Leon, o Covarde

**Larius** · 27-10-2016, 15:13

Mas que fidumégua esse Hoppus.

Achei que o Leon ia sair por Thais soltando Exura kkkk, zueira.

Abraço Guri, estou gostando bastante da história.

**CarlosLendario** · 29-10-2016, 17:39

Ótimo capítulo. Achei interessante a forma que você usou pra reconhecer uma vocação, como se fosse uma identidade ou algo do tipo. E a história parece que ficará bem interessante, agora que os garotos já tão com o peito estufado o bastante pra entrar em Mintwallin(Lugar que eu mesmo nunca explorei direito por preguiça de chegar lá e por medo), e que obviamente vão se dar muito mal no processo, a menos que algo aconteça no caminho e os pare, inclusive a menina, que parece trabalhar pro Legítimo junto do Hoppus.

Tá bem interessante rapaz, continue.

**Nedless** · 29-10-2016, 20:09

Esse legítimo se espalha como um vírus pelo tíbia em? kkkkkk

O Hoppus já aparentava ser alguém com desvio de conduta, mas esperava que isso fosse algo mal explicado, e que aos poucos surgiria suas reais motivações. O que provavelmente deve acontecer, já que para ele ter esse cagaço do legítimo não foi a toa.

Uma coisa que tenho de admitir é que quando vi a foto da sua assinatura, passava bem uma visão do Keras no começo; já que hoje o pequeno Ireas tá ficando um Bad Ass f*****. Já a Jasmine eu ainda tenho minhas dúvidas, ela é quem mais está propícia a mudar de lado; só que tenho minhas dúvidas quanto ela mudar de lado e perder um bom acordo.

Tinha mais coisas que queria abordar, mas acho melhor esperar a história se desenrolar mais, e principalmente o plano do líder do cavaleiros reais. Agora voltando a escrita, gostei muito das descrições e da ambientação dos lugares que por muitas vezes parece colocar o leitor no local. Espero ansiosamente o próximo!

**Kaya Mithsay** · 29-10-2016, 21:20

QUE RAIVA CARA! QUE RAIVA DA JASMINE E HOPPUS! Sério...

Odeio traidores, nossa, que raiva. KKKKK, de verdade. Eu já achei a personalidade dela irritante, espero que ela morra em Mintwallin e Leon descubra tudo. e espero que Hoppus tenha um bom motivo ou consigo trazer uma reviravolta em sua história pra que eu goste dele, senão... morra também. KSAPKOSAOPKSAKOSA.

To adorando a história, amanhã tem mais né? Pelo que eu li (a não ser que eu não tenha prestado atenção nas datas), você escreve muito muito muito bem e a leitura flui que é uma beleza (um digo chego lá).

Grande abraço, Edger!

**Senhor das Botas** · 30-10-2016, 10:44

Mais um grande capítulo

Já desconfiava desse Hoppus, só não estava esperando ele meio que "deixar o ambiente cuidar de tudo". Tudo bem que é arriscado matar os dois, já que poderia chamar atenção, mas pelo pouco que conhecemos do Hoppus ele poderia fazer isso tranquilamente se quisesse...

Eu só estranhei o fato dele ter ido pra Rookgaard, ter parado a invasão... Sendo que Markin, o rei dos minotauros, tbm trabalha pro Legítimo. Será que o Legítimo teria enviado Hoppus para testar Markin, ou Hoppus estaria simplesmente atrás da Sword of Fury? Enfim, descobriremos no futuro.

No aguardo do próximo capítulo

**Shirion** · 30-10-2016, 11:44

Fiquei surpreso com a revelação sobre o Hoppus. Eu sentia que ele tinha um lado secreto na vida dele que ele não queria revelar mas achava que era algo de bom mas só que pessoal e que se ele revelasse logo poderia atrapalhar seus planos. Não imaginei que ele seria do mal ou estaria ligado ao comerciante de Venore.

Até mesmo a jasmine foi uma surpresa para mim. Achava ela uma só guerreira meio marrenta.

O Leon e o Marlon vão precisar encontrar e logo novos amigos e aliados. Não duvido que possam até se aproximarem do Markwin no futuro.

**Edge Fencer** · 10-11-2016, 07:03

Spoiler: Comentários passados

Bom dia a todos!

Preciso me desculpar aqui por ter atrasado esse capítulo; a última semana foi bem difícil, e ainda teve vestibular, ou seja, sem chance de conseguir escrever :x

Mas estamos aí de volta, farei um esforço pra conseguir postar mais um capítulo no domingo e normalizar tudo a partir daí.

Espero que gostem do capítulo, boa leitura!

