Vão por na conta da OMS todos os que morreram por terem ficado de frescura em não usar a cloroquina
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Vão por na conta da OMS todos os que morreram por terem ficado de frescura em não usar a cloroquina
Última edição por mestre do yellow; 05-06-2020 às 18:53.
Tibia NÃO É MEDIEVAL, Extensão de sign
Saudades pessoal?^^
mestre do yellow {Agora tambem em Tibia...veremos no que isso vai dar! PS: Voltei! o/}
Vim aqui para postar isso. O estudo está corretamente em auditoria, para análise dos dados. No pior dos casos, voltamos a estaca de poucos estudos e nenhum relevante mostrando eficácia do uso da HC.
@Topic
Hoje o governo brasileiro deu um grande passo rumo à venezuelização do país: o site oficial sobre a epidemia, que esteve fora do ar, voltou sem a contabilização do número total de mortos. Essa jabuticaba brasileira, que manda às favas o princípio democrático da transparência, ainda pode tirar o Brasil da análise internacional dos dados.
Liga das Lendas: Vintas




Talvez ele já tenha vendido o suficiente do governo pelos votos anti-impeachment e está seguro quanto a um processo. Acho que até seja o que ele quer, ser fortalecida por um processo desses que não vá para frente.
Próximo passo já foi anunciado: reajustar os próximos números de morto. Número que, ao que indica os levantamentos sobre mortes em registros de cartório, provavelmente já estão subnotificados.
Não vai ter como esconder isso da história, óbvio. Mas esse governo não pensa muito além da própria reeleição.
Liga das Lendas: Vintas
https://threadreaderapp.com/thread/1...570514944.html
Nesse tweet do Samy Dana tem um debate bom sobre isso https://twitter.com/samydana/status/1269332953324290050
A real é que a comunicação do governo é péssima. O movimento é correto, mas muito mal explicado.
Att,
GrYllO.
Meu coração pertence à Valéria Freitas.Precisa de suporte? Crie um tópico público! Sua dúvida pode ser a de outra pessoa. Pesquise se por um acaso a sua dúvida já não foi solucionada antes e, em caso negativo, abra um novo tópico no Suporte ou mesmo em Tecnologia (pro caso de uma dúvida técnica não relacionada ao jogo). Beleza?
Puta merda, que malabarismo retórico nojento. Primeiro: a reclamação por falta de transparência não é por causa da métrica ser óbitos por dia versus óbitos computados no dia, e sim porque sumiram com a informação de óbitos acumulados sem qualquer motivo que não fosse escondê-lo. Isso depois da decisão duvidosa de prorrogar o anúncio diário (que chegou a ser feito no fim da tarde, com o Mandetta) e tirar o site do ar (todo mundo sabe que não é necessário tirar um site de produção para alterá-lo).
Segundo: a métrica de óbitos por dia em que ocorreram já é utilizada em outros estados, um exemplo é aqui em SC, mas criticada por passar a falsa interpretação que menos mortes ocorreram nos últimos dias. Por isso o gráfico tem o padrão descendente, simplesmente porque a maioria das mortes nos últimos dias apenas não foram ainda confirmadas (pelo tempo de testes e diagnóstico). Para quem está tentando maquiar dados sobre o crescimento da epidemia, é o jeito perfeito de fazê-lo, principalmente quando você tem uma testagem ineficiente e demorada (que é o nosso caso).
Terceiro, o mais nojento do primeiro link é essa comparação onde se plota o gráfico dos dois tipos de métricas, epistemologicamente não faz qualquer sentido e isso me diz que, ou a pessoa não sabe isso, ou é desonesta propositalmente. Comparar dado acumulado com dado parcial nem o meu orientando mais limitado faz, é um erro semântico grave, justamente por poder ser utilizado para enganar.
Por último, se a métrica fosse sempre a mesma ou tivesse mudado juntamente com um plano articulado de melhorar, ampliar e agilizar a testagem, seria uma coisa. Agora, mudar a métrica de computação de mortes após mudar o horário de liberação dos números para depois do Jornal Nacional apenas de birra e depois de um psecretário falar em recontagem de mortes futuras, nesse momento, só passa uma única mensagem: os dados serão manipulados e/ou a transparência do Estado será comprometida. A comunicação ruim desse governo (que existe e eu falo dela desde os primeiros meses), nesse caso, não é desculpa, eles sabem exatamente o que estão fazendo. Do contrário, não o fariam.
