Antes de postar o texto que fiz, gostaria de esclarecer algumas coisas:
1) Sim, eu sei que esse foi o tema para inscrição do torneio roleplay;
2) Sim, eu sei que o formulário é preenchido em outro lugar.
Sendo assim, o objetivo de postá-lo aqui é pegar algumas dicas de membros do fórum (mais velhos ou não) sobre meu estilo de escrita, de modo a corrigir algumas coisas pro torneio.
Considerem isso minha tentativa de fazer um aquecimento antes da primeira partida hehe
Por favor, critiquem e opinem os textos, tanto o que tá bom quanto o que tá ruim
Obrigado a todos que colaborarem.
@EDIT: O Usuário "Senhor das Botas" deu a ideia de transformar esse tópico em um para que todos os membros que forem participar do torneio e quiserem ser julgados pelos outros usuários, coloquem seu texto aqui. Sendo assim, acatei a ideia dele, pois também curti, e toda vez que postarem um texto editarei o primeiro post com o texto d cada.![]()
Spoiler: Texto do usuário Kilua PaladinoMedo. Ansiedade. Determinação. Tais sentimentos aplicam-se a todos aqueles que querem sobreviver mais um dia em sua árdua jornada nas terras desse nosso mundo denominado Tibia. Venho aqui, pois, lhes contar uma história singular, em que esses três sentimentos eram apenas a ponta do iceberg do turbilhão que emanava em meu corpo, agitando e ao mesmo tempo clareando meus pensamentos. O local? A bem-estruturada cidade de Thais. Mais precisamente, o Templo Ancião. Saí em mais de uma de minhas jornadas, disposto a aumentar meu conhecimento dos arredores da cidade. Sabia que uma das temíveis invasões de orcs poderia ocorrer a qualquer dia e, justamente por isso, fortalecer-me era prioridade. Adentrando o subterrâneo, identifiquei caminhos pelos quais já me enveredara anteriormente, e os segui até os limites que minha coragem me permitira ir da última vez. O medo e o bom-senso, bem como o instinto de auto-preservação tentavam me obrigar a retornar por onde vim, mas a ansiedade e a vontade de ser reconhecido e galgar postos maiores no exército do Rei, ao qual servia como mago, superaram essas forças e me obriguei a prosseguir. Passo a passo, o único som que eu conseguia ouvir era o de minha própria respiração. Equipado apenas com a minha armadura de exploração, chamada pelos armeiros de Thais de Plate Set, e com um dos escudos feitos pelos anões, ao qual chamávamos de Dwarven Shield, logo encontrei com uma horda de famintos orcs, prontos para me matar. Dei sorte que apenas os mais fracos, os guerreiros e os lanceiros compunham o grupo. Eu já encontrava-me muito mais forte desde que comecei a desenvolver minhas habilidades, e eliminei-os sem sofrer mais do que alguns arranhões e ferimentos leves, que rapidamente curei com minhas habilidades. Com uma tocha em mãos, consegui ver o que outrora estaria encoberto pelas trevas. Andei sempre procurando escolher caminhos do norte e oeste, de modo que não me perderia no momento que decidisse retornar. Tendo chegado ao fim daquela caverna, deparei-me com uma escada, e minha curiosidade atiçou. Será que ali estava um local que poderia esconder um acampamento orc? Poderia uma informação vital e descobrir aquilo renderia-me altas glórias perante a realeza. Engoli em seco e decidi explorar para poder relatar minhas descobertas. Coloquei em meu dedo um anel de invisibilidade, e fui. Para meu terror, não havia dado muitos passos quando vi um poderoso Dragão surgir por trás de mim, e ali temi que fosse minha hora. Sem poder fugir, uni todas minhas forças para a batalha decisiva que poderia custar-me a vida. Munido de meu Cajado da Energia Cósmica, usei meus poderes para invocar dois demônios esqueletos que logo começaram a atacar o poderoso monstro, encobrindo-me de suas poderosas magias de fogo, bem como seus golpes físicos. Aproveitei para atacar à distância, com minhas runas de gelo, adquiridas com os druidas do rei. Meus poderosos guerreiros caíram no meio da batalha, mas sabia que o Dragão já encontrava-se muito ferido, e decidi ir até o fim. Foi nesse momento que vi que a criatura começava a correr, prevendo sua própria morte, e, com um urro, parti para cima, desferindo poderosos golpes com meu cajado e com mais runas. Sofri com uma rajada de chamas que quase me matou, mas ele caiu antes. Exausto e cansado, curei os meus ferimentos mais sérios antes de ficar sem energia. Fugi o mais rápido possível, antes que me pegassem, e fui relatar ao rei minhas descobertas. Informar que os Orcs estavam criando Dragões para ajudá-los na guerra era, pois, uma informação crucial.
