Muito bom capítulo! Você machucou o coração de muita gente ao destruir Rookgaard... E eu gostei desse cenário distópico; é uma ótima oportunidade para Leon escalar degraus em direção a um destino maior. E eu gostei da descrição da dupla dinâmica --- e no que estaria Hoppus interessado?
É abigo ,nao tem jeito galera vai ter que encarar o mino hell
Em rook é pra quem tem culhoes
Obrigado pelo capitulo matinal e continue motivado e escrevendo ,que nois fica aqui espiando e comentando
Parabens pq eu admiro muito vcs que escrevem fics ,pq nao deve ser fácil imaginar uma história e depois coloca-la no papel ou no computador
E aí, cara, tranquilo?
Pois é, vamos ver como eles vão se sair nessa invasão.
Eu que te agradeço, mano, por estar sempre comentando aqui; isso me motiva demais a continuar escrevendo e me divertindo junto com vocês xD
Realmente não é fácil, sempre que vou escrever o texto parece que, sei lá, tá faltando alguma coisa. Sempre fica melhor enquanto é só uma ideia abstrata, mas acho que é normal haha.
Obrigado pela presença constante por aqui, esperando continuar te agradando! Um abraço!
Postado originalmente por Kaya Mithsay
Olá! Estou gostando muito da história (só li dois capítulos, por enquanto), e contente com sua animação em escrevê-la! Continue nesse ritmo, estamos acompanhando
@históriaaaa Cara, gostei muito da ideia e personalidade do Leon, sai bem do foco "herói" hahahaha
Olá xD
Seja bem-vindo à história.
Que bom que você está gostando do início! Eu achei os primeiros caps meio parados demais, mas a partir do terceiro e quarto a coisa esquenta haha
Fico contente que a aprovação a personalidade do Leon foi alta, estava um pouco inseguro de usar um personagem assim, mas que bom que está dando certo
Vou continuar no embalo pra escrever, pode ter certeza (na vdd tô tendo que me segurar pra não postar muito rápido os capítulos :s)
Abraço, e espero te ver mais vezes aqui!
Postado originalmente por Larius
Só não gostei de uma coisa. Por que tu me deixou ansioso assim pra continuação? Por quê? Por quê?
haha
Muito bom, estou adorando. Quero ver qual será a relação de Leon com Minotauros enquanto eles é que serão os invasores dessa vez.
Abraço!
Olá!
hahaha faz parte da magia deixar esse mistério no fim dos capítulos, não posso fugir disso xD
Fico feliz que esteja gostando, de verdade! Vamos ver como o Leon vai agir na sequência.
Obrigado mais uma vez pelos comentários, um abraço!
Postado originalmente por Iridium
Saudações!
Muito bom capítulo! Você machucou o coração de muita gente ao destruir Rookgaard... E eu gostei desse cenário distópico; é uma ótima oportunidade para Leon escalar degraus em direção a um destino maior. E eu gostei da descrição da dupla dinâmica --- e no que estaria Hoppus interessado?
Aguardo o próximo!
Abraço,
Iridium.
Olá, Iridium!
Doeu escrever esse capítulo :s Gosto demais de Rook, mas era necessário pra história, infelizmente...
Esse foi um dos principais motivos para eu ter feito isso, o Leon é o tipo de pessoa que só muda depois de um evento mega traumático, então... era preciso
Tenho muitas expectativas pra esses dois personagens, espero que gostem deles hahaha
Obrigado pela presença, como sempre xD
Abraço!
Boa noite, galera!
Bom, o capítulo de hoje saiu bem grande, comparando com o padrão dos anteriores...
Mas eu precisava dar uma desenrolada nessa parte da história, então foi necessário.
Como de costume, agradeço quem dedica um tempinho pra ler aqui, isso significa muito pra mim xD
Fico no aguardo das críticas e elogios, também.
Boa leitura!
