Bom, numa lan qualquer, posto a tão esperada disputa.
O tema foi Orcs.
Spoiler: Texto 1Brik, O Orc
Em uma noite de inverno, nasce uma criança. Mas não é uma criança humana, e sim um orc. Os orcs são muito parecidos com os humanos. Eles são o resultado de uma união entre alguns elfos e humanos. Sua língua era um pouco difícil de entender, mas com os registros deixados pelos exploradores e amigos dos orcs, algumas pessoas conseguiam negociar e conversar com os orcs.
— B...B...Brik... - Disse a mãe do pequeno orc. -Meu filho deve se chamar Brik... - Logo após dizer isso, a mãe do pequeno orc morreu. Ela adoeceu já faz um tempo, logo após a derrota da invasão orc em Thais. Seu pai também morreu, mas foi lutando na grande batalha.
— É um belo nome, Brik. Você vai ser um orc muito importante para Ulderek’s Rock. - Disse o orc médico, de nome Graúk. Graúk já fora um guerreiro, mas depois de levar um golpe na barriga, desistira de continuar lutando. - Cuidarei de você como se fosse meu filho. Você aprenderá a manejar a espada, a se defender com seu escudo, e ser o melhor general de Ulderek’s Rock.
Os anos foram passando, e Brik foi crescendo. Todas as manhãs ele ia treinar na academia de seu padrasto, no centro de Ulderek’s Rock. Localizava-se na frente da escadaria que leva para a saída da fortaleza. Brik treinava todos os dias, e ficava cada dia mais forte, cada dia mais habilidoso. Ganhara um Escudo de Batalha de aniversário, e nunca deixou de usá-lo. Aos 11 anos, já conseguia derrotar todos os seus amigos.
— Veja pai, eu consegui denovo! - Gritava Brik, orgulhoso de sua vitória. Brik sabia muito bem que Graúk não era seu pai verdadeiro, mas chamá-lo de pai o alegrava.
— Logo conseguirei o título de soldado. Você vai ver! E quando eu for adulto, serei o General de Ulderek’s Rock!! Deixe-me ajudá-lo, Knir. - Brik estendeu sua mão ao seu amigo, que a segurou e levantou-se.
— Foi uma bela batalha, Brik. Eu quase te derrotei dessa vez.
— Quase, mas não derrotou pela quinta vez, hahahaha...
Nessa hora Knir ficou um pouco chateado por Brik caçoar dele, mas Grauk interviu.
— Brik, o que foi que eu lhe disse sobre vangloriar-se de suas vitórias? E se alguém te derrotasse e ainda por cima te humilhar? Você gostaria disso? Peça desculpas à Knir, isso não é coisa que um orc faça para o outro. Muito bem, apertem as mãos, garotos. Knir, parabéns pelo seu desempenho, está ficando cada vez mais habilidoso também!
— Obrigado, Grauk. Devo tudo aos seus ensinamentos. Esta academia me mostra todos os dias como ser um verdadeiro orc guerreiro.
Os dois garotos apertaram as mãos e saíram andando. Eles se dirigiram à saída da fortaleza, e ficaram sentados no riacho ao lado da cabana que vive o rabugento líder da defesa dos orcs, Bradúk. Todos os garotos gostavam de atacar pedras na casa dele, pois toda hora ele acabava com a diversão dos garotos, tirando suas espadas de madeira e seus brinquedos, dizendo que eles eram muito barulhentos e ali não era lugar de brincar. Menos os dois amigos, que não atiravam pedras, e que de vez em quando treinavam ali. Bradúk gostava de assistir o duelo dos dois. Era bom saber que tinha jovens mais ocupados com o treino do que com as brincadeiras.
E assim foi a infância de Brik. Quando fez 21 anos de idade, - data em que os orcs viram adultos - Brik foi nomeado Capitão de Ataque dos orcs, pois já com 16 anos ele virou um soldado da frota orc.
A partir daí, Brik liderou muitas expedições, como a que expulsou os dragões que atacavam a fortaleza, restando apenas dois, refugiando-se nos arredores, e a que expulsou os Trolls que saqueavam a fortaleza. Depois de um ano e meio de missões, Brik tornou-se General de Ulderek’s Rock, seu maior sonho. E logo após isso, Graúk, seu padrasto, morreu, e saiu deste mundo feliz, pois vira de perto seu pequeno orc se tornar um grande líder. As últimas palavras do médico e treinador Graúk foram:
— Brik, estou orgulhoso de você. Você se tornou tudo o que eu esperava, e muito mais. Use suas habilidades com sabedoria, e lembre-se na batalha: Uma morte em vão, é uma morte injusta. Uma amizade a mais, é uma paz a mais. Adeus, jovem Brik, seja o orgulho de seus pais.
