Bom pessoal, os competidores entregaram os textos e só hoje tive um folga para publicar, mas valeu a espera, dei uma lida por cima dos textos e fiquei bem satisfeito com a qualidade deles, bom segue abaixo os textos:
Spoiler: Texto 1:Necropharus
— Esse bebê é o nosso futuro, temos de cuidar dele até que ele cresça e nós lidere. — Dizia um Necromancer.
— Mais como? Os humanos invadem por aqui toda hora e nos matam querendo nossos tesouros! — Dizia outro Necromancer.
— Pense bem meu amigo, imagine os Necromancers dominando os humanos, nos seremos os mais fortes dessas terras!
— Não acho... A cada dia os humanos conseguem uma arma nova e estão sempre a nossa frente!
— Quanto esse bebê completar cinco anos nós o iremos treinar para que ele seja forte como os humanos, queremos dominar seu grande poder de fogo e gelo e esse bebê é quem fará isso!
— Vem humano aqui toda hora; Como iremos protegê-lo dos humanos?
— Eu cavei um calabouço, onde nos esconderemos durante anos e lá também onde treinaremos esse bebê!
— Então vamos?
Os dois estranhos Necromancers pegaram o bebê Necromancer e desceram uma escada que estava cobrida por terra; Após isso um deles usando sua magia tapou de novo aquele lugar.
— Como pode ver eu cavei esse lugar e não o deixei pequeno, ele tem cinqüenta metros quadrados!
— E agora teremos de esperar durante anos para fortalecer esse bebê?
— Não, entremos no corpo dele e passaremos metade do nosso poder a ele, assim ele já será forte ainda pequeno, eu farei uma magia para que a vida dele se adiante em dois anos!
— Então vamos logo...
Assim aconteceu, os grandes Necromancers passaram metade de seu poder ao pequeno bebê e adiantaram sua vida em dois anos.
— Agora iremos ensinar ele a falar, o nome dele será Necropharus!
Em poucos messes o bebê já sabia falar e andar e assim mesmo com dois anos começou seu treinamento. Durante anos os dois Necromancers estranhos ensinaram a misterioso Necropharus vários feitiços!
Ao completar cinco anos o bebê já sabia falar e fez uma pergunta que os dois grandes Necromancers não sabiam certamente a resposta.
— Eu fico mais forte a cada dia, porque vocês nunca me deixam sair desse estranho lugar?
Um dos Necromancers respirou fundo e respondeu:
— Existe uma raça que querem matar a gente, todos de nosso clã. Eles são cruéis e querem nossos tesouros, o nome dessa raça é Humana. Você será o orgulho de nossa raça, acabara com os humanos e nos o glorificaremos nosso eterno rei!
Depois de ouvir aquilo o Necropharus começou a estudar em dobro, a aprimorar seu poder ainda mais rapidamente.
Durante vinte anos aquele Necromancer estranho treinou, seus golpes eram muito mais fortes do que o dos velhos Necromancers que o treinaram. Ele aprendeu e aprimorou varias magias como mísseis de energia, bolas de fogo, e aprendeu a tacar flechas que tinham veneno, ele conhecia feitiços como de cura e de drenar a vida de seus adversários.
Após isso ele já estava pronto para acabar co ma raça humana e dar o domínio aos Necromancers, os dois velhos Necromancers que o treinaram deram o resto de seu poder a Necropharus e morreram...
Necropharus tinha um poder que nem um outro de sua espécie possuía, ele saiu e viu vários Necromancers na caverna de Field of Glory.
— Quem é você? Venha logo nós ajudar tem humanos aqui!
Necropharus caminhava lentamente atrás do exercito Necromancers que brigava contra os humanos, após ver cinco de seus aliados morrerem ele toma a frente do exercito.
Após tomar a frente do exercito ele disse aos humanos:
— Vocês iram subir como meus servos.
Os humanos ouvindo aquilo deram uma risada e foram atacar aquele que os desafiava!
— Exevo Tera Hur — Disse um humano atacando Necropharus.
Necropharus viu aquela concentração de energia chegando perto dele e a sugou como se não fosse nada.
— Cuidado John, esse Necromancer não é normal!
