Bom, vamos começar com a primeira disputa! (a minha primeira como gm), lembrando que o prazo de votação é de 7 dias (até 24/07/12) e em caso de empate, eu irei dar o voto final e vou deixar bem claro que vou votar pela qualidade que o texto apresenta, não por amizade.
Já sabem a regra do sigilo dos autores? Então vamos nessa!
Spoiler: Texto 1O tesouro para os que merecem
— Olhe isso pessoal, venham cá e vejam o que aconteceu com a nossa sala! — Gritava uma amazona logo de manhã.
— Você acordou todo mundo. O que esta acontecendo? — Perguntou uma amazona que acabava de acordar.
— Olhe você mesma, durante a noite apareceu aqui tesouros raríssimos. — Disse olhando para alguns equipamentos lendários como Golden Boots e Horned Helmet.
— Capitã corre aqui e veja isso! — Uma amazona falou isso gritando muito auto!
A capitã das amazonas correu em direção ao tal lugar para ver do que se tratava toda aquela gritaria.
Nesse mesmo momento se ouviu barulhos humanos entrando na caverna das amazonas.
— John isso não é mentira, eu vi um homem encapuzado quando chegava à minha casa de noite, ele estava cheio de tesouros nas mãos, no corpo e levava uma grande sacola! — Disse um adolescente descendo a caverna.
A líder das amazonas ouviu aquilo e ordenou para suas cervas que elas não deixassem os humanos entrarem.
Varias amazonas correram em direção a escada que as levava ao andar do térreo para atacar os humanos. Esses humanos eram apenas dois jovens com media de idade de quinze anos!
— André olhe quantas guerreiras amazonas, vamos chamar reforços e depois voltamos aqui! — Falou um jovem correndo para a escada de saída.
— Certo John, agora corre! — Falou rindo e correndo para fugir daquele lugar.
— Eles foram embora. Vamos abrir esta porta, se nós pegarmos estes tesouros nós iremos ser ricas e invencíveis! — Falou a capitã amazonas.
Quando ela disse isso varias amazonas começaram a tacar facas e socar uma muralha que era a única coisa que as bloqueava do Tesouro.
Elas atacavam a muralha atirando facas, horas e horas haviam se passado mais a muralha não sofria nem um arranhão!
— Capitã nós não iremos conseguir, ela parece estar bloqueada por uma parede de proteção mágica! — falou uma amazona que estava tacando facas!
Quanto mais elas olhavam para o tesouro mais elas o queriam para si próprias.
Um barulho foi ouvido na escada. Eram os jovens com reforços.
— Ataquem cavaleiros de Venore! — Gritou uma voz vinda do fundo de um exercito.
— Todas em posição, vamos fazê-los caírem em nossa armadilha! — Gritou a Capitã amazonas.
O exercito de mais ou menos cem homens armados com armas poderosas como Espadas esmeraldas e grandes escudos ia invadindo o subsolo para encontrar o tesouro.
— Espero que você esteja falando a verdade meu jovem, pois se aqui realmente existe um tesouro nós iremos ficar com ele! — Falou um cavaleiro com uma armadura de ouro.
— Claro senhor, eu vi um homem ontem a noite cheio de tesouros correndo para o subsolo desse campo de amazonas. — Falou o jovem Andre.
Quando os guerreiros desceram a escada e andaram um pouco para o leste eles caíram em uma armadilha camuflada por folhas, todos caíram em um enorme buraco.
— Vocês subestimaram a inteligência de nós amazonas! Mais não pense que iram atrás do nosso tesouro! — Falou uma amazona.
— Então realmente existe um tesouro! — Falou o jovem John.
— Ninguém podia saber disso sua incompetente, agora todo mundo sabe por sua culpa! Você será morta! — Falou a capitã das amazonas.
Varias amazonas começaram a tacar facas em direção a amazonas que havia contado que ali havia um tesouro de verdade. A amazonas não resistiu a varias facadas e caiu morta no chão.
Enquanto havia um contra tempo entre elas os Paladinos e arqueiros do exercito de Venore começaram a tacar flechas e bolts ferindo varias amazonas.