Desde o enterro de Graúk, Brik não fora mais tão feliz quanto era. Seus amigos consolavam-no a toda hora, quando ele se lembrava de Graúk, que fora o padrasto de Brik desde o nascimento do menino.
Na manhã seguinte, uma manhã de primavera, o dia começou muito agitado. Um exército de humanos marchava em direção à fortaleza. Estavam cansados dos orcs invadindo suas cidades, matando os habitantes e saqueando seus armazéns, e achavam que os saqueadores vinham de Ulderek’s Rock. Mas os humanos eram muito ignorantes, e não percebiam que chegaram num continente que outrora era dos orcs, e que os expulsaram de suas próprias terras. Bradúk, que a tudo assistia da janela de sua casa, correu para a fortaleza.
— Alerta!! Alerta!! Humanos estão atacando a fortaleza!! - Gritava Bradúk, correndo na direção da muralha. Consigo levava um sino, que batia fortemente, até chegar à fortaleza. - Rápido, soldados, à batalha!! Arqueiros, vão para as muralhas!! Posicionem as catapultas! Fogo!!!
Uma onda de flechas cortou o ar. Muitas acertaram seus alvos, e outras apenas bateram nas armaduras dos guerreiros e caíram no chão. As catapultas agora lançavam um monte de carvão flamejante, que fez com que os humanos recuassem um pouco, para não serem queimados vivos.
Brik estava dormindo até agora. Foi acordado pelo barulho da luta, e rapidamente pegou sua espada e seu Escudo de Batalha, que nunca abandonara. Foi correndo para se juntar aos seus amigos na luta, que avançavam velozmente para a tropa de humanos. Todos deram seu grito de guerra.
— KRAK ORRRRRRK!!!! - Gritaram.
As duas tropas se jogaram uma contra a outra. Muitos guerreiros eram eliminados dos dois lados, mas os humanos recuavam mais e mais para o lago, e depois de algumas horas de luta, os humanos estavam encurralados, e os orcs pararam de atacar.
— Basta!! Chega de luta!! - Brik interviu na batalha, o que fez com que os orcs recuassem. Agora restavam apenas uns 40 ou 50 soldados do exército invasor. Os humanos olhavam uns para os outros, não entendendo o porquê daquilo. Normalmente os orcs os matariam sem piedade.
— Quem é o líder desta invasão? - Perguntou Brik, na língua dos humanos, e um homen se adiantou. Vestia uma armadura e uma calça de ouro, e estava sem capacete. Seu escudo era todo vermelho e sua espada era branca.
— Sou eu.
— Então responda, por favor. Pra quê esta invasão?
— C... Como assim? - Gaguejou o homem, estupefato pelo comportamento e pela educação do orc. Ele esperava ouvir xingamentos, e ser mandado para a prisão dos orcs, sendo torturado por eles.
— Sabe do que eu estou falando. - Disse Brik, sem perder o controle da situação.
— Nós estamos cansados de vocês saqueando nossas cidades. Seu povo é uma desgraça para nós. Todo mês roubando e matando nosso povo. - Disse o homem, sendo apoiado pelos outros soldados humanos.
Nesse momento muitos orcs começaram a gritar e reclamar, mas Brik interviu com um grito, que silenciou a todos.
— Pois saiba então... Senhor...?
— Svorn. - Disse o homem, com um pouco de desconfiança.
