado.
    ......Meus ombros me faziam rostir os dentes de tamanha dor. Mas mesmo assim puxei a mochila pela alça e abri seu zíper, fazendo com que seu interior ficasse a mostra; dentro dela, aquele escudo de grifo que tanto já fizera por mim. Segurei-o e larguei a mochila, fazendo com que a mesma caísse no chão, enquanto que o escudo ficava a minha mão.
    ......O dragão já havia terminado de se recompor, agora, caminhava em minha direção.
    ......Eu só estava com meu escudo, e levantá-lo era extremamente doloroso.
    ......Ouvia largos passos vindos de trás de mim, sabia que a esta altura Natasha corria velozmente para pegar meu machado e ainda me ajudar. Enquanto vinha em solavancos velozes, o dragão rugiu e soltou uma enorme bola de fogo pela boca, que viajou em extrema velocidade contra mim. Eu reagi; mesmo a dores quase que insuportáveis, levantei meu escudo e prontifiquei-me em uma posição defensiva, de modo que o fogo não chegasse a mim.
    ......Apesar de não ter me atingido em cheio no rosto, que estava atrás do escudo, senti o calor torturando minha pele, fazendo com que até os pelos de meu braço se extinguissem.
    ......Na hora fui obrigado a largar o escudo, pois o metal que eu utilizava para segurá-lo pelava, de modo que continuar com ele à mão seria impossível.
    ......Ao olhar novamente para frente, um susto que me fez ver toda minha existência até então. O dragão estava a menos de um metro, parado, com um sorriso maligno que mostrava seus tortos e afiados dentes. Seus olhos verdes me encaravam de maneira ameaçadora, fazendo com que eu engolisse em seco.
    ......Eu não tinha reação àquilo, o medo me paralisava, fazia minha respiração acelerar de maneira sem igual, meu coração batia forte, e mesmo assim, o máximo que eu fazia era olhar aquela figura que me amedrontava; como se esperasse que ela enfim selasse a minha morte.
    ......De uma maneira que eu nunca vi na vida, aquela criatura parecia sorrir para mim, como se estivesse achando graça de meu medo. Mas então, consegui ver que o fundo de sua boca começava a se iluminar, como se o fogo começasse a se preparar.
    ......Eu não havia mais saída, estava tudo acabado.
    ......— Se abaixe Votomo! — Gritou Natasha atrás de mim, fazendo-me despertar daquele estado de paralisia.
    ......Instintivamente e intuitivamente, abaixei-me, virando para Natasha. Fora incrível, enquanto eu me abaixava, Natasha lançava seu escudo de bronze como um bumerangue, porém, utilizando uma força que eu nunca havia visto ela fazer.
    ......O escudo passou raspando a minha cabeça, mas mesmo com tanta velocidade, não me atingiu, fazendo com que eu suspirasse de alívio.
    ......E ali no chão, agachado e arquejante; ouvi um grunhido de dor vindo do grande dragão. Foi aí que olhei para frente, Natasha estendia seu braço a mim, em suas mãos, algo que reuniu todas as forças contidas em meu ser. Algo que poderia fazer a diferença.
    ......Era meu machado; o machado dos anões. Este que parecia clamar para que eu o pegasse logo, parecia implorar para estar na batalha.
    ......Em um movimento rápido e instintivo, peguei o machado com a mão direita e levantei-me em um movimento giratório, deixando o equipamento de batalha rígido em minha mão, para que assim, atingisse o lorde em extrema velocidade e força.
    ......E assim o fez; ao terminar de levantar, o machado atingiu o pescoço da criatura, cravando-se ali. O dragão caiu para o lado, tamanha dor o fez desabar sem alguma reação.
    ......Seus olhos estavam fechados, sua boca entreaberta, não apresentava nenhum sinal de sobrevida, mas eu sabia, bem no fundo, que ele não se entregaria tão rápido. Rapidamente peguei meu machado pela haste e o tirei de sua escama, não podia contar com a sorte de ele estar ou não morto.
    ......E não estava; assim que terminei de retirar minha arma de combate, o valente dragão rugiu, abriu seus olhos de maneira instantânea, como se tivesse voltado à vida. Seus olhos pareciam bem mais intensos que de outrora, deixando-me amedrontado novamente.
    ......Mas foi aí que pensei nos outros; no treinamento. Não poderia fraquejar neste momento, não aqui. Havia andado tão longe, não poderia perder sem ao menos lutar. Eu não iria desistir!