O exercito de cavaleiros e magos começou a subir o buraco que haviam caído e começaram também a atacar amazonas. Assim se fez uma luta em que as amazonas quase perdendo, após uns dez minutos de batalha as amazonas morreram na luta, porem algumas tinham se escondido e não foram mortas.
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Parte do diário de uma amazonas que ficou escondida durante essa luta
Eles estão aqui, em busca do nosso tesouro. Eles estão matando tudo o que vêem na frente, varias de nossas guerreiras já foram mortas. Inclusive a nossa capitã!
— Achei, achei, achei o tesouro, ele esta aqui venham pessoal! — Gritou John
Os guerreiros foram em direção a porta em que guardava o tal tesouro para pega-lo!
— Guerreiros de Venore, como podem ver a porta esta broqueada e não tem como entrar, nós iremos destruir essa porta! — Falou um mago.
Vários guerreiros miraram na muralha jogando Sudden Deaths, Estrelas Assassinas entre outras magias, runas e ataques com armas de físico.
— É muito estranho, como todos podem ver o ataque é broqueado antes de chegar a acertar a muralha, acho que ela é indestrutível. Mais esse tesouro é muito raro e nós não podemos perdê-lo. — Falou um velho Druida.
— Vamos tentar congelar essa proteção e depois usar fogo para ela quebrar, quem sabe dê certo? — Falou um mago.
— Não custa tentar! Vamos lá. — Falou um cavaleiro.
Todos os Druidas gritaram “Exevo Gran Mas Frigo”. A parede de proteção se congelou e os magos todos gritaram “Exevo Gran Mas Flam” e assim a parede descongelou e tudo voltou ao normal como estava antes!
— Vocês erraram! Os druidas devem congelar a parede e os cavaleiros a quebrarem! — Falou um paladino.
Os druidas congelaram a parede novamente e os cavaleiros foram ao ataque, usaram tudo o que tinham de mais forte, como “Utito Tempo” e “Exori Gran Ico”. Assim quebraram o gelo mais a proteção da parede não saiu como eles pensavam.
— Deve ser outra parede impenetrável, como a do tesouro do Faraó. — Falou um velho sábio.
— Mais esse é o melhor tesouro que eu já vi e aposto que é o de vocês também, Nós temos que quebrar essa parede de proteção a qualquer custo! — Falou o jovem André.
— André você foi o único que viu o homem que trouxe o tesouro para cá, conte-me como era ele. — Falou um arqueiro.
André olhou para o chão, respirou fundo e disse:
— Ele brilhava, porem usava uma capa preta, todos os equipamentos lendários que aqui estão ele usava em seu corpo, mais aqui também existem equipamentos que eu não vi que ele levava, mas também ele levava uma sacola grande. Isso é tudo que eu me lembro, eu estava voltando para casa de noite com dores fortes de cabeça e não consegui identificar muito dele.
— Isso já ajuda muito para saber um pouco dessa pessoa. Há alguns dias atrás uma casa nobre foi roubada e eu pensei que os equipamentos, armaduras e armas que lá foram roubadas podiam ser estes, mas vejo que não, pois esses são muito mais raros! — Afirmou o velho sábio.
— Vamos até a biblioteca Carlin ler uns pergaminhos antigos, vai que lá podemos descobrir algo sobre isso. — Falou um cavaleiro.
— Se o tesouro apareceu aqui hoje lá nos pergaminhos antigos não deve ter nada sobre eles, mais se quiser ir até lá para procurar fique a vontade! — Falou o velho sábio.
Todos saíram dali, pensativos e sem respostas, mais um cavaleiro foi para a biblioteca de Carlin procurar se encontrava algo sobre esse tesouro. Depois de dois dias lendo pergaminho esse cavaleiro chamado Bush encontrou um pergaminho que dizia:
“Um velho homem desconhecido espalhara tesouros por todas as terras tibianas, esses tesouros jamais poderão se tocados pelos ambiciosos que os querem para vendê-los e para uso próprio.”