— Certo... Pois saiba então, senhor Svorn, que faz muito tempo que nenhum orc sai desta fortaleza para saquear as cidades dos humanos. Saiba que em nossa outra fortaleza, onde vivem nossos irmãos que são desprezados por nós, são os responsáveis pelos saques. Essa fortaleza situa-se no outro lado do continente, abaixo de uma cidade de nome Thas, Tahis... Não, Thais. Eles desprezam todas as outras raças, e são sedentos por sangue que não seja o deles. Aqui nós não fazemos o mal para quem não nos faz mal. Agora percebe que essa invasão é uma tolice? Esse dia maravilhoso de primavera foi desperdiçado com mortes em vão. Percebe agora o estrago que fez, tanto aos seus soldados, quanto aos meus? Muitos guerreiros se sacrificaram hoje, e por nada! Gostaria muito que vocês pensassem um pouco antes de saírem por aí, invadindo e matando as outras raças. Façamos, então, um trato, Senhor Svorn? Jure para mim, Brik, General de Ulderek’s Rock, que seu povo não nos atacará mais, pois não pretendemos atacá-los. Jure pela sua vida, e aliem-se a nós, bravos humanos!
— Está bem, trato feito! Eu, Svorn, Capitão de Ataque de Thais, juro pela minha vida ao General Brik, que nosso povo não atacará mais essa fortaleza, muito menos o povo que vive nela. Enviarei várias mensagens para todas as cidades do continente informando nossa aliança, e os deixaremos em paz. Dessa união, inicia-se uma grande amizade. O povo da fortaleza abaixo da cidade de Thais será punido, e o de Ulderek’s Rock é agora nosso aliado. Vamos, soldados, voltemos à Thais e comemoremos diante da situação!
Nesse exato momento, ambas as raças gritaram felizes com essa união entre os povos. Os gritos continuaram até os orcs e os homens estarem longe o bastante uns dos outros para não ouvirem nada.
Hoje em dia, ainda existem algumas alianças entre os orcs e os humanos, pois uma coisa que vale muito é a amizade e a paz.
Brik, desde então, continuou com suas expedições e suas missões, lutando junto de seus melhores amigos, e às vezes, ajudava os humanos com suas conquistas. Uma vez, ajudou a raça dos homens a impedir a invasão de Elfos em Venore.
Agora Brik entendera o significado das últimas palavras que Graúk, seu padrasto, disse antes de morrer. Brik estava orgulhoso por deixar todos na fortaleza felizes, inclusive Graúk e seus pais, que de algum lugar o observavam orgulhosos.
Spoiler: Texto 2CENTER]A vida de kraknaknork[/CENTER]
Parte I – Em busca do poder
...Em uma terra distante, muito, muito distante, na mais funda caverna de Orcs em Thais, nasceu um estranho bebê Orc, que tinha um grande poder, um poder capaz de vencer vários exércitos de Orcs Warlords. Esse bebê nunca foi encontrado por humanos, mas com apenas cinco anos já comandava exércitos enormes.
Esse bebê cresceu, a cada dia que passava ele queria mais poder para dominar o continente tibiano. Ele conseguia pegar poderes de todas as criaturas mortas para ele, é como se a criatura estivesse viva, porem, ele só conseguia pegar o poder das mortas. Um dia ele resolveu subir para a terra, pois ele ficou sabendo que lá era onde contia as criaturas com mais poder.
Então ele subiu, e subiu, e subiu até a terra para conhecer as criaturas que contiam tal poder que ele queria. Porem esse tal poder era muito forte para ele, em uma batalha ele quase morreu, sem tendo chances de mal atacar. Depois desse susto ele desceu todas as cavernas secretas dele e viu um grupo de Orcs indo para um portal, e perguntou a eles:
— Para onde vocês vão?
Os orcs olharam para e se viraram. Um deles muito discretamente disse:
— Para Rookgaard, como nosso destino manda.
— Rookgaard? Onde é isso?
— Não importa, você não esta destinado a ir para a cidade dos iniciantes.
— Hm... Cidade dos iniciantes é? Então é para lá que eu vou, quero conseguir um grande poder para um dia voltar e dominar tudo. Todos os iniciantes que passarem por mim iram morrer!
— Se é poder que deseja, lá não ira conseguir, pois para lá apenas os guerreiros fracos iram, para treinar.
— Não importa, eu pegarei o poder de cada um dos novatos e multiplicarei. De um a um eu me tornarei super poderoso e invisível!
— Então venha com nós, mas um aviso: Após ir para Rookgaard jamais poderá voltar.
— Mas eu irei, não importa mais nada. O jeito de voltar eu arranjo, nem que eu tenha que matar tudo.
— Então venha conosco!
O Orc correu para entrar no portal e ir para a desconhecida ilha dos iniciantes.
Chegando lá ele viu várias pessoas, com armas fracas e pouca técnica. Isso tudo relevou para uma decisão dele:
— Eu irei matar de um a um para conseguir o poder!
