Boa mlk, agora quero mais um capitulo para ler, estou ansioso.![]()
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As circunstâncias do nascimento de alguém são irrelevantes; é o que você faz com o dom da vida que determina quem você é. (Pokémon - O Filme).
Capitulo 2... ninguém estava querendo, ninguém estava pedindo mas ele chegou
Spoiler: Retrospectiva do ultimo capítulo
Capítulo 2 - Uma tarde com Selena
Parte I
Enquanto saía da casa de Loui para explorar a região selvagem de Rookgaard, me peguei pensando novamente em Cipfried. Não sei do que Selena e Loui estavam falando ontem, mas falaram como se fosse ruim ser criado por Cipfried.
Continuando a andar olhei a minha volta, tentei imaginar como era isso aqui antes de Mantus chegar. Árvores floridas, pessoas conversando, pássaros cantando e comerciantes anunciando seus produtos. Era triste saber que eu não presenciei isso, conheci pouquíssimas pessoas em minha vida, nem me lembro de quem é meu pai ou minha mãe. Cipfried confessara para mim quando criança que minha mãe vivia em terras distantes onde a água era escassa, e meu pai, bem, este eu jamais iria conhecer, segundo Cipfried, os dois chegaram a seu templo em uma viagem de meio de ano, eu era muito pequeno, nem um ano havia completado ainda. Finalmente havia chegado na ponte, depois dela poderia explorar de verdade Rookgaard.
Me lembrei que do outro lado da ilha também há uma ponte, quando era criança sempre era impedido de atravessa-la, havia um segurança que impedia minha passagem, dizia que eu só poderia passar por aquela ponte quando completasse quatorze anos de idade.
A ponte era feita de madeira, estava bem conservada, ao dar o primeiro passo no degrau da escada, ouvi um rangido, talvez não estivesse tão bem conservada assim.
Subi os degraus calmamente temendo que ela a quebrasse por inteira. Quando terminei de subir, avistei um um homem de costas para mim, fiquei feliz, mais uma pessoa que poderia conhecer, mais um humano com quem conversar, quem poderia ser?
— Olá? Bom dia. — Ele se virou para mim — Meu nome é Votomo.
Ele era um homem muito feio, tinha um nariz enorme e uma barba mal-feita, andava com um escudo e uma lança maior do que ele, o que não era muito difícil, devido à sua baixa estatura.
— Olá! Bom dia garoto! Como é bom ver sangue novo por aqui novamente. Meu nome é Zerbrus, sou o Guardião desta espelunca aqui. Como vai a vida Vitandos?
— Ah.. Oi... Estou bem, mas meu nome é Votomo e não Vitandos.
— Tanto faz Vitomos, o que interessa é que tenho um recado para te dar.
— Recado? que recado? — estranhei isso, acabara de conhecer o velho senhor, só poderia ser de Selena.
— Selena ao passar aqui me avisou sobre você — Sabia — Ela me falou algo do tipo: "Um homem forte esta vindo para me encontrar, diga para ele que eu estou naquela caverna onde Tibiasula morreu, temos que tratar de assuntos muito íntimos".
— Bem, não acredito que ela tenha dito isso.
— É, talvez eu tenha exagerado um pouco — reconheceu ao mesmo tempo que coçava a barba com a lança, o que parecia meio perigoso — Mas não muda o fato dela estar querendo te ver.
— Tudo bem. E onde fica essa tal caverna?
— Quando descer esta escada aqui, dê meia volta e siga ao norte, a escada que ligará a caverna fica ao lado de uma montanha — Disse isso lentamente como se fizesse um esforço muito grande para raciocinar, Zerbrus não parecia um sujeito muito inteligente. Parecia na verdade um Ogro.
— Até outra hora Zerbrus, foi um prazer conhece-lo.
— Até mais garoto, boa sorte desse lado do muro. — despediu-se ainda dando algumas risadas sobre a "piada" que tinha feito sobre Selena.
Apesar da natureza crescer livre de maus tratos feitos por humanos neste local, parecia triste, não apresentava uma cor muito agradável. Me lembrava cada vez mais da minha infância e me recordava de quando brincava nos arredores do templo. A natureza me impressionava, era bonita e bem vívida, exatamente ao contrário do estado atual. A área que antes era cheia de ovelhas havia se tornado praticamente um deserto. Não haviam tantas árvores como antigamente, era uma situação realmente deprimente de se ver.
Ao chegar perto da montanha de que Zerbrus se referia, localizei Selena. Ela estava olhando para o céu e para o rio que passava ali, seu cabelo estava preso, usava uma calça preta de denim e uma blusa regata branca, também carregava em um dos ombros uma mochila vermelha. Ao olhar para o lado consegui ver seu rosto; não parecia animada, na realidade parecia que estava se lembrando de algum acontecimento do passado.
