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Tópico: Con Clave

  1. #111
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    Bem Manteiga, creio eu que já deve ter recebido os erros.

    Temo lhe informar meu caro, mas tenho que concordar com o Tayzo, mas realmente isto vem acontecendo. Não consigo diferenciar os personagens um do outro. Consigo sim, diferenciar o Ferumbras, imaginando um velho barbudo, como o "outfit" que este usa no jogo.
    Eu achei a descrição do Dalheim muito bem feita.
    Porém, este capítulo faltou emoção. Não vejo emoção, mesmo no momento em que Ulizin está furioso, ou sei lá o que ele sentia. E quando Seymour, que deveria estar aflito, fala normalmente para Dallheim dos problemas da ilha.

    E tome cuidado nesse próximo capítulo, onde você mostrará lutas. Esse deve ser muito bem revisto, para não ser uma luta inverossímil. Leia alguns livros que retratam lutas, ou até mesmo alguns roleplays para tirar uma base de uma luta. Esta, é sempre difícil de se retratar.

    Sem mais

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  2. #112
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    Citação Postado originalmente por Hovelst Ver Post
    Bem Manteiga, creio eu que já deve ter recebido os erros.

    Temo lhe informar meu caro, mas tenho que concordar com o Tayzo, mas realmente isto vem acontecendo. Não consigo diferenciar os personagens um do outro. Consigo sim, diferenciar o Ferumbras, imaginando um velho barbudo, como o "outfit" que este usa no jogo.
    Eu achei a descrição do Dalheim muito bem feita.
    Porém, este capítulo faltou emoção. Não vejo emoção, mesmo no momento em que Ulizin está furioso, ou sei lá o que ele sentia. E quando Seymour, que deveria estar aflito, fala normalmente para Dallheim dos problemas da ilha.

    E tome cuidado nesse próximo capítulo, onde você mostrará lutas. Esse deve ser muito bem revisto, para não ser uma luta inverossímil. Leia alguns livros que retratam lutas, ou até mesmo alguns roleplays para tirar uma base de uma luta. Esta, é sempre difícil de se retratar.

    Sem mais
    Oks caro Hove, farei isso mesmo. E quanto aos personagens, não hei de cometer o mesmo erro duas vezes (espero). Vou tratar de diferenciá-los bem, coisa que já está sendo feita no prox capítulo.

    Manteiga.

    --Edited--

    Bom gente, chegou a hora. Nessa quarta é dia 21 de Novembro, data em que eu disse que estrearia meu novo projeto. E pretendo fazer isso SIM. Estarei finalizando o capítulo 13 de Con Clave antes de quarta-feira para porstar o tópico com a apresentação e se possívek, o prólogo.

    Eu estou esperando a eras pra postar aquela trama, estou muito ansioso. Espero que gostem dela tanto quanto eu espero, e espero saber lidar om duas tramas que certamente vão exigir muito de mim. Quero manter alguns dados em segredo até o último instante, e não tenho nenhum plano pra depois que eu terminar Con Clave e essa nova estória.

    Vocês podem até achar que estou me precipitando, ams já faz 1 mês que decidi postar e que avisei a todos que ocorreria. Agora faltam seis dias, e quando essa quarta-feira chegar, quero ver vocês opinarem a respeito de O Paradoxo.
    Última edição por Manteiga; 14-11-2007 às 23:21.
    Dezesseis anos depois, estamos em paz.

  3. #113
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    Estou bastante interessado na história. Pressupõe um bom conhecimento da mitologia tibiana, e as correlações entre estas são muito bem elaboradas. Aguardo(amos) ansioso(s) o próximo capítulo, Manteiga (Oo).

    Abraços a todos!

  4. #114
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    Eu disse que sairia até essa quarta-feira. E é verdade XD Saindo agora, na quarta \o\

    Como podem ter notado, o capítulo XII chamava-se Luta e Fuga (Parte I) mas tirei a parte I e dividi o capítulo em outros dois além do já postado, com nomes diferentes. E ai vai:

    Capítulo XIII
    Sangue Humano

    E a queda foi lenta. O vento cortante esvoaçava a capa de Ulizin, desgrenhava seus cabelos negros e lacrimejava-lhe os olhos. A fim de obter uma estabilidade maior, ele abriu seus braços e as palmas da mão – com exceção de uma delas, que empunhava uma katana voltada por completo para baixo, como se fosse ser cravada no chão. Ulizin teria apenas uma chance de acertar seu alvo. Teria que calcular o ângulo de queda perfeitamente e torcer para que nada fosse alterado lá embaixo. Do contrário, ele iria ser apenas mais um dos corpos naquela sala.