Outro humano continuou correndo um uma clava em direção a Necropharus para dar-lhe golpes no corpo, mais ele estava errando todos os golpes, Necropharus desviava de todos os golpes com muita facilidade.
Necropharus concentrou sua energia em sua mão fazendo uma grande bola de fogo, ele a jogou em direção cavaleiro que tentava lhe acertar. O fogo era ardente e havia de matar aquele humano, o humano usava suas porções, mas mesmo assim o fogo era mais forte.
Seu amigo até que tentou ajudar...
— Exura sio “John
Aquele humano morreu queimado, o fogo de Necropharus era muito forte. O outro humano tentou correr mais Necropharus o atingiu com uma flecha envenenada, aquele humano não ia aguentar muito tempo, iria morrer envenenado logo à frente...
A raça dos Necromancers pularam de alegria ao ver a luta de seu “superior”, com aquele poder eles podiam dominar a terra tibiana. Um dos Necromancers então perguntou:
— Quem é você? E como conseguiu tal poder?
— Eu sou Necropharus, e consegui tal poder treinando duramente durante anos.
— Será que você poderia nós treinar?
— Não, pois agora mesmo estamos indo para alguma cidade dominar e dar inicio a colonização para acabar com os humanos!
— Vários de nós estamos feridos, não conseguiremos vencer os humanos, eles são muitos!
— Eu darei conta, será que você não entende que eu tenho um poder supremo?
— Você nunca será tão poderoso como nosso antigo e morto mestre Infernalist!
— Posso não ser, mas eu diferente desse louco ai sei pensar, agora me falem qual a cidade mais próxima daqui!
— É Carlin, que fica um pouco a sul daqui.
— Vamos logo, não quero perder nem mais um segundo para o domínio!
Após isso vários Necromancers saíram atrás de Necropharus que ia em direção a Carlin.
No meio da multidão de Necromancers um deles comenta:
— Iremos morrer, esse tal de Necropharus já chega mandando na gente e nós levando para o perigo que ele desconhece!
Necropharus ouvindo aquilo continuou a andar e respondeu:
— Se quiserem voltar e tentar se refugiar fiquem a vontade, mas não adianta ir para Carlin depois que eu dominar pois será morto.
Nem um dos Necromancers virou-se para voltar, não por decisão própria mais eles estavam com medo de morrer após tentar voltar para Field of Glory!
Após caminhar muito o exercito viu as fortalezas que protegiam Carlin, e lá havia vários guardas.
— Necropharus acho que não conseguiremos passar os guardas, a força da guarda de Carlin aumentou muito desse anos para cá! — Disse um Necromancer que estava atrás de Necropharus!
— Vocês têm medo, e desunião, por isso não vencem as batalhas. Mas agora com meu comando nós iremos dominar todos os lugares dessa terra em pouquíssimo tempo!
Necropharus concentrou uma forte bola de fogo em sua mão e jogou ela em direção ao oeste, assim os guardas iam ver o que estava aconteceram e eles poderiam entrar sem mais problemas.
O plano deu certo, os guardas foram a oeste e o exercito de Necromancers entraram facilmente pelo sul, dominando alguns noobs que estavam pedindo itens de graça no depot, os high já estavam enjoados daquele noobs, porem não os queriam ver morrendo para um exército de Necromancers.
Um dos highs saiu do depot e disse:
— Exevo Gran Mas Flam
Após dizer isso vários dos Necromancers recuaram um pouco, porem Necropharus nem se mexeu, concentrou seu poder para se curar!
Necropharus então tacou varias Frechas envenenadas em direção a aquele high que havia atacado seu exercito, o high apenas usou uma magia para se curar e voltou a tentar atacar, usou uma runa de morte súbita, que Necropharus absorveu o poder dela para ele e tacou um míssil de energia que fez o high morrer. Outros highs que estavam do depot começaram a temer o poder de Necropharus, menos um... O nome desse high era Lig Agn,um Knight que havia conseguido um Stonecutter Axe a poucas semanas e queria demonstrar seu poder, ou morrer. Para esse Knight não importava o que ia acontecer, ele queria por que queria ser o mais forte daquela terra.