— Selena?
— Ah... Oi Votomo, vejo que Zerbrus lhe ensinou o caminho corretamente.
— Sim... — por incrível que pareça fiquei meio sem assunto — Então Selena, foi mesmo aqui que Tibiasula morreu?
— Sim, segundo a historia tudo aconteceu dentro dessa caverna. — olhou entristecida como se algum pensamento ruim tivesse vindo a sua mente e continuou — Não gosto de pensar muito nisso, mas já que tocou no assunto...
— Perdão por ter tocado nesse assunto.
— Não há nada para se desculpar. Não é culpa sua.
— Você conhecia Tibiasula para ficar assim tão triste?
— O que!? – perguntou Selena rindo histericamente — Tibiasula é uma deusa, e viveu a muito tempo atrás, não teria como eu conhecê-la. Na realidade fico triste porque tive que passar dois meses aqui em quanto Mantus dava uma festinha pela ilha toda, matando de forma cruel todos os que entrassem sem a sua permissão.
Havia me esquecido disto. Os principais Deuses tibianos são Fardos, Tibiasula e Uman Zathroth, sendo este ultimo meio que de dupla personalidade, uma bem diferente da outra. Atualmente a personalidade má, Zathroth, estava comandando um ataque aos humanos.
Ao entrarmos na caverna que era bem escura, Selena puxou um pedaço de madeira de sua mochila e acendeu; uma tocha, ótima ideia.
Diferentemente do resto da ilha, aquele lugar parecia preservado, o teto refletia a luz da tocha, como se fosse feito de cristais, era realmente lindo o local. Selena começou a contar sobre Loui e essa caverna:
— Da primeira vez que Loui entrou aqui, ele estava sem luz, os coelhos estavam agitados e acabaram assustando ele, não é algo sinistro, mas como ele tinha dez anos na época, algo se mexendo em seu pé dentro de uma caverna escura realmente assustou ele. Depois ele perguntou ao seu primo mais velho, Cipfried. Depois disso... — continuei por ela
— Cipfried proibiu a entrada de Loui na caverna e ele desrespeitou essa ordem, e se não tivesse feito iria morrer por Mantus — Em quanto dizia isso Selena parecia se perguntar como eu sabia disso e eu respondi — Ele me contou. — ela balançou o rosto mostrando que tinha entendido.
Parei um pouco para pensar e me veio uma pergunta:
— Quantos da ilha se salvaram com você? Você, Loui, Zerbrus, Lee'Delle, Cipfried e mais quem?
— Foram muitos os que se salvaram, mas muitos preferiram ir para o continente. A comida estava começando a faltar, a água estava cara, vários prédios foram destruídos, fazendo muitos perderem suas moradias e seus comércios, então acharam que não tinha mais porque ficar aqui. Sobre Cipfried... É estranho... ele não se salvou com a gente. Quando Loui perguntou como ele havia se salvado ele simplesmente desconversou. Não quis responder... — Disse Selena
Me senti desconfortável ouvindo isso e a interrompi tentando ser enfático
— Mas ele me falou que havia se salvado com vocês e que após algum tempo voces tinham morrido!
— Não... ele não se salvou com agente... Loui me revelou que perdeu contato de seu primo alguns dias antes de Mantus invadir nossa cidade.
— Então porque?... — Selena já previa o que eu queria saber.
— Não sei... — Com certeza Selena sabia de algo, só fingiu não saber.
— Mas então... — Dei uma pequena pausa — Quantas pessoas mais se salvaram na ilha? — Repeti a pergunta.
— Varios, nessa caverna entorno de doze pessoas. — jogou uma pequena pedra para o lado direito, ouviu a pedra batendo no chão e apontou para o local. Era um local que havia mais espaço que o resto da caverna, tinha alguns pedaços de lixo e suprimentos ali, além de algumas caixas — Foi ali que nos refugiamos.
— E poucas pessoas assim quiseram ficar? Se Mantus já tinha atacado porque não continuaram aqui? — perguntei curioso.
— Já disse a você Votomo, os alimentos eram poucos e teriam que reconstruir tudo aqui... já foi muito difícil reconstruir a ponte a padaria e a nossa casa.
Andamos mais um pouco pela caverna até chegarmos a algo parecido com um memorial. Deveria ser algo como um local de descanço para a Deusa. Uma dúvida veio à minha mente.
— Afinal, porque Zathroth, Mantus e ... — hesitei neste momento, algo ou alguem me dizia que eu deveria citar mais alguém — ... Porque eles estão fazendo isso?
— Eles querem reduzir a população a dez porcento do que tinha antes, assim irão escravizar a raça humana e com o pequeno numero de humanos, será dificil haver alguma rebelião ou algo do tipo. Também existem indícios de que querem criar uma raça de hibidros de humanos com demônios que louvarão Zathroth como um "Deus Supremo".
