Mais uma disputa para vocês, pessoal.
Dessa vez, temos CarlosLendario disputando com o Gillex Koehan, no tema A Cidadela de Kharos.
Como é de praxe, eu peço a vocês para que ão revelem os autores dos textos.
A votação ficará aberta até dia 08/06, e no caso de empate, será extendida até dia 10/06.
Agora, os esperados textos:
~Spoiler: Texto 1Conto sem título.
Os tempos eram outros
Um mago foi consumido por sua própria ganância e ambição. Ferumbras estava louco e planejava invadir Thais mais uma vez com seus demônios. Benjamin, o general do Exército Thaisiense, foi derrotado junto com a esperança dos Tibianos e poucos eram os que ainda acreditavam que haveria qualquer chance de sobreviver a seus feitiços.
A Academia Noodles de Magia Moderna estava reunida.
- Há uma chance, Alverus. Arieswar é um rapaz forte. Eu tenho certeza que a emboscada dará certo. Eu mesmo pude vê-lo em batalha, o rapaz segura um machado como ninguém. Temos esta carta.
- É estranho ouvir isso de um rato, Puffels – riu um rapaz trajando roxo.
- Cala a boca, Sogo – grunhiu Puffels do alto da pilha de livros na sala de reuniões da Torre de Marfim em Edron.
Sogo era um dos professores da Academia, talvez o mais chamativo pela extravagância de seu vestuário púrpura, como ele mesmo corrigia quando diziam ser roxo. E caso a cor de suas vestes não chamasse atenção o suficiente seu senso de humor inoportuno completava o quadro.
- Estamos discutindo algo sério, Sogo. Talvez nem consigamos escapar vivos deste presente fato – reclamou o diretor Alverus ajeitando seu manto de seda enquanto cruzava as pernas finas e virava-se para olhar o rato sobre os livros – Se você diz ter esperança, Puffels é a que temos também. Qual é o plano?
Puffels engasgou com o pedaço de queijo que tinha acabado de engolir.
- P-plano? – Gundralph deu umas batidinhas com um dedo em suas costas para que ele desengasgasse – A gente vai matá-lo, oras. Vamos atraí-lo às Planícies do Caos. Conseguimos prender a alma da filha dele lá, a tal Fortimbrae. Aí pronto, ele morre e...
- Você acha que um mago com um nível de magia dele vai simplesmente morrer, roedor?
Puffels ignorou.
- Acho que desta vez Sogo tem razão, Puffels – ressaltou o diretor - Ferumbras não vai simplesmente morrer como um humano qualquer. Eu temo até que ele tenha feito pactos com Urgith para enganar a própria morte.
- E o que você propõe, Alverus? – uma bruxa pôs-se a indagar.
- Existe um feitiço. Um raro feitiço de aprisionamento de alma que talvez eu seja capaz de conjurar – todos os presentes pareceram olhar para Alverus com a atenção que ele não recebeu desde o começo da reunião – ele é complexo e precisa ser feito no exato momento em que o corpo de Ferumbras se separar da alma.
- Ah, então será desta vez que o velho Alverus sairá da torre de mármore para a batalha?
- Sim, Sogo – respondeu o diretor mantendo a calma - Creio que cada um de nós será necessário nesta batalha.
- Eu to morrendo de vontade de sentar um “Flame Hur” na fuça daquele desgraçado – completou o mago roxo.
- Você não vai enfrentar Ferumbras, Sogo.
- Não?! Como não?
- Parte do feitiço acontece no local da separação do corpo e da alma. A outra parte no local onde ele será aprisionado. E é para onde você vai, junto com Gundralph e Puffels.
- Quê?! Cê só pode estar maluco!
- Eu não vou com essa berinjela pra lugar algum, Alverus!
- E o que você vai fazer, roedor? Dar bigodadas cheirando a queijo nos monstros pelo caminho?
