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Tópico: Leon, o Covarde

  1. #51
    Avatar de Kaya Mithsay
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    Capítulo X já? ;OOOO

    Parabéns meu amigo! Me desculpe por ainda não ter terminado a leitura, meu tempo anda super apertado (super mesmo), prometo nesse final de semana terminar de ler seu 1º arco, visto que os comentários estão bombando, fiquei ansioso hahaha

    Grande abraço!

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    Acompanhe o que acontece após a Porta 999 ser aberta nesse roleplay de TIRAR O FÔLEGO!

    ~ ~ Diário de bordo - O fim dos tempos - By: Kaya Mithsay

  2. #52
    Avatar de Senhor das Botas
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    Mais um ótimo capítulo. Deu aquele "quê" de curiosidade e suspense. Talvez o vilão principal dos arcos que estão a vir seja esse "Legítimo", e eu fiquei curioso pra saber a relação que este misterioso homem tem com o pai do Leon, já que o quis vivo todo esse tempo.

    Enfim, não vou querer influenciar muito na decisão, mas o Leon tem MUITA vocação pra ser druida haha. Talvez ele venha a ser um cavaleiro, dando um toque de humor na história, pois já imagino as trapalhadas haha.

    Pois bem, estarei aguardando os próximos capítulos
    Última edição por Senhor das Botas; 20-10-2016 às 20:28.


    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  3. #53
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    Padrão Capítulo XI - Recomeço

    Spoiler: Comentários passados


    Bom dia a todos!

    Trazendo hoje o início de um novo arco; vamos ver quantas emoções aguardam o Leon nesse novo começo de sua vida, dessa vez em Thais xD

    Tentarei fixar o domingo de manhã como horário para postar os capítulos, acho que fica melhor para me organizar aqui -- e também conseguir escrever capítulos um pouco maiores.

    Boa leitura!

    Capítulo XI – Recomeço

    LEON


    O sol do meio-dia brilhava com imponência no céu, enquanto a paisagem da maior cidade do continente aproximava-se cada vez mais dos meus olhos. A primeira impressão que Thais me passou foi a magnitude dos seus edifícios: Tanto as muralhas, as quais percorriam toda a extensão das fronteiras da cidade que não eram banhadas pelas águas do mar, quanto os prédios e outras construções eram muito altos e robustos — talvez como uma forma de demonstrar a solidez e o poderio do Reino para qualquer visitante —, além de comporem uma formidável estrutura de defesa contra ataques inimigos. Na direção noroeste da cidade, consolidando toda essa estabilidade, estava o majestoso castelo do Rei Tibianus III; este estava além de tudo que eu já havia imaginado sobre grandes construções anteriormente, não só pelo seu grande tamanho, mas também pela forte impressão de poder que ele passava para mim.

    Enquanto eu admirava um universo completamente novo que se aproximava, pude notar que a tripulação do navio estava bastante agitada.

    — Amainar* velas! — Gritou um dos soldados, que estava ao lado do Capitão Walter — Capitão, como devemos proceder na chegada ao porto?

    — Hm... Esse maldito porto tinha que estar tão lotado logo hoje! — Resmungou Walter, depois de coçar a cabeça por alguns segundos — Vamos desembarcar um pouco mais ao sul, nos bancos de areia mesmo; não podemos perder mais tempo. Eu assumo a responsabilidade perante o Rei.

    — Entendido, Capitão! — Respondeu prontamente o soldado, enquanto se virava para os outros membros da tropa — Vocês ouviram, não é? Peguem os remos e virem a estibordo**!

    Enquanto os demais tripulantes corriam para obedecer às ordens, notei que havia mesmo muitos navios próximos ao porto — todos eles maiores que o nosso —, o que aumentou ainda mais meu deslumbramento diante de tantas coisas novas. Estava tão perdido em pensamentos que me esqueci completamente de Marlon, que ainda estava ao meu lado; o garoto não parecia tão impressionado quanto eu, pelo contrário: Seu semblante voltara a demonstrar preocupação.

    — A-Algum problema, Marlon? — Perguntei, me esforçando para vencer a timidez.