    ......Preparei um golpe; levantei meu machado e fiz o máximo de força para que conseguisse atingir a cabeça do dragão em cheio; dragão este que ainda estava no chão. A força era tanta que meu semblante me fez fechar os olhos, atritando os dentes de maneira agressiva. Não seria possível o dragão sobreviver a tal golpe, aquele era seu fim com certeza.
    ......Ao sentir o machado parar de viajar pelo ar e bater em algo mais duro, abri os olhos, esperando claramente a morte do dragão. Mas então; quando me dei por conta, fiquei estonteado, hesitei em pensar o que poderia ter acontecido. Mas não precisava, era previsível que a realidade iria mostrar dolorosamente para mim o que acontecera para eu errar o alvo.
    ......Acima de mim; senti o calor surgindo. Era tarde demais para algo ser feito, eu iria sofrer aquele golpe.
    ......Do clima ameno, para o quente, e do quente, para o tórrido. A sensação de ter cada extremidade de seu corpo atenuado por um fogo sem precedentes era a pior possível. Eu nunca havia sentido tamanha dor, esta com certeza era o pior golpe que eu já sofrera.
    ......Eu não conseguia parar de gritar; enquanto o fogo engolia-me, de ponta a cabeça, minha garganta sofria também com o rugido, este feito na esperança de amenizar parte da dor; porém, em vão.
    ......Sentia minha vida se esvaindo, aquilo era demais para mim, não havia sido preparado para tal confronto. Nunca havia enfrentado uma criatura que voava, como que poderia imaginar que uma poderia desviar de um de meus golpes com tal feito?
    ......Uma pele chamuscada; milhares de pelos que se tornaram pó, um corpo em chamas. Era esta a situação após o fogo parar de sair das entranhas do dragão.
    ......Meu corpo estava dormente, o ar se tornara tórrido, fazendo com que eu não conseguisse respirar. E o que pouco conseguia, trazia também uma grande quantidade de fumaça, que ao inalada, fazia me tossir.
    ......Ao tentar me movimentar, titubeei sem vigor algum, logo, desabei.
    ......No chão, tentei erguer minha cabeça para ver o dragão, queria vê-lo pela última vez antes dele selar o meu sucumbir. Uma ultima visão; um último alento.
    ......Ao vê-lo, não acreditei. O dragão que antes voava, agora se tornava pedra. Somente algumas partes de seu corpo ainda mostravam-se intactas, mas que pouco a pouco, eram transformadas em um tipo escuro de rocha.
    ......Eu quase tinha me esquecido que Basilisk estava lá.
    ......Ao ter seu corpo todo transformado em pedra, aquela figura mítica caiu ao meu lado, no chão. Ao ver isso, senti firmeza e forças suficientes para voltar, e então, exclamei alto, entoando minha voz com raiva, mesmo que atrapalhado pela tosse.
    ......— Exu... Exura!!!
    ......A dor melhorara significativamente, agora já não parecia que eu iria perecer. Apenas de que precisava de um longo descanso.
    ......— Votomo! — Gritou Natasha, correndo em minha direção — Está tudo bem?!
    ......— Sim... Acho que... Sim — Balbuciei —Exura!
    ......A fumaça que o dragão havia produzido com seu fogo ainda era densa, porém, agora conseguia respirar com normalidade.
    ......— Tome aqui! — Disse Natasha, colocando a mão em um compartimento de minha mochila — Havia guardado isso aqui para qualquer adversidade.
    ......Quando ela tirou a mão de dentro da mochila, pude ver do que ela falava; um antigo frasco, este que continha um liquido vermelho. Cipfried já havia conversado comigo sobre isso, aquele era um poção de cura, algo que poderia fazer me sentir bem melhor.
    ......— Abra a boca querido. — Sorriu Natasha, deixando o frasco já aberto perto de meu rosto.
    ......Quando a abri, Natasha virou o frasco em minha boca. Aquele líquido era muito saboroso, porém, ao descer pela minha garganta, senti uma queimação bem dolorosa, que me fez duvidar se era realmente benéfico ingerir aquilo.
    ......Após o frasco ficar vazio, senti uma melhora considerável; mostrando ser uma cura bem melhor que a minha simplória magia “exura”. A dor que meu corpo tinha se extinguira, a tontura se esvaíra. A única coisa que restara era a dormência de meus músculos, esta que ainda teimava em me abandonar.