Esse Knight saiu por um lado do depot em que não tinha Necromancers para atacar o Necropharus, ele desceu e jogou seu machado contra aquela criatura, ele foi atingido, caiu de joelhos com aquele machado enfiado em sua barriga. Ele sem conseguir levantar apenas retirou o machado de sua barriga e jogou contra aquele Knight, que consegui se defender com seu escudo e pegar novamente a sua arma. Quando isso aconteceu todos os Necromancers foram atrás desse Knight, que correu para oeste, isso foi uma armadilha, agora Necropharus estava ferido e sozinho e assim várias pessoas saíram do depot, Necropharus usou um pouco de sua mana para se curar e conseguir levantar para voltar a lutar antes de morrer para aquelas pessoas!
Mesmo ferido e sem mana Necropharus ainda atacava as pessoas com Frechas envenenadas, quando um Noob gritou:
— Highs combem UE em 3... 2... 1...
— Exevo Gran Mas Frigo
— Exevo Gran Mas Flam
— Exevo Gran Mas Frigo
— Exevo Gran Mas Flam
...
Necropharus caiu e falou para aquelas pessoas:
— Eu irei morrer mais eu irei matar vocês também, principalmente você que comandou o combo.
Quando Necropharus morreu vários Necromancers sentiram isso e correram de volta para Field of Glory e lá continuaram a se refugiar e lutar contra humanos invasores que queriam seu tesouro! O Noob que pedia free itens no depot ganhou vários itens e muito dinheiro por ter “comandado a vitoria” do Necropharus. Carlin estava salva e todo o tibia também!
Spoiler: Texto 2:A mão de Urgith
Inspirei profundamente o ar gelado. Tinha ele um quê de algo inexplicável. Algo de nefasto, ou talvez excitante? O que sabia é que eu já experimentara aquela sensação diversas vezes. É o sentimento incompreensível, inebriante, que nos consome todo de dentro para fora, faz-nos brotar o fanatismo, o compulsivo prazer pela morte. Sim, pois era isto que eu sentia. Era o sentimento único de que a mão de Urgith mais uma vez pousaria sobre a terra.
De minha cadeira, relanceei meus dois companheiros de sala, dispostos no canto oposto do cômodo circular, escorados à parede. Uma vela, colocada em um suporte no centro do aposento, iluminava suas faces amortalhadas, fazendo-os de certa forma me espreitarem de seus locais de perpétuo descanso. Suas órbitas oculares continham a escuridão da noite e pareciam não ter fim, serpenteando profundamente por faces enfaixadas, como cavernas sombrias. Logo, teriam os dois corpos franzinos e mumificados, meus companheiros mais obedientes, uma nova chance de errar sobre as terras.
Da janela de minha singela torre, olhei para o ocaso no horizonte, que já cedia seu lugar para a noite. A própria lua surgia tímida, menos brilhante do que o normal. Também ela sentia-se intimidada pela presença funesta que pairava pesadamente sobre os antigos e misteriosos Campos da Glória. Nestes, uma centena de soldados pululava, um batalhão de formigas, simples pontos enegrecidos que marchavam em minha direção. Num gesto compulsivo e automático, reabri a carta que mantinha sobre minha escrivaninha de madeira, já amassada e encardida de tantos pegares. Eis o que ela dizia:
"Matteo Valorcrest,
Alertamos de que seria o último aviso. Você insultou-nos repetidamente com suas respostas, mesmo seus crimes sendo merecedores de uma pena de morte. Sua prática é execrável, e estaremos marchando contra você mais uma vez.
Se ainda possuir algum resquício de honra e sabedoria, hasteará a bandeira branca, e rezará para que os deuses tenham misericórdia de sua infeliz alma.
Fenbala, cavaleira da Guarda Real de Carlin."
A carta ainda não falhava em ser cômica, mesmo após várias releituras. Não pude me conter, permiti-me uma sonora risada, esta devido à tamanha ridiculice do conteúdo do escrito. Hastear-lhes a bandeira branca! Antes levantaria eu a bandeira negra, de muito superior gosto e elegância. O batalhão, formado por soldados de Carlin, já estava agora praticamente às portas de minha pequena moradia provisória. A hora de agir chegara, enfim. Levantei-me rapidamente, sacudindo a poeira de minha túnica, provinda de décadas de abandono da torre, para mais uma vez repelir a oposição.
