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Tópico: Dan da Cidade de Carlin

  1. #21
    Avatar de Lacerdinha
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    Citação Postado originalmente por Danboy Ver Post
    É! São os comentarios que me fazem continuar a historia, teve o seu, e o do lacerdinha (que eu já tinha respondindo) =)

    Obrigado, isso me deixa contente

    ~~

    Não tinha visto esse ultimo capítulo, desculpe por não responder antes.
    Nenhum erro de português, tudo certinho ao meu ver
    Juntando tudo, capítulo nota 10! Espero que o próximo venha logo.

    @ Movimento

    Crie um char lá em Magera, mas onde o Movimento eu não te garanto se será lá, o Mano Mendigo não dá sequer uma pista de onde vai acontecer. (Vide o tópico de Chamada da staff.)

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  2. #22
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    Outro capítulo muito bem escrito,parabéns.Ja posso imaginar muitas aventuras para o nosso Dan.Estou aguardando ansiosamente a continuação dessa incrível história.

  3. #23
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    Padrão Capítulo 4 - Conhecendo Lignuns e o Monge Cipfried

    Zodix, seja bem vindo à história de Dan! Mais um leitor \o/

    Sombra de Izan e Lacerdinha,
    Vou esperar um pouco ateh o mano decidir onde vai ser o movimento, se for em magera é perfeito, se nao for eu vejo o que faço depois. =)

    Capítulo 4 saiu mais rápido porque teve mais comentarios incentivando!

    Resumo: [Capítulo 3]
    No capítulo anterior de Dan da cidade de Carlin, nosso aventureiro chegou na ilha de Rookgaard. Ele conheceu o pescador Santiago que não conhecia o seu irmão, mas lhe disse que Uganda chegou na ilha a cerca de um ano ou dois. Dan caçou um veado para comer, e gastou toda a sua tocha até chegar na cidade. Lá ele encontrou o Monge Cipfried que já sabia que Dan lhe procurava e o levou para descansar no seu templo, onde já havia um outro jovem dormindo. Durante a noite, Dan sonhou novamente com o homem de vermelho, ele o reconheceu de algum lugar.


    Capítulo 4 - Conhecendo Lignuns e o Monge Cipfried


    Dan acordou assustado com o que havia sonhado. Se antes ele achava que aquilo era apenas um sonho estranho, agora ele começava a acreditar na possibilidade de existir alguma coisa a mais.

    Ainda sonolento, o jovem se sentou. Ele viu o garoto desconhecido treinando golpes com a espada de madeira – "eu quero uma espada dessas" – pensou Dan. Ele reparou também que o jovem possuía uma tocha pouco usada, presa na cintura, então, Dan olhou para a sua tocha e viu que ela já estava totalmente desgastada – "preciso de uma nova" – pensou.

    Dan ainda estava olhando para os lados, reconhecendo o lugar, quando o outro jovem reparou que ele tinha acordado e começou a falar:

    – Olá!

    – Olá – respondeu Dan ainda com sono.

    – Eu sou Lignuns! Venho da Cidade de Northport! E em breve, serei um druida! – O garoto não tinha uma expressão muito animada, mas parecia estar querendo conversar.

    – Eu sou Dan, venho da cidade de Carlin. – ele estava tão curioso com o fato de aquele jovem querer ser um druida, que decidiu nem falar a vocação que desejava seguir. – Porque você quer ser um Druida?

    Dan havia vivido com Druidas toda a sua infância, mas sempre achou os Feiticeiros mais impressionantes e por isso não entendeu como alguém poderia preferir ser um Druida.

    – Os druidas possuem uma relação impressionante com a natureza, e se eles possuem o Tibia do lado deles, nada vai conseguir vencê–los. – respondeu Lignuns antes de emendar uma pergunta: E você? O que quer ser?

    – Bem, eu vou... – Dan acreditava que já tinha decidido a sua vocação, mas pareceu hesitar por alguns segundos antes de falar – Eu vou ser um grande Feiticeiro!