O cavaleiro então pensou:
“Mas se for assim ninguém nunca poderá tocar neles”
Porem ele viu que existiam pequenas letrinhas no pergaminho que diziam:
“Se você realmente quer um desces tesouros prove que é merecedor dele e ainda terá direito a um mapa que levara você a outros tesouros e a um poder jamais sonhado”
O cavaleiro então depois de ler isso pensou:
“Não vou contar isso para ninguém, eu conseguirei desvendar esse mistério e ter esse tesouro só para mim!”
O cavaleiro ficou lendo aquilo por dias para tentar interpretar o mistério daquele tesouro. Ele não havia contado a ninguém que ele havia encontrado aquele pergaminho na biblioteca de Carlin, nem mesmo para pessoas que ele confiava muito.
Um ano depois...
— Finalmente desvendei o que quer dizer esse pergaminho, para eu ter o tesouro. Tenho que fazer uma prova, essa prova deve começar lá onde esta a parede de proteção... — Falou o cavaleiro colocando o pergaminho em sua mochila e indo em direção ao campo das amazonas.
Depois de um tempo de viajem ele chega ao campo das amazonas e com sua poderosa clava matava tudo o que cruzava seu caminho... Após isso ele chegou perto da parede de proteção e disse olhando para o tesouro:
— Eu estou pronto para a prova, me de ela e vera que sou digno no tesouro.
Uma múmia se levantou dentro da sala do tesouro e disse olhando firmemente para o rosto do cavaleiro Bush:
“Você foi reprovado na prova, sua ambição fez você perder sua chance de ter um dos nossos tesouros”
Quando a múmia disse isso o cavaleiro começou a chorar e rasgou o pergaminho que dizia o que as pessoas tinham que ser e fazer para ganhar um daqueles tesouros.
— Você duvidou de mim, eu conseguirei um desses tesouros a qualquer custo. — Falou o cavaleiro.
— Você ainda pode conseguir um desses tesouros, tudo que deve fazer é morrer e assim virara uma múmia como eu e poderá entrar na sala, porem mesmo morto uma vez dentro da sala nunca mais terá como sair. — Falou a múmia.
— Eu não morrerei para ter um tesouro, você ira ver, eu conseguirei um tesouro desses. — Falou o cavaleiro se virando para trás e indo embora para Venore.
O cavaleiro inconformado com o que havia acontecido começa a chorar auto na rua.
— Senhor, algum problema? — Perguntou uma senhora que limpava a frente de suacasa.
— Tenho um problema sim, mais você não pode ajudar. — Falou o cavaleiro parando de chorar.
Seis horas depois já era de noite e o cavaleiro foi dormir e teve um estranho sonho, nele aconteceram algumas coisas inusitadas sobre o mistério do tesouro. Foi mais ou menos assim...
“Aqui é a múmia senhor cavaleiro, você ainda pode ter um tesouro se quiser, lembrando que não precisara morrer. Porem terá que contar para todo mundo que você descobriu o mistério do tesouro e se alguém conseguir o tesouro você não deve reclamar!”
O cavaleiro acordou e pensou:
“Não, não, eu jamais contarei para ninguém o que eu descobri isso deve ter sido apenas um sonho bobo!”
De manhã após acordar o cavaleiro pensou:
“irei me matar, assim pelo menos conseguirei tocar no tesouro!”
Assim se fez, o cavaleiro se matou e sua alma foi para aquela sala de tesouros, mais ele não era bobo, tentou roubar um tesouro e sair da sala, mais ele não conseguiu. A múmia então se levantou do chão e repetiu a frase que ela havia dito para o cavaleiro há um tempo...
— Uma vez dentro da sala você jamais poderá sair, eu já te disse isso! — Falou a múmia olhando para o cavaleiro.
Então a alma do cavaleiro caiu no chão como se estivesse viva. O cavaleiro morto estava sem saída então ele disse:
— Eu ficarei deitado aqui todos os dias que ainda existirem no mundo, meu sonho era ter um tesouro desses, se eu não posso também não farei mais nada.
A múmia sorriu e disse:
— Depois de entrar na sala você não pode mais sair mesmo, o que acha que iria fazer? Roubar o tesouro?