    Parte II
    08 de Junho de 1626 – 16:50



    ......Levantei-me daquele chão duro e pedregoso, com dificuldades, porém, o cansaço não era suficiente para me abater.
    ......Ao olhar para a caverna, senti-me um tanto confuso, não sabia mais por onde ir, à esquerda ou à direita. Felizmente, Natasha vendo-me desnorteado, levantou sua mão à baixa altura, com o dedo indicador apontando o caminho da esquerda, caminho contrário ao do dragão.
    ......Antes de começar a andar, senti em antemão algo estranho naquele momento, parecia que algo estava prestes a acontecer.
    ......Basilisk e Natasha já iam à frente, mas eu, curioso, voltei meus olhares para trás, e foi aí que eu percebi algo surpreendente.
    ......Muito semelhante a Jones quando escapara do ataque de Basilisk, o dragão, que parecia ser uma escultura de pedra, entrava estranhamente em rebuliço.
    ......Seu corpo, que diferentemente de outrora, era de pedra, começava a estremecer, como se aquela rocha fosse algo parecido com um casco, um invólucro de pedra que o asfixiava; e de dentro dessa armadura, a criatura buscasse desesperadamente uma maneira de escapar, uma maneira de se ver livre novamente.
    ......Fixei meu olhar naquela criatura, incrédulo. Dissenti de forma irônica, desdenhando de tal esforço. Mas então, quando cheguei a pensar que as chances do dragão ancião chegavam ao fim, fissuras começavam a surgir.
    ......As fissuras iam se tornando fendas, era evidente que em poucos segundos o dragão se veria livre novamente para me atacar. A rocha começava a ficar avermelhada; como se estivesse sendo chamuscada por dentro, liberando entre as fendas, uma densa fumaça negra.
    ......— Votomo?! — Gritou Natasha, atrás de mim — O que foi?! Venha logo!
    ......— Ele está... — Gaguejei, amedrontado — Ele está...
    ......O pavor me silenciara, eu engolia em seco, acovardado pelo dragão que iria emergir das cinzas em pouco tempo.
    ......Mas eu havia de me conter, eu tinha um compromisso com meus companheiros, com meus amigos, e claro, com a humanidade. E foi nesse exato momento, quando pensei na palavra “Humanidade” que me veio à cabeça o que viria pela frente.
    ......Meus sentidos se tornaram lentos, minha visão demorava a focar em um local especifico, e então, um enorme clarão invadiu meus olhos.
    ......E então, quando consegui ver algo novamente. Eu estava em um edifício bastante antigo, o chão feito de mármore, terminava logo à frente, onde uma bancada apresentava diversas velas, algumas delas, acesas.
    ......Bem acima da bancada, uma estátua.
    ......Era uma estátua de ouro, que claramente mostrava a figura de uma mulher. De braços abertos e cabeça erguida, seus olhos buscavam os céus. Seus cabelos cacheados cobriam a parte direita de seu rosto. Usava um vestido que ia até os tornozelos, com uma faixa enrolada em sua cintura.
    ......Acima de seus cabelos, uma coroa imponente, digna de um ser superior, reluzia fazendo-a parecer uma salvadora, uma rainha perante aos que estavam a baixo dela.
    ......Com essa figura emblemática à minha frente, tentei notar o resto do edifício; grandes vitrais que eram inscritos com pessoas, homens e mulheres, todos com aparências angelicais.
    ......Percebi que havia um segundo andar, e que no parapeito, um longo pano vermelho se estendia por quase dois metros abaixo. Com detalhes em dourado, parecia-se muito com uma cortina.
    ......E foi aí que, vendo todos aqueles detalhes, percebi que eu estava em uma igreja; bem grande e vistosa, mesmo estando quase vazia, sem mesmo a presença de algum padre.
    ......Tanto à direita tanto à esquerda, longos bancos de madeira se mostravam desocupados. Mas ao olhar atentamente, percebi que a primeira fileira de bancos, à esquerda, sentava-se uma mulher; mais precisamente uma senhora, seus cabelos brancos estavam presos, e ela estava de cabeça baixa, como se estivesse rezando.
    ......Comecei a caminhar vagarosamente em direção a ela, ainda sentindo a fraqueza de meus sentidos, mas enquanto me aproximava, vi que a senhora começava a se levantar.
    ......Ela caminhou até um genuflexório que havia em frente à bancada central da igreja. Era um pequeno banquinho de estofado vermelho, onde a mesma se ajoelhou.
    ......Tentando ver o que a senhora fazia, entrei em uma das fileiras dos bancos à direita, tentando avistar pelo menos alguma coisa, ou até mesmo seu rosto. Percebi que a lateral de seu rosto era cheio de rugas, porém, o que me deixou aflito, foram suas mãos e o que a velha começara a falar.
    ......Suas mãos, estendidas e unidas uma a outra; e sua fala, em um tom reservado, porém, claramente destinado a um propósito, deixava evidente que ela estava orando.
    ......E então, ao me aproximar um pouco mais, consegui ouvir um pouco do que ela falava.
    ......— Ó minha deusa, você veio a nós a mil seiscentos e vinte e seis anos atrás. Ensinou muita coisa para a nossa espécie, você é a inspiração para todas as nossas conquistas. — Disse ela em tom deplorável — Vossa santidade deu a vida por nós, seres humanos, no puro intuito de cessar a grande guerra que se passou. Nós aprendemos que a guerra não é o caminho, mas neste caso é necessário. Nós cremos que você possa voltar, é a nossa única chance, nosso único meio de escapar do apocalipse. Você é nossa governanta, e seja feita a sua vontade.
    ......Após tal discurso, ela começou a cochichar, algo que após eu me aproximar mais um pouco, consegui compreender.