Spoiler: Texto do usuário Senhor das Botas-Um Brinde à Aslam, o Matador de Dragões!
O urro da taverna fora grande. Como se sabe(ou não), consegui matar um dragão, uma criatura rara hoje em dia, sim; mas que não deve ser subestimada, ah não!
Pois bem, era um cavaleiro da Ordem de Venore. Fazia simples patrulhas ao redor de Venore, impedindo um ou outro bicho de penetrar a cidade(eram tempos de paz, então não tinha que temer hordas de orcs, tão verdes quanto o pântano, tão sedentos por sangue quanto dragões, mas enfim, não vou enrolar).
Fazia frio naquela noite(o que era estranho, era muito quente o ano inteiro, não havia uma única lua que não passasse sem o calor do sol).
Então ouvi um grito feminino de uma pessoa. Estava um pouco longe, cerca de 8 milhas da cidade(o suficiente para enxergar um vislumbre da mesma). Porém, o dever me chamava, e suspeitava seriamente de algum bando de vagabundos roubando alguém.
Nunca tive maior surpresa. A moça veio correndo para mim, com os olhos arregalados, enquanto um dragão, sim, um dragão, vinha em seus calcanhares, com uma saliva e um fedor insuportável exalando de sua boca.
Não fui treinado contra dragões. Não sei de onde minha coragem surgiu, mas desembanhei minha espada, peguei o meu escudo e parti ao ataque.
Quase fui morto na batalha. Dragões(pelo menos os de escamas verdes) são aparentemente sensíveis a golpes perfurantes de espadas. Conseguia pressioná-lo e faze-lo recuar, só para logo em seguida ele me golpear.
Também descobri que nunca se deve ficar de frente a um dragão, o que descobri da maneira mais dolorosa possível(se eu não tivesse um elmo e a noite não estivesse fria, acho que minha cabeça derreteria).
Enfim, o que me pareceu uma eternidade(na verdade foram só cinco minutos, segundo a "mocinha"), descobri uma brecha no flanco esquerdo do dragão; cravei minha espada e dei graças a Tibiasula por ter sobrevivido ao meu encontro com aquele... monstro.
Mais tarde, voltei na carroça da moça(por incrível que pareça os cavalos não se soltaram e nem fugiram!). Ela me agradeceu e disse que daria tudo em troca(e confesso, devo ter furtado alguns beijos e sussurros).
E assim foi a minha primeira batalha contra um dragão.
Spoiler: Texto do usuário PellQuente e perigoso engano
Se eu realmente fosse real e pudesse relembrar minhas aventuras, através de
artifícios modernos, talvez não ficasse tão confuso neste momento. Sei que mesmo com minha idade, alguns dizem que estou vivo por eras, tenho dúvida sobre alguns fatos e somente por curiosidade tento relembrar meu primeiro confronto com um dragão, posso apenas garantir que eu era jovem e inexperiente nesta oportunidade e que passei por algo constrangedor. E meu atual momento não favorece, duas conjurações para voltar do mundo dos mortos, fazem que algumas lembranças sejam obscuras. Tenho sensações e sabores que não posso afirmar ter vivido, mas comecemos.
Sou Magnus Malvadus Terceirus, um alto sacerdote e feiticeiro negro, tive como mestre os principais feiticeiros da cidade de Edron.
Voltando as minhas memórias, posso garantir que neste dia eu ainda um iniciante nas artes arcanas, passei por algo constrangedor.
Morador da cidade de Venore nesta época primórdia, fui com mais um amigo aventureiro viajar para Ab'dendriel, e resolvemos utilizar a rota mais curta. Neste dia estava repleto de poções e artigos mágicos, lembro-me de ter feito metade de uma mochila da runa mágica grande bola de fogo. Nos encontramos no centro da cidade de Venore, estava um dia ensolarado e saímos em nossa aventura.