Capítulo VII – Estrada para o Inferno*
LEON
Aquela noite foi, novamente, difícil para mim. Tive muitas dificuldades para conseguir pegar no sono, e acabei passando a maior parte do tempo olhando para o teto, tentando absorver tudo o que acontecera com a vila; pelo menos não tive mais pesadelos, nas raras vezes em que conseguia cochilar rapidamente. O dia seguinte parecia tão assustador quanto imprevisível: Tentaríamos invadir o místico Inferno dos Minotauros — local mais temido e desconhecido da ilha de Rookgaard — com apenas quatro pessoas, sendo que uma delas nunca havia lutado na vida; era difícil ficar otimista com a situação.
Assim que o dia amanheceu, Marlon veio me chamar para nos reunirmos com Hoppus e Jasmine na saída norte da vila. O garoto também aparentava ter passado por uma noite complicada — suas olheiras o denunciavam —, além de ainda estar mancando levemente.
— Como está sua perna? — Perguntei, enquanto caminhávamos para fora do templo.
— Ah, isso não é nada — Respondeu o rapaz, forçando um sorriso — Acabei caindo de mau jeito durante a luta e torci o tornozelo, mas não é algo que me atrapalhe.
Duvidava muito que o garoto não estivesse incomodado, mas preferi não insistir no assunto e seguir em silêncio; talvez uma ferida no orgulho dele doesse bem mais do que o tornozelo torcido.
Passamos pelas numerosas construções derrubadas da vila; tentei ao máximo desviar o olhar de toda aquela cena de destruição, mas ela estava por toda parte. Quando caminhávamos próximo ao caminho da minha casa, não tive coragem de vê-la, e acabei fechando os olhos, enquanto seguia em frente; só voltei a abri-los quando esbarrei em alguma coisa.
— Além de mudo você também é cego, garoto? — Disse Jasmine, recuperando o equilíbrio depois que eu quase a derrubei no chão.
— D-Desculpe — Respondi, gaguejando; tinha muitas dificuldades para conversar com a jovem.
— Você pode se redimir decepando os membros daqueles touros malditos — Disse a moça, sorrindo, enquanto me entregava uma espada — Achei essa belezinha junto com você na sua casa, ontem; imaginei que não fosse gostar de perdê-la.
Havia me esquecido da arma que Kyos me dera de presente; cheguei a empunhá-la contra os minotauros, no desespero da situação, mas, após desmaiar, não me lembrei dela novamente.
— É uma bela espada, sem dúvida — Disse Hoppus, se aproximando — É claro que no continente ela não é nada demais, mas, aqui na ilha, com certeza é especial.
— Obrigado, Jasmine — Respondi, enquanto pegava a espada de suas mãos. A atitude positiva dela e de Hoppus deu-me mais confiança.
Apesar de estar um pouco chamuscada, a arma ainda conservava certa beleza; o brilho de seu cabo dourado e de sua lâmina afiadíssima não se perdeu com o fogo. Só me perguntava se conseguiria usá-la em batalha...
— Bom, acho que é melhor irmos agora — Disse Marlon, tomando a dianteira do grupo — Estão prontos?
— Sempre — Respondeu Hoppus, secamente.
— Quem disse que você é o líder de nós, Marlon? — Disse Jasmine, com uma expressão de escárnio — Mas, vai, não vou discutir agora. Vamos
Eu apenas confirmei, balançando minha cabeça, e então seguimos para o covil dos minotauros.
...
O caminho para o esconderijo das criaturas era bem curto; demorou pouco mais do que uma hora para avistarmos as ruínas de uma casa há muito destruída, onde se localizava a entrada. Durante o percurso, as marcas de destruição ainda eram evidentes: desde corpos de guardas da vila espalhados pela grama — provavelmente eram os que estavam de vigia, e morreram enquanto corriam para avisar do ataque —, até os campos de trigo completamente queimados; parecia que os deuses nos lembravam a cada metro percorrido do que nós enfrentaríamos em breve.
Assim que chegamos à entrada da caverna, paramos para planejar como se daria o ataque.