- E onde será? – um feiticeiro ruivo que parecia já ter morrido há uns séculos perguntou a fim de continuar a conversa.
- Em sua própria fortaleza. Kharos.
A reunião silenciou-se.
~*~
- Daqui a pouco todo mundo estará lá, inclusive ele. E eu aqui, no meio desse barco indo para uma ilha idiota.
- Shhh, Sogo – retrucou Gundralph.
Puffles estava quieto em cima de um barril parecendo dormir enquanto o barco da Academia se dirigia para Kharos.
- É sério cara, eu queria ver a cara do Ferumbras quando a gente o derrotasse. Imagina um mago do calibre dele pedindo piedade? Aí que eu iria fazê-lo incandescer até produzir luz! Mas não, eu to aqui com um r...
- Sogo, ou você cala a boca ou eu enfio o Puffles nela! – disse Gundralph já impaciente.
- Tá bom, Gun. Eu só queria um pouco de ação. Só isso.
- Queria ação? A gente tá indo pra uma torre infestada de demônios e dragões e você quer ação?!
Sogo emburrou-se e cruzou os braços, mas não permaneceu por muito tempo revirando isso. Quando se aproximaram da cidadela de Kharos, até mesmo Puffles que fingia dormir deixou sua mandíbula cair. A torre se erguia medonha no meio da ilha, dela irrompia jatos de fogo por janelas que não existiam, trovões desciam de uma nuvem negra que pairava sobre a construção e uma aura macabra parecia absorver a confiança e coragem dos três.
- Acho que eu prefiro Ferumbras.
O barco se aproximou do que parecia ser um pequeno porto e eles desembarcaram.
- Como vocês sabem, temos que espalhar os selos pela torre – Gundralph começou a repassar o plano – Vamos tentar fazer isso sem que ninguém perceba, embora seja impossível não entregar nossa posição até o final no nosso objetivo. Devemos fazer o que pudermos para colocar selos em todos os andares e o último deles no alto da fortaleza - os ouvintes anuíram.
Os três conseguiram invadir o térreo da torre através de uma pequena passagem encontrada por Puffels. Vários demônios, dragões e necromantes guardavam o lugar.
Por mais estranho que pareça, Sogo vestindo roxo conseguia ser mais furtivo que uma mosca em dia de “Itens de graça” nos depósitos. Ninguém sabia muito bem como ele fazia isso, mas foi um dos motivos pelos quais Alverus escalou-o para essa missão.
O mago pegou um dos selos das mãos de Gundralph e como se estivesse andando no meio de ovelhas, atravessou os vigilantes até chegar à parede indicada, usou sua magia para cravar o grande pedaço de papel na pedra e caminhou até a escada que levava ao primeiro andar. Puffels e Gundralph, não com a facilidade de Sogo, conseguiram alcançá-lo causando somente uma briga entre dois elementais de fogo.
A investida à torre começou fácil. Talvez a maioria dos demônios estivesse nas Planícies do Caos com Ferumbras e foram deixados para guardar sua fortaleza aqueles que não fariam falta em sua frente de batalha. Prosseguiram para o primeiro andar. O plano parecia estar indo bem. Sogo pegou o segundo selo e conseguiu cravá-lo na parede por entre as pernas de um Behemoth. Os dois vieram em sua cola enquanto corriam para a escada que os levaria adiante. Perto do destino, um Lich pisou no rabo de Puffels.
- O que temos aqui? – ele pegou o rato pelo rabo com a ponta dos dedos, cheirou e riu – Um rato mágico? Hoho. E veja se não é o ratinho de estimação de Alverus?
- Me solta, seu zumbi metido a feiticeiro.
- Ui, engraçado que alguém na sua posição ainda se proponha a ofender alguém, rato. Espero que você não me cause azia.
O Lich pôs-se a levar Puffels à boca, mas antes que seus dentes pudessem partir o rato em dois, Sogo pulou sobre sua cabeça e com as duas mãos, uma em cada têmpora do necromante, gritou.