    Metros e mais metros abaixo, no chão da sala, Tiher recuou alguns passos e encostou-se a parede de tijolos que revestia internamente a sala. Seus olhos fixaram-se no amigo que despencava com rumo certo: o chão. Ele sabia que não podia fazer nada para salvá-lo, e isso o matava por dentro. Ver seu melhor amigo morrer de forma tão brutal era hediondo. Certamente ele jamais apagaria uma cena daquelas de sua mente.

    Um forte aperto tomou conta de seu peito e lembranças felizes provocaram a sombra de um sorriso em sua face. Quando Ulizin Shirien entrou em sua vida, ela nunca mais fora a mesma. Ele e Tiher já haviam se metido em diversas desventuras absurdas, onde o risco de morrer era absurdamente grande. Mas Ulizin sempre tinha um plano pra tudo, uma idéia louca que no fim das contas nunca dava certo, mas gerava boas risadas. Risadas propagadas por Tiher para tentar levantar o ânimo do amigo. E pensar que esses bons momentos jamais iriam retornar...

    Tiher encarou o amigo – que a cada momento se aproximava mais e mais de uma dolorosa e rápida morte iminente – por uma última vez. Reparou em sua plena calmaria, uma serenidade que não era transmitida para ele nem assumia o lugar de sua tensão. Ele quase prendeu a respiração. Mas algo inquietou seu momento de tristeza: o fato de Ulizin não estar debilmente se debatendo, tentando prolongar sua estadia na terra e evitar o inevitável. E ainda ele segurava sua katana. Mas o que raios estava acontecendo ali?

    Foi ai que uma luz forte brilhou na mente de Tiher. Graças a suas memórias cômicas de aventuras perigosas, ele entendia perfeitamente o que Ulizin estava fazendo. Ele tinha um plano! Não que isso fosse surpreendente, afinal ele sempre tinha planos pra tudo. Talvez porque estivesse sempre em uma ânsia para encontrar a verdade, ou talvez porque quisesse usar a inteligência que tinha pra algo que não fosse agarrar uma espada e partir pra cima de um orc gritando feito um louco. Mas o fato de Ulizin ter um plano era preocupante. Ele sabia que as chances de aquilo dar errado eram altas, e que fosse o que fosse iria prejudicar o amigo. Mas não custava tentar. O que custava era esperar a morte.

    Tiher enfim percebeu que a força de vontade do amigo combinada com sua inteligência poderiam salvar os três e de quebra acabar com Sheng. O que Tiher precisava fazer era assegurar que aquele maldito minotauro não se intrometesse nos planos do amigo. E certamente Tiher conseguiria isso. Conseguiria usando o maior dom que possuía: a provocação.

    ***

    Em plenos ares, Ulizin viu o chão cada vez mais próximo. Já podia discernir pequenas pedras e o local onde se espatifaria: bem ao lado do dragão. Com certeza, o réptil se concentraria em devorá-lo com alegria, o que daria tempo para Crossfox e Tiher escaparem sãos e salvos. Se não fosse pela parte em que ele morria, seria um plano perfeito. A cada centímetro que ele descia, a adrenalina que corria em seu sangue fazia-o cogitar a possibilidade de aceitar a morte. Mas ele era determinado, e não iria entregar seu bem mais precioso, pelo menos não sem derramamento de sangue inimigo.

    O fato, é que Sheng tinha o dragão como uma espécie de garantia. A fera impunha respeito e imponência, ninguém ousaria enfrentar um ser daqueles. Mas se o dragão morresse, Sheng ficaria vulnerável a três ataques simultâneos. Mas obviamente não tinha como matar o dragão. A menos que Ulizin encontrasse um ponto fraco naquele tecido defensivo encouraçado. Mas quem disse que necessariamente a fera teria que morrer? O que tinha que ser feito era uma imediata remoção do bichão. E era justamente ai que a queda seria útil.