— Eu já explorei partes desse lugar quando era um novato em treinamento — Disse Hoppus, demonstrando confiança — Devo ir à frente do grupo, junto com a Jasmine. E você, Marlon, pode ir na retaguarda junto com o outro garoto; sua perna não está legal, pelo visto.
Pensei que Marlon fosse protestar, mas, para minha surpresa, ele aceitou a sugestão calmamente. Acabei levando a maior parte dos equipamentos — cordas, pás e tochas —, já que os outros precisariam das mãos livres para lutar. Deixei minha espada presa à cintura, rezando para que não fosse necessário desembainha-la, e descemos para a entrada da caverna.
No momento em que descemos as escadas, já notamos que não daria para prosseguir sem tochas: A escuridão era quase absoluta. Um cheiro de podridão doce e nauseante preenchia o lugar, causando-nos uma sensação bem desconfortável, e os sons de passos e resmungos era perceptível no local; logo não estaríamos mais sozinhos. Hoppus se apressou para acender as tochas, mostrando uma destreza muito grande para gerar faíscas com apenas duas pedras, e logo poderíamos ver o cenário da nossa missão.
Quando as chamas ganharam vida nas pontas das tochas, a visão proporcionada por elas não era muito agradável: Uma quantidade enorme de teias de aranha cobriam as paredes da caverna, causando dificuldade para se enxergar o caminho adiante; além disso, vários móveis e equipamento rústicos — feitos basicamente com folhas e pedaços de madeira — estavam encostados nos cantos, mostrando que havia criaturas vivendo por ali; e elas não demoraram a dar as caras.
— Cuidado — Resmungou Jasmine — Os donos da casa chegaram para nos dar as boas-vindas.
As criaturas que saíam da escuridão não pareciam com nada que eu já tivesse visto: Seus corpos lembravam uma forma humanoide, porém, eram completamente cobertos de pelos dos pés à cabeça, e uma pelagem vermelho-escura mais volumosa cobria suas cabeças e grande parte dos rostos. Além disso, os seres carregavam armas toscas — basicamente pedaços de madeira resistente — e não vestiam qualquer tipo de armadura, ou mesmo roupas comuns.
— Trolls... Imaginei que estariam por aqui — Disse Hoppus, de forma tranquila — São apenas três deles, deixem-me resolver isso. Leon, cuide para que a tocha não se apague.
O homem não esperou pelas respostas, e partiu para cima dos monstros. Hoppus se movia com alguma lentidão, devido à pesada armadura de prata que trajava, mas seus adversários eram ainda mais lentos, o que não deixava chances para os trolls. O primeiro golpe da Espada da Serpente do guerreiro veio de cima para baixo, com violência, cortando a criatura mais próxima do ombro à cintura; os outros dois não pareceram se assustar com a morte do companheiro, e tentaram se aproveitar da situação dando golpes simultâneos na altura da cabeça de Hoppus, mas o homem esquivou-se com facilidade, emendando um golpe lateral no peito de um dos trolls. Antes que ele pudesse finalizar o adversário restante, uma lança voou na direção da criatura, perfurando-a na cabeça, finalizando a pequena batalha.
— Achou mesmo que iria deixar a diversão toda para você? — Disse Jasmine, enquanto arrancava a lança do corpo sem vida do troll.
— Ora, minha intenção era deixar os ratos que encontrarmos para você, princesa — Provocou Hoppus, limpando o sangue que sujara sua espada — Esses aí não chegam nem perto de me satisfazer.
Fiquei paralisado por um instante. Normalmente, minha reação instintiva ao ver uma cena daquelas seria virar o rosto e me esconder, mas, dessa vez, não consegui desgrudar os olhos da luta; os golpes brutais de Hoppus e os movimentos ágeis de Jasmine me fascinaram completamente. Talvez algo dentro de mim houvesse mudado após a batalha na vila.
— Leon! — Disse Marlon, trazendo-me de volta à realidade — Vamos em frente.