    ......— Meu filho foi à luta, não o deixes morrer, fazeis com que ele tenha sagacidade e bravura, fazeis com que ele retorne a casa — Fungou a dona, levando ainda uma das mãos ao rosto rapidamente para limpar algo, talvez uma lágrima que escorresse — Meu filho Léo tem que sobreviver, pelo amor de sua senhora, atendeis meu pedido, eu clamo a ti.
    ......E então, como numa palavra mágica, todas as velas se apagaram, deixando apenas os feixes de luz que vinham dos vitrais como iluminação.
    ......A velha se inquietou, impressionada com a sincronia daquilo que havia acontecido, até porque, nenhum vento havia sido sentido, pelo menos não por mim.
    ......Quando pensei em falar algo, vi que tudo começara a ficar turvo; tudo estava se enegrecendo.
    ......Comecei a me assustar, estava meio a um breu, não ouvia nada, somente a minha própria respiração, esta que estava aceleradíssima.
    ......Foi aí então que aquela figura ressurgiu em minha frente. O dragão vermelho de dois metros e meio de altura, com as asas completamente abertas, como se relinchasse igual a um cavalo.
    ......E então, instintivamente, tomei uma atitude que não tomaria outrora, alavanquei-me do chão, pulando em direção ao pescoço do dragão lorde; o dragão ancestral.
    ......Atingi-lhe energicamente com meu machado dos anões, utilizando uma força brutal, uma força que nunca acreditei ter dentro de mim.
    ......Eu caí junto com o dragão, espatifando-me no chão. Mas ao olhar para ele, vi que sua cabeça estava decepada, com a mesma balançando no solo, com uma enorme quantidade de sangue sendo derramado.
    ......A carcaça do dragão, tombada na parede e no chão, estava imóvel, exceto por alguns tremeliques que ela dava, mesmo depois de morta. Acreditei que isto poderia ser natural, apenas espasmos musculares que ainda percorriam o cadáver do monstro.
    ......Ao me virar, vi Natasha abrindo um largo sorriso, como se não acreditasse no que visse, em seguida, correu em minha direção, com os braços abertos, fazendo-me sorrir também.
    ......Ela me abraçou, e ao se recompor, ainda colocava seus braços entre meu pescoço, agarrando-se a mim. Natasha parou de dar o largo sorriso, mas ainda mantinha um leve sorriso, agora, parecendo estar surpresa, ou algo do tipo. Seus olhares alternavam entre meus olhos e minha boca, e então, aconteceu o inevitável; beijamo-nos.
    ......Pensamentos voavam aleatoriamente dentro de minha cabeça, eu não sabia no que pensar, mas, sobretudo, apesar de sentir uma felicidade contagiante, uma sensação de alerta me veio à tona. Porém, se acabou quando Basilisk fez um comentário humorado em minha cabeça:
    ......— Grande garoto! — Riu, com um sibilar um pouco mais agudo.
    ......Nosso beijo fora deveras algo mágico, nos entrelaçávamos dentro de nós mesmos de forma ímpar. Fora uma sensação que apenas se sente, não se descreve com palavras. O momento em que isto acontecera também proporcionava a mim uma sensação de recompensa pelo grande ato heroico que eu acabara de realizar.
    ......Ao fim daquele sublime beijo, ela se recompôs, deixando um tímido sorriso escapar pela sua linda boca enquanto olhava para o chão, de forma acanhada.
    ......— Você foi surpreendente hoje. — Voltou seus olhares a mim, antes mesmo que virasse para a direção de Basilisk, a direção que nós deveríamos ir — Continue assim jovem Votomo.
    ......Inusitadamente, ao olhar para o dragão, lembrei-me de Chris, e de quando ele colocara sua mão nas entranhas da minhoca putrefata. Senti que deveria fazer o mesmo, mas por via das duvidas, perguntei a Natasha, que caminhava lentamente.
    ......— Não deveríamos verificar se existe algo útil no cadáver deste dragão?— Disse, enquanto trocava olhares entre a garota e o dragão — Talvez encontremos algo raro.
    ......— Se ele desse algo raro, apareceria à sua frente; como uma benção — Disse ela, dando de ombros — Não foi desta vez que fomos agraciados com a generosidade dos deuses, infelizmente.
    ......Apesar de achar aquilo confuso, e sentir vontade de perguntar mais a respeito, hesitei, achei que não era o momento para tal assunto, simplesmente ignorei e acelerei o passo para alcançá-la.
    ......Andamos por muitos minutos, parecia que o caminho nunca se tornava diferente; era continuo e imutável.
    ......Decidimos por via das dúvidas, não abrir uma porta sequer, até porque, mesmo se achássemos o caminho certo, ainda assim estaríamos sem Chris e Selena, e se tudo desse certo, talvez nossos caminhos se encruzilhassem.
    ......Passamos por seis portas durante os quarenta minutos que andamos pelo corredor, mas enfim, chegamos a um local inusitado. Esse local me deixou com medo, medo de tomar a decisão errada, medo de nunca mais encontrar os nossos outros amigos.
    ......Havia uma pequena área, um recinto de pequenas proporções, mas que além do caminho que viemos, havia outras seis passagens. Percebi que dois dos seis caminhos diferentes, voltavam quase na mesma direção do que tínhamos acabado de chegar, pensei obviamente que Natasha ou Chris pudessem estar em algum desses corredores; mas qual?
    ......Após conversar com Natasha e Basilisk, os dois também ficaram duvidosos, mas então, Basilisk deu uma ideia de bom agrado:
    ......— Fiquemos aqui até os dois aparecerem — Fitou-me a cobra — Eu sei que eles estão por vir. Sinto a presença deles aumentando a cada segundo que se passa.