    — Nada de novo, Leon — Respondeu o rapaz, enquanto olhava fixamente para a cidade. — Apenas estou preocupado com o Kyos... Espero que o país dos minotauros não seja muito longe daqui.

    Antes que eu pudesse pensar em uma resposta, o capitão Walter — acompanhado de Hoppus e Jasmine — se aproximou de nós dois.

    — Então, garotos — Começou ele, com a voz firme. — Preciso definir o que farei com vocês, já que estamos quase chegando. Hoppus já me deu um longo testemunho sobre os acontecimentos em Rookgaard, então vocês se livraram do interrogatório; agradeçam-no por isso.

    Hoppus olhava para nós com uma expressão estranha, como se estivesse pedindo para que não contestássemos seu plano de ocultar detalhes sobre os reféns. Notei que Marlon retribuía-lhe o olhar — com um tom de desafio perceptível —, mas não disse nada para Walter. Percebendo nosso silêncio, o guarda continuou.

    — Não podemos deixar vocês permanecerem na cidade sem definirem uma vocação; já têm em mente o que irão escolher?

    — Eu e Leon seremos cavaleiros — Marlon respondeu prontamente.

    — Certo — Disse Walter, enquanto anotava algo em um pequeno caderno. — E você, mocinha?

    — Paladina — Respondeu Jasmine, falando pela primeira vez desde que embarcamos no navio. — Eu tenho um mapa do caminho até a guilda, então não precisam se preocupar comigo.

    — Ótimo — Walter completou, ainda anotando em seu caderno. — A guilda dos cavaleiros fica um pouco mais distante do porto, portanto, pedirei a um dos soldados para escoltar vocês dois até lá.

    — Isso não será necessário, Capitão — Disse Hoppus, também quebrando seu silêncio. — Conheço o caminho melhor do que qualquer andarilho desta cidade; levarei os dois companheiros até a guilda com todo o prazer.

    — Melhor ainda — Disse o Capitão, enquanto entregava o caderno a um dos soldados mais próximos. — Definido isso, confiarei que escolherão devidamente sua vocação, e não buscarão o caminho da clandestinidade; sinto muito por não termos conseguido ajudar sua vila, mas o ataque foi repentino demais... Desejo boa sorte em sua jornada daqui para frente; assim que aportarmos vocês estarão dispensados.

    Dizendo isso, ele se virou para o lado oposto, enquanto gritava ordens para seus soldados.

    ...

    O restante da viagem não durou muito; os tripulantes manejaram os remos com uma facilidade impressionante, e demorou apenas alguns minutos para desembarcarmos em terra — ou em areia, melhor dizendo. Assim que descemos do navio, Jasmine seguiu rapidamente para o leste, sem fazer menção a nenhum tipo de despedida.

    — Parece que a princesa está com pressa... — Comentou Hoppus, enquanto a garota se distanciava — Acho que é melhor seguirmos o exemplo dela; imagino que estão ansiosos para virarem legítimos cavaleiros, não é mesmo?

    Limitei-me a dar um sorriso amarelo na direção do homem — ainda não estava nem um pouco certo da minha escola de ser cavaleiro. Já Marlon nem mesmo olhou para Hoppus, e deu um passo a frente.

    — Vamos logo; não temos tempo a perder — Decretou o garoto, enquanto aguardava que Hoppus tomasse a dianteira.

    — Ora, vejo que o clima não está dos melhores entre nós — Respondeu o homem, enquanto começava a caminhar. — Vamos andando, então.

    Seguimos pela mesma direção que Jasmine tomara anteriormente, sem trocar nenhuma palavra. Marlon estava claramente desconfiado das intenções de Hoppus, e eu também não consegui encontrar uma justificativa para o cavaleiro estar agindo tão misteriosamente; só espero que ele tenha motivos bem fortes para isso.