    Segundos e mais segundos depois, Ulizin se viu face a face com a morte. Se ele errasse em um milímetro sua queda, não haveria como tentar outra vez. Era agora ou nunca. Empunhou a katana com os dois punhos bem cerrados. Fechou as pernas e mergulhou para frente. Seu plano estava dando certo. De acordo com seus cálculos, ele não iria cair ao lado do dragão. Mas sobre o dragão.

    No chão, Tiher deixara de encarar Ulizin como se fosse vê-lo espatifar-se em mil pedaços. Agora ele corria na direção de Sheng, determinado. O minotauro encarava a besta draconiana, que tinha seus olhos vidrados em Tiher. Crossfox permanecia imóvel em um canto qualquer, tentando compreender o que estava acontecendo ali. Mas Crossfox jamais entenderia. Era burro de dar dó. Só sentia necessidade de usar a força bruta. Ulizin respirou fundo e preparou-se. Era chegada a hora.

    Ele se viu cada vez mais próximo do dorso da besta. Suas asas estavam descansadas ao lado do corpo, não havia porque se preocupar com elas. O único impedimento presente nas costas do réptil eram placas ósseas, não muito grandes, mas alinhadas ao longo de sua coluna, do pescoço a cauda. Faltando pouquíssimos metros para a colisão, um grito cortou o silêncio doentio que ocupava a sala.

    - DRACO! – Sheng havia gritado de toda sua alma. Aparentemente, momentos antes, o minotauro havia calculado o ângulo de queda de Ulizin e percebido o plano. Maldito minotauro, era o único com demasiada inteligência que ele já conhecera. Não que tivesse conhecido muitos, a maioria morria em suas mãos em questão de segundos. O dragão rapidamente se alarmou ao ouvir a palavra proferida por Sheng. Aprumou-se de imediato e chiou alto. Suas asas abriram e cobriram a área vaga ao seu lado. A fera caiu de quatro mais uma vez, e suas asas permaneciam abertas.

    - MERDA! – Ulizin se viu esbravejando. Certamente era o impedimento que poderia acabar com tudo. Mas já não havia como escapar. Passaram-se segundos, horas, dias, a eternidade. E ele enfim chegou ao seu alvo.

    ***

    A sensação de cair sobre as asas de um réptil de tantos metros de comprimento, que literalmente solta fogo pelas ventas e come carne crua, não é das melhores. Primeiro aquele tecido viscoso começa a roçar em sua face, provocando-lhe náuseas. Vermes e insetos repulsivos mergulham em sua direção, atravessando o mar de couro e escamas, loucos para penetrar em todos os orifícios acessíveis presentes em sue corpo.

    Você é jogado de um lado ao outro, pra cima e pra baixo, rola por cima das asas que brincam com você, como se fosse um mísero bonequinho de pano. Para não cair, tu te agarras às protuberâncias que cobrem os ossos das asas, firme e confiante. Mas os movimentos do réptil são tão exatos, que ele começa a sacolejar por completo. Logo, fica impossível manter uma boa estabilidade.

    Enfim, você resvala por entre os tecidos, as protuberâncias, roçando nas escamas e cuspindo um líquido viscoso: sebo. Seu corpo fraco desce até o fim das asas, e com suas últimas forças você luta pra se agarrar a terminações ósseas. Mas não consegue. Depois das asas, vem a cauda. Cabe a ti calcular onde quer cair, mas de um jeito ou de outro, cairá na enorme terminação do corpo do réptil, munida de placas feitas de osso cortante puro.

    Durante essa lenta passagem pelo dorso do réptil, a única sensação que conserva-se em seu corpo, é algo estranho. Algo que rechaça sua própria existência, que não aceita aquele corpo como teu. Algo que transforma-lhe a face, criando uma careta de nojo e dor. Uma sensação de impotência se espalha por seu sangue, trava-lhe os membros e não lhe permite reagir. Você assemelha-se a alguém que não parece-se contigo. A algum estranho fraco e repulsivo.