— Isso é... Loucura! — Isso me deu calafrios, até porque se todos os indícios estiverem certos, uma batalha estava se aproximando, a batalha de Ankrahmun.
— Nem me fale... Sabe Votomo... Eu cometi um grande erro... Um mês antes de Mantus invadir Rookgaard, eu encontrei um pequeno livreto que foi escrito por "Nostrans Dampsom", parecia um livro muito velho, sua capa desbotada estava a pintura de uma viela com uma elfa se aproximando, em cima dela estava escrito "Tibia". Eu havia começado a ler, eram lendas de que um monstro muito poderoso iria aterrorizar o mundo inteiro e que jovem apareceria para restaurar a ordem — O que Selena dizia parecia muito com a realidade atual e sobre o tal guerreiro, parecia a mesma coisa que Cipfried e Loui diziam sobre mim. — O livreto continha mais de cinquenta paginas e eu só li quatro, não achei muito interessante. Acabei perdendo esse livro após o ataque de Mantus, tenho certeza de que esse Nostrans Dampson previu o futuro com exatidão. Se pelo menos achássemos o livro... — Sua expressão era de tristeza, parecia se sentir culpada.
— Não é culpa sua Selena, agora eu estou aqui. Não garanto que salvarei o mundo inteiro, mas garanto a sua segurança. — Disse isso tentando parecer o mais confiante possível e ao que parece, funcionou, Selena até abriu um sorriso bobo.
Alguns minutos se passaram e saímos da caverna, continuamos andando por Rookgaard, passamos por montanhas de lobos, matamos varias aranhas e cobras, conversamos muito sobre o passado da ilha e sobre o passado de Selena, sua mãe Amber morreu por Mantus, e Avar Tar está sumido, provavelmente está lutando contra Mantus, bom, pelo menos era isto que ela espera que o pai esteja fazendo, já que ao que parece, Avar Tar diz para todos que é um herói.
— Um dia iremos enfrentar Mantus – disse ela em tom de brincadeira, ela não sabia que estava dizendo a verdade — Que tal treinarmos nos mortos-vivos?
— É uma boa ideia. Vamos. — Agora que Selena tocou no assunto fiquei preocupado, sou muito fraco e jovem, mas mesmo assim depositam confiança em mim. Tentei esquecer um pouco essa historia, estava na hora de "matar mortos-vivos" se é que isso é possível.
Parte II
Andamos por bastante tempo até chegar ao local que ela havia mencionado. Era um local bem florido e cheios de arvores, mas mesmo com a natureza mostrando se presente, algo estava errado. A natureza continuava sem vida, sem emoção, sem felicidade. Ao chão havia alguns buracos e algumas placas que falavam sobre um tal de "Bozo". Selena disse que o buraco do meio dava acesso a caverna dos mortos vivos.
Selena tirou de sua mochila equipamentos que teríamos que usar para entrar na caverna: pás e cordas.
Após alguns minutos caminhando no local, que por sinal era bem escuro, já dava para ouvir gritos bem agudos vindo de uma outra descida, gritos que me davam calafrios. Era uma espécie de risada maléfica amedrontadora.
Quanto mais me aproximava do buraco, mais medo sentia. Selena percebeu meu medo e me encorajou. Posicionei a minha corda no buraco para poder descer, foi quando de repente senti ela sendo puxada, alguém estava subindo por ela. Tive vontade de soltar a corda, mas tinha de encarar isso, não poderia ser fraco para sempre, estava muito complicado, o medo do desconhecido me amedrontava. Antes mesmo que eu pudesse ver o que subia pela corda algo pulou por cima de mim e caiu de pé bem as minhas costas. Tamanho fora o susto que eu rolei de imediato para o lado. A adrenalina corria solta em minhas veias, aquilo era vida ou morte, e se a segunda opção se tornasse realidade, eu decepcionaria muitas pessoas.
Voltei a minha posição de batalha rapidamente, Selena escutava com atenção a tudo que acontecia.
Ao olhar para a besta percebi o que era. Um esqueleto de um metro e setenta centímetros de altura; sua boca estava aberta e seu orifício ocular era redondo e do tamanho de uma bola de bilhar, apesar de ser um esqueleto, continha algum tipo de carne ou cartilagem em seu interior, alguma coisa solida, fazendo com que ele não fosse puro esqueleto.
Ele que usava um escudo de bronze com desenho de um dragão vermelho, com sua outra mão segurava uma arma de haste metálica com uma extremidade arredondada, com espinhos bem afiados; era uma clava; uma clava Tomar um golpe daquilo deveria doer muito. E eu com meu punhal provavelmente deveria fazer ele sentir raiva de não estar lutando com alguém mais forte.