- Exori Flam!
A cabeça do Lich explodiu e Puffels foi arremessado para o chão e o quanto antes se colocou a correr. Desta vez, tinham um andar inteiro de demônios aos calcanhares. Quando subiram os primeiros degraus, Gundralph conjurou uma enorme parede mágica impedindo os monstros de prosseguir.
- Boa, Berinjela – disse Puffels ofegante quando pararam de correr. Sogo pôde perceber em seu pequeno focinho que ele estava sorrindo.
- Não foi nada, roedor.
Eles subiram devagar para o último andar antes da sala de Ferumbras, provavelmente os demônios estavam em alvoroço devido à confusão no andar inferior. Quando alcançaram os pares de degraus que os levavam ao salão, presenciaram uma das cenas mais bizarras que pudessem ver em vida. O silêncio comandava o lugar, havia várias mesas e cadeiras grandes espalhadas pelo espaço e vários demônios com seus copos dourados e cartas de baralho em mãos. Todos olhavam raivosos para os três que acabam que chegar. Apenas um dos demônios estava distraído gritando “Full House” e puxando uma pilha de moedas de platinas para si.
- Er. A gente pode entrar na próxima mesa?
O instante seguinte preencheu o ar com explosões. Pedaços de madeira misturados a cartas de baralho saltavam pelo ar enquanto os demônios se agitavam e tentavam encontrar seus alvos. Sogo correu o mais rápido que pode, Puffels vinha em seu encalço. Ele cravou o selo na parede e já se aproximava da seção de escadas que os levariam para a sala de Ferumbras. Nenhum dos dois tinha visto Gundralph. Ao pé da subida, roedor e berinjela procuravam o companheiro.
- Lá, Sogo. Perto da torre amarela – disse Puffels segundos antes de ver Sogo correr.
O rapaz pegou Gundralph pelo braço e colocou-o nas costas. O mago parecia estar em transe. Quando chegaram à escada, ele piscou e seus olhos voltaram. Ainda atordoado se apressou a dizer com a voz rouca:
- Deu certo. Ele foi derrotado e sua alma está vindo.
No instante que se passou raios de energia causaram uma enorme explosão vinda do andar de cima. Os demônios pararam de imediato, era possível ver alguns deles exalando medo. A alma de Ferumbras estava na torre e não parecia estar calma.
Os três subiram a escadaria com os demônios que tiveram coragem de prosseguir vindo logo atrás. A sala representava um caos mágico. Objetos se desfaziam e se montavam a todo momento. Mesas e cadeiras flutuavam em órbitas rápidas. Faíscas de energia mágica explodiam e destruíam o que tocavam.
Ele notou os três intrusos.
- MAGOS MALDITOS – no alto da torre pairava uma massa amorfa que lembrava lama. Ela borbulhava e originava as faíscas que destruíam a sala enquanto gritava com uma voz repleta de morte.
Os pelos de Puffels se eriçaram e no instante seguinte ele saltou para o lado, um raio explodiu o local onde ele estava. Sogo corria para colocar o penúltimo selo e Gundralph se ocupava com os demônios que subiram as escadas.
- Consegui – gritou Sogo antes de ser atingido com uma mesa que orbitava na sala. Ele caiu tonto, mas conseguiu se levantar sem demora.
Os três se olharam naquela pequena fração de tempo. Faltava o último selo. Aquele que deveria ser colocado no ponto mais alto da torre. Puffels correu até Sogo, puxou dele o último selo com os dentes e correu pelo salão, desviando-se dos raios e dos objetos que tentavam acertá-lo, mas não foi veloz o bastante, foi atingido e tombou. Sogo chegou até o rato e segurou-o nas mãos para continuar a fugir.
O rato permaneceu desacordado por alguns segundos, mas abriu os olhos com a voz do mago trajando roxo estourando em seus ouvidos.