Assim se fez a historia do cavaleiro que deu a vida para ter um tesouro e não conseguiu.
Cinco anos depois...
— Nossa, depois de um mês em Rookgaard já estava com saudades de Main, eu sempre quis explorar esse campo de amazonas, e hoje meu sonho esta sendo realizado! — Falou um menino de aparentemente onze anos que estava matando amazonas.
Esse pequeno guerreiro viu a sala de tesouros e pensou:
“Nossa, um dia espero ter algum tesouro como esse!”
A velha múmia se levantou e deu um susto nesse garoto.
— V-Você é uma m-múmia? — Falou o garoto.
— Sou sim garoto, não tenha medo. Vi que seu coração é puro, então pode escolher cinco desses tesouros para você! — Disse a múmia.
— Serio? Então eu quero um Dragon Scale Helmet, uma Golden Boots, um Holy Falcon e um Horned Helmet!
— Pegue, é tudo seu e você ainda pode escolher mais um item! — Disse a múmia dando os itens para o garoto.
— Não quero mais nem um! Nós temos que pensa no próximo, então os outros tesouros você guarda para o próximo que vir aqui! — Afirmou o garoto.
— Você devia ter sido assim Bush, sem tanta ambição e você poderia ter ganhado um desses! — Falou a múmia.
— Eu não estou nem ai para nem um tesouro mais, o que tinha de bom ele levou! — Falou cavaleiro Bush.
— Nem depois de morto você parou com essa ambição louca! — Falou a múmia sumindo na frente do cavaleiro.
Spoiler: Texto 2A honra perdida
Aquele havia sido um dia trágico em Ulderek's Rock, também conhecida como Fortaleza dos Orcs pelos humanos. Os mesmos humanos que desferiram um golpe brutal na honra dos verdes: o general Ruzad havia tombado diante das espadas e magias usadas pelos "Klamuk" (pele branca na língua dos orcs). O enterro ocorria na famosa torre onde Ruzad admirava seu povo, e também onde foi derrotado. O caixão passou por todas as partes da fortaleza, mas apenas os orcs de eliteestavam presentes naquela última etapa do ritual.
-Ulderek futgyr humak! Buta klamuk da ui ta! (Ulderek deve derrotar os humanos! Os malditos de pele branca pagarão por isso!) - gritou um deles.
-Mok! Krak Ork! (Sim! Hail os orcs!) - responderam os outros.
Um warlord observava a cerimônia do alto de outra torre. Tinha suas razões para odiar Ruzad, principalmente quando foi espancado violentamente pelo falecido general, por dizer que aprender a antiga linguagem nativa dos orcs era besteira, pois a maioria dos orcs havia se esquecido e começado a se comunicar fazendo o uso de uma mistura de fragmentos da linguagem orc e da humana depois de tanto tempo em contato com tal raça.
-Charac, Maktar. Maruk nok tefar ir ao enterro? - perguntou seu amigo.
-Nok. Buta Ruzad, não entendia que os tempos mudaram. Ikem estou comemorando por dentro.
-Agora que aquele buta está morto, karak ork vai precisar de um novo general. Se maruk se tornar ta, finalmente ouk poder karek ulderek e realizar o nosso sonho de recuperar o anel do poderoso Ulderek...
-Mok... Ulderek é o único ork que ikem venero, e ele foi lendário em conseguir aquele anel. Lendário em tudo o que fez.Vou fazer kiskesh para me tornar o novo general.
-Maruk já é muito amigo do karak ork.
-Aquele defiler vai ser muito útil no meu plano.
-Mok... Ikem esperei muito esse dia.
Passados alguns dias, a vida dos verdes foi voltando ao normal, e as questões políticas para decidir quem seria o novo general vieram a tona. Maktar era ambicioso e estava decidido a conseguir tal posto, para isso tramou planos com seus amigos para assassinar possíveis candidatos, fortaleceu seus contatos e sua interesseira amizade com o rei orc. Deu certo. O jovem warlord tornou-se o novo general de Ulderek's Rock, tendo o total controle sobre as tropas, o que gerava uma certa preocupação, pois os planos de Maktar iam muito além de somente defender a fortaleza, como Ruzad fazia. Na torre mais alta, o orc observava o local quando seu amigo Kranor apareceu para começarem a tratar de tais planos.