    Andamos alguns minutos por uma região abarrotada de prédios residenciais; todas as placas e avisos pelos quais passamos indicavam que a cidade estava com poucas vagas de quartos disponíveis — o que era um problema, visto que eu e Marlon não tínhamos um lugar para passar a noite ainda. Bastava uma olhada rápida para as ruas de Thais que a razão das vagas estarem escassas se tornava clara: Uma multidão de pessoas davam sons e cores para as cinzentas e silenciosas ruas de pedra da cidade; guerreiros experientes e novatos, todo o tipo de vendedores ambulantes, grupos enormes de crianças correndo descalças... Esses e vários outros tipos de pessoas formavam uma cena impressionante e inimaginável para quem vivia até alguns dias atrás em uma pacata vila de uma ilha quase esquecida...

    — Aquele lugar logo ali na esquina é a guilda dos paladinos — Disse Hoppus, apontando para uma construção logo a nossa frente. — Daqui viraremos para o norte, e então estaremos bem próximos de nosso destino.

    — Hoppus... Acho que já está na hora de você nos dar uma explicação — Disse Marlon, com o olhar sério. — Quais foram suas razões para pedir que ocultássemos das autoridades os reféns e tudo o que presenciamos no covil dos touros?

    O cavaleiro não respondeu de imediato; ele se limitou a virar para o norte, como havia dito anteriormente, e seguiu de cabeça baixa por alguns segundos, até resolver falar.

    — Marlon... Preciso pedir mais um pouco de paciência a vocês — Disse ele, finalmente. — Sei que não estou no direito de pedir mais tempo, mas imploro que esperem pelo menos até vocês virarem cavaleiros; prometo que contarei tudo logo depois. Por favor, entendam...

    — Não estou nem um pouco satisfeito com essa situação — Respondeu Marlon, demonstrando seu descontentamento. — Esperarei só mais essa vez, depois disso quero que cumpra o prometido.

    Hoppus concordou silenciosamente, e seguimos nosso caminho em direção à guilda dos cavaleiros. A essa altura até eu já estava um pouco irritado com as atitudes do homem, mas resolvi continuar sem expressar nenhuma opinião.

    ...

    Depois de passarmos pela guilda dos paladinos, as ruas ficaram ainda mais cheias; parecia que ali era uma parte importante da cidade, já que os prédios e as ruas tinham uma aparência mais nobre, sem contar o grande movimento de pessoas. Andamos mais alguns minutos, e avistamos uma construção diferente; além de ser muito maior que a maioria das outras, sua aparência era bem característica, contando com enfeites e estátuas que lembravam cenas de batalha: Tratava-se de uma enorme arena.

    — Essa é a Arena dos Cavaleiros de Thais! — Exclamou Hoppus, deixando de lado o clima estranho que a última conversa gerou — Parece que hoje não haverá batalhas, mas precisamos ir lá de qualquer forma: A guilda também fica aí. Estão vendo aquelas escadas logo ao lado da entrada? É só subirem por ela que chegarão até a sala de Gregor, o líder da guilda. Preciso resolver algumas coisas aqui por perto, mas voltarei daqui a pouco para buscá-los; até mais!

    Dizendo isso, o homem voltou por uma rua que havíamos acabado de passar, enquanto eu e Marlon seguíamos para encontrar Gregor.

    A sala no segundo andar da Arena tinha uma visão privilegiada do campo de batalhas. Dali era possível observar cada detalhe das lutas travadas logo abaixo, além de ser muito mais confortável do que as cadeiras populares que ficavam ao lado do campo; era nesse lugar que estava o líder da guilda dos cavaleiros, Gregor. O homem vestia um uniforme idêntico ao que Walter usava, com a diferença de ser muito mais alto e usar um vistoso capacete com chifres, adornando sua cabeça.

    — É com você que precisamos falar para virarmos cavaleiros? — Perguntou Marlon, sem cerimônias.

    — Olá, garotos — Respondeu Gregor, olhando-nos com desconfiança. — De fato, sou o responsável por isso; vocês dois estão certos de que querem se tornar cavaleiros? Essa decisão é definitiva.

    — Claro que estamos! — Exclamou Marlon, um pouco impaciente — Peço que faça o procedimento rapidamente, Senhor; temos assuntos urgentes a tratar.