    Parte III
    08 de Junho de 1626 – 18:00



    ......Enquanto esperávamos a chegada de nossos amigos, sentamos em uma das entradas, decidi ficar me recostando-se à parede, que apesar de pedregosa e bastante dura, era melhor que nada.
    ......Natasha, porém, viu uma oportunidade de conforto maior ainda, deitou-se no chão, colocando sua cabeça em meu colo.
    ......Fechei meus olhos a fim de descansar um pouco. Até que quando estava quase caindo no sono, comecei a escutar um leve barulhar vindo de um dos túneis.
    ......Um ruído de passadas, que se repetiam várias vezes em um curto espaço de tempo, evidenciando que era mais de mais de uma pessoa.
    ......A caverna estava muito escura, tanto a tocha de Natasha tanto a minha magia de luz “Utevo lux” já haviam sido extinguidas, fazendo com que a escuridão engolisse todos os pedaços de terra. Apesar disto, a caverna não estivesse no breu total, ainda era possível enxergar o mínimo que fosse à sua frente.
    ......—Olá? — Dissera eu, tentando obter alguma resposta.
    ......Imediatamente, os passos se aceleraram, agora não sabia quantos eram, mas o alto ruído me fez alentar minhas duvidas e descobrir qual dos túneis vinha tal som.
    ......Mas o que estava vindo a mim? Agora parecia que àquela coisa estava correndo, e em alta velocidade, mesmo estando nas sombras.
    ......Quem poderia correr em alta velocidade sem ver o que está à sua frente...? — Pensei eu.
    ......— Sele... — Dizia eu em voz baixa até que fui interrompido com um abraço.
    ......Seus longos cabelos pretos ao meu lado, seu cheiro; não restava duvidas. Aquela era Selena. Doce e amigável.
    ......— Como é bom ver você de novo! — Disse ela, com uma voz suave e estimulante.
    ......— Também é bom ver vocês dois!!! — Respondi ao fim do abraço, agora cumprimentando Chris.
    ......Chris abraçou Natasha em seguida. Depois, para não ficar muito arrogante, Selena e Natasha se olharam com uma expressão um pouco séria demais para tal momento, e só conseguiram dizer um simples “Olá, tudo bem?”.
    ......A relação delas era fria, mas acho que já estavam começando a exagerar.
    ......Chris, ao olhar em volta, fez uma expressão de aborrecido, franzindo bem os músculos do rosto. Suspirou, e por fim falou:
    ......— Outro presentinho que esse labirinto está nos dando não é?
    ......Todos nós caímos na gargalhada, exceto ele, que continuou sério, pelo menos até olhar de volta a nós, quando esboçou um sorriso, nada de exagerado.
    ......Após entreolharmos entre um e outro, após várias hesitações, e vários pães comidos, Natasha opinou:
    ......— Acho que devemos ir por aquele ali... — Apontou então Natasha para um dos corredores à direita, o mais largo deles. — Ele é mais largo que os outros. Acho que pode ser a solução para esse labirinto.
    ......— Isso se nós não tivermos entrado errado em alguma das várias bifurcações ou portas lá atrás né? — Comentei mostrando pouca esperança, porém, em tom humorado.
    ......— Tomara que estejamos certos até então. — Concordou Chris — Acho que Natasha esteja correta desta vez, tomaremos tal caminho. Alguém acenda uma tocha, por favor.
    ......Imediatamente, Natasha veio em minha direção, abriu minha mochila e de lá tirou uma tocha. Em seguida, pegou aquela tora de madeira e o riscou na parede algumas vezes a fim de produzir fogo. E não demorou muito para isso acontecer; na quarta vez que ela tentou, o fogo surgiu.
    ......Rapidamente, nos dirigimos para a nova aventura, caminhando rapidamente, apesar do cansaço, movidos pela esperança de que tudo chegasse ao fim.
    ......Apesar de estar com a tocha, Natasha ficou mais atrás, enquanto que Selena ia à frente de todos. Eu e Chris íamos entre as duas, mesmo que sem propósito. Basilisk se recostava em meu ombro, como fazia de costume.
    ......Enquanto caminhávamos, Selena perguntou sobre o que houve quando nós havíamos se separado, então, contei-lhe aos dois sobre o dragão lorde.
    ......Chris duvidou de início, seus olhares me reprenderam rapidamente.
    ......— Um dragão lorde? Um dragão ancestral? Aquele vermelho? — Inqueriu ele, duvidoso e boquiaberto.