    E era exatamente assim que Ulizin Shirien se sentia. Incapaz. Seu plano havia falhado. Não havia porque continuar a insistir. Ele poderia esperar a morte e torcer para que os amigos escapassem com vida. Mas era pouco provável. Sheng voltar-se-ia a eles. Atacá-los-ia da mesma forma como fez com ele. Não havia escapatória. O fim daquele túnel era a morte.

    Ele esperou incansavelmente sua sentença final, mas ela se atrasava. Ele caía para o infinito, rumo à cauda do réptil. Abriu seus olhos e viu. Uma tremenda estrutura calcificada, dura como pedra, cortante como o fio de um estilete, reluzente como o brilho do luar erguer-se contra ele. E num piscar de olhos uma forte dor espalhou-se pelo seu corpo, seu braço dormiu e suas vestes rasgaram-se. Seu próprio sangue jorrou contra o chão e inundou suas vestes. Ele rolou sobre o braço perfurado e urrou de dor. Dor que quebrava-lhe os ossos, arrancava-lhe a alma e fervia seu sangue. Seu coração pareceu explodir e ele soltou o resto de sua alma pela boca, em um suspiro misto de dor e tristeza. Tristeza por não ter tentado outra vez.

    ***

    - ULIZIN! – Tiher ouviu-se gritar. Seu corpo tremeu e seu coração acelerou. Sua respiração ficou dura e ele caiu de joelhos sobre a lama que cobria o chão da sala. Jogou o peso de seu corpo sobre as pernas e paralisou-se. Era o fim. Ulizin estava morto, e era uma questão de tempo para que ele e Crossfox recebessem o mesmo destino. Ele virou a face para seu amigo, e pareceu não reconhecê-lo em meio ao sangue. Sua face estava desfigurada e seu corpo contraído ao lado do dragão. A fera virou-se para ele e passou a cheirar o inimigo. Soltou um chiado e preparou-se para o banquete, mas Sheng o interrompeu.

    - Draco, ainda não! – Ele disse com voz energética. Virou para Tiher e riu. Debochou da expressão de dor na cara do humano, e chutou poeira na face dele. Ele se contraiu. Sheng cuspiu em seu rosto e chutou-lhe o estômago pela terceira vez – Humano patético. És fraco e ridículo perante mim. Não merece respirar o ar que respiro. Mas como sou complacente, vou permitir que tua vida esvaia-se de teu corpo com o ar que respirei em teus pulmões. Mas antes, vou cuidar desse teu outro amigo bastardinho.

    Sheng ergueu os olhos para Crossfox. Ele possuía uma expressão de ódio, enfurecida na face. Seus punhos cerrados tremiam devido a força que lhes era exercida e ele bufava.
    - O patético está nervosinho é? – Sheng gargalhou – Vai ter o mesmo destino daquele seu amigo trouxa lá trás.
    - CALA A BOCA – Crossfox gritou. Sua voz ecoou pela caverna e ele deu um passo na direção de Sheng.
    - O que você disse?
    - EU MANDEI CALAR A BOCA SEU MERDA – Crossfox voltou a gritar – Tu mataste meu melhor amigo e agora quer me matar? POIS PODE VIR!

    E num momento, Crossfox correu na direção do minotauro. Seu sangue corria enlouquecidamente pelo seu corpo, seus membros tremiam e apesar dos choques sofridos, ele tinha apenas algo em mente: aniquilar aquele desgraçado de uma vez por todas. Sheng mal teve tempo de reagir. Os olhos de Crossfox queimavam de tanta fúria. Sheng paralisou-se ao ver aqueles olhos. Crossfox ergueu o punho e acertou-o na face do minotauro. Um estalo foi ouvido e o humanóide cambaleou para trás. A varinha de conjurador caiu aos seus pés e ele ajoelhou-se. Suas patas apertavam fortemente o focinho, que explodia em dor aguda, que espalhava-se pelo seu corpo.

    Um líquido avermelhado começou a correr por entre seus projetos de dedos e respingar por seu manto púrpura. Ele ergueu os olhos a tempo de ver um pé voar contra sua cabeça, acertando-a em cheio. Sheng girou no ar momentos antes de se espatifar em frente ao dragão, gemendo. Seu sangue espalhou-se pelo chão. Ele tentou erguer-se, mas não tinha forças. Ele passou as mãos pela cabeça, e sentiu uma dor latejante no chifre esquerdo. Mas espere, que chifre? O chute de Crossfox fora tão forte que espedaçara o chifre, que voou metros e mais metros de distância do dono.