    — Ora, vá com calma, rapaz — Disse o cavaleiro, enquanto se sentava. — Vocês, jovens, estão cada dia mais apressados... Deveriam aproveitar cada segundo que passam diante de alguém como eu! Têm noção de quantos guerreiros famosos foram iniciados por mim? Sinceramente... Enfim, tentarei ser o mais breve que posso. E esse seu amigo aí, é mudo?

    — N-Não, Senhor — Respondi, surpreso com a pergunta repentina.

    — Garoto, serei sincero com você — Continuou Gregor. — Não acho que você tem o espírito de um cavaleiro; pude deduzir isso logo que você chegou. Acha que é só usar uma espada ou um machado para ser um cavaleiro? Está muito enganado; Seu companheiro aí, ele sim tem a aura de alguém com talento para isso. Sugiro fortemente que você dê uma olhada na guilda dos druidas antes de definir sua escolha; acho que essa vocação serve muito melhor para garotos como você. Caso se interesse, é só seguir diretamente a leste daqui, não há como perder-se.

    Marlon fez menção de protestar, mas eu sinalizei para que ele não o fizesse. Sinceramente, acho que Gregor estava certo; eu até poderia me acostumar a ser um cavaleiro, mas nunca me identificaria com a filosofia de vida deles, isso era muito claro. Fiquei um pouco assustado inicialmente com a ideia de ser um druida, porém, pensando melhor, é a única das vocações com que eu já tive um contato mais próximo; enquanto ajudava o monge Cipfried nos seus tratamentos curativos em Rookgaard, eu conseguia me identificar um pouco naquilo que estava fazendo, e isso é algo que não aconteceu com nenhuma outra atividade que já realizei. Então, por que não me envolver com uma vocação cuja principal característica é a cura? Não sei onde estava com a cabeça quando resolvi virar um cavaleiro...

    Despedi-me temporariamente de Marlon, combinando de encontrá-lo na entrada da Arena assim que terminasse tudo na guilda dos druidas, e segui para leste, no caminho que Gregor indicou; sentia que algo de bom com certeza sairia daquela visita.

    ___


    * "Amainar", nesse sentido, significa afrouxar as velas do navio; é o contrário de "içar";

    ** "Estibordo", olhando da parte de trás do navio em direção a frente do mesmo, é o lado direito da embarcação.
    Son of a submariner!

  4. #54
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    Esta muito legal a historia do Leon.

    Ele é um personagem ideal para ir crescendo com o tempo enfrentando os desafios e superar os medos e as limitações dele.

    Vamos ver como ele vai se adaptar ao continente e responder as lutas que vao aparecer.

    Eu tb acho que o Markwin vai com o tempo passar para o lado do bem e ate ajudar o Leon e os outros ele não é um personagem de todo mal a meu ver.

    Segue em frente que está bom.

  5. #55
    Avatar de Larius
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    É TETRAAA!!!É TETRAAAA!!!

    Agora sim a vocação parece combinar mais com o perfil do Leon. Espero que isso não tenha decorrido do fato de eu e a Iridium termos falado isso.

    Abraço carinha, como sempre, me deixou ansioso para a próxima parte




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  6. #56
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    Mais um bom capítulo. O "pace" da história deu uma diminuída, o que é bom, afinal trabalhar e desenvolver ela vai dar um bom trabalho... Mas com certeza pode levar e provavelment vai à algo épico xD.

    Conhecendo ambos, acho que não vai demorar até se enfiarem direto na cidadela dos minotauros. Como vão fazer isso, com que aliados(ou sozinhos, não dúvido desse Marlon), com que poderes... Vamos ver.

    É isso aí. Aguardando os próximos capítulos


    Não espere algo bem elaborado e feito. De resto...

  7. #57
    Cavaleiro do Word Avatar de CarlosLendario
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    Ótimo começo de arco, curti bastante. Aparentemente a história tomará um rumo interessante, visto que daqui pra frente, o caminho é incerto e nem sabemos se essa dupla conseguirá chegar a Mintwallin de alguma forma. Btw, que pé na bunda que o Markwin tomou, hein. Me pergunto a importância de Al Dee e quem é esse babaca aí.

