O titulo me interessou, vou deixar pra ler amanha, ai edito eu dando uma rapida lida nos comentarios, deduzo que você esta levando como o cenario tipo aquele livro noite na taverna ? que os caras no bar contam varias historias ?
deve ser muito interessante
vlw ;D até amanha.
enganou-se, lí esse livro faz pouco tempo, e a história que estou escrevendo não é nem um pouco relacionada
aguardo seu comentário amanha então ^^
aos demais
muito obrigado pelos elogios, vou seguir a dica do lacerdinha e deixar os diálogos normais ^^
Prosseguindo com a história.
Aquela noite foi longa e fria na cidade de Carlin, o piar de uma coruja na madrugada acordou Nevrok que estava sonhando, suando e imaginando algum ataque, enquanto o mago e o bardo dormiam tranquilamente. Levantou-se e foi até a janela para pegar um pouco de ar fresco, estendeu-se para fora da janela e viu dois ciclopes, um pouco menores que o comum trajados de pesadas armaduras de prata, falando com o dono da hospedaria.
Rapidamente o anão acordou os outros dois e ordenou que arrumassem as mochilas e saíssem dali o mais rápido possível.
— Ainda é madrugada, nanico, deixe-me dormir. — Disse o bardo cobrindo-se e indo de encontro ao sono novamente.
O mago levantou-se rapidamente, e perguntou ao anão o que aconteceu para acordá-los tão depressa e assustado nessa altura da noite, o anão simplesmente apontou para a janela. Mirzig dirigiu-se a onde Nevrok havia apontado e viu o motivo de tanto alarde.
— Levante-se Jonas, ou virará café da manhã de ciclope. — Disse o mago assustando o bardo que se levantou de um salto.
— Vamos, peguem suas coisas rápido e vamos dar o fora daqui. — Disse o anão atravessando a janela.
Os outros dois seguiram-no pelo telhado frágil da hospedaria.
— Será que vocês poderiam pelo menos me contar o que está acontecendo? — Perguntou o bardo indignado.
— Silêncio, os ciclopes estão ali embaixo, aposto que estão a minha procura. — Disse Nevrok apontando para a rua.
Os três seguiram a fuga dando passos mais silenciosos que uma lontra. Quando de repente o telhado desabou sob os pés do bardo, caindo exatamente na mesma sala onde os ciclopes estavam.
Mirzig e Nevrok logo em seguida saltaram pela cratera aberta no telhado para a luta que agora era inevitável.
Os dois mal caíram e já tinham armas às mãos, preparados para a briga com os ciclopes que já vieram empunhando clavas cravejadas, preparados para a batalha, que esperavam ser rápida e silenciosa.
O bardo levantou-se com um pulo e escondeu-se junto do dono da hospedaria atrás de um barril de cerveja, tremendo de medo, nunca tinha visto um ciclope tão de perto.
Um dos ciclopes avançou desengonçadamente contra o mago, e com uma força descomunal lançou o primeiro ataque, sorte de Mirzig que desviou facilmente, pois se fosse acertado iria passar o resto da vida delirando por causa do impacto.
Nevrok avançou contra um dos ciclopes que parecia um pouco perdido por não saber de onde surgiram de repente tantas pessoas, o ciclope recebeu um golpe certeiro no joelho, chutando espontaneamente o anão para o outro lado da sala.
— O que eles não têm de inteligência eles tem de força. — Disse o anão levantando-se.
— Fechem os olhos. — Ordenou Mirzig.
Sem entender muito bem, Nevrok, os outros dois medrosos e um dos ciclopes obedeceram a ordem do mago que levantou seu cajado emitindo um brilho ofuscante, que deixou um dos ciclopes cego por um bom tempo. Logo na sequência o bardo empunhou sua besta e disparou um dardo certeiro no olho do ciclope que obedeceu a ordem do mago.
O anão foi em direção aos ciclopes e deu o golpe final a ambos, que caíram no chão com um estrondo que acordou boa parte da vizinhança.
Nevrok se virou furiosamente contra o bardo.
— Foi você não é? Você que informou a eles onde estávamos. Eu sabia desde o início que não deveria confiar em você. — Disse Nevrok apertando o pescoço do bardo.
Jonas tentou falar algo, mas não conseguiu. O anão deu uma brecha e a voz do bardo, um pouco ofegante, pode ser ouvida.
— Como eu poderia ter informado-os se eu passei o tempo todo com vocês?
— Mas então quem foi! — Gritou Nevrok.
O dono da hospedaria levantou-se de onde estava escondido, viu os dois ciclopes caídos no seu estabelecimento, deu um grito abafado e começou a falácia: — Eu vi um homem, ou seja lá qual criatura era, falando com eles antes de entrarem aqui.
— O que? Conte mais sobre isso, como era esse homem? — Perguntou Nevrok virando sua atenção para o velho que falava.
— Eu não pude ver muito bem, mas era muito pequeno e curvado, e estava usando um capuz preto. Lamento por não poder dizer mais nada sobre isso. — Disse o dono da hospedaria.
— Acho que o melhor que temos que fazer agora é sair da cidade o mais rápido, quanto menos atenção atrairmos, melhor. Espero que isso pague os estragos. — Disse Mirzig pousando um saco de moedas sobre a mesa e andando até a porta.
O anão nada disse, largou o bardo que seguiu os dois sem dizer nada.
Os três seguiram em direção ao norte, na calada da noite, com a intenção de montar acampamento nas planícies e pensarem sobre uma suposta investida contra os ciclopes.
Seja lá o que iriam enfrentar com certeza o último incidente era apenas uma pequena amostra.
Última edição por Zath Elfir; 25-07-2012 às 00:01.
"Eu não deixo, não aceito, não abro,
não permito, não tolero
botar a perder essa bendita ereção"