- Eu vou te arremessar! – e se abaixou para desviar de um raio – Segura bem esse selo. É a nossa última chance, Puffels!
Puffels.
Os raios se tornaram mais intensos. Sogo corria dando voltas na sala enquanto Gundralph travava os demônios com sua magia.
Sogo pulou sobre uma mesa que girava em órbita lenta, flexionou os joelhos e saltou. Saltou o que o infinito de suas pernas permitiu. Ele nadou pelo ar mágico até atingir o ponto mais alto. Um raio negro transpassou seu peito em seu vértice e mesmo com a dor, usou a força que seus braços permitiram para arremessar o mais longe que podia o roedor.
Puffels fez um vôo certo e no segundo em que permaneceu em contato com o pico do telhado da torre murmurou as palavras que fixaram o selo. Agora vinha a queda, a silenciosa queda para o chão. Puffels caiu junto ao cessar dos gritos de morte da alma de Ferumbras. O fim da descida colocou seu corpo junto ao de Sogo que jazia morto com um buraco negro no peito. O rato caminhou, mesmo os ossos que se quebraram no impacto, e subiu sobre o amigo. As lágrimas que despencaram desceram brilhantes através dos pelos e junto aos murmúrios do roedor caíram no peito de Sogo. Seus olhos fecharam e ele dormiu por dias.
~*~
Em reunião posterior, Alverus declarou que talvez o feitiço de selamento de alma não tenha funcionado com eficácia em Ferumbras, pois ele nunca havia visto uma alma tão inquieta. Essa informação preparou a população de Tibia, que no futuro não se abalou com sua volta décadas depois. O estranho é que o poderoso mago nunca conseguiu se reerguer com a força que tinha e muito menos deixar sua torre a fim de espalhar todo o terror que propunha.
O que ninguém sabia é que o último selo que Puffels fez aquele dia não foi no alto da torre, tampouco estava em Kharos. O último selo, aquele que detinha a força de Ferumbras e o manteve preso para sempre em sua cidadela, estava em Fibula, a sete palmos abaixo do solo, dentro de uma berinjela.
Spoiler: Texto 2Lembranças.
Há dez anos atrás, em Thais, vivia Jon, Um garoto de 10 anos, que sonhava com aquele dia em que fosse para Rookgaard para se tornar um guerreiro. Ele vivia brincando com seus amigos como se estivessem enfrentando criaturas, e ouviam as lições e as aventuras do vendedor de armas Sam, que já havia vivido aventuras com os ogros e nas lutas para afastá-los das cidades.
Num dia tranqüilo em que Jon andava com seu pai nas ruas para conhecer mais sobre Thais, um mensageiro havia chegado de Edron, com noticias sobre a academia de magia de Edron. O pai de Jon era também um soldado das forças de Thais, podia saber das noticias.
[Aron] - Filho, vá brincar com seus amigos. Volto aqui num instante.
[Jon] - Sim papai!
O pai de Jon, Aron, seguia o mensageiro até o castelo. Apresentou-se aos soldados para ter a permissão para entrar no castelo. Junto do mensageiro e de alguns soldados, eles chegaram até a sala do Rei Tibianus.
[Mensageiro] – Vossa Majestade, trago uma noticia de Edron! O mago Ferumbras foi banido de Edron por abuso de seu poder! O mago matou dois dos professores de Edron e relatos dizem que ele está na fortaleza de Kharos, pode ser que esteja tramando algo! O governador de Edron quer sua opinião sobre apenas banir Ferumbras, pois ele é muito inteligente!
[Rei Tibianus] - Bobagem! O que eles fazem não é da minha conta! Deixe aquele mago para lá.
[Mensageiro] – Na minha opinião aquele mago pode fazer alguma loucura!
[Rei Tibianus] - Deve me informar, não opinar! Diga que aquele mago continue no mesmo local que está! Longe de edron!
O pai de Jon ouviu a conversa e sentia que algo aconteceria, e que não ia demorar muito...