    A única coisa que achei estranha nos capítulos foi Marlon comentando que eles seriam os "três mosqueteiros". Não acho que seria um conto que exista no mundo de Tibia, tampouco que exista algo parecido, já que nem existe algo semelhante a uma arma de fogo lá. Não querendo ser chato, mas ficar atento a isso nos imerge mais na sua história e no clima medieval que ela possui.



    ◉ ~~ ◉ ~ Extensão ~ ◉ ~ Life Thread ~ ◉ ~ YouTube ~ ◉ ~ Bloodtrip ~ ◉ ~ Bloodoath ~ ◉ ~~ ◉

  8. #58
    Avatar de Kaya Mithsay
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    EAEEEEEEEEEEE ! OARIRAIRAIRAIRAIAR, EU LI! ;oooooooooooo

    Tive que ler os dois ultimos capitulos no ônibus hahahaha. Ainda não comecei o segundo Arco mas gostei muito da história, principalmente na parte em que os minos invadem Rook e capturam aquele muquirana (Desde que comecei Tibia não fui com a cara do Deezinho, apesar de ele n ter feito mal algum pra mim uehuehuehue).

    O Leon só tem a nos surpreender, a maneira como você escreve em primeira pessoa nos dá uma vivência interessante na pele desse covardinho, e não é que gostei? Geralmente me encanto por personagens mais brutos, mas seu protagonista está de parabéns, prendeu minha atenção!

    Não li ainda os ultimos comments pra n tomar spoiler do 2º arco HUEHUEHUEHU. Aaaah! Sou do #TeamLeonViraPaladin
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  9. #59
    Avatar de Edge Fencer
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    Padrão Capítulo XII – Cúmplices

    Spoiler: Comentários passados


    Bom dia!

    Eu disse semana passada que iria postar os capítulos novos no domingo, mas provavelmente ficarei sem internet esse fim de semana, então precisei adiantar um pouco.

    Espero que gostem do capítulo de hoje; trouxe uma pequena novidade agora para os finais de capítulo: Tentarei trazer uma curiosidade, ou algo do tipo, todas as semanas xD.

    Boa leitura!

    Capítulo XII – Cúmplices


    LEON


    A sede da Guilda dos Druidas de Thais era quase uma antítese completa das outras construções que preenchiam as ruas da cidade; não sei nem se posso chamá-la de uma construção, já que... Bem, ela é uma caverna. Localizada em uma colina próxima às muralhas ao leste de Thais, o local subterrâneo não lembrava em nada as frias e cinzentas pedras que cobriam grande parte do nível superior da cidade; uma variedade enorme de plantas e flores — das quais muitas eu não conhecia — enfeitavam o pequeno cômodo, que também contava com uma bonita rocha bem ao centro, irradiando um forte brilho azul. Circulando pelo lugar estava um senhor — aparentando já estar bem idoso —, com uma túnica pintada em diversos tons de verde, além de ostentar uma comprida barba grisalha. Deduzi que o velho era o líder da Guilda, então dirigi minha palavra a ele, timidamente.

    — Com licença — Comecei, tentando demonstrar confiança. — O senhor é o responsável pela formação dos Druidas novatos?

    — Olá, garoto — Respondeu ele, enquanto coçava a barba. — Bem-vindo à minha caverna; de fato, sou o líder da Guilda dos Druidas da cidade de Thais, pode me chamar de Marvik. E você, rapaz, qual é o seu nome? E como posso ajudá-lo?

    — Sou Leon, muito prazer — Continuei. — Bom, eu... Quero me tornar um Druida.

    — Isso é ótimo! — Exclamou Marvik, parecendo honestamente feliz — Cada vez menos jovens querem ser devotos da natureza... Chateia-me bastante ver tantos garotos buscando a força das magias arcanas, ou mesmo se tornando cavaleiros sedentos por sangue... Fico esperançoso de ainda ver pessoas como você, dispostas a virarem verdadeiros seguidores de Crunor!