Capítulo XIII - Sombra

LEON

Não foi muito difícil para nós conseguir pegar no sono aquela noite; o quarto que Gregor nos ofereceu não proporcionava muito conforto — os colchões eram duros como pedras e não havia travesseiros —, porém, o cansaço físico e mental que acumulamos durante os últimos dias nos fez adormecer rapidamente. Consegui dormir calmamente e sem pesadelos durante toda a noite, e, assim que o dia amanheceu, despertei, sentindo-me renovado; Marlon ainda dormia pesadamente na cama ao lado, e preferi deixá-lo descansar mais um pouco, afinal, o rapaz também passou por muitos traumas desde o ataque à vila. Aproveitei o tempo livre para analisar o livro de feitiços com o qual Marvik me presenteou; o robusto volume possuía uma capa gasta, a qual tinha vestígios de uma ilustração — que não era mais visível nesse exemplar, devido à ação do tempo; o livro era realmente velho... Resolvi abrir a primeira página, e tive ali o meu contato inicial com a magia.

Magias para Druidas iniciantes - Nível 1:

“Iluminação”: Junte suas mãos e eleve-as acima dos ombros; tenha a mente livre de outros pensamentos e pronuncie as palavras UTEVO LUX. Caso tenha feito o procedimento corretamente, os deuses enviarão uma pequena quantidade de luz para iluminar seu caminho em cavernas escuras. ATENÇÃO: A duração da claridade é limitada, por isso sempre carregue uma tocha como precaução, caso esteja impossibilitado de usar magias.

“Cura Branda”: Limpe sua mente de qualquer pensamento, e pronuncie a palavra EXURA. Caso tenha feito o procedimento corretamente, os deuses recuperarão suas feridas mais superficiais. ATENÇÃO: Não funciona em ferimentos de outras pessoas; para isso, procure algum líder da Guilda licenciado quando estiver mais experiente.

As outras páginas do livro estavam em branco; pergunto-me quantas magias interessantes poderia encontrar durante minha jornada... Estava começando a ficar realmente animado. Treinei por alguns minutos em frente à entrada da Arena, até conseguir usar as duas magias básicas com certa facilidade; quando fiquei satisfeito com o resultado, resolvi voltar para o quarto e acordar Marlon, porém, o garoto já descia pelas escadas e se aproximava de mim.

— Acordou cedo, Leon! — Exclamou ele, mostrando animação. — Tenho certeza que já dominou alguns truques dos Druidas aí, não é mesmo?

— Posso dizer que o mais básico sim, Marlon — Respondi, tentando ser o mais modesto possível. — Sinto muito, mas ainda não consigo te ajudar com o seu tornozelo...

— Ah, não se preocupe com isso! — Disse o rapaz, enquanto equilibrava todo o seu peso na perna que estava machucada. — Como pode observar, os Cavaleiros também conseguem fazer umas mágicas! Hahaha.

— Acho que fui superado dessa vez — Respondi, não conseguindo segurar o riso.

— Bom, acho que agora já podemos resolver sobre o que faremos na sequência — Disse Marlon, com o semblante se tornando mais sério. — Por onde eu começo... Ah, sim; soube por Gregor ontem que o caminho para o reino dos touros é bem próximo daqui, na saída norte da cidade.

— Então... Você acha que devemos ir até lá sozinhos? — Indaguei, sem conseguir esconder certo receio que sentia. Apesar de estarmos mais fortes, ainda enfrentaríamos hordas de minotauros em Mintwallin, não me parecia que teríamos muita chance de êxito nos infiltrando lá sozinhos...

— Aí é que está o problema... — Disse o rapaz, em tom um pouco decepcionado. — Gregor informou que o caminho para lá está bloqueado por guardas do Rei.

— Guardas do Rei... Por qual motivo eles fariam isso? Será que a cidade também está sendo ameaçada pelos minotauros??? — Disse, um pouco surpreso e ressabiado.

— Não sei dizer... O Gregor afirmou que os motivos da Coroa foram deixados em sigilo — Completou Marlon.

Essa informação me deixou bem preocupado. Se Thais fechou o caminho para lá, isso pode dizer que os touros representam um perigo para a cidade, já que seu reino fica muito próximo daqui... Se isso for verdade, o que um Cavaleiro e um Druida recém-formados podem fazer contra um país temido pela maior cidade do continente?

— Não desanime ainda, Leon! — Exclamou Marlon, vendo que eu me mantive em silêncio. — Consegui informações de outros Cavaleiros por aqui sobre um grupo de pessoas que ainda possui livre acesso aos subterrâneos da cidade: Os carteiros!

— Carteiros!? — Respondi, surpreso. — E como isso vai nos ajudar a chegar até lá?

— Ora, isso é óbvio! — Disse Marlon, com seu sorriso sarcástico de volta ao rosto. — Nos juntaremos à Guilda dos Carteiros! Soube que eles estão recrutando; só precisamos procurar o líder deles, um tal de Kevin, que vive próximo daqui.

