Não sou irmão dela, mas ela chegou ao ponto de se matar, isso é demais.
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Não sou irmão dela, mas ela chegou ao ponto de se matar, isso é demais.
É verdade, só que é justamente esse tipo de julgamento que é perigoso. Pq a gente pode achar que é o exagero típico de um adolescente e acabar ignorando um problema que pode ser real.
E não me refiro a esse caso específico, mas qualquer outro caso que seja semelhante.
Isso porque você está sendo tendencioso. Se eu te der 100 casos de jovens que se intitulam ateus e se suicidam, você dirá que os 100 foram puramente idealistas, para "chamar a atenção", quando na verdade as chances disso ser verdade são pequenas. E se te der 100 casos de jovens cristãos que se suicidam, você nunca dirá que foi a religião.
A questão aqui é que a galera tem tanta raivinha de quem se coloca contra ideologias religiosas que são incapazes de ver que nossos problemas são muito mais humanos, comuns e básicos do que isso. Desordem que levam a um suicídio podem despertar em qualquer um aqui, a qualquer hora. E isso não significa que a pessoa é mais fraca ou menor por estar doente.
Última edição por Bob Joe; 07-01-2013 às 17:02.
Liga das Lendas: Vintas
Meio contraditório, cara...
Muito provavelmente não, Lucas. E é ser tendencioso afirmar algo que tem possibilidade pequena de acontecer. Além de ser potencialmente perigoso, ao invés das pessoas pararem e pensarem como podem ajudar uma pessoa doente, vão cada vez mais relacionar coisas completamente sem ligação. Nessa foi o ateísmo, lá atrás já foi a sexualidade (ou ainda é).
E escolha religiosa ou de crença/não-crença não é insignificante, não para todos. Você, se seu nick não mente, é DeMolay, escolheu o teísmo e o estudo teísta como crença e provavelmente isso faz diferença na sua vida. Pais ensinam filhos a sua crença porque acham que ela está correta e é importante para uma vida plena e feliz. Ou seja, para MUITOS existe sim esse peso da religião e crença alheia.
Entenda, é justamente esse comportamento social, do pais e amigos da menina que ajudam a agravar quadros como o dela e levam a pessoa a atos como o suicídio, ou mesmo quadros não tão extremos, como depressões e isolamentos sociais. É o julgamento de valor, é dizer que a pessoa quer aparecer, que seus valores são insignificantes, que ela está errada e etc. É, como seu tópico mesmo diz, a falta de respeito mútua.
Esse é o problema da tendência. Ao invés de uma notícia sobre um suicídio de um jovem (algo que acontece todos os dias) nos levar a uma discussão sobre como identificar problemas desse tipo em adolescentes, vira uma discussão boba sobre ideologia.
Última edição por Bob Joe; 07-01-2013 às 19:26.
Liga das Lendas: Vintas
Você está levantando uma provável falta suposição (''querer aparecer'') em cima de um caso que você pouco conhece. Não importa se era algo insignificante ou não, cor do cabelo e peso são coisas insignificantes que também podem motivar um suicídio em uma pessoa emocionalmente instável.
A grande discussão que pode se extrair daí é sobre o quão grave preconceito e rejeição familiar podem ser e quais consequências eles podem ter em um jovem como esses. Sua visão no caso me é muito superficial e preconceituosa, já que indiretamente você parece relegar o fim trágico desse caso unicamente à menina e suas ideologias.