Dois anos depois.
A cidade de Thais estava mais crescida que antes. Era o dia do Rei e todos se reuniram em Thais para comemorar aquele dia. Eram cidadãos comuns, guerreiros, aventureiros, magos e uma pessoa até esquisita perto da saída de Thais...
Jon estava feliz. Já tinha 12 anos e em breve começará a aprender mais sobre Tíbia e talvez depois de dois anos, estará pronto para partir para Rookgaard. O rei veio até sua sacada do seu quarto, onde muitos o esperavam no pátio de fora do castelo.
[Rei Tibianus] - Thaianos e viajantes, hoje é um grande dia, que se deve ter muita comemoração! É o meu dia, e também o de Thais! Celebrem como quiserem, mas sem exagerar! Libero tudo que não for perigoso hoje para Thais, façam o possível, mas sem estragar tudo!
A partir dessas palavras todos começaram a gritar alto, todos muito felizes. Era um dia muito especial para todos. Mas um homem no meio da multidão, levantou a mão. Aos poucos todos ali iam se calando, e ele começou:
[Homem] – É mentira! Ele só quer ganhar mais dinheiro e arrecadar para coisas melhores! Não é, Tibianus?
[Rei Tibianus] – Quem é você e como ousa falar assim de minha pessoa?
[Homem] – Sou aquele que você menos imagina, Tibianus...
Uma fumaça negra irradiou-se no homem, e de repente ele voava, e a alguns metros do chão, revelou sua face. Era Ferumbras.
[Ferumbras] – Pois bem, acabarei com essa cidade, e depois com você, Tibianus! – disse invocando três demônios e dois warlocks.
Jon, de longe, via toda a cena. As pessoas corriam para os lados desesperadas, fugindo das criaturas. Ocorria explosões de fogo e também de magia para todos os lados. O rei se refugiou em seu castelo, que era atacado por Ferumbras. Em pouco tempo o exercito que protegia Thais chegou lá para defender o castelo do Rei, que estava sendo atacado pelos demônios. O pai de Jon o afastava dali, e corriam desesperados pela cidade procurando um local para se esconder. Eles chegaram à casa que os pertencia, e o Pai de Jon se preparava para enfrentar as criaturas.
[Aron] – Filho, fique aqui, retornarei depois.
[Jon] – Mas pai, você pode morrer lá!
[Aron] – Eu tenho que ir, qualquer coisa que aconteça, cuide de sua mãe.
[Jon] – Não pai, não vá! – disse pegando o braço de seu pai.
[Aron] – Sinto muito, mas tenho que defender nossa cidade! – disse soltando a mão de Jon.
O pai de Jon saiu pela porta, e correu para o norte da cidade, onde ocorria as explosões. A partir daquele momento, Jon nunca mais viu seu pai. Passadas horas, Ferumbras tinha fugido de Thais, e o pai de Jon, estava desaparecido. Ele tinha lutado muito por seu filho... E Jon, prometeu vingar a morte de seu pai.
Meses depois, soube-se que a filha de Ferumbras tinha sido capturada e morta, e que o mago estava atrás dela, até que caiu numa armadilha em Plains of Havoc e morrido. Porém Jon não estava satisfeito, queria mais. Ele até mesmo achava que aquilo não tinha sido suficiente para parar o mago... Mas enquanto não tinha certeza, treinava muito, todos os dias, para ganhar a habilidade suficiente para poder, de uma vez por todas, vingar seu pai.