— Sim, vamos — Respondi, tentando me esquecer do que vira.
...
Continuamos seguindo em frente. Mais alguns trolls apareceram pelo caminho, mas foram facilmente exterminados por Hoppus e Jasmine; Marlon nem tentou participar das lutas, claramente seu tornozelo o estava incomodando bastante, apesar do rapaz não ter se queixado em nenhum momento. À medida que descíamos mais fundo, a caverna ficava surpreendentemente mais clara; as tochas nem eram mais tão necessárias, só as mantivemos acesas para auxiliar nas batalhas que viriam.
Passamos por um longo caminho sem encontrar nenhum tipo de ser vivo, o que todos acharam estranho, principalmente Hoppus.
— Me lembro de encontrar vários lobos nessa mesma caverna quando vinha aqui — Disse o guerreiro, franzindo o cenho — Mas agora está vazia... Algo está errado.
— Tem certeza que estamos no caminho certo? — Indagou Marlon, com o olhar preocupado — Essa caverna mais parece um labirinto, e já tem anos que você veio aqui...
— Estou certo que o caminho era esse — Respondeu Hoppus, com convicção — No próximo nível há uma grande quantidade de criaturas, inclusive ogros; é a última fronteira entre nós e o covil dos minotauros.
— Devemos descansar um pouco por aqui, já que estamos tão perto — Sugeri, timidamente.
Os outros concordaram, e resolvemos acender uma fogueira para assar um veado que caçamos no caminho para cá. Enquanto comíamos, Hoppus aproveitou para tirar sua pesada armadura, a fim de relaxar o corpo, e Jasmine preferiu manter-se em silêncio, enquanto limpava suas lanças.
— Então, Hoppus — Disse Marlon, quebrando o silêncio — Quais assuntos você tem a tratar aqui, já que não veio para nos ajudar?
— Ora, garoto — Respondeu o homem, com um sorriso enigmático — Pelo mesmo motivo que todos vêm até esse inferno: Tesouros. Há boatos de que, atrás de uma porta trancada nas profundezas desse lugar, um tesouro lendário espera pelo homem que conseguir chegar até ele. Por isso vim até a ilha, mesmo não sendo novato.
— Esse tesouro, seria a... — Perguntou Marlon, com a voz incerta.
— Espada da Fúria, claro — Completou o guerreiro, aparentando entusiasmo — A espada lendária desse lugar, repousando numa pequena ilha inacessível, cercada por fogo. Boatos dizem que os minotauros têm alguma relação com ela.
— Então você veio pra essa ilhota só por causa de uma espada? — Disse Jasmine, quebrando seu silêncio — E guiado por boatos? Sinceramente, nunca vou entender a burrice dos homens...
— Cuidado com as palavras, princesa — Respondeu o homem, irritado — Minha espada pode casualmente escorregar até você, caso continue me insultando.
Por um momento temi que os dois fossem realmente começar uma briga, mas, felizmente, eles se acertaram.
— Não vamos exagerar, né? — Disse Jasmine, sorrindo — Foi só uma brincadeira, Hoppus.
— Assim espero — Respondeu o guerreiro, carrancudo — Já descansamos demais, está na hora de irmos.
Apagamos a fogueira e reacendemos as tochas, e então seguimos em frente; o esconderijo dos minoturos estava muito próximo agora. Preparamo-nos muito para a próxima descida, já que Hoppus garantira que o próximo nível estaria recheado de monstros, mas, quando finalmente descemos, o que vimos foi bem diferente.
O local era muito amplo; vários resquícios de fogueiras podiam ser vistos por todo o lado, o que mostrava que HAVIA gente por ali há pouco tempo. Mas, agora, só nós quatro estávamos presentes no lugar.
— Mas que diabos... — Exclamou Hoppus — Não tem NINGUÉM aqui!!!
— Isso é bom, né? — Disse Jasmine — Quanto menos, inimigos melhor.
— De fato — Retrucou o guerreiro, ainda surpreso — Mas te garanto que não é um bom sinal isso estar vazio... Simplesmente não faz sentido!