Pelo caminho avistamos ursos e insetos, que nos atacaram e eu pude testar minha pontaria com a magia de elemento elétrico, assim passamos nosso primeiro obstáculo facilmente, meu amigo me informou que mais à frente poderíamos encontrar uma bruxa por esta razão fomos com mais cautela entre o pântano. Assim entramos pelo campo das amazonas, ali travamos pequenos e rápidos combates, já que as amazonas cobravam uma quantia para quem atravessasse suas terras e nós não pagamos.
Saímos do campo das amazonas com a certeza que logo chegaríamos ao nosso destino. Porém mais à frente entre uma floresta densa e quente, avistamos as montanhas de Kazordoon, a cidade subterrânea dos anões, e viajantes nos alertava do perigo de encontrarmos uma criatura maligna que estava assolando a região ao leste das montanhas. Como dois jovens aventureiros, passamos a sentir a vontade de encontrar com esta criatura, um jovem e temido dragão.
Conversando com meu amigo resolvemos enfrentar a criatura maligna, estava cheio de poções e runas de fogo, o que poderia sair errado?
Passamos a procura a trilha para o dragão, e com um pouco de paciência a encontramos, resolvemos que meu amigo iria a frente trazendo o dragão enquanto eu ia atacando com runas mágicas. Quando dei de frente com o dragão e passei a atacá-lo tive uma surpresa, todo meu material de ataque não surtia efeitos. Desta maneira tive que ir para mais próximo do dragão, atacando com raios elétrico e meu amigo utilizando seu arco. Após instantes de luta conseguimos vencer o dragão e levamos nossa recompensa, um lindo escudo do dragão, assim podemos chegar felizes a Ab'dendriel.
Spoiler: Texto do usuário SwettieSpoiler: O dia em que matei meu primeiro dragãoEra mais um dia calmo em Ab’Dendriel. Eu estava indo encontrar Benevola, uma menina nova que chegou nas redondezas da cidade há pouco.
- Olá!
- Olá, Swettie!
- Vamos ao labirinto hoje? Lá é sempre divertido! – perguntei, ansiosa.
- Não sei, amiga Swettie... Alguns lobos estão matando muitos veados brancos... Isto está desequilibrando a natureza – disse-me, triste.
- Vamos, eu lhe ajudo com isto. Mas, depois, vamos ao labirinto!
A jovem ambientalista apenas sorriu e me seguiu. No caminho até os lobos, conversamos bastante principalmente sobre Ab’Dendriel.
- Sabe – disse Benevola, finalizando o assunto – Eu não gosto muito dessa cidade. Os elfos não me aceitaram muito, então decidi morar na floresta.
Fiquei um tempo olhando para ela admirada. Então, me lembrei de algo e falei:
- Ei, vamos ao labirinto? Já terminamos por aqui.
- Ok, você me venceu – e sorriu.
Rapidamente, pegamos duas machetes e outros suprimentos para começar a aventura. No caminho, ainda abanei para Ceiron, o líder dos druidas de Ab’Dendriel e meu tutor. Finalmente, chegamos.
- Vamos, Benevola! Por aqui – fui andando na frente enquanto cortava a grama que crescia. A ambientalista veio atrás de mim. Assim seguimos, até chegar ao coração do labirinto, onde havia um portal. Então nos sentamos cansadas.
- Adoro aventuras! – falei ofegante.
- Realmente, isso foi divertido! Agora vam...
Benevola foi interrompida, pois ouvimos um forte rugido:
- GROOOOAAAAAAAAR!
- O que é isso?
- Acho que é um dragão.
- Swettie! Benevola! – era Ceiron nos procurando.
- Ceiron, estamos no meio do labirinto! – gritei mais alto que pude amedrontada.
- Passem pelo portal! Rápido!
Passamos pelo portal e fomos teletransportadas para um lugar onde havia um sacerdote, que nos falou:
- O dragão de Elvenbane voltou! Protejam-se!
Sabendo do ocorrido, Benevola decidiu ir para casa, se sentia mais segura lá. Despedi-me dela e fui até a casa de Ceiron. Chegando lá, ele estava acompanhado de vários elfos.
- Olá... – falei tímida.
- Olá – responderam.
- Precisamos da sua ajuda, Swettie. Precisamos que mate o dragão de Elvenbane – disse Eroth, o líder dos elfos Cenath.