    As palavras de Marvik deram-me a confiança da qual eu precisava para escolher minha vocação definitivamente. Não que eu tenha sido um grande seguidor da filosofia Druida durante minha vida, porém, agora que escutava as palavras de um verdadeiro praticante dessa doutrina, sentia-me certo de que era o melhor para mim. Dei um largo sorriso para o senhor, indicando que estava pronto para ser um Druida.

    — Pois bem, Leon — Disse o velho, enquanto buscava algo num pequeno baú, no canto da sala. — Imagino que você não conheça o rito de iniciação, então darei uma breve explicação. O Reino de Thais apenas reconhece aquelas pessoas que passam por Dawnport ou Rookgaard como cidadãs caso escolham alguma vocação para seguir; salvo algumas exceções — como comerciantes e idosos, por exemplo —, ninguém pode viver legalmente no território do Reino caso tenha passado por uma dessas ilhas e não escolher uma Guilda para se alistar. Não sei se esse é o seu caso, já que a maioria das pessoas chega até mim já com sua vocação escolhida; mas não estou aqui para saber do seu passado, então, farei o batismo aqui mesmo. Por favor, aproxime-se.

    Dei um passo à frente, enquanto pensava nas palavras do Druida; achei bem estranho a obrigatoriedade de escolher uma vocação, será que essa é uma forma alternativa de alistamento militar? Por ora, deixei de lado esses pensamentos, enquanto o senhor exibia um pequeno objeto — parecido com um broche — para mim.

    — Veja bem, meu rapaz — Começou Marvik, estendendo o broche. — Esse será seu distintivo daqui para frente. Sempre que algum soldado solicitar que você prove estar vinculado a alguma Guilda, mostre-o. Assim que o rito de iniciação acabar, uma imagem será formada ao fundo do objeto, e ela só aparecerá quando seu dono ¬— nesse caso, você — tocá-lo; portanto, não o perca por nada.

    Dizendo isso, o Druida me entregou o broche, enquanto apoiava a outra mão na minha cabeça. Marvik começou a fazer alguma prece desconhecida por mim, segurando com força o distintivo em minhas mãos; aos poucos, sentia uma energia fluindo do corpo dele para o meu, e fechei os olhos instintivamente. Após alguns segundos dessa forma, o velho parou subitamente seu ritual, e eu abri os olhos, sentindo-me uma pessoa completamente diferente.

    — Então, terminamos — Disse ele, enquanto eu ainda estava um pouco atordoado. — Bem rápido, não achou? Veja agora o seu distintivo.

    Olhei para o broche em minhas mãos, e ele estava bem diferente; antes cinza e completamente liso, tomou um tom levemente esverdeado, além de um relevo com forma similar a uma árvore ter aparecido no fundo.

    — Infelizmente não posso fornecer alguns equipamentos básicos que você conseguiria, caso passasse pelo ritual em Dawnport — Disse Marvik, procurando algo no mesmo baú do qual tirou o broche. — Porém, não posso deixá-lo sair de mão vazias. Preste atenção, este livro de feitiços* contém as palavras-chave para o uso de algumas magias básicas, as quais você adquiriu durante o ritual; treine bastante até decorá-las. Você também pode levar esse cajado: Ele é uma arma que usa pequenas frações do seu poder mágico para lançar golpes do elemento Terra aos seus alvos; lembre-se que há cajados com poderes de outros elementos também, caso esteja enfrentando inimigos resistentes ao dano de Terra.

    Dizendo isso, o Druida me entregou os itens. O cajado tinha uma forma curiosa, lembrando uma pequena serpente esverdeada**, e o livro era bem grosso — apesar de, no momento, estar preenchido com poucas magias. Sentia meu corpo bem mais leve após o ritual, e estava ficando mais confiante por isso.

    — Muito obrigado, senhor Marvik — Agradeci ao velho, enquanto guardava os itens na minha mochila. — Prometo honrar o nome dos Druidas enquanto estiver vivo!

    — É assim que se fala, garoto! — Respondeu ele, demonstrando entusiasmo — Antes de ir, Leon, não pude deixar de notar essa espada que você carrega; não conheço sua história, nem o motivo de carregá-la, mas recomendo que tome cuidado. Não sou nenhum profeta ou algo do tipo, mas posso sentir certos... Presságios de algumas coisas; lembre-se bem da nossa filosofia, espero sinceramente que você não se desvie do caminho de Crunor, assim como muitos Druidas estão fazendo ultimamente...