— Não temos tempo para isso agora — Disse Marlon — Pelo que você disse, só precisamos passar por aquela escada para chegarmos, não é? Então vamos logo!
O rapaz tomou a frente, e todos o seguimos em silêncio. Subitamente me lembrei do que viemos fazer aqui, e o pensamento do que poderia ter acontecido ao meu pai me assustava; será que o fato dos minotauros o quererem vivo tem alguma influência com a situação do lugar? De qualquer forma, sentia que minha resposta aguardava no fim daquela escada.
___
* O título do capítulo é uma referência a música Highway to Hell, do AC/DC
Caramba, que complicação. Rookgaard destruída, quase todos mortos ou sequestrados e agora eles foram sozinhos pra Mino Hell e não tem ninguém próximo. Suspeito isso, tá com cara de que vão ser capturados por vários minotauros aparecendo de uma vez só.
No mais, seus últimos capítulos ficaram bem escritos, nenhum erro que eu tenha visto. Gostei muito deles e espero que o próximo seja ainda melhor.
Primeiramente, adorei a referência do título, rs xD
Segundo, gostei demais desse Capítulo! Uma pena que demorei mais que o costume para ler e comentar, mas fiquei presa à leitura; estou ansiosa para ver o desenrolar disso, e a citação à Sword of Fury foi um belo e nostálgico bônus à parte (quem nunca perdeu dias tentando pegar a bendita? ahuheuhauhe). Aguardo o próximo!
Muito bom, novamente aquela ansiedade por saber o que virá a seguir.
Gostei também do motivo do Hoppus ter voltado à ilha, isso representa um pouco mais o RPG do jogo hehe.
Abraço.
Fala, Larius! Bom te ver aqui de novo xD
Faço questão de inserir essas lendas e mistérios do jogo na história, eu acredito ainda que o RPG do Tibia está vivo, e cabe a nós, que acreditamos, ajudar a manter a chama acesa!
Espero que goste dos próximos capítulos, e a ansiedade ao fim deles vai continuar! hahaha
Abraço!
Postado originalmente por Glauco
Ih rapa nivel acima do mino hell vazio? Agora fiquei curioso pra saber qual é
Aí tem
E aí, Glauco! Prazer em ter ter seus comentários aqui novamente
Pois é, cara, isso só pode ser sinal de treta, agora é ler o capítulo e matar a curiosidade! haha
Abraço!
Postado originalmente por CarlosLendario
Caramba, que complicação. Rookgaard destruída, quase todos mortos ou sequestrados e agora eles foram sozinhos pra Mino Hell e não tem ninguém próximo. Suspeito isso, tá com cara de que vão ser capturados por vários minotauros aparecendo de uma vez só.
No mais, seus últimos capítulos ficaram bem escritos, nenhum erro que eu tenha visto. Gostei muito deles e espero que o próximo seja ainda melhor.
Olá, Carlos! Bem-vindo de volta à história xD
Pois é, vamos ver o que vai sair dessa invasão deles, será que serão atacados?
Agradeço os elogios, sempre reviso o texto algumas vezes para garantir uma margem mínima de erros. Sempre acaba escapando uma coisinha ou outra, mas é normal hahaha Que bom que tenha gostado dos últimos, agora tende só a melhorar!
Abraço! Espero continuar contando com suas análises por aqui xD
Postado originalmente por Iridium
Saudações!
Primeiramente, adorei a referência do título, rs xD
Segundo, gostei demais desse Capítulo! Uma pena que demorei mais que o costume para ler e comentar, mas fiquei presa à leitura; estou ansiosa para ver o desenrolar disso, e a citação à Sword of Fury foi um belo e nostálgico bônus à parte (quem nunca perdeu dias tentando pegar a bendita? ahuheuhauhe). Aguardo o próximo!
Abraço,
Iridium.