— Acha que pode lutar contra esse esqueleto sozinho? Será bom para você se o fizer, ele é forte mas você pode ganhar.
— Vou tentar a sorte sozinho mesmo Selena, obrigado.
— O máximo que pode acontecer é você morrer... — brincou Selena abrindo um sorriso com um dos cantos da boca. Não eram as palavras que eu esperava ouvir naquele momento.
O esqueleto tentou me acertar com seu cetro em um golpe de bastante força, usei meu braço para bloquear seu golpe, apesar de ter doído, consegui suportar a dor. Direcionei meu punhal em direção ao rosto do feioso. Mas meu golpe foi lento demais! Ele usou seu escudo de bronze para desviar meu golpe, mas não só isso, com muita habilidade fez força com o escudo contra a minha arma, que com a pressão imposta pelo escudo caiu de minhas mãos no fundo da caverna, estava a quase três metros de mim. Pensei em pedir ajuda a Selena, mas ela parecia estar se divertindo com a situação, mesmo que só escutando o que estava acontecendo ela tinha consciência de quem estava melhor na batalha.
O esqueleto atingiu meu rosto com o escudo e me derrubou, jogou o escudo no chão e segurou a clava com as duas mãos, um golpe com essa ofensividade deveria doer três vezes mais do que antes. Ele mirou bem em meu rosto e previa que eu iria girar e escapar de seu golpe, foi então que levantou seu pé a meia altura e pisou forte em meu pescoço, quase me enforcava, poderia ser meu fim, olhei rapidamente para Selena, busquei inspiração para poder reagir.
O esqueleto começou a fazer a manobra de ataque e quando restavam apenas segundos antes da clava atingir meu rosto em cheio, dei um chute na parte posterior da perna do esqueleto, ele caiu para frente, o cetro foi levado junto a seu corpo e atingiu o chão, um buraco se formou. Eu rolei no chão em direção ao punhal e o peguei. O esqueleto já estava se levantando, porém estava um pouco atordoado. Me posicionei rapidamente para frente da besta e joguei com toda força e velocidade o meu punhal. Golpe muito bem efetuado, mal acreditava no que via, eu não só matei o esqueleto mas como fiz a minha arma atravessar sua cabeça de tanta força, o cranio da caveira havia quebrado em vários pedaços que voaram para todos os lados, minha adaga ficara presa na parede da caverna.
— E vitória para Votomo! — comemorou Selena com entusiasmo. Pegou a clava para si e pediu para eu usar o escudo.
Descemos o buraco por onde o esqueleto outrora tinha subido. Estava um breu total, não conseguia ver nada, só conseguia ver por onde viemos, com isso a filha de Amber e Avar Tar acendeu outra tocha que já estava em suas mãos; o fogo iluminou a caverna até uns seis metros ao nosso redor, do escuro começou a sair quatro figuras esqueléticas, foi quando senti que a luta seria diferente desta vez. Mesmo já tendo encardo um esqueleto, a coisa estava mesmo complicada olhei para Selena que parecia observar o som que fazia na caverna.
— São quatro ou cinco caveiras? — Selena parecia confusa, mas além disso parecia triste por não conseguir enxergar, isso realmente complicava sua vida.
Falei a Selena que eram quatro e ela assentiu. Dois deles mexiam a boca. Estavam gargalhando com a mesma risada maléfica e aguda que escutara antes, característica de cordas vocais em decomposição. Os outros dois não riam, talvez porque diferentemente dos demais não tinham carne em seu corpo, eram puro esqueleto. Provavelmente seriam mais fáceis de matar.
— Acho que devo melhorar a situação para você Votomo, quatro esqueletos ainda pode ser algo difícil para você.
Ela já deveria ter muita experiencia mesmo, deixou a clava no chão da caverna, tirou sua mochila e puxou sua lança de um compartimento em suas costas, em seguida puxou sua lança de madeira com extremidade feita de ferro afiado. Correu em direção ao primeiro esqueleto com sua lança a meia altura segurada pelas duas mãos e atacou com extrema perfeição, levantou ela mais um pouco e passou a segurar só com umas das mãos, deu um salto em direção a fera e o perfurou em seu tórax, a caveira caiu para trás, Selena tentou puxar de volta para si a lança mas parecia que ela tinha ficado presa naquele tipo de carne estranha do esqueleto. Selena colocou o pé eu seu peito e puxou a lança para si.