    ......— Sim Chris, aquele vermelho. — Respondi, esboçando um sorriso.
    ......— Você está mentindo! — Enfatizou, sorrindo de volta — Essa criatura não poderia existir em Rookgaard.
    ......— Eu também não acreditei na hora, mas posso jurar que Votomo está falando a verdade. — Ajudou-me Natasha.
    ......— Bem, então temos a palavra do Votomo apenas... — Replicou Selena, claramente tentando desdenhar de Natasha.
    ......— Bem, acredite no que quiser... — Respondeu ela, em voz rouca.
    ......— Relaxe que na palavra de Votomo, eu confio. — Selena fez uma pausa após pronunciar meu nome, como se quisesse novamente desprezar Natasha.
    ......— Parem as duas! — Dissemos Chris e eu em uníssono, um sincronismo rigoroso, fazendo com que nós dois nos entreolhássemos.
    ......Após alguns minutos, notei que estávamos andando tranquilamente, mas então, como se lesse meus pensamentos, Basilisk disse em minha cabeça:
    ......— Estou com um mau pressentimento. — A cobra ficou açoita, começou a sibilar e remexer-se em meu ombro.
    ......— Acalme-se, nada vai acontecer. — Disse a ele, sorrindo — O pior já passou.
    ......Selena, intrigada para saber com quem eu estava falando, se virou para mim, com uma cara de dúvida.
    ......Mas antes mesmo que eu pudesse responder; algo inacreditável aconteceu.
    ......Um grande estardalhaço começara um barulho ensurdecedor, a caverna começara a tremer, e então, a garota que mexia sua cabeça de maneira assustada, sumiu meio a um tremor.
    ......Ela simplesmente sumira em uma onda de fumaça que iniciara por de baixo da garota, a caverna parecia que iria ruir, fazendo-me temer por um fracasso em nossa missão. Ou pior; a morte de Selena.
    ......Percebi em meio à fumaça, que o chão abaixo da garota havia ruído, abrindo um buraco com o terremoto.
    ......— Selena?! — Gritei, agachando-me perto.
    ......Naquela confusão, pude ver Chris se aproximando, e escutar ainda, vindo de algum lugar não muito longe, de lá de baixo, a voz de Selena, que ecoava pelo buraco que surgira no túnel, sua voz, mostrava que ela estava desesperada:
    ......— Socorro!!! Me ajudem!!!
    ......Minha pior preocupação havia passado, Selena estava viva e não aparentava estar gravemente ferida, porém agora tínhamos que encontrar alguma maneira de trazê-la de volta ao nosso andar da caverna.
    ......Entretanto nos deparávamos também com a insegurança, a qualquer momento mais algum pedaço daquele andar poderia desmoronar e talvez a queda não fosse tão sutil quanto fora a de Selena.
    ......Enquanto Chris rapidamente retirava de sua mochila uma longa corda com aspecto muito resistente. Mas então, o que já se passava em minha cabeça acontecera; em fração de milésimo de segundo senti que não havia mais nada abaixo dos meus pés, e num piscar de olhos já estava em queda livre rumo ao andar inferior.
    ......No pouco tempo que tive para pensar em algo, observei que acima de mim o teto do andar onde estava outrora também ruía e milhares de quilos de terra e rocha se deslocavam com grande velocidade na direção da minha cabeça. Pude também notar o olhar de aflição de todos os meus amigos que ainda permaneciam acima de mim, além de escutar de longe a voz de Natasha clamando meu nome em desespero.
    ......A poeira causada pelo desmoronamento começava a entrar em meus olhos e antes que eu pudesse pensar em alguma reação para minimizar a queda senti meu corpo se estatelando no chão do andar ulterior.
    ......Uma nova etapa da minha jornada estava estabelecida. Esforçando eu me perguntava se seria isto alguma armadilha feita para enganar aventureiros desavisados, porém a dor em meu corpo era imensa e eu não conseguia enxergar nada, meus olhos estavam cheios de terra. Apesar disto, sentia algo estranho em meu corpo e um peso imenso sobre minha perna direita; um grande torrão de terra me segurava estático no local de minha queda.
    ......Como conseguiríamos seguir adiante depois deste empecilho? Eram muitas perguntas, mas deveríamos agir rapidamente ou este poderia ser o nosso fim, depois de tantas batalhas travadas contra as várias adversidades que havíamos passado.