À um comando, meus dois serviçais ergueram-se novamente, com o auxílio do maior de todos os deuses, o senhor dos mortos. Era uma sensação engraçada, a de estar em seu comando. Minhas mãos eram seus movimentos; minha vontade, sua direção. Elas eram como sinistras marionetes, e agora seguiam seu mestre, ladeando-o meio trôpegas enquanto descíamos os degraus rangedores daquela torre esquecida. Em poucos minutos, estava eu à céu aberto, diante de um batalhão de uma centena de carlinianos, este constituído em sua maioria por mulheres, que até mesmo realizavam todo o comando. Uma tradição peculiar, a daquele povo.
Eis que, então, sucedeu-se um episódio memorável. Um exército de infantaria contra um único, simples necromante, e seus dois asseclas. E, ainda assim, eles tinham medo. Eu o sentia invadindo-os, contorcendo suas faces, que agora apresentavam expressões distorcidas de pavor. Medo de mim, e do que eu poderia fazer. Porque agora os mortos dançavam aos montes nos Campos da Glória, campos estes que já foram terrivelmente assolados com guerras e batalhas no passado. O que restava dos caídos de outrora erguia-se novamente das terras, mancos, rotos e putrefatos, de tal modo desfigurados que mal lembravam seres humanóides, quando não eram apenas ossos velhos. Os mortos nasceram da terra, interceptando os soldados carlinianos com suas armas apodrecidas e enferrujadas, quando não com as próprias presas e mãos, fitando-os com suas faces congeladas em expressões de dor e medo.
O próprio vento mudara, tornara-se mais sórdido, quase gélido. As árvores daquela planície balançavam-se sinistramente, seus galhos contorcendo-se como os corpos sem vida que marchavam por ali. O clima mudou, para combinar com o espetáculo, protagonizado sob um céu de um negro raramente visto naquela região. A lua desaparecera sob pesadas nuvens cinzentas.
Neste cenário, fui também eu participar da diversão. Os soldados estavam ilhados pelos mortos vivos, havendo no mínimo três para cada um deles. Suas tochas, varinhas e encantamentos de luz formavam uma ilha luminosa naquele oceano umbroso, mas não era o suficiente. Ao meu comando, cada vez mais os mortos vivos os pressionavam, fazendo-os retraírem-se para junto de si. Corri para o furor da batalha, em meio a ruídos metálicos de armas interceptando-se, gemidos inumanos produzidos pelos corpos que ainda possuíam resquícios de cordas vocais, e gritos dos próprios soldados atacantes. Gritavam de pavor, pois não estavam acostumados a lidar com aquilo. Eram mais habilidosos que os mortos, estes lentos em seus movimentos, mas para cada um que caía, haviam três para tomar-lhe o lugar.
Muitos carlinianos desertaram, fugindo de medo, e eu mesmo ajudei a destruir aqueles que permaneceram. Caíram muitos perante minhas múmias e meus encantamentos, peritos em drenar a força vital dos viventes. Ao fim, restava apenas um décimo do exército completamente desordenado, enquanto haviam ainda pelo menos cinquenta mortos vivos. Entre os soldados restantes, eu notei um paladino incansável, disparando flechas a torto e a direto e utilizando encantamentos sacros de luz amarelada para liquidar os que se aproximavam demais. Um tipinho detestável, com aquela expressão obstinada de herói em seu rosto. Com este, eu lidaria pessoalmente.
No fim, restou apenas ele, como eu imaginara. Retirei o encantamento dos corpos, fazendo-os caírem ao chão, como as cascas vazias que eram, exceto minhas duas múmias. O paladino olhou-me com uma expressão acusatória e superior, como o juíz que dita a sentença à um pobre condenado. Em seguida, flechou minhas duas múmias diretamente no coração, ou onde eles deveriam estar.
— Cairá perante meu arco, vil necromante! — Disse-me ele, com voz altiva.