- Mas, o quê? Por que eu?
- Você é uma jovem, porém poderosa druida e já possui conhecimento suficiente para derrotá-lo – Ceiron se intrometeu.
Confusa e atordoada, tentei me reestabelecer.
- Tudo bem. Mas preciso de equipamentos.
Ceiron, junto com os elfos, pegou os equipamentos que eu poderia precisar.
- Esteja ciente que o dragão é forte. Agora, vá! Ab’Dendriel depende de você - falou duramente o druida.
Com medo, fui. Matei alguns monstros do caminho, até encontrar um buraco e descer. Até a torre onde ficava o dragão, haviam outras criaturas, também de fácil ataque. Finalmente, cheguei à torre do dragão, porém entre o térreo e o andar onde ele estava havia um outro andar, infestado de Paredes de Veneno. Decidi arriscar e toquei naquelas paredes, que me deixaram um pouco fraca. Finalmente, encontrei a escada que levava ao dragão de Elvenbane. Subi.
O dragão, ao me ver, parecia furioso.
- FCHHHH! – e avançou contra mim.
Inicialmente, fiquei extremamente assustada, pois estava enfrentando meu primeiro dragão. Mas ao pensar em Ab’Dendriel e no perigo que aquele monstro representava, me enchi de coragem e investi contra ele muitas vezes com meu bastão de gelo, até que o finalizei dizendo:
- Exori Frigo!
O dragão caiu morto. Vencedora, eu já ia me dirigir de volta a Ab’Dendriel, quando percebi um corte profundo em meu pescoço.
- Oh não...
Sem saber, aquele dragão possuía veneno em suas garras, então eu cai... E não me lembro de mais nada.
Spoiler: Texto do usuário Gabriellk~Spoiler: TextoLembro-me dos meus passos ecoando na pedra dura, enquanto descia a rampa, sentindo o calor envolver-me pesadamente. A espada, cuja lâmina esguia brilhava vivamente, parecia-me agora fina e débil. Sentia-me completamente exposto, embora usasse a armadura de platina e o escudo dos anões, que nunca antes falharam-me em sua função. A mochila pesava. Várias garrafas de vidro, contendo o fluído da vida que tanto me maravilhara no passado, tilintavam. Lembro-me então da primeira vez em que bebi aquele líquido maravilhoso, avermelhado e ligeiramente doce. Foi logo após uma tensa batalha contra uma matilha de lobos, que apanhou-me incauto na estrada entre Venore e Thais.
Recordo como ele aliviou quase instantaneamente a dor das mordidas, e cicatrizou os cortes profundos de garras e presas sem deixar marcas, como se eles nunca tivessem estado ali. Como se a luta não tivesse acontecido. E agora, nem mesmo a certeza de poder contar com a poção da vida aquietavam-me. Ao contrário, a cada passo que dava para o interior daquela caverna desconhecida, meu coração acelerava, e a respiração tornava-se mais ofegante.
Era muito quente. Eu sabia razoavelmente bem como costumavam ser os lares daquelas criaturas, mas ainda assim foi um choque ver as labaredas infernais que queimavam sobre pedra e terra, sem qualquer combustível, por todos os lados. Era impossível chegar muito próximo àquele fogo, mas também não havia como manter-se suficientemente longe dele, e logo eu estava assando dentro da armadura. O suor quente escorria sem parar, enquanto eu dava conta do tamanho da loucura que estava cometendo.
Futuramente, eu lembraria do episódio com orgulho e saudades, ostentando no rosto o olhar nostálgico de quem recorda uma época verde e inocente. Mas naquele instante, tudo o que pensava era no dragão. Nas presas, nas asas de morcego, nas escamas esverdeadas que eu só vira em quadros e imaginara pela histórias. Mas nenhum poeta transmitiria em palavras a sensação de ter diante de si aquela criatura lendária.
Encontrei-o acordado, e rugindo. O som espalhava-se por toda a caverna, fazendo o chão reverberar. O curioso é que lembro-me pouco da luta em si. A massiva silhueta do dragão avançou, e senti-me calmo. Calmo e obstinado, como alguém que cumpre um dever. Toda a minha atenção estava voltada para os movimentos do dragão, para as tentativas que fazia de dilacerar-me com seus dentes ou queimar-me vivo com as labaredas que soltava. Não havia mais espaço para o medo. Cada abertura em seus movimentos era uma chance de cravar a espada no pescoço, no peito ou nas asas. A fera cansava-se, e eu também. Por várias vezes precisei fugir para ganhar tempo de beber uma poção.