    __________________________________
    Notas do autor:
    1. Agora, Votomo não precisará mais olhar as horas nos relógios de pulso para que as horas sejam colocados nas subdivisões do capítulo, mas será mantido certos pontos em que o saber das horas intriga e afervora a história, como por exemplo quando Jones iria encontrar com o grupo em determinado horário.
    Nas demais partes, o horário será colocado e pronto, subentende-se que alguém sabe as horas. Se até o final da história eu tenha que criar cenas de olhar as horas no relógio, a história ficará bem massante!

  4. #174
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
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    Nhé... Gostei não das bolachas, queria que fossem de verdade ._.
    Gorduras e açúcar wtf? Euri KAOSKKAPOSKPAOKS'


    Bom Jox, ótimo capitulo, a cena do dragão lorde foi épica, o golpe de fogo que o Votomo levou nas costas doeu até em mim... Vish

    Esse romance do Votomo e da Natasha e os ciumes da Selena é o mais hilário, sério, quem diria que o cara ia ser disputado desse jeito

    E o chão sendo destruído foi também muito bem feito, maldita seja a Natasha, iludiu Votomo de amor pra falar que era melhor seguir aquele caminho, agora todo mundo se ferrou por causa dela. Se alguém tiver que se sacrificar vai ser ela hein, nada contra o romance dela e do Votomo, só acho que ela deu vacilo



    Bom Jox, continue assim com ótimos e gigantes capitulos, só reduza um pouco o tamanho deles, no final desse ano virá muita gente pra seção e provavelmente vão querer acompanhar sua história e serão intimidados pela avalanche de linhas que eles terão que ler





    Só isso, abraços.



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  5. #175
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    Único.
    Esse capítulo está entre os três melhores que já escreveu. Sério, ele está extremamente agradável de se ler e bastante curioso, teve capacidade literária de nos fazer sentir a empolgação do personagem, nós presenciamos o amor, o medo, a luta, o pavor, o susto e a esperança. Grandioso!

    Vou citar vários pontos da trama desse capítulo, já que foi tão bom assim.

    Luta contra o Dragon lord: Eu não gostei da introdução dele na trama de Rookgaard, achei meio exagerado, o dragão eu até deixei de comentar pelo fato de que existe corpos de dragões pela ilha(Cooper Shield quest), mas um dragon lord está muito longe da dificuldade de uma ilha de iniciantes.
    Porém, a descrição da luta, o que houve antes e no meio da batalha e o que houve ao terminar a batalha sim, isso sim foi muito bem feito e merece parabéns. O modo como o pobre Votomo se acovardou diante do dragão, mostrou a realidade, de um jovem que ainda busca a experiencia de batalha, mas que já é bastante poderoso. Ele buscou forças dentro de si, e mesmo assim, só conseguiu encontrar forças ao ter um sonho-ilusão com uma religiosa(já digo sobre isso). Isso por que Basilisk deu a sua salvada né, por que se não, Votomo iria virar cinzas.

    Ilusão com a religiosa e Tibiasula: Incrível, conseguiu descrever uma igreja com perfeição, os menores detalhes foram dados inclusive o da senhora, que rezava para Tibiasula. Lembro-me de seu esqueleto, que repousa na caverna de rabbits lá na antiga moradia de Loui, é de conhecimento de muitos, que Tibiasula deu sua vida antes do nascimento do ser humano, dela nasceu os elementos que hoje são conhecidos, então, citar o seu esqueleto seria um erro. Mas você acaba de concerta-lo. Não sei se fez isso propositalmente ou para concertar mesmo, o que importa é que deu certo. Tibiasula depois de morta voltou a vida, viu a humanidade em guerra e morreu com o intuito de acabar com a guerra. Essa parte não foi muito bem explicada, mas tenho certeza que você não deixara ela de fora, até porque, tem uma gama muito grande de momentos épicos que podem ser criados com esse tema.


    Natasha, codinome: A pegadora: É, pela 2º vez a garota mais estranha da trama consegue roubar um beijo de Votomo. A garota sabe seduzir, não há duvidas, mas acredito que Votomo está deixando a barca ir por conta própria, quer dizer, essa pegação não é uma via de mão dupla. Acredito que ele tenha sentimentos mesmo é por Selena. É esperar para ver.