Jon, agora com 20 anos, já é um dos melhores guerreiros de Thais. Um homem crescido, alto, cabelos negros. Ele ganhou anos atrás de herança de seu pai, alguns itens raros, como a Mystic Blade que ele utiliza em suas aventuras. Tinha solucionado o mistério do deserto de Jakundaf, ter conseguido um tesouro em Shadowthorn, além de ter conseguido o tesouro de Ulderek’s Rock e ter pegado o Elmo do demônio. Jon viajou por vários locais, conheceu muita gente, mas sempre vivia sozinho. Ele não conseguiu cuidar de sua mãe, que morreu quando ele tinha 18 anos. Ele partiu para pegar o elmo do demônio, junto de um grupo, quase morreu, mas conseguiu o elmo. Ficou tão furioso na missão, porque lhe fez lembrar Ferumbras, que estragou sua família. Jon estava esperando algum dia que pudesse fazer mesmo algo por seu pai. Enquanto esse dia não chegava, ele andava por Thais, na esperança de achar algo que pudesse fazer de legal. Já estava chegando a noite, mas mesmo assim, ele foi para o deposito de Thais, procurar seus amigos. Encontrou apenas seu amigo Ace, que era um experiente druida. Cumprimentaram-se, e Ace voltou a falar:
[Ace] – Então cara anda ocupado?
[Jon] – que nada. Alias, estou bem entediado.
[Ace] – Que coisa hen! Então acho que tenho uma coisa para nós fazermos! Vou chamar o James e o Adam para nos ajudar!
[Jon] – E o que seria?
[Ace] – Tão dizendo que aquela ilha misteriosa, que faz parte das ilhas proibidas, Kharos, está meio movimentada de novo! Tão achando que aquele mago chamado Ferumbras está de volta! Que baboseira, não?
Quando Jon ouviu aquilo, fechou a mão forte, e abaixou a cabeça começando a pensar sobre Ferumbras. Se ele está voltando, é a hora de vingar seu pai.
[Jon] – Pois eu quero ir para lá. Quando podemos ir?
[Ace] – Opa cara, vai com calma! Não acha que estamos um pouco fracos para irmos para lá não?
[Jon] – Você mesmo disse que podemos ir para lá!
[Ace] – Mas percebo que você pode fazer alguma burrada lá!
[Jon] – Não mesmo! Você não confia em mim?
[Ace] – Cara... Sei não...
[Jon] – Te fiz uma pergunta, CONFIA EM MIM? – disse apertando as mãos.
[Ace] – Calma cara, claro que confio! Por que você não vai pra sua casa descansar um pouco e amanhã nos falamos?
[Jon] – Está bem... Desculpa cara.
[Ace] – Está tudo certo, vai lá!
[Jon] – Ok, até mais.
Jon foi até sua casa, e se deitou em sua cama. Inesperadamente, dormiu, e por bastante tempo.
Já era seis horas da manhã, As luzes de Suon e Fafnar já chegavam no quarto de Jon. Ele se levantou, e se preparou para treinar. Podia partir para a maior aventura de sua vida. Já havia passado três horas de treino, ele destruindo troncos com sua espada, fazendo golpes incríveis, estava mais que preparado para partir. O amigo de Jon, Ace, chegou na casa de Jon, e foi até o jardim onde Jon estava treinando.
[Ace] – Vejo que já está acordado e treinando muito! Conversei com o Adam e o James, podemos partir hoje mesmo! Conversamos até com o Rei, que concordou partimos para lá! E ai, topa?
[Jon] – Obvio que sim! Estou treinando desde as seis da manhã.
[Ace] – Então já está mais que preparado! Se arrume, nos encontraremos no porto!
[Jon] – Ok.
Jon, já estava se sentindo muito pressionado, e muito pensativo. Enquanto arrumava suas coisas, se lembrava do ultimo dia que viu seu pai. Pegando suprimentos, ele se lembrou da imagem de Ferumbras... E estourou uma laranja de tanta fúria. Ele se concentrou novamente em seu objetivo, pegou suas coisas e foi para o porto de Thais. Lá estava seus amigos, esperando-o.
[Adam] – Demorou hen!
[Jon] – O que importa é que já estou aqui!
[Ace] – é isso ai! Vamos partir para Liberty Bay, de lá vamos para Goroma, e pegaremos uma balsa para Kharos... A viagem vai ser longa!