Um dos esqueletos que só tinham a pilha de ossos e não a carne já estava atrás dela, levantava uma curta espada em seu dorso, puxei a minha arma e já preparava para atacar, foi quando Selena percebeu o que estava prestes a acontecer e deferiu uma cotovelada na face do inimigo. O esqueleto cambaleou para trás e teve de se apoiar no chão com uma das mãos para não cair, ele levantou rapidamente e veio correndo para Selena com a espada levantada, os outros dois esqueletos que já estavam próximos, seguraram ela um de cada lado, imobilizando-a. Poderia ser o fim para Selena. A caveira da espada corria rápido, foi quando tive atitude, peguei a clava que estava perto do meu pé rapidamente e girei ele na cabeça do monstro com toda força que podia fazer. Seu cranio voou para uma região onde a tocha não iluminava, nem barulho fez quando caiu.
Selena ao mesmo tempo que via o esqueleto cair de joelhos para frente, fez algo que eu nunca vi alguém fazer, pulou para trás, fazendo com que caísse no chão, os outros esqueletos foram juntos, batendo suas cabeças umas nas outras. Selena rolou para o lado, escapando dos dois eu levantei a clava e apunhalei a cabeça dos dois em um golpe giratório. Matamos os esqueletos, finalmente.
— Obrigado por me salvar Votomo, achei que não enfrentaria dificuldades com eles, mas eu estava errada — Disse ela melancolicamente.
— Relaxe, não foi nada.
Ao que parece, antes de perder a visão, Selena conseguia batalhar contra esqueletos facilmente. Mas agora, sua deficiência visual a deixava de mãos quase atadas.
Selena estava se recompondo, ajudei ela e localizei suas coisas que tinham caído meio a batalha. Ela colocava sua lança e mochila em suas costas — aliás, suas roupas estavam bem manchadas; aparentemente havia bastante sujeira naquele solo barrento. A tocha estava no chão; mesmo tendo caído ainda emitia algum lume.
Selena enquanto pegava a tocha, guiada pelo som que as labaredas emitiam começou a dizer algo que lhe incomodava.
— Sabe Votamo, durante a luta, eu reparei algo...
— Diga... — Pedi pouco interessado. Estava me preparando para jogar a corda para o andar de cima.
— Você acertou a cabeça do Esqueleto com alguma coisa certo?
— Sim... mas o que que tem? Não entendo onde quer chegar.
— Escutei um zunido, a cabeça saiu voando? — inquiriu Selena
— É... e dai?
— Votomo... O cranio não fez barulho ao cair no chão — Selena fazia uma cara de inquietação.
— Ainda não entendo aonde quer chegar...
Foi quando de repente vindo do escuro escutei:
— Vigilaveris a monumento — Alguém pronunciou em baixo tom, mas suficientemente alto para eu escuta-lo, o que me surpreendeu era sua voz, que era incrivelmente parecida com a de Cipfried, era mais grossa, mas incrivelmente parecida. Cheguei a não acreditar, ele havia me dito que iria para Thais.
— Cipfried!? É você!? — Indaguei já correndo para a escuridão, sem me importar com o que poderia encontrar – Onde está você?
— Não Votomo! — Selena exclamou tentando me segurar, em vão. Me seguiu em corrida lenta para que eu pudesse enxergar com a luz da tocha, mas ainda se preocupando com que a tocha não apagasse.
Algo me parou, me segurando pelos ombros, ele era horrível, estava cara a cara comigo, ele tinha cicatrizes e machucados por todo o seu rosto, a pele tinha uma cor acinzentada misturada com tons de verde. Tinha sangue escorrendo de sua boca. Usava uma roupa marrom que estava rasgado em vários lugares. Abriu sua boca mostrando seus dentes amarelados, tortos e pontudos; soltava um grito em minha cara. Em seguida levantou seus braços e apertou meu pescoço, fazendo com que eu soltasse meu punhal instintivamente.
Ele ainda gritava e me apertava muito forte quando tentei escapar, mas falhei; ele era muito forte.
— Ghoul! — gritou Selena — Corra, você vai morrer!
— Um.... Gho... — era muito difícil pronunciar algo, minha voz falhava.
Era meu pescoço sendo apertado, mas sentia esse aperto até dentro do meu coração.
Ele abriu ainda mais sua boca, tirou uma de suas mãos do pescoço e me mordeu rapidamente com um exagero de força, senti meu sangue sendo chupado pela besta . Poucas vezes na vida senti uma dor tão forte em minha vida. Não conseguia me mover e a cada segundo que se passava menos sentia meu corpo. Minha visão começou a embaçar, ficava alternando entre minha visão e uma escuridão completa. Selena gritava coisas que eu não conseguia compreender. Resquícios da minha vida passaram pela minha mente. Minha infancia; Yörük, Cipfried, o sonho do ataque a Rookgaard, da vez que conheci Louis e Selena... Espere... Faltava algo. Este algo veio neste momento a minha mente:
O treinamento. Treinei durante quase um mês, onde estava as coisas que tinha aprendido? Sentia meu sangue latejar, minha visão já se fora, só me restava agir ou morrer, Selena não viera me ajudar, eu não sei porque.