-Charac, Maktar. A nossa seita, Ranat Ulderek está muito satisfeita com maruk sucesso.
-Ikem já imaginava isso. Pretendo organizar os ork hoje e realizar o plano amanhã.
-Mok. Finalmente poderemos recuperar o anel de Ulderek.
-Aquelas mulheres de klamuk e cabelo vermelho irão pagar por terem tomado nossas terras do sul e se apropriado do tesouro de Ulderek! Invadiremos o local, mataremos todas e pegaremos o que é nosso desde os tempos da guerra dos deuses! A costa sul de Ulderek's Rock.
-Isso aconteceu a muitos anos, porém mostraremos a elas que ork não esquece!
-Mok. Ork buta bana!
Maktar apresentou a proposta de ataque ao rei orc que após uma longa lavagem cerebral feita pelos membros da seita de Ulderek, concordou. O warlord então começou a organizar as tropas, ordenar aos trabalhadores para que fizessem mais armas e alimentassem os lobos de guerra. Os humanos não poderiam ser subestimados em nenhum momento, afinal, derrotaram o lendário Ulderek, tomando as terras sulistas, assim como seu rico tesouro.
No dia seguinte tudo estava pronto, Maktar viu que era hora de iniciar o ataque.
-Kranor, maruk irá comandar a linha de frente.
-Claro, Maktar. Com kiskesh honra. Maruk arash ideia do local exato do tesouro?
-Mok. No campo das humak de cabelo vermelho. Alguns andares abaixo da terra. O anel da força é a prioridade. Com ele os ork irão recuperar seu orgulho perdido, quando os buta de klumak colocaram seus pés impuros em ouk terras.
-Ikem mandarei os guerreiros agora mesmo para o campo das humak. Futchi, Maktar.
-Futchi, Kranor. Vejo maruk na guerra.
No campo das amazonas próximo a Venore, as lindas guerreiras guardavam a entrada para evitar intrusos. Haviam reforçado a segurança pois estavam cansadas de todo dia terem amigas mortas por humanos que vinham das cidades em busca de dinheiro.
-Alguém das cidades apareceu por aqui? - perguntou uma valquíria para uma amazona.
-Não... felizmente não. Hoje o dia está bem tranquilo, tomara que continue assim! - deu um sorriso cintilante.
As mulheres começaram a ouvir sons tremidos ao longe.
-O que é isso?
-Estranho. Conheço este barulho de algum lugar. São tambores!
-Tambores?
-Sim, isso mesmo. São tambores usados pelos orcs! Ouço muito eles ao norte quando fico um tempo admirando o mar na costa.
-Mas eles estão vindo do oeste. O que orcs iriam querer lá? Espere...o barulho está aumentando!
-Olhe! Um orc! E ele está vindo na nossa direção!
A massa verde foi aumentando.
-Não é só um. É uma força de invasão. Avisem as outras, o campo vai ser atacado! - gritou.
Não havia mais tempo para se preparar. Os orcs já estavam na porta e entraram no campo das amazonas sem piedade, com seus lobos, lanças e espadas. Uma multidão verde enorme, incontrolável e brutal que não permitia a mínima chance à aquelas mulheres, que matavam um ou outro com suas facas, mas logo tinham a cabeça separada do pescoço.
Os verdes conseguiram atravessar com facilidade o pântano onde as guerreiras haviam montado pontos estratégicos que mostraram toda sua inutilidade, conseguindo avançar cada vez mais campo a dentro.
Maktar, montado em seu lobo de guerra, passava direto pela batalha, focado em seu objetivo de recuperar o anel de Ulderek que prometia proteção contra qualquer perigo, quando seu animal foi atingido por uma lança na lateral na barriga e caiu, levando o warlord junto. Maktar observou uma valquíria vindo na sua direção, com uma espada tão grossa quanto a sua, e a expressão furiosa. A mulher tentou atingir o orc caído, que se defendeu com sua espada bloqueando o ataque, logo após tomando impulso para se levantar.