    Estava tão atordoado desde a viagem para Thais que esqueci completamente que carregava na cintura a espada de Carlin, a qual Kyos havia me presenteado; não entendi muito bem as palavras de Marvik, mas não me preocupei: A espada era apenas uma lembrança dos tempos de Rookgaard — não pretendia usá-la em batalha.

    — Não se preocupe, Marvik — Disse, tentando demonstrar tranquilidade. — Ela foi um presente de um conhecido, não pretendo usá-la.

    — Fico feliz em ouvir isso — Disse o Druida, com os olhos fechados. — Sendo assim, desejo uma jornada iluminada e próspera para você, jovem Leon. Não se esqueça das minhas palavras de hoje, e siga seu caminho sempre à luz de Crunor e da nossa doutrina; Sei que será um grande Druida, posso sentir!

    — Agradeço muito, senhor — Respondi, enquanto seguia para a saída da caverna. — Não me esquecerei das suas palavras; honrarei o nome dos Druidas de Thais, pode ter certeza!

    Dizendo isso, despedi-me com um sorriso do velho Druida. Apesar de breve, a passagem pela Guilda clareou bastante minha visão; era ótimo entender qual o meu lugar no mundo, e saber que os guerreiros não são feitos apenas de coragem e força, mas também de espírito e inteligência. Talvez não estivesse mais tão distante de mim a possibilidade de salvar meu pai... Lembrando-me disso, segui de volta para a Arena: Era hora de reencontrar Marlon.

    ...

    HOPPUS


    A Taverna do Frodo estava surpreendentemente vazia naquela tarde. Preferia que alguns bêbados barulhentos estivessem por lá para abafar qualquer conversa com seus cânticos e berros característicos... Ainda assim, o lugar era o ideal para o encontro: Nem tão longe da Arena, para que eu consiga monitorar as duas crianças de Rookgaard, e nem tão perto da mesma, para que eles não me monitorem. Estava impaciente com o atraso daquela garota; se já não bastasse me preocupar com os jagunços do maldito “Legítimo”, ainda havia a ameaça de aqueles pirralhos abrirem o bico para algum soldado sobre o que aconteceu no Inferno dos Minotauros... Certamente não precisava daquele atraso para me irritar ainda mais. Quando já pensava em voltar para a Arena, a garota finalmente deu as caras, e seguiu para a mesa afastada onde eu estava.

    — Pensei que havia abandonado o barco, princesa — Disse, tentando provocá-la.

    — Eu nunca estive nesse barco, pra começo de conversa — Respondeu Jasmine, com sua arrogância habitual. — Só coopero com o “Legítimo” enquanto isso for vantajoso para mim; diga logo, o que você quer?

    — Tomaria mais cuidado com as palavras, se fosse você — Repliquei, com o semblante sério. — A senhorita sabe bem como aquele Venoriano tem um subordinado em cada esquina de Thais; não queria estar na sua pele caso alguém relatasse essas palavras para ele...

    — Quer dizer que me chamou até aqui só pra fazer ameaças baratas? — Indagou a garota, mostrando indiferença — Sugiro que não gaste meu precioso tempo com essas asneiras. Diga logo, qual é a urgência?

    — Ora, achei que já soubesse; o que faremos se aqueles dois espalharem por aí as coisas que aconteceram em Rookgaard? Você sabe que não temos permissão para matar, então precisamos garantir de outra forma que eles não digam nada — Disse, perdendo um pouco a paciência.

    — E você acha mesmo que alguém acreditaria em dois moleques que mal saíram das fraldas? — Completou Jasmine, com um tom despreocupado — Deixe-os pra lá, temos coisas mais importantes para pensar.

    A atitude da garota já estava me tirando do sério; como ela conseguia estar tão tranquila, sabendo que estávamos correndo um perigo tão grande? Respirei fundo para manter a calma, e voltei ao assunto depois de alguns segundos.