De dentro do meu interior vinha uma força sobrenatural, algo que eu não podia controlar; talvez fosse adrenalina, o instinto de sobrevivência entrando em ação finalmente. Coloquei as mãos na cintura do Ghoul e o empurrei para a direita enquanto lhe dava uma rasteira para a esquerda. A figura demoníaca caiu no chão e me deu tempo para tentar algo mais ousado:
— Exura! — Minha visão retornou e minha tontura passou, senti meu pescoço parar de doer. imediatamente peguei minha adaga e cravei no chão gritando conjuntamente – Exori Mas!
Pedras começavam a levitar, Selena voltou a gritar, agora eu a escutava. Era um tremor; um pequeno terremoto se formara na caverna. Quando acabou o Ghoul não se mexia, estava estático; estava morto.
— Isso... Isso é Impossível!!! — Selena estava pasma com o que acabara de ocorrer — Você não deveria conseguir soltar uma magia em Rookgaard! É proibido por Fardos! Nem eu consigo!
Selena estava encostada na parede como se estivesse descansando
— Porque não me ajudou? — Foi quando notei que ela estava presa por correntes na parede. Quem fizera isso; eu me indagava. — O que é isso?
— Eu te avisei sobre isso! Não sei o que aconteceu... Senti meu corpo sendo puxado contra a minha vontade para a parede, depois senti me sendo acorrentada. — Ela falava a verdade. Seu rosto mostrava isso.
— Eu acredito em você — Usei minha adaga para poder quebrar a corrente. Demorou um pouco mas eu consegui. Ela retomou o tema:
— Como você pode soltar "Exura" e "Exori" em Rookgaard? Me explique Votamo. Agora!
— Não sei direito... Um tempo atrás Cipfried revelou a mim que eu tinha uma missão muito importante e que os deuses não iriam me restringir, por precisarem de mim para algo. – minha resposta não revelou tudo, deixou a garota intrigada com o assunto.
Tamanha curiosidade a fez relembrar de um acontecimento marcante que havia se passado em Rookgaard:
— Espere... Quando criança eu ouvi boatos que um feiticeiro há muito tempo atrás chamado Ferumbras se não me engano, que conseguia usar magias nessa cidade, não acreditei, existem muitas lendas nesta cidade, mas você realmente consegue...
Suspirei. Já ouvi falar deste mago, ele era mal. Cipfried me contou a historia dele, ele invadiu algumas cidades. Não me senti confortável com isso. Não sei se foi pelo motivo de ser igual a uma pessoa tão má, ou por poder soltar magia igual a ele; Ferumbras era muito importante. Com certeza eu deveria ser alguém importante também; isso me deixou mais apreensivo pelo meu futuro.
Parte III
Selena colocou a tocha em um recipiente, que estava na parede, usando-o como um "descansa tocha". Em seguida Selena veio me abraçar.
— Pensei que morreria. Nunca mais me dê esse tipo de susto! — ela estava mesmo preocupada com minha vida, me apertava tão forte que pensei que teria de usar outra magia.
— Desculpe... Eu fraquejei. Achei ter ouvido a voz de alguém. Não sabiam que Ghouls falavam.
— E não falam, eles podem grunhir, mas falar não. Também ouvi alguém dizer alguma coisa. E era isso que estava querendo lhe alertar antes — respirou fundo, suspirou e continuou — Quando a caveira saiu voando, ela não fez nenhum ruído de queda, provavelmente alguém a segurou. talvez a mesma pessoa que me prendeu.
Olhei ao meu redor procurando alguma pessoa. Não achei ninguém. Ao olhar atentamente para um local, avistei um vulto.
— Ei! Você!
Corri para ver quem era, mas já havia sumido. Ao chegar no local de onde estava o vulto, encontrei uma entrada. Ela estava um pouco obstruída por pedras — Talvez alguém bem pequeno pudesse passar, pensei. Ao lado da entrada estava uma placa feita de madeira. Foi difícil ler, não estava em nossa língua. "Labyrinthum furore" — Ao passar os olhos de novo na frase, parece que as letras começaram a se mexer, fiquei confuso, me deu uma vontade louca de traduzir aquilo, eu senti que sabia o que estava escrito.
Me agachei perto a placa, peguei uma pedra afiada que estava no chão e comecei a arranhar a placa em baixo da escrita. Parecia que eu fazia aquilo involuntariamente.
— O que é isso? — indagou Selena ao ouvir alguns arranhões — O que está fazendo?