[James] – Há, por mim tudo bem!
[Adam] – Pra mim também. Jon?
[Jon] – Pra mim sempre esteve bem.
O capitão do barco já gritava para que quem fosse partir para Liberty Bay que se apresse. Eles entraram no barco e então, começou a viagem.
Já tinha se passado uma semana, eles não chegaram a enfrentar nenhuma tempestade, chegaram a liberty bay e já estavam indo para Goroma. Chegando na ilha, era uma manhã e eles encontraram um enorme vulcão bem adiante, e viram apenas Trolls com armas azuis nas mãos. Desceram o barco sem problemas, e enfrentaram os Trolls. Andando por uns oito minutos eles chegaram à parte que divide a ilha entre a praia e ao redor do grande vulcão. Não hesitaram em descer, e enfrentaram apenas um caranguejo gigante. Chegando no lado de cima, foram para o sul, e encontraram uma balsa e um dos amigos de Jon, Christian, um paladino muito forte e experiente. Cumprimentaram-se, e Christian começou:
[Christian] – Não acho boa idéia irmos para aquela cidadela!
[Jon] – Então eu irei sozinho.
[Ace] – Pode nos levar logo duma vez Christian? O Jon anda muito exaltado...
[Christian] – É pra isso que estou aqui! Venham, chegaremos lá em pouco tempo!
Christian soltou as cordas e então começou a viagem. Passadas horas desde a partida, eles viam adiante, uma ilha escura e tenebrosa, seria Kharos. Quando Jon viu a cidadela, seu coração estava a mil. Estava chegando perto de se vingar. Não durou nem cinco minutos eles já tinham desembarcado da balsa, e então, seguiam em frente chegando perto da cidadela. Quando mais passos dados, mais sentiam medo. Chegando a frente da cidadela, encontraram um dragão vermelho, que os viu, e no mesmo momento voou em direção ao grupo, atirando bolas de fogo. O grupo esquivava-se rapidamente, e Christian pegou sua Chain Bolter e começava a atirar contra o dragão, que desceu e começou a andar a pé em direção aos guerreiros. Jon foi para frente e começou a batalhar com o dragão, cortando perto de seu pescoço. O dragão tentou dar uma patada, mas Jon a defendeu e então ele avançou contra o dragão e cravou sua espada no pescoço dele, matando o mesmo.
[Jon] – Vamos logo pessoal!
Sem mais nem menos o grupo correu para a entrada da cidadela, e tiveram que enfrentar apenas um diabolic imp e um Lich. Após derrotá-los sem muita dificuldade eles seguiram para a escadaria descendo um nível, onde foram surpreendidos por Lichs, bonebeasts e um Juggernaut. O grupo teve dificuldades, Jon avançava a frente defendendo e atacando sem parar, enquanto seus amigos o acompanhavam. James, um mago, atacava sem dó as criaturas, Ace apenas curava Jon, Adam eliminava as criaturas junto de seu amigo e Christian atacava junto a James, eles atacavam juntos, e não falhavam. Subindo mais um andar, enfrentaram behemoths, cyclops, warlocks e até um Demon, que os surpreendeu. Eles subiam os andares e enfrentavam sempre a mesma coisa, Demons, Behemoths, Warlocks e outras criaturas, mas eles subiam e a coisa ficava ainda mais perigosa e tensa. Eles já estavam bem cansados, quando chegaram no ultimo andar. Encontraram o portal que leva até Ferumbras, e pararam por um instante. Jon já estava a mil, os outros comiam algo e se curavam.
[Christian] – Jon, você já deve estar muito cansado, sente-se um pouco!
[Jon] – Não, estou bem.
Passou apenas alguns minutos e eles já estavam prontos. Jon foi o primeiro a entrar no portal, e então, quando chegou, andou para frente e gritava:
[Jon] – FERUMBRAS! AONDE VOCÊ ESTÁ?