    - Vai pagar... Vai pagar... VAI PAGAR! – Gritou Sheng. Ele rolou até ficar de costas ao chão e apontou o dedo para Crossfox – Draco... Mate-o!
    Crossfox recuou, aguardando que uma onda de fogo consumisse-o por inteiro. Mas nada aconteceu. O dragão apenas fitou Sheng, sem entender. Crossfox e Sheng cruzaram seus olhares sobre a varinha de conjurador. E enfim ele entendeu. A varinha que dava poder a Sheng. Sem ela, o dragão jamais o obedeceria. E isso era uma vantagem e tanto.

    Tiher encarou Crossfox enquanto ele corria em direção a varinha. Sheng se debatia de forma débil e gritava coisas como “Pare agora mesmo seu merda”, “Vou te matar”, “DEVOLVE ISSO”, mas Crossfox nem se abalava. E enfim Tiher teve de admitir. O amigo não era tão burro como parecia. Por anos e mais anos, Crossfox acompanhara Ulizin e Tiher nas mais bizarras aventuras. Sempre que Ulizin elaborava um plano, ele logo partia para a ignorância contra a criatura-alvo. Inteligência decididamente nunca fora seu forte. E provavelmente jamais viria a ser. Crossfox gostava mesmo era de ação, de ver sangue jorrar e de dilacerar a carne inimiga. Ele tinha um instinto assassino realmente absurdo, e não parava até mutilar o adversário. Vez ou outra, até que isso era útil. E certamente, esse momento era um que exigia um pouquinho de brutalidade insana.

    Crossfox pegou a varinha e ergueu-a ao ar. Se ela realmente funcionasse do jeito que ele imaginava, Sheng estaria morto em questão de segundos.
    - Agora, Draco – Disse Crossfox confiante. Ele apontou a varinha para o réptil e sorriu ao ver a cara de apreensão de Sheng – MATE-O!

    Sheng encolheu-se em forma de meia lua e aguardou o bote. Porém, nada ocorreu. Um momento passou-se e Sheng ergueu-se e viu o dragão, ao seu lado, lambendo a pata dianteira. Ele soltou uma gargalhada de deboche e voltou a fulminar Crossfox com o olhar.
    - Ele não vai te obedecer nunca. Você não te capacidade para controlá-lo!

    - Você não parecida muito confiante disso – Disse Tiher, ficando em pé e com um leve sorriso no rosto. O aperto em seu peito ainda era forte, ele tinha vontade de jogar-se a um canto e esquecer que tudo existia. Mas seu instinto de sobrevivência era mais forte – Tanto que se encolheu como um bebezinho.
    - INSOLENTE! ACHA QUE EU PRECISO DA VARINHA PARA CONTROLAR ESSE RÉPTIL DE MERDA? – Sheng vociferou, com os olhos ardendo em chamas. Ele não ia se dar ao luxo de permitir outra humilhação naquele dia – DRACO MUTILE ESSA DESGRAÇADO AGORA!

    O dragão ergue-se e seus olhos fitaram Tiher com plena confiança. Suas pupilas se dilataram e ele chiou com todas suas forças. O dragão avançou contra Tiher, e preparou-se para dar o bote. Este se encolheu e temeu por sua vida. Não havia escapatória. Ele seria o próximo.

    - PODE PARAR! – Uma voz ecoou pela sala. Draco freou em poucos metros de distância de Tiher e Sheng elevou sua visão a forma humana que erguia-se em pé, meio cambaleante. O humano andou em sua direção, rastejando os pés e gotejando sangue.
    - Não pode ser... É impossível! – Sheng tremeu ao ver o rosto do homem. Um rosto que jamais esqueceria. Manchado pelo sangue e distorcido pela raiva. Uma raiva que apossava-se de seu corpo furiosamente, tomando todos seus membros. Aquela expressão mista de ódio e triunfo marcou-se em sua mente para sempre. E pela primeira vez, Sheng sentiu medo ao ver a face de Ulizin Shirien.
    Dezesseis anos depois, estamos em paz.