Eu não respondi, só continuei, notei que formavam-se palavras, não sei o que estava acontecendo comigo para agir assim. A primeira palavra estava formada. "Labirinto" — Se fosse para deduzir, acho que eu até conseguiria ter traduzido esta palavra, era bem parecido com o nosso idioma. Mas a outra... Não fazia a minima ideia do que se tratava. — "Da" — O que poderia vir em seguida? Aquilo não poderia terminar ali. Selena agora estava ao meu lado, tentando compreender oque eu estava fazendo. — "Fúria".
— Labirinto da Fúria — Olhei para Selena — Aqui tem uma placa dizendo que aqui está o Labirinto da Fúria.
— Votomo. Eu já estive aqui, essa placa não está escrita em nossa língua, como você poderia saber que é essa a tradução? — Ela balançou a cabeça se colocando de pé, como se não acreditasse no que escutava.
— Eu traduzi. Juro pela minha vida. Não sei como, mas eu consegui entender o que estava escrito.
— Então em que língua está Votomo? — Perguntou com desdém.
— Está em.... — algo me dizia a resposta, mas será que era isso mesmo? Não custava tentar — Latim. Está escrito em latim.
— Você hesitou — sua cara mostrava descrença em minha resposta, mas mostrava raiva, parecia que eu tinha acertado a resposta.
— Hesitei mas acertei não é? Como você sabe que estava escrito em latim?
— Meus deuses... Como você sabe falar Latim? — Enquanto Selena falava isso sem acreditar, abri um largo sorriso. Era incrível! Nem eu sabia que poderia traduzir Latim. — Loui sabe falar Latim, ele havia me dito em que língua estava escrito quando viemos aqui antes da cegueira, mas não quis traduzir para mim.
— Mas então? O que significa Labirinto da Fúria? — Estávamos chegando a algum lugar.
— Não sei... mas acho que tem a ver com meus pais e com uma espada.
— Espada? — perguntei com enorme curiosidade.
— Dizem que é a espada mais poderosa da ilha, porém eu acredito que é só uma lenda. — dizia isto com uma expressão de tristeza em sua face — Espada da Fúria, o item mais cobiçado de todo o mundo, outros consideram ela impossível de se obter, inclusive eu. Minha mãe revelou a mim que já a possuiu, mas foi roubada pelo meu pai enquanto namoravam, mas a verdade é que nunca houve provas concretas de que alguém um dia já conseguiu tocar nela, até mesmo para mim que sou filha dos dois. Avar Tar nem ao menos possui ela, quando perguntei a ele sobre o paradeiro dela, ele simplesmente disse que a deixou aqui.
— Ela é forte? quer dizer... Comparada as espadas do continente. — Perguntei esperançoso
— Algumas teorias dizem que ela guarda um poder ancestral. Mas a maioria mesmo acredita que ela tenha o mesmo poder de sua replica. A espada pontuda. Popularmente conhecida pelo seu nome em Inglês, Spike Sword. Essa não é uma das melhores espadas do planeta.
Olhei em meu relógio de pulso que Loui me dera, já eram dez e meia da noite. Loui deveria estar morrendo de preocupação.
— Mas ela existe?
— Existe... Fica no outro lado da ilha.. Cercada por rochas e fogo em uma ilhota inacessível.
— Me explique mais sobre essa espada no caminho, já são quase onze horas da noite.
— Aconselho irmos rápido. Loui deve estar preocupadíssimo conosco — disse ela tendo o mesmo raciocínio que eu.
Enquanto andávamos de volta para casa, Selena me explicou tudo sobre a espada e sobre todos os boatos que já circularam a respeito dela, sua localização e sobre a existência de duas alavancas pela ilha que a fazem a desaparecer misteriosamente durante um dia e uma noite. Fiz um trato com Selena de que no dia seguinte iriamos ver a espada, que até onde se sabe é inatingível e talvez tentar resolver o mistério em torno da Espada da Fúria.
1. Os Esqueletos(Ou caveiras) se regeneram depois de um tempo, como uma parte mais natural de si. Mais tarde(Muito tempo mesmo, algo de meses) eles podem virar Ghouls. Quando a Entidade misteriosa fala em Latim, aquilo significa "Que volte dos mortos", assim indicando uma regeneração mais rápida
2. Selena tem alguns dons na audição, isso se deve ao fato de ser cega. Isso também acontece na realidade. Perde em um sentido e ganha em outros.
Última edição por Joxkyz; 12-08-2012 às 16:08.
Mano, muito boa sua Historia, realmente eu tiro o chapéu!
Alguns erros de português que eu nem imaginava que um dia alguém ia por aqui... Isso porque são coisas muito simples e não uma frase inteira, por exemplo:
— Cipfried?! É você?!
O certo seria:
— Cipfried!? É você!?
Bom, agora estou a espera para saber o que vc sabe sobre a espada da fúria haha
@Edit
Esqueci de falar, essa letra ai é muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito ruim de se ler '-'
As circunstâncias do nascimento de alguém são irrelevantes; é o que você faz com o dom da vida que determina quem você é. (Pokémon - O Filme).
