Pessoal, vou responder os comentários lá embaixo, depois olhem lá!
Galera, quem ler... por favor comente! Mesmo que seja pra criticar =)
O capítulo saiu meio grandinho, mas prometo que os próximos serão menores.
Resumo: [Capítulo 4]
No capítulo anterior de Dan da Cidade de Carlin, nosso aventureiro conheceu Lignuns, um jovem que pretende ser druida, ele entendeu que Cipfried tem uma forte conexão com a natureza e assim possui muitos poderes. Dan também descobriu que seu irmão saiu da ilha de Rookgaard há 8 anos atrás. Por fim, Dan conseguiu uma espada de madeira e saiu para caçar ratos com Lignuns.
Capítulo 5 - A Primeira Caçada
Foram necessários apenas alguns minutos para os jovens chegarem no centro da cidade de Rookgaard.
Naquele lugar, alguns aventureiros mais experientes vendiam armas e equipamentos para os mais novos. Os jovens se entreolharam lamentando ainda não terem dinheiro.
Dan ficou admirado com a cidade, ela se parecia muito com a cidade de Carlin, as construções e os pisos, feitos de pedras, eram muito semelhantes aos da sua cidade natal, só que Rookgaard era bem menor.
Dan comentou sobre isso com Lignuns e se surpreendeu com a resposta:
– Ela é praticamente do mesmo tamanho da minha cidade.
Dan já tinha ouvido falar de Northport, uma cidade portuária ao norte de Carlin, mas não a conhecia, não sabia que ela era tão pequena.
– Quando chegarmos no continente, você vai me mostrar a cidade de Northport. – disse o jovem sorrindo para o seu amigo – Combinado?
– Combinado. – disse Lignuns retribuindo o sorriso.
Assim, Northport entrou na lista de lugares que Dan pretendia visitar, onde já estavam o Porto da Esperança e a Baía da Liberdade.
Ele ainda estava olhando admirado para a cidade de Rookgaard quando seu amigo lhe mostrou a entrada para os esgotos.
– Vamos! Temos que entrar ali! – disse Lignuns apontando para um bueiro, bem no meio do largo central da cidade
Ele se adiantou e retirou a tampa. Dan reparou que havia uma escada e foi o primeiro a descer.
O odor era horrível lá embaixo, as águas com esgoto estavam em todo lado e as passagens pareciam estreitas. Dan avistou vários ratos ao seu redor, eles tinham uma cor cinza, quase preta, um longo rabo e grandes olhos negros. Os ratos pareciam ser maiores do que o normal, como se fossem cachorros.
Os jovens repararam que estavam em uma pequena ilha, cercada pelo esgoto, os ratos não podiam alcança-los, e nem eles conseguiriam alcançar os ratos.
Dan estava se perguntando como poderia ataca-los, até que uma ponte surgiu entre a pequena ilha e o local onde estavam os ratos. Dan não entendeu o que havia acontecido até que viu Lignuns segurando uma alavanca.
– Achei que essa alavanca iria servir para alguma coisa – disse Lignuns sorrindo para Dan, que retribuiu o sorriso e se apressou em atravessar a ponte.
Após chegarem do outro lado, a ponte levantou–se novamente. Dan procurou Lignuns e o viu puxando outra alavanca.
– Encontrei essa alavanca desse lado, imaginei que serviria para isso, talvez seja melhor deixar a ponte suspensa, para impedir que os ratos subam para a cidade.
Dan concordou com a cabeça e seguiu à frente pelo caminho do esgoto. Alguns passos a diante ele encarou o seu primeiro rato, era mais fedorento do que Dan esperava. Ele não sabia o que fazer direito e ficou parado. O rato investiu contra ele e lhe feriu, Dan então reagiu e desferiu um golpe no rato com sua espada de madeira. Além de fedorento, o rato também era mais forte do que o esperado. Enquanto isso, Lignuns estava atrás, sem conseguir alcançar o rato, que continuava a ferir o seu amigo.
– Dan! Dê um passo atrás! Eu quero ajudá–lo!
Dan não queria deixar o seu amigo atacar o rato, ele queria acabar com aquele sozinho, mas já estava ficando seriamente ferido com luta, e assim, ele acabou dando um passo atrás. Com isso, Lignuns pode finalmente alcançar o rato e ataca–lo. Eles puderam golpear o rato ao mesmo tempo, que rapidamente caiu morto.
Lignuns sorriu para Dan, um sorriso de satisfação por terem eliminado o primeiro monstro na vida deles. Dan retribuiu o sorriso, apesar de não ter conseguido matar o rato sozinho como queria.
Lignuns olhou para Dan e viu que ele estava seriamente ferido.
– Nós vamos continuar? Talvez seja melhor nós voltarmos ao templo do Cipfried para você se recuperar – sugeriu Lignuns.
– Não se preocupe! Eu estou bem! Vamos continuar! E achar essas Rapiers! – respondeu Dan, que na verdade não estava nada bem, mas não queria parecer fraco, nem ser o motivo para parar a primeira caçada deles.
– Tudo bem! Mas agora eu vou na frente! E você coma alguma coisa antes de continuarmos! – Respondeu Lignuns.
Dan queria ir na frente e não queria parar para comer, mas não tinha escolha, era aquilo ou parar a caçada. Ele pegou o pedaço da carne de cervo que havia guardado e comeu. Aquilo o reestabeleceu um pouco, não totalmente, mas o suficiente que eles pudessem continuar caçando dentro do bueiro.