    Selena muito sortuda, Natasha escolheu esse caminho de proposito HAHA: Natasha ferrou com a vida de Selena, ela com certeza sabia que isso aconteceria Por isso ficou lá atrás como uma maria mole, tava lá rindo da garota que ia a frente, como fosse intocável, Natasha deveria pensar "haha, vou ter Votomo só para mim".
    Enfim, essa parte foi muito exemplar, foi muito bem descrito e causou novamente uma duvida no autor. Quer dizer, o que poderiam achar nesse novo nível? Bem, é esperar para ver de novo, mas pode acreditar, eu me cativava a cada palavra que continha no parágrafo, então, continue assim.

    Então Jox, parabéns, diferentemente do que pensa o CarlosLendario, eu não vejo problema em capítulos longos, pelo que vi em outras histórias(que irei acompanhar assim que chegar as férias) é que muitos fazem capítulos grandes também, porém, postam partes por partes. Eu havia lido ontem a Parte 1 e 2 do seu capítulo, e só hoje, que acordei muito cedo que fui ler a parte 3, e digo, não altera em nada na trama. Ela continuou boa, e o melhor, ficou pequena em relação ao que eu fazia antigamente(Lia tudo de uma vez). Acredito que quanto mais escreva melhor, de uma forma ou de outra, nós leremos mesmo, postar partes por partes em dias diferentes é fazer ilusão com os leitores, fazer com que eles acreditem que o capítulo é pequeno. Mas na verdade não é.

    Aguardo pelo próximo capítulo, até!




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  6. #176
    Avatar de Neri Puerari
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    opa joxkyz, e ai?
    cara, adorei esse capitulo, não liguei para o dragão lorde, achei que ele caiu como uma luva na historia!

    a cena da luta foi INCRIVEL, incrivel mesmo! tal vez a melhor sua até hoje!
    No meio da luta vem aquela ilusão à lá votomo, que já estamos acostumados, e uma muito bem feita, trazendo tibiasula de volta a historia, e mais, mostrando que os tibianos tambem tem religião, o que eu achei muito bom e realista

    esse amor de Natasha e Votomo vai dar o que falar, não acredito que ele vá dar certo, mas de qualquer forma...

    estou na espera dos proximos capítulos, continue com capitulos tão bons quanto esses! Parabens
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  7. #177
    Avatar de Orlando1993
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    Olá Joxkyz,
    Não poderia comentar algo diferente de: "Esplêndido!"
    Lutas magníficas, enredo envolvente, e inclusive situações inesperadas! Realmente foi uma de suas melhores cartadas até agora este dragão lorde em plena Rookgaard, mostrando que não será tão fácil este grupo de aventureiros conseguirem a tão desejada espada da fúria.

    No aguardo do próximo capítulo para saber mais sobre a incrível armadilha de terra que acabou pegando dois dos nossos guerreiros.
    Aliás, quem poderia ter inventado o labirinto da fúria na sua concepção? Espero que responda isto no desenrolar da história.

    Até mais,
    Orlando

  8. #178
    Avatar de Gabriellk~
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    Como disseram os colegas, muito bom capítulo, possivelmente a parte I foi a melhor coisa que você já escreveu nesta história, quando se olha o contexto.

    A descrição do Dragon Lord... Excelente, realmente. Traduziu realmente a essência desta criatura, tão impressionante, um dos mais poderosos dragões. E não limitou-se a uma fraca descrição de aparência física, o que também ajudou muito.
    As reviravoltas do combate também foram muito boas. Inicialmente eu pensei que o Votomo finalizaria o DL sem ajuda externa, e já estava pronto para te dar tapas virtuais. Mas o Basilisk ajudou, e a cena do dragão virando pedra foi uma das melhores de sua história.

    Sobre o resto do capítulo não há muito o que comentar, realmente, pois o dragon lord roubou a cena, pelo menos para mim. Natasha boladona das dorgas, resolvendo que um beijo é a melhor forma de se retirar o stress pós-batalha-com-um-dragon-lord (quem nunca teve esse stress, né?). Acho que estou aprendendo a gostar dela.

    Muitas possibilidades para o próximo capítulo, e espero que mantenha a qualidade.

    Até!
    “The big questions are really the only ones worth considering, and colossal nerve has always been a prerequisite for such consideration”.
    - Alfred W. Crosby

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  9. #179
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    Realmente um capítulo fabuloso, foi muito bem escrito e detalhado, sua história está ótima mesmo.

  10. #180
    Avatar de Joxkyz
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    Galera, podem deixar que desta vez irei vir aqui e responder a todos, mas antes, quero deixar claro algumas coisas:

    1. Estou em um mês de provas, elas terminam no próximo dia 15, então até lá, não poderei me dedicar ao livro, inclusive, nem acabar a primeira parte do novo capítulo eu completei, de tão enrolado que estou(Isso se eu não ficar de recuperação).

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    Última edição por Joxkyz; 16-12-2012 às 01:52.



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