    Lignuns deu um leve sorriso e não falou mais nada. Eles ficaram alguns instantes em silêncio até que viram Cipfried entrando no templo.

    – Então os jovens aventureiros já acordaram? – Os dois balançaram a cabeça afirmativamente e o monge continuou: – Muito bem! Vejo que já se conheceram. Ou estou enganado? – Os dois jovens concordaram mais uma vez com o Monge, que se virou para Dan – Tome! Pegue essa tocha nova, você estava querendo uma, não estava?

    Dan já estava curioso para saber como Cipfried sabia que ele o procurava, dessa vez ele não se fez de rogado.

    – Como você pode saber disso? E ontem? Como sabia que eu te procurava?

    – Eu não sou apenas um Monge, sou um Druida também. – Disse Cipfried sorrindo enquanto explicava: – Eu tenho muitos poderes e uma conexão forte com os deuses, principalmente com a natureza que está ao meu redor. Desta forma, os druidas mais experientes conseguem saber o que está acontecendo ao seu redor, sem nem mesmo ver ou ouvir nada.

    Dan ficou impassível ao que o Monge disse, mas o seu novo amigo ficou radiante.

    – Nossa! Sensacional! Você pode me ensinar essas coisas Cipfried? Eu vou ser um Druida!

    – Jovem Lignuns, você será muito mais poderoso do que eu já fui um dia! Os deuses possuem grandes planos para você! Você ainda não está pronto para saber toda a sua história, mas quando souber vai me entender. – Cipfried faz uma pequena pausa, e se dirigindo aos dois ao mesmo tempo continuou: – Quando se tornarem druidas vocês saberão utilizar os seus poderes, mas primeiro precisam estar fortes o suficiente para sair da ilha.

    – Cipfried – disse Dan sorrindo. – Acho que dessa vez você errou. A conexão com a natureza não funcionou dessa vez. Eu não vou ser um Druida. Serei um Feiticeiro!

    – Você acha que estou errado? Talvez eu esteja – disse retribuindo o sorriso de Dan – ou talvez você que esteja errado. Mas não se preocupe com isso, aproveite a sua estadia na ilha para refletir e escolha a sua profissão com sabedoria.

    Dan não respondeu, mas ficou muito intrigado, "será que eu serei um druida?", "porque o Cipfried falou aquilo?", "ele sabe de muitas coisas", até que lhe veio uma pergunta muito importante na sua cabeça, "será que ele sabe quem é o meu irmão?".

    – Cipfried, posso lhe fazer uma pergunta?

    – Na verdade, você já está fazendo uma pergunta – disse em tom de brincadeira – mas tudo bem, você quer saber sobre o seu irmão ou sobre a professora Uganda?

    – Sobre o meu irmão, você sabe quem é ele? – perguntou sem nem se surpreender mais com a vidência do Monge.

    – Eu consigo ver, pelas suas feições e pelo seu espírito, que há algum tempo, um jovem muito parecido estava aqui, e assim como você, ele era teimoso com a sua vocação, queria ser um paladino.

    – É ele! É o meu irmão! – disse radiante – Qual o nome dele? Onde ele está? Para onde ele foi?

    – Infelizmente eu não sei responder essas suas perguntas, eu só sei que ele foi embora da ilha há 8 anos atrás.

    Já era alguma coisa, Dan agora sabia quando seu irmão foi para o continente.

    O monge não falou mais nada, como se estivesse esperando que Dan fizesse mais alguma pergunta. De fato, o jovem tinha outra pergunta em mente, ele deveria perguntar sobre Uganda, como o professor Philip o orientou a fazer, mas o pescador Santiago havia lhe dito que Uganda chegou na ilha a cerca de um ano ou dois, ou seja, ela não conheceu o seu irmão, e não poderia ajudar a encontrá–lo.