Mais alguns passos à frente, um novo rato apareceu. Lignuns se adiantou e começou a atacar o rato, que revidava, em seguida, Dan se aproximou e passou a golpeá-lo também. O rato já estava sendo derrotado quando outro rato apareceu e se aproximou rapidamente, antes de eles derrotarem o primeiro, o segundo começou a investir contra Dan. Lignuns deu o golpe final no primeiro rato e foi ajudar Dan, que ficava cada vez mais ferido.
Lignuns reparou que o rato havia recebido poucos golpes, ele puxou Dan para trás e se pôs entre o jovem e o rato. Lignuns trocou golpes com o rato, mas conseguiu derrota-lo. Ele virou para trás e já se preparava para reclamar com Dan por não estar ajudando, quando viu o estado que ele estava. Dan havia ficado seriamente ferido, por pouco não foi o fim para o jovem aventureiro, que já estava inconsciente.
Quando Dan acordou, viu Cipfired a sua frente, pronunciando palavras incompreensíveis e movendo as suas mãos. Dan reparou que suas feridas estavam cicatrizando.
– O que você está fazendo? – disse Dan confuso e ainda sem conseguir pensar direito.
– Dan, eu sou um Monge – respondeu Cipfried calmamente. – Nós curamos as pessoas! A empatia que temos com a natureza nos permite isso! E você teve muita sorte! Seu amigo lhe salvou!
Aos poucos, Dan foi recuperando a consciência e se dando conta do feito heroico de seu amigo, que o trouxe para o templo, e ficou muito grato, além de perceber que por pouco sua jornada quase terminou precocemente, "vou tentar ser menos teimoso e me arriscar menos".
Dan olhou ao seu redor, mas não viu seu amigo.
– Lignuns foi buscar as carcaças dos ratos que vocês mataram para vender para o Tom – disse o Monge.
Dan nem parou para pensar em como Cipfried já sabia o que ele pretendia perguntar, pois logo viu Lignuns entrando no Templo e começou a imaginar o que seria aquilo que seu amigo trazia nas mãos.
Ao ver que Dan estava acordado, Lignuns rapidamente começou a falar:
– Olha isso Dan! Eu achei umas moedas dentro daqueles ratos! E junto com as moedas que eu consegui vendendo as peles deles para o Tom, eu consegui comprar esse escudo!
Era um escudo muito bonito, redondo e feito de madeira. Dan admirou o escudo por um tempo, mas em seguida invejou o seu amigo pois queria um daqueles.
– E advinha? – continuou Lignuns. – Ele vai ser seu! Você não gosta de ir na frente? Então? Vai na frente com esse escudo! – disse demonstrando toda a felicidade por dar aquilo de presente.
Dan não conseguiu conter a felicidade. Ele ainda não estava totalmente curado, mas se levantou para pegar o escudo. Ele empunhou o escudo com a mão esquerda e começou a fazer movimentos como se estivesse se defendendo.
– Agora esses ratos não terão chance alguma! – disse Lignuns sorrindo.
– Vocês estão indo muito bem! – disse Cipfried interrompendo a conversa dos jovens. – Agora o que me dizem de irem lá e encontrarem o baú com as Rapiers?
– Vamos! – disse Dan radiante.
– Vamos! – respondeu Lignuns tão feliz quando o seu amigo.
Dan já se sentia novo, Cipfried não tinha terminado de curá-lo, mas a felicidade pelo escudo o reestabeleceu por inteiro. Agora ele já poderia ir com o seu amigo encontrar aquelas espadas.
E que amigo era aquele. Lignuns não só salvou a vida de Dan, mas também lhe deu um escudo. Era sem dúvida uma pessoa muito boa, Dan tinha muito que retribuir. Aquele momento fez Dan se lembrar que seu amigo teve alguma dificuldade para chegar na cidade de Rookgaard e que isso ainda parecia lhe magoar, "farei o que for preciso, matarei os monstros que tiver que matar, mas vou vingar de quem fez mal ao Lignuns e vou lhe ajudar a superar o que aconteceu, seja lá o que for".
E assim, cada um com a sua espada de madeira em punho e Dan levando também um escudo, eles estavam prontos para descer novamente aos esgotos da cidade e encontrar as Rapiers. O sentimento neles era de que quando estivessem com essas espadas, eles poderiam derrotar qualquer inimigo naquela ilha.
------------------------------------
Proximo: [Capítulo 6 - Em Busca das Rapiers]
------------------------------------

Postado originalmente por
Zodyx
Muito bom...e esse monge,que vidente hein?!Haha.
Valeu pelo comentário! E ele não é só vidente, faz muitas outras coisas também =p rs..

Postado originalmente por
Lacerdinha
Ahn.. Muitas coincidências. Até um o monge vidente foi coinciencia, ou um mago maluco, tanto faz. Você ira entender daqui a algum tempo.
Você escreveu muito bem esse capítulo, parabéns. Nenhum erro à vista. E caramba, eu encasquetei com o Cipfrield viu? Eu torço que ele esteja certo sobre o Dan.
Que coincidências? É uma nova historia que você ta escrevendo?
O Cipfried ainda vai ser muito importante pra eles enquanto eles estiverem em Rookgaard. =p

Postado originalmente por
Sombra de Izan
Engraçado que o pessoal de rook tem boa memória, mas sendo o cipfield druida e sendo do templo daria impressão dos druidas poderem usar magias holys, é uma ótima ideia, mas vamos ver como eles se saem contra os ratos.
É, essa parada de magias holy pros druidas tá sendo debatida naquele topico la no forum dos druidas (eu respondi lá =p)... vamos ver o que a cip vai fazer em relação a isso...