— Não sei o que dizer... — Murmurei, ainda um pouco incrédulo com o plano de Marlon. — Quer dizer que nossa primeira aventura no continente será entregar cartas?

— É sério que você acha isso? — Ironizou ele, dando um leve tapa na minha cabeça. — Provavelmente eles possuem um certificado que os permite transitar pelas áreas restritas; só precisamos consegui-lo, depois disso, que se explodam os carteiros!

— Então é isso... Bom, acho que não temos escolha. Vamos até esse Kevin — Completei, pensando se aquilo realmente funcionaria...

...

HOPPUS

Os guardas e agentes secretos do “Legítimo” sem dúvida não me deixam respirar tranquilamente nenhum segundo do dia, porém, devo admitir que são extremamente úteis em uma coisa: transporte. Com o cavalo veloz que me ofereceram, fui capaz de chegar a Venore gastando apenas uma noite; pela manhã do dia seguinte já estava na imunda taverna, onde encontraria um dos representantes do comerciante. Como de costume, a pessoa que me receberia estava em uma mesa nos fundos, afastada da bagunça e arruaça causada pelos bêbados, que se concentravam no balcão, e fez sinal para que eu me aproximasse.

— Prazer em reencontrá-lo, senhor Falcão. Ou seria o senhor Segunda-Feira? Os codinomes de vocês sempre me confundem — Disse, tentando ser amistoso. Incomodava-me muito encontrar pessoas com o rosto coberto e usando nomes falsos, porém, não cabia a um simples colaborador como eu questionar a organização do “Legítimo”...

— Nenhum deles. Sou Sombra, não nos encontramos ainda — Disse o misterioso agente, com a voz completamente sem expressão. O homem usava vestes escuras dos pés a cabeça; desde uma pequena cartola, passando por um sobretudo que escondia grande parte do rosto, até os sapatos: tudo no homem fazia jus ao seu apelido. — Nosso tempo é curto, portanto, não enrole: o que você tem a dizer para o Chefe?

— Certo, senhor Sombra — Comecei, pensando em como os codinomes da organização ficavam cada dia mais bregas... — Venho reportar sobre minhas atividades em Rookgaard. Posso dizer que as vacas fizeram um bom serviço por lá, apesar de usarem métodos estranhos...

— Nós trabalhamos com resultados — Interrompeu o homem, impassível. — Os métodos utilizados para atingi-los não interessam. O que você sabe sobre os sobreviventes da ilha? Tenha em mente que possuímos meios de confirmar a veracidade das suas palavras, então o aconselho a não esconder nada.

— Eu já estava chegando lá, não precisa me ameaçar ainda — Repliquei, sem conseguir esconder meu incômodo. Irritava-me profundamente o jeito de ser desses agentes; sem expressão, sem vontade, sem individualidades: apenas marionetes leais do “Legítimo”... — Os touros levaram um ou outro refém junto com o Al Dee, mas ninguém que seja muito importante; imagino que você já saiba disso.

— De fato, isso foi relatado pelos minotauros — Respondeu Sombra, ajeitando sua cartola. — Apenas essas pessoas sobreviveram ao ataque?

— Que eu saiba, sim. — Respondi, tentando ser o mais convincente possível. Já estava muito envolvido nisso para tentar fugir; sei que provavelmente havia espiões no navio que nos trouxe de Rookgaard, além das centenas que percorrem as ruas de Thais... Porém, se, por um milagre, eu conseguisse enganar o “Legítimo” dessa vez, poderia manter aqueles garotos vivos e aptos para auxiliar nos meus planos. Aquela Jasmine é bem fácil de manipular, então não acho que ela vai entregá-los, ou mesmo matá-los; é tudo ou nada.

— Certo, está liberado — Disse o agente, após alguns segundos me encarando. — Você será informado caso seja necessário novamente, esteja em alerta.

Após dizer isso, o Sombra deixou a mesa, se dirigindo à saída da taverna. Os dados estavam lançados agora; restava-me aguardar e rezar para que os deuses me permitam escapar dessa.

...

LEON

Saindo pelo norte de Thais, foi fácil chegar até a sede da Guilda dos Carteiros. Tanto as pessoas que encontramos, quanto as diversas placas na estrada nos ajudaram a não desviar do caminho, e conseguimos chegar ao destino em apenas algumas horas. A Guilda se localizava em um prédio de dois andares, bem grande a primeira vista, porém, assim que entramos no local essa sensação desapareceu; eram tantas caixas, embalagens, caixas de correio, papéis... A bagunça fazia a construção parecer muito menos espaçosa do que realmente era. Atrás de um balcão — quase imperceptível em meio à confusão — estava um funcionário, que nos indicou uma escada ao lado dele, onde estaria o líder da Guilda, Kevin. O segundo andar era muito mais organizado, com apenas uma sala principal e dois outros cômodos bem arrumados; logo a frente da escada estava um homem, o qual julgamos ser o tal Kevin.