O que está acontecendo no país, na real, é subnotificação de mortes. O Marcelo Soares, que é analista de dados e jornalista, fez umas análises de como os estados estão atribuindo mais mortes a SRAG do que COVID.
Nos Estados, o que me preocupa é a seguinte lógica: se o problema é a Covid, governador resolve o problema testando mal e dizendo que venceu a Covid. Enquanto isso, pacientes com suspeita vão morrendo por síndrome respiratória, mas isso não é problema se não chamar de Covid.
Tem também a análise do ponto de vista de mortes em excesso no período da COVID em 2020:
São esses números que o secretário Wizard vai recontar? Ou a recontagem vai ser a favor do Estado, como em qualquer governo autoritário e criminoso?
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Brasil é o único país do mundo sem Ministro da Saúde em plena pandemia e em que um futuro secretário de uma pasta da área fala um monte de merda em nome do governo e desiste antes mesmo de assumir.
Parece até zoeira.
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Bom, vou explicar como vai ser a jogada mal-caráter do governo para maquiar os dados de COVID com o que acabou de acontecer hoje:
Antes, até ontem, tínhamos os dados consolidados dos óbitos constatados no dia. Nessa visão, não importava o dia em que o óbito havia se dados, ele entraria no dia em que a causa da morte foi confirmada. Essa era a métrica que estava sendo utilizada pelo Gov. Federal na série histórica desde o começo, que podia ser questionada quanto à realidade (já que não se referia às mortes do dia, daí os domingos "menos trágicos") mas que cobria o aspecto de demora na realização dos testes e confirmação dos mortos. Ou seja, no pior do casos, um dado consolidado.
O governo Bolsonaro decidiu que ia mudar a métrica. Já é questionável alterar a métrica e interromper uma série histórica a troco de nada, e fica mais ainda quando é visível o esforço do governo para dificultar a divulgação dos dados. Os dados eram divulgados publicamente na plataforma do MS às 17h até um pouco depois da gestão do Mandetta, inclusive com as planilhas para pesquisadores. Passou a ser divulgado às 19h, com planilhas disponibilizadas com certo atraso. Agora sai às 22h, sem qualquer tipo de banco de dados para o trabalho de pesquisadores.
A métrica que será utilizada a partir de hoje é a de óbitos pelo dia em que ocorreram. Traduzindo, mesmo se o teste do falecido tiver o resultado hoje, a morte será computada no dia em que o indivíduo faleceu.
Aí vem a safadeza. O governo mandou retirar do site dois dados importantes: o número de mortes acumuladas e os gráficos de mortes acumuladas por dia. O site ficou assim:
Reparem que esses 525 são os mortos de hoje e que tiveram diagnóstico já confirmados. Mas isso NÃO SIGNIFICA que só morreram 525 hoje, alguns dos mortos hoje ainda estão sem diagnóstico ou estão na estatística de mortes por SRAG. Quando essa galera vai entrar na estatística?! A resposta é NUNCA, pelo menos não de forma transparente. Pois é, sem a divulgação do gráfico de óbitos acumulados por dia e sem o número de mortes acumuladas, esses dados nunca serão apresentados no site do Ministério.
"Ahh, mas aí o governo vai responder por esconder esses dados". O departamento do "Vai Dar Merda" do Planalto é esperto (para fuder o povo, é claro). Para evitar mais um crime de responsabilidade claro, divulgaram uma pasta no Dropbox, com os dados acumulados retirados do site. Reparem, vão no site oficial e vejam se conseguem acessar essa pasta do Dropbox a partir de algum link. Não tem. Ou seja, mesmo que em teoria o dado esteja disponível, na prática ele está escondido, configurando em ato em desacordo com o princípio da transparência pública.
Obviamente a merda começou, porque os números divulgados hoje não batem com o acumulado divulgado no Dropbox que mostrei acima:
Faltam 857 mortes. Onde elas estão? Pode ter sido um erro, afinal, mudar uma métrica consolidada para uma métrica de prévia causa desajuste. Mas não deixa de ser grave, principalmente porque está evidente o objetivo da mudança. A pergunta é simples: por que não colocar as duas métricas acessíveis no site oficial?
Tem que ser muito ingênuo para achar que é um simples problema de comunicação e que a mudança visa alguma melhoria.
Última edição por Bob Joe; 08-06-2020 às 01:00.
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Att,
GrYllO.