Nossa demorei um pouco para ler o capítulo, mas está excelente, poxa a mistura de fatos e mistérios, junto com um pouco de teoria da conspiração tibiana é uma ideia que atrai muito, como assim diriam, bom sobre os primórdios do tibia deixa muito rastro para especulação, isso é bemmm interessante, to acompanhando viu.
Poxa cara, fiquei curiosíssimo para saber quem é essa pessoa que fez o ghoul, ótima tacada essa percepção da Selena sobre o crânio da caveira nao ter caido no chão....
As conversas estão ótimas, misturando todos os gêneros possiveis, inclusive humor... pelo menos eu achei engraçado a parte do Zebrus...
Impressionante... to sentindo um clima de romance entre Selena e Votomo...
mas fiquei com uma pulga atras da orelha com ela estar presa... por quem ela foi presa? será que ela é amiga mesma de votomo?
Primeiro duvidei de Cipfried
Agora duvido da Selena...
Só falta o Votomo ter uma dupla personalidade e começar a fazer auto flagelo![]()
Opa!
Passando aqui como prometido!
Só li o prólogo e o primeiro capítulo, depois eu volto para ler o segundo!
Eles ficaram muito grandes
Mas enfim... como o Botas já foi o Bad Cop, eu vou ser o Good Cop!
Sua história está muito boa! Sério mesmo!
Me prendeu bastante no primeiro capítulo! Teve ação e muito suspense! Achei que ela conseguiu ter um ritmo legal e ser bem detalhada!
Enfim, parabéns e continue escrevendo!![]()
Gosta de Roleplay?
Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.
(Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)
Bem, eu diminui a letra e coloquei em Verdana, alem de colocar em italico as falas, espero que tenha melhorado, obrigado pelos elogios, que isso continue!
Obrigado cara, mas muito mesmo. É isso mesmo que eu queria, fazer uma junção de generos com um ar de conspiração... Pesquisei muito para o terceiro capitulo, e apesar de achar que nao ficou tão bom assim, alguns leitores amigos meus que recebem o script antes de todos, gostaram muito, principalmente porcausa das citações, que foram bem trabalhadas, espero que vocês também gostem. Ele já está pronto, agora vou fazer meu texto da disputa roleplay... talvez daqui a 4 dias eu poste o capítulo
Você é uma inspiração Izan. obrigado por acompanhar
Se você tá sentindo clima de romance no 2 capt, espere chegar o 3 capt... se vai ficar louco
Obrigado pelos elogios cara flw!
KKKKKKKKKKKKKK, sim... é o unico jeito de eu fazer menos de 100000 capitulos para essa história. Acho que nesse ritmo termina no 20, mais ou menos igual aos livros comuns.
Opa DanBoy - O Policial bonzinho e lindo![]()
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brincadeiras a parte valeu cara, aumentou meu ego, isso ajuda muito. Me deixa mais entusiasmado para escrever mais e mais.
Obrigado pelo rasgo de elogios a história, tomara que quando ler o capitulo 2 goste mais ainda!
Obrigado Danboy você como o Izan é uma inspiração.
Valeu gente, quando eu for velhinho estarei lembrando de vocês(MENTIRA HAHAHAHA)
oBRIGADO E CONTINUEM LENDO '---------'
Bem, primeiramente desculpem pelo Post Duplo(Se mais pessoas comentassem, ficaria mais fácil :'( )
Não acho que ficaria viável postar isso no post acima por estar muito grande já...
O capitulo 3 está pronto e corrigido, só vou postar dia 22. Não sei o 4 capitulo... o porque disso é que a disputa roleplay está começando e não sei quando vou poder me atentar a minha história de votomo com toda capacidade.
Sobre a disputa Roleplay, meu tema é casa mal assombrada(inventado) já tenho algo bem interessante em mente, mas pode deixar a história meio grande, por isso estou tentando resumir, o problema é que resumindo, deixo de detalhar tão bem... já escrevi 2/5 dele... até depois de amanha eu envio ele e vejo se começo a escrever o 4 capitulo...
Última edição por Cavaleiro Calmo; 24-07-2012 às 03:50. Razão: Cuidado com o double-post.
Rlx mano, dois post seguido é normal, todo mundo faz isso '-' Manda uma pmzinha pro Sero que ele junta os comentários.
E na moral man coloca a letra como Arial que é a classic, se n de qualquer jeito fica ruim de e ler, seus ohos se concentram muito e começam a doer '-'![]()
As circunstâncias do nascimento de alguém são irrelevantes; é o que você faz com o dom da vida que determina quem você é. (Pokémon - O Filme).
Última edição por Joxkyz; 23-07-2012 às 22:42.