    Eles ficaram um tempo em silêncio, até que Lignuns resolveu começar a falar:

    – E então Cipfried? Podemos começar a caçar? Eu quero logo matar esses Orcs. – disse demonstrando um pouco de raiva.

    – Tenha calma Lignuns, – respondeu o Monge de forma paciente – você ainda não está pronto para matar esses monstros. Vocês precisam começar matando criaturas mais fracas. O melhor que vocês têm a fazer é ajudar a cidade de Rookgaard a se livrar dos ratos, essas pragas que infestam os bueiros. Vai ser muito bom para vocês, pois além de vocês praticarem um pouco de luta, poderão vender as peles dos ratos mortos para o Tom. Assim, vocês conseguirão algum dinheiro para comprar equipamentos melhores. E depois vocês poderão matar os Orcs. Tudo bem?

    Lignuns ficou um pouco desapontado, mas Dan se animou para matar os seus primeiros monstros. Contudo, quando olhou novamente para a sua clava, ele se lembrou de pedir outra coisa:

    – Cipfried, você poderia me dar uma espada como a do Lignuns?

    – Não fui eu que dei essa espada a ele, foi o meu colega Asralius, que mora no andar de cima do Templo, você deveria ficar feliz de não ter uma dessas, você não sabe o que o Lignuns passou antes de ter essa espada...

    Dan olhou para Lignuns, que estava fazendo uma expressão não muito agradável, só de lembrar o que lhe aconteceu. Dan ficou imaginando o que lhe poderia ter acontecido no caminho até cidade, e ficou feliz por ter conseguido chegar na cidade sem dificuldades.

    – Esperem um instante, vou ver com o Asralius se ele possui outra espada lá em cima.

    Cipfried subiu e Dan não se conteve:

    – E então Lignuns? O que aconteceu com você?

    Lignuns fez uma cara feia e disse em um tom bem baixo:

    – Eu prefiro não responder, não agora.

    Dan respeitou o seu novo colega, ficou um pouco desapontado com a resposta, mas se esqueceu disso rapidamente, assim que viu Cipfried descer a escada com uma espada de madeira nas mãos.

    – Os deuses realmente protegem você Dan – disse o monge sorridente. – Essa era a última espada de madeira que Asralius tinha guardada lá em cima.

    Dan agradeceu ao Monge e pegou a espada, ele guardou a clava na bolsa, ela lhe foi útil e poderia ser também para algum novo aventureiro.

    Cipfried ainda tinha mais um comentário a fazer antes deles partirem:

    – Eu disse ao Asralius que vocês gostavam muito de espadas e ele me contou que alguns ladrões estavam levando um baú cheio de Rapiers pelo esgoto, mas foram atacados por muitos ratos e o abandonaram lá, se vocês encontrarem o baú poderão ficar com as Rapiers.

    Dan e Lignuns se animaram muito com aquilo. Eles se despediram de Cipfried, empunharam suas espadas de madeira e foram começar a sua primeira caçada.



    -------------------------------------------
    Próximo: Capítulo 5 - A Primeira Caçada
    --------------------------------------------
    Última edição por Danboy; 19-03-2019 às 20:13. Razão: Revisão
    Gosta de Roleplay?
    Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.

    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)

  4. #24
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    Muito bom...e esse monge,que vidente hein?!Haha.

  5. #25
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    Ahn.. Muitas coincidências. Até um o monge vidente foi coinciencia, ou um mago maluco, tanto faz. Você ira entender daqui a algum tempo.

    Você escreveu muito bem esse capítulo, parabéns. Nenhum erro à vista. E caramba, eu encasquetei com o Cipfrield viu? Eu torço que ele esteja certo sobre o Dan.




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  6. #26
    Avatar de Sombra de Izan
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    Padrão Experiencias

    Engraçado que o pessoal de rook tem boa memória, mas sendo o cipfield druida e sendo do templo daria impressão dos druidas poderem usar magias holys, é uma ótima ideia, mas vamos ver como eles se saem contra os ratos.