Após o que me pareceram horas de intensa luta, vi-me sobre o corpo sem vida de uma fera massiva, que outrora eu jamais teria sido capaz de enfrentar. Mas, enquanto voltava à superfície, ocorreu-me que aquilo era uma espécie de ritual. O ritual que marcava o nascimento da verdadeira história de um guerreiro.
Spoiler: Texto do usuário Mano MendigoSpoiler: Meu primeiro dragão
"""Era dia. O sol rasgava mais uma tarde melancólica e solitária em Ankrahmun, o
barqueiro negociava o troco com seu forte hálito de hidromel e um turbante vermelho
molhado pelo suor. Eu estava muito feliz por finalmente pisar na terra das pirâmides de
areia e perigos ocultos por uma natureza completamente diferente.
Estava sozinho, mas tenho certeza que os deuses estavam me vigiando, um pobre e
novato paladino buscando aventura. Uma das frases memoráveis de um livro qualquer
ecoava em minha mente: O que diferenciava um menino de um homem era enfrentar um
dragão. Seu primeiro dragão. Meu olhar vagava por cada local, desde esculturas em
pedras de areia até pirâmides a se perder de vista. Consegui, depois de tanto me admirar,
encontrar o deserto. Cada passo adentro me trazia recordações de quão difícil foi
conseguir o ouro da viagem e dos meu equipamentos, finalmente meus dias dentro de
uma caverna lotada de ciclopes valeram a pena. Alguns nômades selvagens apareceram, e
eu pude testar minha lança encantada pela primeira vez, e a experiência foi muito boa, a
lança estava afiada como nunca. Assim como descreviam os livros, montanhas de pedra
borravam o horizonte, cada passo ecoava na imensidão do deserto, até que finalmente
uma pacata escada aparecera. Ah, aquela escada, sempre sonhei em provar minha
habilidade, subindo aquela escada e derrotando o maldito dragão.
Tomei coragem , me aproximando e subindo a escada, e não demorou muito para que um
bafo fervente assoprasse minha cara, me derrubando. Tomei posição, e acertei em cheio
uma lança nos olhos do monstro, que urrou, e logo depois desferiu-me um poderoso
golpe com suas igarras. Minha vida estava expirando, meu corpo doía, mas eu continuava
com minhas lanças acertando pontos estratégicos do dragão, que depois de outra
baforada, sucumbiu.
Tomado por felicidade e dor, fui verificar o que o monstro deixara para mim dentro de
seu corpo, e adivinhem só: Uma clava azul brilhante reluzia por entre suas escamas
pegajosas e peçonhentas. Naquele dia, uma certeza eu tive como nunca antes: Eu deixei
de ser o menino que era antes, agora eu era um verdadeiro paladino.""
Spoiler: Texto do usuário Lacerdinha
Spoiler: Meu primeiro dragãoAlice e eu estávamos caçando cervos brancos acerca de Kazordoon para vendermos suas galhadas e também suas peles. Caçadores pagavam caro por esses produtos e nós dois precisávamos de dinheiro; a mim, cabia a compra de flechas para a caçada, e à Alice cabia trazer runas para paralisar os cervos que corriam rápido como o vento.
Nossas costas doíam pelo peso das mochilas cheias até a boca com a pele dos animais abatidos. Alice era uma druida, e por isso, sua força não era capaz de carregar muita coisa. Prometi irmos embora quando, ao longe, um cervo correu em direção à grande montanha, lar dos anões. Alice assentiu, dizendo que este seria o último, e que depois voltaríamos para casa.
Seguimos o cervo, que então entrou por um estreito túnel na rocha. Logo após já estávamos no encalço dele, porém algo silvou raivosamente a medida em que corríamos em sua direção. Então, logo vimos o cervo correr em nossa direção, nos deixando para trás em um rápido momento, Logo atrás dele vinha uma criatura rastejante, a fonte do estranho som. Assustados com o tamanho da criatura, nós corremos quase em instantâneo para fora do túnel, forçando o grande monstro a nos seguir até lá.