Olá, Iridium! Valeu pela presença fiel por aqui xD
Bom, se você gosta de Rock/Metal pode aguardar, pq vão ter várias referências ainda ao longo da história (pra todo nome de capítulo eu penso numa música do Iron Maiden, tenho que me segurar, pq senão o índice de capítulos vai parecer um álbum deles! hahahaha)
Quanto a história, fico feliz que a leitura tenha te agradado, e a Sword Of Fury é um elemento que não pode faltar na ambientação de Rookgaard; sim, já gastei muito tempo procurando a danada alô, cip, dá uma dica pra nóis.
Aproveito o espaço pra te parabenizar pela organização do Evento de RPG na seção, estou adorando participar e ver um movimento tão intenso por aqui! Não se sinta pressionada a comentar o capítulo depressa, eu sei que deve estar sendo muito corrido pra você mestrar o evento, além de seus compromissos rl. Tome seu tempo, e leia com tranquilidade quando puder xD
Abraço!
Olá a todos!
Primeiramente quero me desculpar com quem está acompanhando a história. Estou um pouco desanimado para escrever esses dias, só consegui fazer esse capítulo pq o evento de RPG no fórum me deu uma inspiração a mais haha
Enfim, não quero demorar mais tanto tempo para fazer os próximos, mas não tem como a gente prever como estará psicologicamente nos próximos dias, então conto com a compreensão de vocês xD Boa leitura!
Capítulo VIII – O que está além*
LEON
O silêncio do nível acima do covil dos minotauros parecia sugar nossas energias. Ninguém se atrevia a dizer nada, e os únicos sons perceptíveis eram as respirações tensas e o raspar do aço da armadura de Hoppus enquanto andava. Seguíamos lentamente em direção à escada que nos levaria ao nosso destino; as tochas, nesse momento, já não eram necessárias, pois uma luz forte vinda do andar abaixo iluminava bastante nosso caminho. Quando chegamos à beira da descida, Hoppus finalmente quebrou o silêncio.
— Agora não temos mais volta — Disse o guerreiro, com uma gota de suor escorrendo na testa. — Ouçam: Ainda estou muito desconfiado por esse nível, que costumava estar repleto de criaturas, estar tão vazio. Não podemos baixar nossa guarda nem um segundo sequer lá em baixo, vocês viram na vila o que esses touros são capazes de fazer. Eu descerei na frente, e, assim que der um sinal, vocês me sigam. Entendido?
Nenhum de nós respondeu a ele com palavras: Apenas balançamos as cabeças positivamente; não era apenas eu que estava com medo. Assim que confirmou nossa aprovação, o homem respirou fundo e seguiu para a descida.
Fiquei esperando o sinal de Hoppus com os dedos cruzados — Tinha esperança de que, talvez, os minotauros estivessem fora do covil no momento —, mas ele não demorou a nos chamar. Jasmine foi a primeira a descer; a garota, até então muito ativa e sarcástica, estava nitidamente nervosa, e seus movimentos não mostravam a leveza com a qual ela lutou contra os trolls alguns minutos atrás. Logo depois foi a vez de Marlon: Seu tornozelo parecia ter piorado, já que ele estava praticamente se arrastando no momento — Apesar de que, em momento algum, seu orgulho o tenha permitido expressar qualquer sinal de fraqueza —, e ele avançava com dificuldade. Assim que o garoto desceu os primeiros degraus, não tive escolha: era minha vez de encarar aquele Inferno...
...
Meu primeiro sentido aguçado pelo covil dos minotauros foi o olfato; um odor doce e nauseante, que parecia bloquear minhas narinas, exalava mais forte a cada passo da descida. Alguns dias atrás não conseguiria identificá-lo muito bem, mas, agora, eu sabia exatamente do que se tratava:
Era cheiro de sangue... Cheiro de morte...