Meu coração pertence à Valéria Freitas.Precisa de suporte? Crie um tópico público! Sua dúvida pode ser a de outra pessoa. Pesquise se por um acaso a sua dúvida já não foi solucionada antes e, em caso negativo, abra um novo tópico no Suporte ou mesmo em Tecnologia (pro caso de uma dúvida técnica não relacionada ao jogo). Beleza?
Vou reproduzir aqui a thread do Átila, já que a explicação completa é necessária:
Nota do Bob Joe: a Kerkhove deixou claro em seu Twitter que não falou de pré-assintomáticos.A OMS declarou hoje que a transmissão de COVID-19 por pessoas assintomáticas é rara. Espero que seja verdade e se confirme. Mas nesse declaração falta muita coisa, como a diferença entre assintomático e pré-sintomático. Segue um pequeno fio.
Primeiro: Maria Van Kerkhove falou assintomáticos. Não deixou claro se isso também inclui pré-sintomáticos, quem não tem sintoma agora, mas vai ter depois. Esses desenvolvem grandes quantidades de vírus e podem transmitir, como vários estudos mostram.
https://www.nejm.org/doi/full/10.105...elated_article
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Adiciono a isso a informação de que o estudo preliminar não publicado no qual a Maria Van Kerkhove se baseou foi feito em apenas 53 indivíduos, ou seja, um estudo pequeno, pela dificuldade (ressaltada por ela) de se identificar uma assintomático e separá-lo de um pré-assintomático.Onde se acompanhou a transmissão e os sintomas das pessoas, a maioria dos casos de transmissão e a maior quantidade de vírus no corpo acontecem 2 a 3 dias antes dos sintomas, na fase pré-sintomática:
https://www.nature.com/articles/s41591-020-0869-5
Maria Van Kerkhove parece ter falado de assintomáticos que nunca desenvolvem sintomas. A transmissão por essas pessoas sempre foi incerta. Sabemos que acontece, mas não quão comum é. Ela disse que isso parece ser raro, mas ainda não está publicado.
Ela tomou o cuidado de usar pré-sintomático antes e depois fala assintomáticos. Pra em seguida destacar que vale focar em quem tem sintomas. E disse que tem que esperar publicações. Uma confusão em um assunto delicado.
Ainda vale a máxima de que você deve usar máscara e se cuidar. Se você pegar COVID-19, não tem como saber de antemão se vai ou não desenvolver sintomas, se vai ou não transmitir muito. Então se cuida e cuida de quem tá ao seu redor.
Algumas pessoas bem mais importantes e competentes discutindo isso e apontando o mesmo:
https://twitter.com/ashishkjha/statu...69131652427776
Seguir as recomendações da OMS que é bom, ninguém quer, né? Só divulgar notícia distorcida quando convém pra continuar agindo errado.
Resumindo: nada muda muito porque as evidências são inconclusivas e os estudos anteriores sobre o espalhamento da doença já destacavam a indefinição sobre a transmissão de assintomáticos, sempre destacando a questão da carga viral.
Mas é sempre engraçado ver a frase "a ciência só está certa quando concorda comigo" em ação. Até ontem a OMS não era confiável. Agora um estudo preliminar e não publicado da OMS é a verdade absoluta. Embora ninguém leve em consideração que as orientações da OMS sobre o isolamento se mantém e a realidade sobre o papel do isolamento na infecção dos países que já estão vencendo a pandemia (e que não estão perdendo para a SRAG).
O que importa, e que bolsonarista não gosta de que seja questionado, é o seguinte: cadê a testagem que o Governo Federal ia realizar? Cadê os respiradores que o Governo Federal ia comprar? Cadê os hospitais de campanha que iam ser construídos?
Hoje temos quase 40 mil mortos tendo feito um isolamento capenga. Quantos teríamos ser tivéssemos seguido as "ordens" do presidente e não existisse isolamento nenhum? O governo ia tentar manipular os dados também?
Última edição por Bob Joe; 09-06-2020 às 11:07.
Liga das Lendas: Vintas




Parabéns pela paciência de explicar o obvio.
Eu não tenho mais esse saco não.
Quantidade de apoiadores do Bolsonaro que começou com comentários irônicos quanto a OMS - tal como fizeram ali em cima - por conta dessa generalização entre 'pessoas que sentem sintomas' vs. resto que não se encaixa na primeira turma. Faz parecer então que a parcela do problema diminuiu muito, quando na verdade se olhar para os pré-sintomáticos você percebe a realidade. Me pergunto por quê esse povo anda tal irracional e irônicos o tempo todo com tudo referente a governo e pandemia. Característica comum entre os defensores do presidente nos dias de hoje.