Quando viu novamente a luz do sol, a criatura esticou as asas e deixou claro quem era: um grande dragão. Agora não havia escapatória, ou matávamos o dragão, ou seríamos mortos por ele. Alice sacou as runas que trazia consigo e eu preparei meu arco. O dragão baforou uma enorme bola de fogo no momento em que a primeira flecha o perfurava. Alice conjurava os poderes de gelo de suas runas para o enfraquecer, ao tempo em que desviava de suas gigantescas ondas de fogo.
A batalha se alongou por muito tempo, cansando ambos os lados. Foi somente quando uma flecha o acertou na cabeça que o dragão se rendeu e caiu ao chão, dando seu último suspiro de vida.
Voltamos às pressas para Ab'dendriel e só lá conseguimos nos recuperar da batalha. Nunca vimos um dragão antes, somente ouvíamos as histórias contadas nos livros sobre eles, e esse primeiro encontro foi totalmente ocasional. Ao menos saímos vivos do que foi a nossa primeira visita à toca de um dragão.
Spoiler: Texto do usuário Magic IceheartMintwallin
Não me recordo do sol ser tão brilhante como agora, talvez o fato de estarmos todos esses anos nos escondendo nas profundezas possa ter mudado a minha percepção, o cheiro amargo de Ogros estava quase insuportável, meus irmãos gritavam e agitavam suas armas no ar para comemorar a vitória sobre eles, a batalha que ocorrera ali havia durado horas. Essa conquista iria ajudar os rebeldes a ganhar força dentro da cidade de Mintwallin, Palkar novamente nos liderava para vitória, consolidando a confiança que depositávamos nele e fomentando a raiva pela covardia do Rei Markwin, o qual se auto-intitulara de Rei de todos os minotauros.
Por muitos anos fui leal ao rei, porém agora me encontro em meio aos rebeldes, não há nenhuma sabedoria em se trancar numa cidade a espera dos ataques dos demônios, Palkar nos diz que podemos buscar a saída e no fundo dessa caverna se encontra esse sonho, o sol parece se movimentar rápido demais e isso me soa errado, a grande massa festeja bebendo leite para renovar suas forças, olho para meu líder e vejo a tensão tomar conta de seu rosto, o corpo robusto se endurece e então sua voz corta o ar.
- Dragão! – Seu grito ecoa pela caverna. – Dragão! Preparar para o combate.– Alguns minotauros gritaram “Kaplar” em resposta, o código dos rebeldes.
O grande sol se moveu na direção da tropa obrigando-me a fechar os olhos, após alguns segundos me forço a olhar e vejo um dragão com escama verde e grandes asas no fundo da sala, será que ficamos cegos com o sonho da liberdade? Talvez o rei Markwin estivesse certo ao se trancar na cidade, talvez eu tenha sido um tolo em acreditar no sonho de Palkar.
Os minutos que se passaram descreviam um massacre, muitos minotauros foram devorados vivos e outros simplesmente não resistiram às chamas que foram projetadas pelo dragão. Apontei meu cajado e desferi um ataque de energia, o dragão gemeu e se virou para mim, seus olhos ferozes me encaravam enquanto um sol se formava em sua boca.
- Pelo Rei! – Gritei enquanto tudo se tornava escuro a minha volta.
Acordei com Palkar me encarando, seu rosto estava marcado pela batalha e sangue dava cor a sua armadura, muitos corpos estavam sob o chão arenoso daquela caverna, inclusive o do grande dragão.
- Conseguimos matá-lo? – Senti meu corpo fraco quando tentei me mover e minha voz saiu falha. – Por favor, me dê um frasco de leite.
- Nós derrotamos o dragão, porém o custo foi alto meu amigo, tivemos muitas perdas. – Pegou um frasco de leite com as mãos e o fitou. – Me surpreendo que você tenha sobrevivido ao ataque.
- Senhor, eu já matei anões, já amaldiçoei Ogros e até enfrentei um humano certa vez, porém nada foi tão difícil como hoje, foi meu primeiro encontro com um dragão.
- E o último. – Palkar deu um sorriso amarelado enquanto o leite era derramado no chão. – Você traiu a irmandade. Kaplar! – No fundo dos seus olhos eu senti a fúria dos rebeldes, se um dragão não foi capaz de pará-los, quem poderia fazer isso?
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