Quando terminei a descida, notei que os outros estavam parados logo a frente da escada, encarando algo a sua frente. Respirei fundo, e finalmente olhei para a fonte daquele cheiro terrível: Uma pilha enorme de corpos entulhava a sala quase até o teto; eram lobos, ogros, trolls e até mesmo alguns minotauros, todos mortos e com feridas abertas na altura do peito. Não consegui encarar a cena por muito tempo — sentia que meu estômago estava se revirando —, e fechei os olhos com força, enquanto os outros começavam a dizer alguma coisa.
— Não posso acreditar no que estou vendo! — Exclamou Jasmine, com a voz trêmula — O que aconteceu aqui?
— Parece que aquelas vacas desgraçadas não se contentaram com a batalha na vila — Disse Marlon. — Mas, por que motivo eles mataram até mesmo outros de sua espécie?
Percebendo que Hoppus não disse nada, decidi abrir os olhos — com cuidado para não ver a pilha de corpos —, e notei que o homem estava um pouco mais a frente, de joelhos.
— INACREDITÁVEL!!! — Exclamava ele, aparentemente chorando — Por tanto tempo eu treinei, pesquisei, sonhei com esse dia! Agora está na minha frente: A porta trancada por magia do Inferno dos Minotauros... ESTÁ ABERTA!!!
Marlon e Jasmine pareciam tão confusos quanto eu; o homem, até então sereno e ponderado, chorava e praticamente gritava de emoção. Fomos até onde ele estava para ver o que causara aquela reação, e vimos uma porta — de aspecto comum — cercada por alguns feixes de energia, aparentemente emanando do chão, que estava escancarada, com uma trilha de sangue e corpos seguindo um corredor mais escuro adiante.
— O que tem lá dentro, Hoppus? — Perguntou Jasmine, tocando nos ombros do guerreiro. — É ali que está o segredo da tal Espada da Fúria que você tanto procura?
— Você não entende, garota?! — Exclamou o homem, levantando-se abruptamente — Essa porta esteve trancada por décadas! Nunca houve relatos de algum humano que tenha passado por ela, mas agora está bem na minha frente, e ABERTA!
Jasmine caiu para trás quando Hoppus se levantou, tamanha fora a empolgação dele, e não parecia impressionada.
— Tudo bem, você pode ficar feliz por achar uma pista do seu joguinho, mas não grite, seu estúpido! E se os touros ainda estiverem lá dentro? — Disse ela, enquanto se erguia.
— V-Você tem razão, desculpem-me — Respondeu, envergonhado, Hoppus, parecendo conter sua animação — Vamos entrar com cuidado.
Marlon apenas observava tudo, em silêncio. Uma expressão de sofrimento já cobria seu semblante, indicando que a dor piorara; o garoto precisava urgentemente de tratamento. Pensei em me oferecer para carregar sua mochila, mas imaginei que isso poderia ofendê-lo de alguma forma, e simplesmente os segui em direção à porta.
...
Quanto mais nos aproximávamos, ouvíamos barulhos estranhos de dentro do cômodo seguinte; assemelhavam-se a uma espécie de ritual, com alguns urros de dor se destacando. Nessa hora, o medo já me dominara de tal maneira que eu não conseguia organizar bem os pensamentos, então, me concentrava apenas em manter-me de pé.
Após cruzar a porta, notamos que alguns campos de energia haviam sido destruídos, formando uma trilha estreita em que poderíamos seguir normalmente. Também percebi que o brilho da eletricidade do local provavelmente era a razão pela qual o ambiente era tão iluminado, a ponto de dispensar o uso de tochas, mesmo muito abaixo do nível da terra. Seguimos nesse claro caminho até chegar a uma grande pilastra, que escondia nossa visão da próxima sala; andamos com cuidado até a beira desse obstáculo, ocultando nossa presença de possíveis inimigos, e vimos o que estava a diante: Uma nova pilha de corpos, um pouco menor que a última, estava num canto da sala, enquanto dois minotauros — um deles eu reconheci como sendo o comandante da tropa que levou meu pai como refém — conversavam. A frente deles, uma espécie de portal estava se materializando, mas, aparentemente, os seres tinham dificuldades em controlá-lo. Jasmine fez menção de ir ao ataque das criaturas, mas Hoppus a segurou com força, e sussurrou para que nós esperássemos um pouco.