Uma sombra corria perto do fim da sala, e Christian, que já estava ali, atacava bolts nas direções onde a sombra aparecia. Ferumbras apareceu como uma sombra e revelou sua face.
[Ferumbras] – Ora ora! Parece que tenho visitas!
[Jon] – Vai pagar caro pelo que você fez a Thais!
[Ferumbras] – Ah, aquela cidade tosca? Você deve ser mais um dos otários que vivem lá, certo?
[Jon] – Você vai ver quem é otário, seu...
[Ferumbras] – Há. Eu voltei da morte e você acha que pode me derrotar? Patético. Servos, destruam aqueles insertos!
De repente surgiu quatro demônios na sala, cercando Jon. Seus amigos entraram em ação, atacando os demônios sem parar, enquanto eles tentavam socar Jon, que era bem ágil. Jon aproveitou e passou pelas pernas de um dos demônios dando um utani tempo hur, e correndo na direção de Ferumbras.
[Jon] – Você vai pagar pela morte de meu pai! EXORI HUR!
[Ferumbras] – Pff. Seu tolo. – disse levantando sua varinha e criando uma tempestade de raios para Jon. Jon é lançado para longe, mas logo se levanta e ataca novamente com um Exori Hur. A magia derruba o mago, e a espada retorna as mãos de Jon, que se prepara para dar seu golpe final. Ferumbras se levanta e crava sua varinha no chão, criando mais uma tempestade de raios lançando Jon para o teto. Jon cai na direção de Ferumbras e derruba o mago, e aproxima sua espada perto da garganta do mago.
[Ferumbras] – Será que o filhinho do papai tem coragem de me matar? IHEHEHEHE!
Jon ficou pensativo. Por anos, ele queria achar um jeito de vingar seu pai. Agora que tinha sua chance em mãos, por que ele não tinha coragem de continuar? A indecisão de Jon faz com que Ferumbras ganhasse tempo para criar um demônio, que levanta Jon e o lança para longe do mago. O demônio avança com velocidade para Jon, pega ele e começa a apertá-lo. Jon, naquele momento, se lembrava dos dias que passará com seu pai. Lembrava-se de seus momentos felizes. Até que tudo acabou. Essas lembranças fizeram Jon ganhar força e se livrar do demônio, cortando a garganta do mesmo. Após derrubar o gigante ele corre num utani tempo hur único, e chega na direção do mago o derrubando no chão de novo. Seus amigos que derrotaram os demônios observavam a cena. Jon estava novamente frente a frente com seu destino. Ferumbras sempre era o motivo dele se tornar um guerreiro muito experiente.
[Ferumbras] – Me largue seu inserto!
[Jon] – Isso é por meu pai, e pelo caos que você trouxe a Thais no momento em que pisou naquela cidade.
Jon não hesitou, levantou sua espada e cortou fora a cabeça do mago. Jon se levantou, e ficou olhando para o mago morto. Tinha cumprido seu objetivo.
[Ace] – Incrível Jon...
Jon sorria, e avançava ao seu melhor amigo, dando um abraço forte.
[Jon] – Todo meu ressentimento se acabou. Obrigado pela ajuda amigo...
[Ace] – Não foi nada, afinal você fez quase tudo né? – disse começando a rir com seu amigo.
Duas semanas depois, Jon retornou a Thais com a vara do mago, e numa sacola, a cabeça do mago, representando a morte do que assombrou Thais há muitos anos. Jon tornou-se o guerreiro mais experiente do continente, e conheceu uma garota chamada Alexia. Em meses, eles se casaram e tiveram um filho chamado Gordan. Gordan conheceu as historias de seu pai, e seguiu seus passos até se tornar um grande paladino. Jon por muito tempo foi respeitado, mas nunca deixou de se lembrar de seu pai, seu verdadeiro motivo de tornar-se um dos melhores guerreiros que Tíbia já tinha conhecido.
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