    — A questão é que não podemos arriscar — Argumentei, mas calmo. — Precisamos saber se aquele minotauro já entregou o Al Dee para o “Legítimo”, e garantir que os pirralhos não digam nada. Eu irei para Venore conferir a situação, e você deve acompanhá-los até Mintwallin; tenho certeza que morrerão no caminho, então seu trabalho é só aguardar até que isso aconteça. Bem fácil, não? Só não tente matá-los antes disso, caso contrário nós dois vamos virar comida de touro.

    — Sinceramente, vocês homens são tão medrosos... Mas tudo bem, eu vou com eles; parece-me menos chato do que viajar de novo pra Venore. Mas já adianto que, depois da confirmação sobre a chegada do refém até o “Legítimo”, estou fora desse assunto — Disse a garota, finalmente cedendo.

    — Você pode fazer o que quiser depois disso — Respondi, mais aliviado. — Porém, por enquanto ainda somos cúmplices; trate de não fazer nada imprudente até lá.

    Após isso, Jasmine levantou-se e saiu da Taverna, sem dirigir mais nenhuma palavra para mim. Pouco importa se essa mulher está ou não satisfeita com nossa missão; assim que acabarmos tudo isso eu finalmente estarei livre do domínio daquele maldito comerciante... Pedi uma grande caneca de cerveja para Frodo, a qual acabei em um só gole; deixei a Taverna logo depois, seguindo em direção a Venore.

    ...

    LEON


    Quando cheguei à Arena, Marlon estava encostado em uma pilastra na entrada, e acenou para mim assim que me viu. O rapaz estava sorrindo bastante, e carregava uma arma diferente: Ao invés da maça com a qual ele veio de Rookgaard, ele ostentava uma bonita espada denteada***, que dava ao garoto um ar muito mais ameaçador.

    — E aí, Leon! Olha quem é um Cavaleiro Real agora! — Disse Marlon, mostrando para mim seu distintivo. O broche era bem parecido com o meu, com a diferença de ter uma coloração azulada, além de o desenho presente nele mostrar duas espadas cruzadas com um escudo ao fundo, semelhante ao que Hoppus mostrara para o Capitão Walter durante a viagem para cá.

    — Que ótimo, Marlon! Fico muito feliz que tenha conseguido! Eu agora sou um Druida Real, como pode ver — Disse, mostrando também meu broche.

    — Ainda estou um pouco decepcionado por você não ter se tornado um Cavaleiro também... — Disse Marlon, um pouco contrariado — Não via os Druidas com bons olhos, mas me esforçarei para aceitar sua decisão.

    — Agradeço a compreensão — Respondi, um pouco triste por decepcionar o garoto. A essa altura acho que já posso afirmar que somos amigos.

    — Ah, Leon, já ia me esquecendo! — Exclamou Marlon — O Gregor me deu uma dica para conseguirmos chegar ao Reino dos minotauros! Contarei os detalhes para você, mas antes precisamos descansar; já está anoitecendo. Ele nos deixou dormir na sala dele aqui na Arena, assim poderemos nos recuperar da viagem.

    Dizendo isso, Marlon indicou o caminho para seguirmos até a sala de Gregor. Estava curioso para saber o que o rapaz descobrira sobre Mintwallin, porém, nesse momento só conseguia pensar em dormir, já que fazia várias noites que eu não pegava no sono por muito tempo; todo o resto poderia esperar até o dia seguinte.

    ____

    * Livro de feitiços: Spellbook;

    ** Cajado em forma de serpente: Snakebit Rod;

    *** Espada denteada: Jagged Sword.

    Spoiler: EXTRA N° 1: LEON
    Son of a submariner!

  10. #60
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    Saudações!

    @Edge Fencer

    EDIT: como prometido, venho com meu comentário: capítulo intenso, permeado por explicações e FINALMENTE as verdadeiras intenções dos personagens foram demonstradas. Muito bom, adorei!

    Aguardo ansiosamente o próximo!


    Abraço,
    Iridium.

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    Última edição por Iridium; 30-10-2016 às 17:27.



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