— Maldito seja! — Resmungou o minotauro, que parecia ser o comandante — Mesmo usando a força vital de TODAS as criaturas dessa maldita caverna esse portal não ganha força! Até mesmo sacrificamos nossos irmãos... Sheng, o que podemos fazer agora?
— Senhor, temo que precisaremos buscar mais criaturas — Respondeu o outro minotauro. Ele vestia a mesma túnica roxa do outro, porém, era um pouco mais baixo. — Há algumas cavernas com ogros e trolls aqui por perto, se for da vossa vontade posso buscá-los para aumentar a força do portal.
— Que papo é esse de portal? Foi pra isso que mataram todos esses monstros? — Resmungou Jasmine, irritada com Hoppus, que ainda a segurava.
— Fale baixo, garota! — Murmurou Hoppus — Mais importante, vejam aquilo atrás da pilha de corpos, bem no canto — Ele disse, apontando para um lugar ao lado dos mortos.
Assim que ele disse, eu notei o que estava ali: Eram os reféns da vila de Rookgaard; meu pai, Kyos e a Lily da loja de poções, todos estavam amarrados e com vendas nos olhos. Tive vontade de chorar e correr para onde meu pai estava, mas precisei ficar quieto. Notei que Marlon também fez menção de ir até lá assim que os viu, mas se controlou, e apenas manteve-se calado. Enquanto isso, os minotauros continuavam a conversa.
— Não há mais tempo para isso, Sheng — Disse o comandante, balançando a cabeça em sinal de negação — Precisamos entregar os reféns com urgência para Vossa Majestade, esse portal precisa funcionar agora! Veja bem, você foi meu aprendiz por tantos anos antes de vir para cá, te considero como um filho... Mas, nosso dever com o Rei é maior que tudo, então, preciso que você seja um sacrifício para a prosperidade de nossa espécie! Seu poder mágico deve ser o suficiente para ativar o portal mais uma vez.
Dizendo isso, a criatura nem esperou pela resposta do outro: Pegou um machado que estava ao seu lado e desferiu um golpe brutal na altura do peito de seu aprendiz, que caiu morto, sem proferir nenhuma palavra.
Após a morte do companheiro, o minotauro colocou as mãos no local onde aplicou o golpe, e um feixe de brilho azul começou a fluir do corpo da criatura; a cena era quase inacreditável. Passados alguns segundos, o fluxo parou de acontecer, e o comandante foi em direção ao portal, despejando a substância na sua superfície; a reação do portal foi imediata: Logo seu brilho aumentou consideravelmente, e ele tornou-se grande o bastante para uma pessoa adulta — ou um minotauro — passar por dentro.
— Ah, Finalmente! — Disse ele, enquanto pegava os reféns e ia em direção ao portal — Agora sim posso levar esses humanos daqui! Espere por mim, Vossa Majestade, estou chegando!
Após dizer isso, a criatura entrou no portal, levando meu pai e os outros arrastados atrás dele, e desapareceram em segundos lá dentro. Logo após, o portal começou a perder força e voltar à forma adormecida em que estava anteriormente; Marlon deu um salto com sua perna boa para tentar entrar também, mas o portal simplesmente desapareceu um instante antes do garoto atingi-lo, deixando todos nós atônitos na sala.
____
*O título do capítulo é uma referência ao "Chapter 21" do jogo de Super Nintendo Chrono Trigger, que se chama "What lies beyond".
Primeiramente quero me desculpar com quem está acompanhando a história. Estou um pouco desanimado para escrever esses dias, só consegui fazer esse capítulo pq o evento de RPG no fórum me deu uma inspiração a mais haha
Enfim, não quero demorar mais tanto tempo para fazer os próximos, mas não tem como a gente prever como estará psicologicamente nos próximos dias, então conto com a compreensão de vocês xD Boa leitura!