-Buta com cabelo de fogo! Pagará hoje por ter roubado ouk terras!
-Não faço a mínima ideia do que está querendo dizer! Por que nos ataca? Não fizemos nada para vocês, estamos juntos contra os humanos das cidades! - a guerreira era jovem, e nunca se interessou pela história. Assim, desconhecia os motivos de Maktar.
-Buta humak sem honra! Se esquecem com facilidade dos estragos que fazem! Maruk pagarão!!! KRAK ORRRRRRRK!
Maktar levantou sua espada, desmoronando o peso do aço contra a valquíria que parecia ter algo especial devido as cores de sua armadura. A mulher deu um pulo para trás, contra atacando com um golpe rotativo, porém o orc desviou habilidosamente dobrando sua coluna para trás. Vendo que sua inimiga se recuperava do esforço, o general logo acertou um chute com força extrema na espada da mulher, desarmando-a. Sem muitas escolhas, ela sacou duas facas que estavam amarradas em sua cintura, as cruzando para se defender do segundo movimento brutal de cima para baixo que Maktar fez. Num duelo de forças, a valquíria usou todo o seu vigor de guerreira para empurrar o orc, que se equilibrando não pode evitar a facada dupla que tomou nos ombros. Ao contrário do que ela esperava, Maktar não ficou atordoado, mas sim soltou um urro de dor, e atravessou sua poderosa espada na coxa da valquíria, subjugando a inimiga.
-Agora, maruk me dará exatamente o que ikem quero!
-Por favor - disse com dificuldade devido a imensa dor que sentia - eu não tenho nada o que pode querer!
-Não minta para ikem! Todas vocês sabem onde está o anel da força com o qual Ulderek dominou essas terras por anos! Até ter sido derrotado por vocês! - encostou a espada no pescoço da guerreira.
-Vo-você quer o tesouro?!? Mas nem eu sei como abrir aqueles portões!
-Ikem sei. Tive de me mancomunar com humaks impuros para ajudar no assassinato do antigo general e obter a chave. Tire suas guerreiras do caminho de meus guerreiros, saia dessas terras, e nunca mais retorne! Hoje foi o último dia em que os klamuk pisaram na Ulderek’s Rock do sul!
- Nunca nos renderemos diante de criaturas como vocês!
-Maruk teima em me desafiar?!? Sofrerá as consequências! Meus ork irão exterminar seu povo, e ouk conseguiremos o tesouro, de um jeito ou de outro. O anel da força de Ulderek, é dos ork por direito.
Maktar deu um chute no rosto da mulher derrubando-a de costas ao chão. Levantou sua espada, e verticalmente desceu a lâmina atravessando o coração da inimiga, que tossiu, regurgitou um pouco de sangue, mas logo virou os olhos abraçando a morte.
Enquanto isso, os guerreiros da Fortaleza terminaram de eliminar os alvos presentes no pântano, com poucos orcs caídos. Kranor, o comandante das linhas de frente, gritou :
-Ouk devemos continuar! Vamos retomar as terras do sul! Krak Ulderek! Krak Ork!
-KRAK ORRRRRRK!!!
O general observava seu exército adentrando na parte mais perigosa do campo, enquanto desgarrava sua espada ensanguentada do corpo de sua vítima. Ele percebeu que muitos de seus orcs estavam tomando flechadas na cabeça, até que notou amazonas no alto de torres de vigília usando seus arcos com precisão cirúrgica.
-Kranor! - gritou forte.
O comandante olhou para seu general, apontando para o alto das torres. Assim, o orc deu a ordem para que seus riders e spearmans atirassem suas lanças para solucionar o “problema”. Os corpos caíram do alto das torres, levantando poeira e gerando barulho de ossos se quebrando quando encontraram o chão. Com as amazonas, exímias em combate a distância, na terra, e não podendo competir contra a velocidade insana dos lobos de guerra, os verdes derramaram sangue humano com um sorriso psicótico no rosto.