  7. #27
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    Padrão Capítulo 5 - A Primeira Caçada

    Pessoal, vou responder os comentários lá embaixo, depois olhem lá!

    Galera, quem ler... por favor comente! Mesmo que seja pra criticar =)

    O capítulo saiu meio grandinho, mas prometo que os próximos serão menores.

    Resumo: [Capítulo 4]
    No capítulo anterior de Dan da Cidade de Carlin, nosso aventureiro conheceu Lignuns, um jovem que pretende ser druida, ele entendeu que Cipfried tem uma forte conexão com a natureza e assim possui muitos poderes. Dan também descobriu que seu irmão saiu da ilha de Rookgaard há 8 anos atrás. Por fim, Dan conseguiu uma espada de madeira e saiu para caçar ratos com Lignuns.


    Capítulo 5 - A Primeira Caçada


    Foram necessários apenas alguns minutos para os jovens chegarem no centro da cidade de Rookgaard.

    Naquele lugar, alguns aventureiros mais experientes vendiam armas e equipamentos para os mais novos. Os jovens se entreolharam lamentando ainda não terem dinheiro.

    Dan ficou admirado com a cidade, ela se parecia muito com a cidade de Carlin, as construções e os pisos, feitos de pedras, eram muito semelhantes aos da sua cidade natal, só que Rookgaard era bem menor.

    Dan comentou sobre isso com Lignuns e se surpreendeu com a resposta:

    – Ela é praticamente do mesmo tamanho da minha cidade.

    Dan já tinha ouvido falar de Northport, uma cidade portuária ao norte de Carlin, mas não a conhecia, não sabia que ela era tão pequena.

    – Quando chegarmos no continente, você vai me mostrar a cidade de Northport. – disse o jovem sorrindo para o seu amigo – Combinado?

    – Combinado. – disse Lignuns retribuindo o sorriso.

    Assim, Northport entrou na lista de lugares que Dan pretendia visitar, onde já estavam o Porto da Esperança e a Baía da Liberdade.

    Ele ainda estava olhando admirado para a cidade de Rookgaard quando seu amigo lhe mostrou a entrada para os esgotos.

    – Vamos! Temos que entrar ali! – disse Lignuns apontando para um bueiro, bem no meio do largo central da cidade

    Ele se adiantou e retirou a tampa. Dan reparou que havia uma escada e foi o primeiro a descer.

    O odor era horrível lá embaixo, as águas com esgoto estavam em todo lado e as passagens pareciam estreitas. Dan avistou vários ratos ao seu redor, eles tinham uma cor cinza, quase preta, um longo rabo e grandes olhos negros. Os ratos pareciam ser maiores do que o normal, como se fossem cachorros.

    Os jovens repararam que estavam em uma pequena ilha, cercada pelo esgoto, os ratos não podiam alcança-los, e nem eles conseguiriam alcançar os ratos.

    Dan estava se perguntando como poderia ataca-los, até que uma ponte surgiu entre a pequena ilha e o local onde estavam os ratos. Dan não entendeu o que havia acontecido até que viu Lignuns segurando uma alavanca.

    – Achei que essa alavanca iria servir para alguma coisa – disse Lignuns sorrindo para Dan, que retribuiu o sorriso e se apressou em atravessar a ponte.

    Após chegarem do outro lado, a ponte levantou–se novamente. Dan procurou Lignuns e o viu puxando outra alavanca.

    – Encontrei essa alavanca desse lado, imaginei que serviria para isso, talvez seja melhor deixar a ponte suspensa, para impedir que os ratos subam para a cidade.

    Dan concordou com a cabeça e seguiu à frente pelo caminho do esgoto. Alguns passos a diante ele encarou o seu primeiro rato, era mais fedorento do que Dan esperava. Ele não sabia o que fazer direito e ficou parado. O rato investiu contra ele e lhe feriu, Dan então reagiu e desferiu um golpe no rato com sua espada de madeira. Além de fedorento, o rato também era mais forte do que o esperado. Enquanto isso, Lignuns estava atrás, sem conseguir alcançar o rato, que continuava a ferir o seu amigo.

