
Postado originalmente por
Ozco
É experiemental, tanto que ainda estão fazendo testes em bebês e crianças.
https://www.skynews.com.au/australia...cb75b526ab02fa
Also, antes que algum bolsominion venha me dizer que fazer testes em bebês é crime e violação do codigo de Nuremberg, fiquem tranquilos que os os checadores de fatos já disseram que não é.
Ter estudos sendo conduzidos não infere que certa droga ou vacina é "experimental". O que é considerado como "ser experimental" em linguagem coloquial, em pesquisa científica tem significado estrito à testes
in vitro e em animais. Isso não sou eu quem digo, basta procurar qualquer manual de Ética Científica disponível em sites de qualquer universidade do país e do mundo.
Para que qualquer substância seja aprovada para utilização em seres humanos em larga escala, são realizadas
quatro fases de estudo clínico sendo que, após a terceira, tal medicação já pode ser comercializada para públicos amplos, sendo a quarta fase utilizada para estudos de vigilância pós-comercialização. A quarta fase de um estudo clínico pode durar por décadas. Esse é o ponto onde todas as vacinas utilizadas no Brasil se encontram. Desse ponto de vista, muitos medicamentos utilizados em larga escala também poderiam ser considerados "experimentais", o que não é verdade. Você vai achar facilmente no PubMed estudos e revisões sistemáticas sobre uso de dipirona em crianças datados de 2018 pra cá (inclusive, procurando por eles, você talvez até desconsidere o uso de dipirona nos seus filhos). Nem por isso a dipirona é um medicamento "experimental" para esse público.
O protocolo para a aprovação para comercialização e uso em crianças e adolescentes depende do avanço da fase quatro e de estudos robustos de segurança feitos direcionados a esse público. E isso foi feito, constam inclusive no
parecer público disponibilizado pela Anvisa.
Obviamente existiram questões de excepcionalidade em relação às aprovações iniciais das vacinas, que suscitaram em muitas aprovações emergenciais. E é natural que isso desperte desconfiança, principalmente pela velocidade recorde com que as vacinas foram desenvolvidas. Mas hoje, dezembro de 2021, as vacinas disponíveis no mercado possuem mais dados e nível de evidenciação do que a maior parte dos medicamentos utilizados no nosso dia-a-dia, inclusive em crianças. Mesmo que faltem os estudos de longo termo, que são sim necessários, não existe em vacinas modernas precedente de sequelas de longo prazo que tenham prevalência estatística maior do que a taxa de mortalidade e sequelas da COVID em todos os públicos.