Não aguentei, novamente explodi em uma gargalhada ruidosa. "Vil necromante"? Era piegas demais, até mesmo para aquele tipo de gente. À um comando, minhas duas múmias avançaram sobre ele, as flechas em seus peitos um mero incômodo; não cairiam apenas com isso. Um segundo depois, derrubaram-o no chão e assomaram sobre seu corpo. O arco era apenas um pedaço de madeira, inútil na posição em que ele se encontrava. Imediatamente, soube com toda a certeza do universo que ele preparava um outro encantamento, uma explosão sagrada à fim de liquidar meus asseclas, por isso apresentei-lhe minha mão direita, espalmada.
— Se tentar qualquer coisa, morrerá neste instante sem nem saber o que lhe aconteceu. — Não houve nenhuma explosão sagrada. — Agora, devo transformá-lo em um zumbi? Ou poderia esperar até que apodreça um pouco mais, quem sabe se saia melhor como um esqueleto. — A face de meu inimigo transfigurou-se comicamente em uma expressão apavorada.
Instrui minhas duas múmias a pegarem armas quaisquer do chão, a fim de acabar logo com aquilo. Fora uma brincadeira divertida, mas já cansara-me dela. Em seguida, sem mais palavras, os carrascos brandiam dois machados cegos e enferrujados, que iam diretamente de encontro ao pescoço do paladino. E tudo se encerraria ali.
Mas, numa perversão do destino, as duas armas jamais cumpriram seu objetivo. Pararam a dois centímetros de rasgarem a carne daquele miserável, tirando-lhe a vida. Ao invés disso, vinham em minha direção, brandidas por dois corpos hostis, que há um segundo eram de minha propriedade. Pela primeira vez aquela noite, o frio toque do medo apertou meu coração, atingindo-o em cheio. Tentei, em vão, impor novamente minha vontade às múmias, porém elas estavam sendo controladas por alguma força mágica superior à minha própria. Enlouquecido, andei para trás, tentando pensar na fonte daquela misteriosa magia.
Foi ai que vi o paladino levantando-se, seu rosto transfigurado, apresentava agora uma expressão de escárnio. Não, não aquilo. Ele não poderia ser. Com meu débil andar, acabei tropeçando em alguma saliência qualquer e desabei de costas sobre o chão, ainda atônito com a virada dos acontecimentos. As múmias pararam sobre mim de maneira semelhante a como haviam feito antes. A pessoa que aproximou-se era de tal modo diferente da de poucos instantes atrás que julguei que tivesse enlouquecido. Sua expressão ainda era altiva, porém mórbida, atroz. A expressão de um necromante. Num instante, compreendi; tratava-se de um paladino corrompido.
— Matteo Valorcrest. — Disse ele meu nome, em voz apática. — Quem diria, um necromante amador. — A troça irritou-me.
— Gostou de minha performance? — Continuou, provavelmente referindo-se à peça que encenara a todo momento na campina.
— É pior do que eu. — Eu disse-lhe. — É um herege da pior espécie, um vira casacas. Um homem de poderes sacros, que no entanto se utiliza de necromancia. Você insulta e cospe na face de todos os deuses com sua mera existência.
Ele limitou-se a rir zombeteiramente. As múmias assomavam sobre mim, e eu soube imediatamente que aquela seria minha última visão. Quando o machado desceu, quase pude vislumbrar a mão, a enorme mão, putrefata e mais negra que a escuridão de uma caverna, fechando-se sobre mim, sufocando-me. A lâmina cega encontrou meu pescoço, sem a força suficiente para me matar. Meu sangue espirrou para todos os lados, encharcando as bandagens de meus carrascos. A dor estava além de qualquer descrição.
A mão tornou-se mais clara. Quando o machado novamente caiu, ela envolveu-me de fato, gelada e hostil como uma nevasca. Levava minha alma, para eternamente repousar nas profundezas negras, onde ela, e aquele à quem pertencia, reinavam.
Bom pessoal o prazo para a votação é até dia 4/11 as 23:59, 2 finais de semana para lerem e votarem, caso haja um empate eu amplio 1 final de semana o prazo.
Boa sorte ao presentes e até logo.
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