    – Dan! Dê um passo atrás! Eu quero ajudá–lo!

    Dan não queria deixar o seu amigo atacar o rato, ele queria acabar com aquele sozinho, mas já estava ficando seriamente ferido com luta, e assim, ele acabou dando um passo atrás. Com isso, Lignuns pode finalmente alcançar o rato e ataca–lo. Eles puderam golpear o rato ao mesmo tempo, que rapidamente caiu morto.

    Lignuns sorriu para Dan, um sorriso de satisfação por terem eliminado o primeiro monstro na vida deles. Dan retribuiu o sorriso, apesar de não ter conseguido matar o rato sozinho como queria.

    Lignuns olhou para Dan e viu que ele estava seriamente ferido.

    – Nós vamos continuar? Talvez seja melhor nós voltarmos ao templo do Cipfried para você se recuperar – sugeriu Lignuns.

    – Não se preocupe! Eu estou bem! Vamos continuar! E achar essas Rapiers! – respondeu Dan, que na verdade não estava nada bem, mas não queria parecer fraco, nem ser o motivo para parar a primeira caçada deles.

    – Tudo bem! Mas agora eu vou na frente! E você coma alguma coisa antes de continuarmos! – Respondeu Lignuns.

    Dan queria ir na frente e não queria parar para comer, mas não tinha escolha, era aquilo ou parar a caçada. Ele pegou o pedaço da carne de cervo que havia guardado e comeu. Aquilo o reestabeleceu um pouco, não totalmente, mas o suficiente que eles pudessem continuar caçando dentro do bueiro.

    Mais alguns passos à frente, um novo rato apareceu. Lignuns se adiantou e começou a atacar o rato, que revidava, em seguida, Dan se aproximou e passou a golpeá-lo também. O rato já estava sendo derrotado quando outro rato apareceu e se aproximou rapidamente, antes de eles derrotarem o primeiro, o segundo começou a investir contra Dan. Lignuns deu o golpe final no primeiro rato e foi ajudar Dan, que ficava cada vez mais ferido.

    Lignuns reparou que o rato havia recebido poucos golpes, ele puxou Dan para trás e se pôs entre o jovem e o rato. Lignuns trocou golpes com o rato, mas conseguiu derrota-lo. Ele virou para trás e já se preparava para reclamar com Dan por não estar ajudando, quando viu o estado que ele estava. Dan havia ficado seriamente ferido, por pouco não foi o fim para o jovem aventureiro, que já estava inconsciente.

    Quando Dan acordou, viu Cipfired a sua frente, pronunciando palavras incompreensíveis e movendo as suas mãos. Dan reparou que suas feridas estavam cicatrizando.

    – O que você está fazendo? – disse Dan confuso e ainda sem conseguir pensar direito.

    – Dan, eu sou um Monge – respondeu Cipfried calmamente. – Nós curamos as pessoas! A empatia que temos com a natureza nos permite isso! E você teve muita sorte! Seu amigo lhe salvou!

    Aos poucos, Dan foi recuperando a consciência e se dando conta do feito heroico de seu amigo, que o trouxe para o templo, e ficou muito grato, além de perceber que por pouco sua jornada quase terminou precocemente, "vou tentar ser menos teimoso e me arriscar menos".

    Dan olhou ao seu redor, mas não viu seu amigo.

    – Lignuns foi buscar as carcaças dos ratos que vocês mataram para vender para o Tom – disse o Monge.

    Dan nem parou para pensar em como Cipfried já sabia o que ele pretendia perguntar, pois logo viu Lignuns entrando no Templo e começou a imaginar o que seria aquilo que seu amigo trazia nas mãos.

    Ao ver que Dan estava acordado, Lignuns rapidamente começou a falar:

    – Olha isso Dan! Eu achei umas moedas dentro daqueles ratos! E junto com as moedas que eu consegui vendendo as peles deles para o Tom, eu consegui comprar esse escudo!