Anos se passaram e Kraknaknork não havia matado nem uma pessoa, ele estava construindo um grande império para matar quem ousasse desafiar ele.
Parte II – A supremacia
Mais alguns anos se passaram e Kraknaknork havia terminado de construir seu império.
Após aquele dia ele começou a mandar em todos os Orcs de Rookgaard, fazendo assim varias mortes e conseguindo muito poder.
Um dia um bibliotecário muito esperto chamado Vascalir descobriu o esconderijo, ou melhor, a Fortaleza de Kraknaknork, ele mesmo decidiu ir matar o demônio Orc sozinho, mais o caminho era longo e perigoso e ele não iria conseguir sem a ajuda de muitas coisas e pessoas. Durante anos Vascalir se preparou para a batalha tão esperada. Enquanto isso o Orc “rei” ainda estava a tocar terror em Rookgaard, matando todos que via pela frente sem dó nem piedade!
Vascalir depois de anos estava quase pronto para enfrentar o Orc, ele todos os dias pedia conselho ao Oráculo e treinava para ficar cada vez melhor. O que Vascalir pensava a todo o momento era como vencer o demônio Orc, todo dia ele ataca Rookgaard e cada dia vinha com mais Orc e vinha mais poderoso. Vascalir então decidiu treinar por mais alguns anos para um dia matar a criatura que assombra Rookgaard.
Parte III – A derrota
Anos... Anos... E Vascalir estava pronto...
Ele saiu de dentro da pequena vila em direção a fortaleza de Kraknaknork, ele tinha aos seus lados uns cinco guerreiros, e uns cinco lanceiros.
Chegando à fortaleza eles viram muitos Orcs, Vascalir sem problemas matou um por um e penetrou na fortaleza. Descendo uma escada ele e seus guerreiros foram surpreendidos por nove Orcs. Uma batalha começava... Guerreiros defenderam-se com seus escudos, enquanto os arqueiros atacavam. Em menos de dez minutos todos os Orcs estava caídos...
Depois disso Vascalir colocou muito veneno em uma sopa que provavelmente Kraknaknork comeria. Após isso eles desceram mais uma escada e deram de cara com um Orc Berserk... Ou melhor, um Furios Orc Berserk, muito mais fraco do que o Berserk de verdade... Vascalir ordenou que os guerreiros não o matassem, ele jogou uma telha de aranha em sua cara e ele começou a ficar lento no andar, pois ele não via nada.
Eles então desceram mais uma escada e começaram a puxar varias alavancas para eliminar vários campos de choque, que podia machucá-los... Isso não demorou muito e logo, logo eles iriam enfrentar Kraknaknork. Mais no meio do plano deles havia um problema, apenas um guerreiro podia passar pelo ultimo porta para enfrentar kraknaknork.
Então Vascalir decidiu que ele iria entrar, e entrou.
— Então você é o desafiante que estava destruindo as minhas tropas? — Disse Kraknaknork.
— As suas tropas são o que pior importa. Por mim elas ficavam vivas para treinar os iniciantes, mas você quer destruir tudo e isso eu não permitirei; Prepare - se para morrer. — Disse Vascalir com muito medo.
Vascalir disparou uma lança, que kraknaknork desviou, porem a lança acertou sua capa, puxando ela para trás e a tirando do corpo do Orc.
Vascalir quando viu a aparência verdadeira do Orc ficou paralisado, de medo, pois não era uma coisa muito agradável.
Com a paralisação de Vascalir o Orc conseguiu usar uma magia de terra e o prender entre galhos de Arvores.
— Vascalir, você ira morrer assim como todos os outros que ousaram me desafiar!
Enquanto Kraknaknork falava Vascalir cortou com as trepadeiras com sua espada. E sem que Kraknaknork o percebesse ele o ataca fazendo uma enorme ferida nas costas do Orc.
O Orc gemeu e usou um ataque de gelo para congelar Vascalir, mais ele desviou. Vascalir de longe jogou uma lança que atravessou a barriga de kraknaknork. O Orc caiu no chão sangrando muito, e para terminar com tudo Vascalir enfiou sua espada no pescoço do Ogro. Finalmente Rookgaard estava salva daquela criatura!
Terão 5 dias(ou seja, até 08/09/2012 até as 23:59 pra votarem).
É isso.
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