  5. #115
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    Comentar não faz dedo cair.

    Manteiga.




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  6. #116
    Avatar de Antonio E. Ribas
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    nuss, ta bem legal a história, espero q não demore muito pra sair o cap XIV

  7. #117
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    Puts....

    Eu pensei ter comentado aqui....

    Então, quando eu arranjar tempo para postar, se ainda me lembrar do capítulo, eu dou meu ar de graça...

    Editado:
    Bem, tinha alguns errinhos, mas não me lembro deles e não estou afim de reler procurando-os. Uma revisão agora, deve apagá-los...

    Enfim, o capítulo em si, me pareceu estranho. Um século para Ulizin cair...
    Um capítulo que devia ter emoção e não teve....Uma luta, sem aquela pitada de sal.

    E um pecado que você comete sempre, é suas lutas...
    Lutas com conversas? Típico de Naruto, e você, creio eu, não quer isso.

    E ainda sim, não consigo enxergar os personagens. Além da emoção, que não se faz presente.

    Eu, sinceramente, não gostei. Não sei, se é porque meu gosto vem mudando de estilo, buscando uma qualidade melhor, ou porque está ruim mesmo. Enfim, não gostei.

    Até mais.
    Hovelst
    Última edição por Hovelst; 03-12-2007 às 14:58.

  8. #118
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    Citação Postado originalmente por Hovelst Ver Post
    Puts....

    Eu pensei ter comentado aqui....

    Então, quando eu arranjar tempo para postar, se ainda me lembrar do capítulo, eu dou meu ar de graça...

    Editado:
    Bem, tinha alguns errinhos, mas não me lembro deles e não estou afim de reler procurando-os. Uma revisão agora, deve apagá-los...

    Enfim, o capítulo em si, me pareceu estranho. Um século para Ulizin cair...
    Um capítulo que devia ter emoção e não teve....Uma luta, sem aquela pitada de sal.

    E um pecado que você comete sempre, é suas lutas...
    Lutas com conversas? Típico de Naruto, e você, creio eu, não quer isso.

    E ainda sim, não consigo enxergar os personagens. Além da emoção, que não se faz presente.

    Eu, sinceramente, não gostei. Não sei, se é porque meu gosto vem mudando de estilo, buscando uma qualidade melhor, ou porque está ruim mesmo. Enfim, não gostei.

    Até mais.
    Hovelst

    Eu não assisto Naruto, muito EMO u.u E essa não foi exatamente a luta, eu tive que dividir esse cap em 2 também, ou ficaria muito grande. É que eu me empolgo muito :>

    Sobre emoção, eu sei lá. Acho que desaprendi :/ Vou ver se consigo exerctiar isso. Minha idéia da emoção é fazer vocês descobrirem o que o presonagem sente sem dizer isso de bandeja, tipw, ele está feliz. Não, eu faço vocês entenderem que ele ta feliz. Vou ver se consigo melhorar isso.

    Por fim, os personagens. Você não esperava eu passar sua personalidade em um só capítulo né? É algo que farei pouco a pouco.

    Mas imagino que o básico de alguns eu falei. Ulizin o esperto, Tiher o aventureiro, Crossfox o "besta insana" e Sheng o malvadão.

    Mas vou complementar isso, please wait.

    Manteiga.
    Dezesseis anos depois, estamos em paz.

  9. #119
    Banido Avatar de Hovelst
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    Ah...

    E um detalhe que me esqueci na pressa...

    Sua idéia de "emoção" é ruim. Você força muito ela e além de usar um método insano...Que poucos aprovam. Essas "emoções que você faz, acaba até fazendo com que pessoas não voltem, por serem forçadas demais.

    Corações pulsantes, respiração pesada. Muito detalhada. São detalhes, que acabam por não influenciar na narrativa. A adrenalina, é algo aleatório, que não afetará a narrativa.
    Podemos considerar, talvez, a respiração pesada, por chegar a afetar alguma coisa.

    Só...
    Hovelst:king:

  10. #120
    Avatar de Manteiga
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    Quanto tempo... Vou ser rápido. Formatei o pc. Perdi TUDO. Não tô com ânimo pra continuar a escrever.

    Manteiga.

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