    Era um escudo muito bonito, redondo e feito de madeira. Dan admirou o escudo por um tempo, mas em seguida invejou o seu amigo pois queria um daqueles.

    – E advinha? – continuou Lignuns. – Ele vai ser seu! Você não gosta de ir na frente? Então? Vai na frente com esse escudo! – disse demonstrando toda a felicidade por dar aquilo de presente.

    Dan não conseguiu conter a felicidade. Ele ainda não estava totalmente curado, mas se levantou para pegar o escudo. Ele empunhou o escudo com a mão esquerda e começou a fazer movimentos como se estivesse se defendendo.

    – Agora esses ratos não terão chance alguma! – disse Lignuns sorrindo.

    – Vocês estão indo muito bem! – disse Cipfried interrompendo a conversa dos jovens. – Agora o que me dizem de irem lá e encontrarem o baú com as Rapiers?

    – Vamos! – disse Dan radiante.

    – Vamos! – respondeu Lignuns tão feliz quando o seu amigo.

    Dan já se sentia novo, Cipfried não tinha terminado de curá-lo, mas a felicidade pelo escudo o reestabeleceu por inteiro. Agora ele já poderia ir com o seu amigo encontrar aquelas espadas.

    E que amigo era aquele. Lignuns não só salvou a vida de Dan, mas também lhe deu um escudo. Era sem dúvida uma pessoa muito boa, Dan tinha muito que retribuir. Aquele momento fez Dan se lembrar que seu amigo teve alguma dificuldade para chegar na cidade de Rookgaard e que isso ainda parecia lhe magoar, "farei o que for preciso, matarei os monstros que tiver que matar, mas vou vingar de quem fez mal ao Lignuns e vou lhe ajudar a superar o que aconteceu, seja lá o que for".

    E assim, cada um com a sua espada de madeira em punho e Dan levando também um escudo, eles estavam prontos para descer novamente aos esgotos da cidade e encontrar as Rapiers. O sentimento neles era de que quando estivessem com essas espadas, eles poderiam derrotar qualquer inimigo naquela ilha.



    ------------------------------------

    Proximo: [Capítulo 6 - Em Busca das Rapiers]

    ------------------------------------

    Citação Postado originalmente por Zodyx Ver Post
    Muito bom...e esse monge,que vidente hein?!Haha.
    Valeu pelo comentário! E ele não é só vidente, faz muitas outras coisas também =p rs..

    Citação Postado originalmente por Lacerdinha Ver Post
    Ahn.. Muitas coincidências. Até um o monge vidente foi coinciencia, ou um mago maluco, tanto faz. Você ira entender daqui a algum tempo.

    Você escreveu muito bem esse capítulo, parabéns. Nenhum erro à vista. E caramba, eu encasquetei com o Cipfrield viu? Eu torço que ele esteja certo sobre o Dan.
    Que coincidências? É uma nova historia que você ta escrevendo?

    O Cipfried ainda vai ser muito importante pra eles enquanto eles estiverem em Rookgaard. =p


    Citação Postado originalmente por Sombra de Izan Ver Post
    Engraçado que o pessoal de rook tem boa memória, mas sendo o cipfield druida e sendo do templo daria impressão dos druidas poderem usar magias holys, é uma ótima ideia, mas vamos ver como eles se saem contra os ratos.
    É, essa parada de magias holy pros druidas tá sendo debatida naquele topico la no forum dos druidas (eu respondi lá =p)... vamos ver o que a cip vai fazer em relação a isso...
    Última edição por Danboy; 26-03-2019 às 23:05. Razão: Revisão
    Gosta de Roleplay?
    Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.

    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)

  8. #28
    Avatar de Lordinh
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    ai sim em?? Muito boa historia dan, estou a espera do proximo capitulo =D
    Eternamente Aldora

  9. #29
    Avatar de Sombra de Izan
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    Padrão ratos

    Gostei bastante desse capítulo, foi muito bem escrito ta de parabéns Dan de Carlin.