— Olá, em que posso ajudá-los, garotos? — Disse ele, sorridente. O homem, que aparentava ter em torno de 40 anos, tinha uma aparência bem agradável; o cabelo grisalho e os belos olhos castanhos passavam uma imagem de confiança.

— Você é Kevin, o líder dos carteiros? — Adiantou-se Marlon, com a expressão séria.

— Sou sim. Vocês têm assuntos a tratar comigo?

— Sim — Respondeu Marlon, sem dar chance para que eu me pronunciasse. — Queremos entrar para a sua Guilda, o que precisamos fazer para isso?

— Ora, fico feliz em ver jovens cheios de energia querendo se unir a nós! — Exclamou ele. — Porém, não é tão simples assim; antes de tudo, vocês precisam ganhar nossa confiança com pequenos serviços. Dependendo do desempenho, vamos avaliar a entrada de vocês.

— E o que seriam esses serviços? — Indaguei depressa, percebendo que Marlon estava um pouco impaciente.

— Coisas bem simples — Continuou Kevin, pegando um pequeno pergaminho e o mostrando para nós. — Vejam, essa costuma ser a nossa segunda missão, mas deixarei vocês começarem por ela, já que estão animados! Prestem atenção: uma das nossas caixas de correio na ilha gelada de Folda costuma emperrar bastante, devido à baixa temperatura; preciso que vocês vão até lá conferir a situação, e consertarem a caixa se preciso for. Simples, não é?

Olhando para o pergaminho, a situação não era animadora. Completar todos aqueles serviços poderia levar meses...

— Antes de aceitarmos, senhor Kevin, pode me mostrar seu distintivo de carteiro? — Perguntou Marlon, sorrindo. Aquilo não me parecia ser um bom sinal...

— Oh, por que não? — Respondeu o homem, tirando dois chapéus de carteiro de um baú ao lado dele. — Vejam só: esses são os nossos chapéus! O maior orgulho da Guilda, e que nos permitem provar que somos membros; esses são o meu e o do Wally, o funcionário do primeiro andar. Trabalhem duro, e logo vocês terão acesso aos seus!

— Não me leve a mal, carteiro, mas gostaríamos de tê-los AGORA! — Disse Marlon, enquanto desembainhava a espada. Eu só pude assistir, paralisado, enquanto o garoto dava um golpe com o cabo da espada no estômago do pobre Kevin, que desmaiou na hora.

— O que você fez, Marlon!? — Perguntei, incrédulo com o que acontecera.

— Você achou mesmo que eu iria ficar brincando de carteiro esse tempo todo por um maldito chapéu? — Respondeu Marlon, voltando a ficar sério. — Não temos tempo a perder, Leon; o seu pai e o Kyos estão presos com aquelas vacas, não podemos esperar mais!

Não consegui dar uma resposta ao rapaz... Ele não deixava de ter razão. Enquanto ele escondia os chapéus na mochila, eu ainda me perguntava se aquilo era o certo a se fazer; mas, agora não tinha mais volta: saímos correndo da Guilda para não precisar nocautear o outro funcionário também, e seguimos direto para a entrada de Mintwallin, enquanto o sol começava a desaparecer no horizonte.

___

**Shirion** · 10-11-2016, 10:58

Ah então pode ser que o Hoppus não seja tão maléfico afinal, ou seja, ele pode tentar trair o comerciante. Espero que a Jasmine se livre da infuencia do comerciante também. Assim os quatro personagens principais acabam formando um grupo de verdade, que era o que eu pensava que ia acontecer desde o começo.

Ja viu se a gente pudesse resolver as quests do jeito que o Marlon resolveu a do carteiro? Kkkkkkkkkkkk

**Nedless** · 10-11-2016, 12:20

Mano esse Marlon é mais piro** que eu pudesse imaginar, nunca que eu imaginaria que ele fizesse aquilo. Algumas informações interessantes foram anexadas, como que Hoppus não é o fdp que parecia ser, ou pelo menos não tanto.

A história está boa, e com os toques de humor que suavizam o drama então...

Continue assim que vai longe!

**CarlosLendario** · 11-11-2016, 15:27

Grande capítulo, Edge. Marlon foi mais porra louca agora do que eu podia imaginar. Também fico imaginando se pudéssemos resolver as quests do jeito que ele resolveu, seria uma mão na roda. Não consigo imaginar muito bem o que Hoppus fará a serviço do Legítimo, mas estou mais curioso para o que a dupla fará agora que possuem acesso para Mintwallin.

Bem, nada a criticar, então, apenas aguardo o próximo capítulo.

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