Maktar andou calmamente até o local da vitória, e depois de passar por alguns corredores pisando sobre corpos, entrou na caverna que dava para o local do tesouro, acompanhado de warlords e seu amigo Kranor. O sonho havia custado muito sangue de ambas as raças, mas estava prestes a ser realizado, os orcs finalmente recuperariam suas terras e sua honra. Porém, na frente dos portões demadeira que guardavam o tesouro, havia uma bruxa.
-Saia da minha frente buta! Se maruk nok quiser se juntar a sua gente...
-O tesouro nunca deve ser violado! Você deveria voltar agora mesmo!
-O tesouro pertence a Ulderek. Pertence aos ork, assim como nossas terras.
-Você não sabe da verdadeira história, warlord. Foi o próprio Ulderek que trancafiou esse tesouro aqui, foi ele quem abandonou essas terras. A história de que Ulderek foi derrotado é mentira, pura mentira dos próprios humanos, e você está caindo nisso!
-Maruk está tentando me enrolar! Por que Ulderek deixaria suas próprias terras? Por que ele largaria seu próprio tesouro? O anel da força!
-Exato! O anel da força foi roubado de um demônio, do próprio Morgaroth. O anel só trará desgraça para o seu povo se você levá-lo para o norte consigo!
-MARUK MENTE! Saia da minha frente ou ikem corto sua cabeça.
A bruxa não teve escolha a não ser deixar que o orc completasse seu objetivo.
-A espada dos generais, é a chave! - disse ele, acoplando a lâmina na fechadura. A tombou alguns centímetros para o lado e logo os misteriosos portões se abriram, rangendo, depois de vários séculos.
Maktar e Kranor entraram na sala, maravilhados diante daquela visão. Equipamentos raríssimos e poderosos, como um capacete feito totalmente com as escamas de um dragão, um outro com chifres enormes, itens de valor, muito ouro, e em cima de uma mesa, pequeno, dourado, pedindo para ser usado, o anel da força de Ulderek.
-Finalmente... consegui!
O general se aproximou da jóia, trêmulo, a colocou lentamente em seu dedo indicador, imediatamente sentindo o poder... juntamente com a dor, como se algo queimasse seu corpo por dentro.
-Arrrrrgh! Mas o que está havendo?
-O anel é amaldiçoado, warlord! Ulderek não foi derrotado por nós, mas sim por ele mesmo. O anel faz com que toda a sede de poder que possuir, volte contra você mesmo. - falou a bruxa.
-Ta nok pode estar acontecendo! Ulderek usou este anel para dominar o continente, Arrrrgh! - seu corpo queimava cada vez mais.
-Quem dominou o continente foi o anel. Todos aqueles que o possuíram foram consumidos, até parar aqui. Os equipamentos que vê nessa sala, um dia foram de líderes ambiciosos como você!
-NOK! TA NOK É VERDADE! ARRRRRRGH!!!
-Infelizmente para você e seus guerreiros... é.
-GROAAAARRR!
Maktar viu seu próprio corpo sendo tomado por chamas, igualmente a Kranor e os outros warlords próximos do anel. Os orcs se debatiam tentando se livrar do fogo infernal, que carbonizava seus corpos violentamente, consumindo a pele, o sangue, os órgãos, até chegar aos ossos. A espada de Maktar caiu ao chão, tornando-se parte do tesouro.
No campo, um medo imenso e inexplicável tomou conta dos corações dos guerreiros verdes, que apenas sentiram uma vontade incontrolável de voltar para casa. No subsolo, a bruxa guardiã momentânea da sala, pegou o anel e o devolveu para seu devido lugar, saiu do local e fechou os portões, mesmo sabendo que haveriam outras chaves Tibia a fora. Mas os portões permaneceriam fechados, até que outro guerreiro sedento por poder, decidisse enriquecer o tesouro com seu melhor equipamento.
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), lembrando que o prazo de votação é de 7 dias (até 24/07/12) e em caso de empate, eu irei dar o voto final e vou deixar bem claro que vou votar pela qualidade que o texto apresenta, não por amizade.
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... sou mal... muito mal!