  10. #30
    Avatar de Danboy
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    Padrão Capítulo 6 - Em Busca das Rapiers

    Poxa, o pessoal abandonou a história... Pararam de comentar...

    O Sombra de Izan continua comentando e tá gostando da história, então segue novo capítulo!

    Resumo: [Capítulo 5]
    No capítulo anterior de Dan da Cidade de Carlin, os jovens aventureiros foram ao centro da cidade de Rookgaard e desceram aos esgotos para caçarem os seus primeiros ratos. Infelizmente, Dan ficou muito ferido e eles tiveram que retornar rapidamente. Cipfried curou Dan, e com o dinheiro que conseguiram na primeira caçada, Lignuns comprou um escudo de madeira para o seu amigo.


    Capítulo 6 - Em Busca das Rapiers


    Dan foi o primeiro a descer pelo bueiro e logo levantou o escudo para o caso de algum ataque.

    Após olharem ao seu redor, os jovens ficaram muito preocupados. Eles haviam matado alguns ratos poucas horas antes e naquele momento eles já estavam em um número maior do que o que eles haviam encontrado da outra vez.

    Lignuns puxou a alavanca para baixar a ponte, e como da primeira vez, a suspendeu novamente após eles passarem. Eles seguiram pelo corredor que havia à frente e não demorou muito para esbarrarem em um primeiro rato.
    O escudo de madeira foi muito eficiente para defender os ataques da criatura, mas eles tiveram que golpeá–lo bastante até derrubá–lo, mas de todo modo, Dan praticamente não foi ferido.

    No mesmo corredor que estavam, os jovens enfrentaram ainda mais dois ratos e os derrotaram com facilidade, um por vez, Lignuns foi guardando as peles das criaturas em sua bolsa, enquanto Dan mantinha o escudo à sua frente. Após cada luta, ele ficava melhor no manejo da sua espada e de seu escudo.

    Depois de matarem um terceiro rato, eles chegaram a uma bifurcação e se deram conta que os esgotos de Rookgaard não eram tão simples. Na verdade, aquilo era uma complexa galeria e eles não faziam ideia de para onde eles deveriam seguir.

    Após algum tempo olhando para um lado e para o outro, tentando adivinhar qual dos caminhos levaria as Rapiers, um rato apareceu do lado esquerdo.

    – Por aqui! – disse Dan indo em direção ao rato. – Os ladrões foram atacados por ratos. Então vamos pelo caminho que tiver mais ratos.

    Lignuns o seguiu e começou a também atacar o animal. Quando eles estavam quase derrotando a criatura, ela correu e Dan a seguiu.

    – Espera Dan, Cuidado! – gritou Lignuns tentando convencer Dan a não seguir com a perseguição.

    – Vamos pegá-lo! – respondeu Dan sem dar importância ao que seu amigo havia dito.

    Sem outra opção, Lignuns teve que segui-lo.

    Enquanto corria, Dan tentava golpear o rato a todo momento, mas a criatura conseguia escapar. Enquanto perseguiam aquela criatura, eles acabaram entrando em um beco e Lignuns avistou um buraco no final.

    – Ele vai querer entrar ali – disse Lignuns apontando para o buraco.

    – Eu não vou deixar! – respondeu Dan enquanto se preparava para tentar acertar a criatura novamente.

    O jovem então conseguiu dar o último golpe no rato, que caiu sem reação. Lignuns já se preparava para pegar a pele, quando reparou que Dan estava levantando o seu escudo com uma cara de preocupação.

    – Eu acho melhor você se preparar, – avisou Dan – vem mais ratos por ali...

    Dois ratos vinham na direção deles, eles iam ter que lutar com eles ao mesmo tempo. Eles estavam se preparando para o combate quando mais um rato apareceu, seriam três, e em seguida, quatro, logo que mais um apareceu.

    – Eles devem ter nos seguido enquanto nós corríamos atrás daquele rato. – disse Lignuns friamente.

    Dan entendeu a mensagem do seu amigo, era sua culpa, ele quis seguir o rato e agora eles estavam em apuros. Dificilmente eles conseguiriam vencer quatro ratos ao mesmo tempo. Ele tinha prometido a si mesmo que se arriscaria menos, mas acabou não cumprindo.

    Dan procurou uma saída, mas eles estavam em um beco, só havia aquela saída e um buraco no qual eles não faziam ideia de o que haveria lá em baixo.

    – Vamos descer! Me segue! – gritou Dan ao seu amigo antes de pular no buraco.

    Lignuns não gostou muito da ideia, mas não tinha outra opção, sozinho e sem escudo ele não teria a mínima chance, assim, rapidamente ele seguiu o seu amigo. Antes de descer, Lignuns ainda pôde ver mais dois ratos aparecerem, agora no total eram seis.

    Lá embaixo a situação não mudou muito, era uma sala fechada, não havia outra saída, e mais quatro ratos estavam lá embaixo, eles não tinham como vencê-los, não com aquelas espadas de madeira. Mas Dan avistou alguma coisa no fundo daquela sala.

    – Olha lá Lignuns, é o Baú das Rapiers! Com aquelas espadas nós podemos derrota-los! – disse Dan sorrindo e apontando para uma caixa em um canto daquela sala.

    Com Lignuns o seguindo, Dan colocou o escudo a sua frente e seguiu em direção ao local onde estavam as Rapiers. Os jovens empurraram os ratos que estavam no caminho até que alcançaram o Baú, Dan rapidamente tirou uma Rapier para ele e jogou outra para Lignuns. Eles jogaram as suas espadas de madeira no chão, empunharam as suas Rapiers e começaram a golpear os ratos.

    Dan se defendia com escudo, mas ele não conseguia bloquear mais de dois ataques ao mesmo tempo e estava sendo ferido. Felizmente, as lâminas das Rapiers causavam muito mais dano aos ratos do que as espadas de madeira, assim, rapidamente eles conseguiam derrubar aquelas criaturas, uma a uma.

    Logo que eles derrotaram o quarto rato, Dan caiu no chão. Ele estava gravemente ferido.

    – Dan! O que aconteceu? Você está bem? – perguntou Lignuns preocupado.

    – Eram muitos ratos, eu não conseguia defender todos aqueles ataques – disse Dan com muita dificuldade.

    – Eu sei. Agradeça aos deuses por você ainda está vivo. Vamos descansar um pouco aqui até você se recuperar – disse Lignuns tentando tranquilizar o seu amigo.

    Lignuns deixou Dan encostado em um canto e foi explorar aquela sala, não havia quase nada lá, ele encontrou apenas alguns pedaços de queijo e deu para Dan comer.

    Enquanto esperava seu amigo se reestabelecer, Lignuns sentou-se em um canto e constatou uma coisa:

    – Aqueles ratos que estavam lá em cima não desceram, eles ainda devem estar lá. – disse em um tom preocupado.

    Dan não respondeu, apenas concordou com a cabeça.

    Eles ficaram ali por algum tempo, se recuperando da batalha com os ratos e pensando. Eles entenderam porque os ladrões abandonaram o baú lá, eram muitos ratos, e ratos muito fortes. Provavelmente, os bandidos também foram parar naquela sala tentando escapar das criaturas.

    Após algum tempo ao lado do Baú onde encontraram as Rapiers, descansando e pensando em como iriam conseguir sair daquele buraco, eles se deram conta de que em breve eles sentiriam fome e sede.

    Mas se eles mal conseguiram matar quatro ratos, como passariam pelos seis que estavam no andar de cima?


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    Próximo: [Capítulo 7 - Saindo do Buraco]
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    Última edição por Danboy; 26-03-2019 às 23:29. Razão: Revisão
    Gosta de Roleplay?
    Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.

    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)



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